E o Resto é História: O dia em que Spínola anunciou o fim do império

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  • čas přidán 7. 09. 2024
  • A 27 de Julho de 1974, o então Presidente da República António de Spínola declarou que os territórios ultramarinos tinham direito à independência e à autodeterminação. Foi o início da descolonização.
    O “E o Resto é História” é um programa da Rádio Observador, onde Rui Ramos e João Miguel Tavares pretendem tirar o pó à História, tornando-a aquilo que merece ser: fascinante, apaixonante, discutível e polémica.
    Se tiver dúvidas, pergunte: historia@observador.pt
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Komentáře • 46

  • @joselopes4976
    @joselopes4976 Před měsícem +14

    Fazer uma descolonização, pior do que a que foi feita, acho que é impossível.

    • @admontblanc
      @admontblanc Před měsícem +1

      Foi igual à retirada dos EUA do Afeganistão, mas pior porque eles realmente só foram para lá explorar enquanto Portugal esteve 500 anos em África e construiu muito.

    • @grandtourpeninsular9347
      @grandtourpeninsular9347 Před 8 dny

      A sus é a tese dos partidários da guerra colonial e do Estado Novo.

  • @gustavotblanco
    @gustavotblanco Před měsícem +4

    Excelente. Bem hajam!

  • @powerverde
    @powerverde Před měsícem +4

    A minha grande admiração no que toca à entrega gratuita das colónias e ao abandono dessas populações é como os canalhas que a fizeram nunca foram abatidos, apesar das centenas de milhares de pessoas que sofreram com isso.

    • @joaocruz9868
      @joaocruz9868 Před měsícem

      E preciso ter conhecimento que os portugueses,,, em Moçambique,,em Angola não sei .mas foram desarmados das suas armas de caça pelos merdas dos militares..assim como africanos que não aceitaram o poder dado aos chamados terroristas.. alguns giram assassinados por esses movimentos que não aceitaram oposição!

  • @joaocruz9868
    @joaocruz9868 Před měsícem +1

    No Vasco cultura geral e para os concorrentes ele já tem cultura no papel!

  • @JohnMartim-sy9yf
    @JohnMartim-sy9yf Před měsícem +7

    «…Eu sou o fundador, e destruidor dos Reinos, e Imperios, e
    quero em ti, e teus decendentes fundar para mim um Imperio, por cujo meio seja meu nome publicado entre as
    Nações mais estranhas...»
    El - Rei D. Afonso Henriques - Ourique
    Porque haveria eu de acreditar nos homens mais do que em Cristo?

  • @argos314
    @argos314 Před měsícem +1

    Como eu já por cá andava nos idos de 1974, com mais que suficiente informação política e histórica para entender, in ilo tempore, a catadupa de golpes e contra-golpes, sobressaltos e cambalhotas, iniciada a 16 de Março e continuada sob o regime que resultou do 25 de Abril, ainda hoje consigo estranhar o que me parecem ser as deficientes memórias que quase toda a gente que conheço tem desses primeiros tempos agitados desta Terceira República em curso.
    A evocação por Rui Ramos do período que culminou a 27 de Julho, com o reconhecimento, pelo então presidente Spínola, do direito das chamadas províncias ultramarinas à auto-determinação (entenda-se sinónima de «escolha própria») inclusiva da independência como seu possível (e muito provável) resultado, adopta um ponto de vista muito raro e, a meu ver, inteiramente pertinente. Espero que continue num próximo podcast sobre o resto do período que vai até à «inventona» do 28 de Setembro, período esse a que sugiro que se chame o pré-PREC, ou mesmo PREPREC, para nos situarmos mais perto da intenção com que a sigla PREC, de bem-humorada sonoridade, foi inicialmente usada para referir os sucessivos psicodramas do manicómio nacional em auto-gestão, previamente à sua consagração oficial por uns quantos historiadores, daqueles que acrescentavam «da classe operária» ao seu título profissional.
    Em que consiste então esse ponto de vista revolucionário, a que o Ramos parece aderir à sua maneira, possivelmente até com intenção de sabotar a Grande Narrativa Unificada do PREPREC (ou GNU-PREPREC [*]) consolidada na impressionante psico-historiografia ambidestra nacional?
    Consiste simplesmente no seguinte, aqui resumido para mais rápida absorção do prodígio:
    1) Hoje em dia a pedra angular da GNU-PREPREC, que convém a todas as bandas, incluindo as que nos dão música nos meios de comunicação, é a já proverbial e normalizada IGS, ou Ingenuidade do General Spínola. Não incluo obviamente as narrativas comunistas, para quem Spínola, longe de ter sido um ingénuo, era e continua a ser uma espécie de drácula que andava por aì à solta. Refiro-me aos variados sectores não-comunistas, à esquerda e à direita, civis como militares, incluindo os ex-comunistas arrependidos, que procuraram a posteriori desculpar os seus próprios erros e ingenuidades despejando as responsabilidades do advento do PREC mais descabelado em quem procurou resistir-lhe. E com sucesso, dada a confrontação que precipitou, impedindo a continuação do paulatino fatiamento do salpicão político segundo a velha receita...
    2) Na narrativa de Rui Ramos, se bem a entendo, o ingénuo não é bem o dito general, mas antes praticamente o seu sub-conjunto complementar no grande conjunto booleano das figuras maiores da revolução exteriores ao comunismo ortodoxo, ou seja, praticamente todas as outras (com excepção de Sá Carneiro, devido ao seu voto positivo da proposta Palma Carlos).
    3) Pessoalmente, concordo com o Ramos, com uma ou outra restrição aplicável ao caso do actualmente quase santificado Francisco Sá Carneiro.
    ____________________
    [*] GNU-PREPREC: uma espécie de boi-cavalo ideológico que preside como uma divindade a quase todas as estórias murais que nos são contadas à sombra da alegada IGS, e em especial às várias da trágica, mas muito aplaudida, descolonização nos moldes em que teve lugar.

  • @argos314
    @argos314 Před měsícem

    Este Rui Ramos é um dos casos curiosos que sigo há bastante tempo com interesse: altamente autónomo e original no que toca às suas abordagens da história pátria recente, mas hurrero de vocação -- e quero crer que de honesta convicção (não se pode saber tudo, e ainda menos aquilo que não se investiga) -- no que toca ao que quer que possa tocar na PDMO ou no seu (e infelizmente nosso, por força da lei e da incessante propaganda) Santo dos Santos...

  • @pxtokarev
    @pxtokarev Před měsícem +15

    Vivam os bravos capitães de Abril, capazes de vender a pátria para safar o coiro.

    • @helderreigota2892
      @helderreigota2892 Před měsícem

      🦋.. É sério e lamentável e triste mas foi isso mesmo, sem realmente querer saber do povo.

  • @Rotebuehl1
    @Rotebuehl1 Před měsícem +7

    Infelizmente, apos das independencias, instalaram-se regimes autoritarios e mandoes!

    • @pliniojr95
      @pliniojr95 Před měsícem

      E eles já não estavam sob um domínio autoritário antes da independência deles? Que memória seletiva é essa?

    • @DavidSantos-tt3vi
      @DavidSantos-tt3vi Před měsícem +3

      @@pliniojr95 morreram mais pessoas em Angola no primeiro ano de guerra civil que em todos os ano da Guerra Colonial

    • @pliniojr95
      @pliniojr95 Před měsícem +1

      @@DavidSantos-tt3vi A guerra civil não tem nada a ver com o escopo da minha pergunta, o que eles fizeram após a independência é problema deles. Mas vir dizer que eles caíram sob domínio autoritário quando eles já viviam sob a égide despótica do Salazar é falácia.

    • @powerverde
      @powerverde Před měsícem +1

      Tecnicamente no ultramar havia mais liberdade que na metrópole.
      Um exemplo que pode parecer inócuo:
      A primeira coca-cola vendida em Lisboa foi em 1977. Em Angola já havia nos anos 60 (pelo menos).
      E sim, os regimes que se impuseram aos povos das ex-colónias foram seguramente bem piores que o que havia até às independências.

    • @admontblanc
      @admontblanc Před měsícem

      ​@@DavidSantos-tt3vimas eram brancos ou colaboradores por isso não faz mal.

  • @agostinhopinto8624
    @agostinhopinto8624 Před měsícem +2

    Os capitães de Abril safaram foi o teu coiro e dos teus. Isto só no OBSERVADOR!!!

  • @CarlosPereira-lq1cw
    @CarlosPereira-lq1cw Před měsícem

    Hoje faz-me sentido. Terem entregado Angola ao povo Angolano.
    Porque os Angolanos têm uma raça própria daquele território, o povo Angolano tem uma cultura própria daquele território, o povo Angolano é originário daquele território.
    Mas existe uma herança que os Angolanos têm que respeitar e reconhecer que é a língua Portuguesa e as fronteiras asseguradas pelos Portugueses.
    Hoje o discernimento que tenho sobre a destruição das infraestruturas e das instituições públicas essenciais a uma democracia. É o fato de Portugal ter perdido a moral de fazer uma transição pacífica depois de ter subjugado o povo Angolano e os obrigar a viver como uma raça inferior.
    E o povo Angolano com a guerra mostrou que os próprios Angolanos eram inimigos uns dos outros.

  • @montarcilioestrela1590
    @montarcilioestrela1590 Před měsícem

    O reaccionário do Spinola, de má vontade, não teve outro remédio senão reconhecer que o colonialismo tinha chegado ao fim.

  • @cobravoadora
    @cobravoadora Před měsícem +2

    Traidores

  • @hugorefachinho
    @hugorefachinho Před měsícem

    E....Os Franceses agradeceram (mantendo as suas colónias no Pacifico...Os Ingleses Idem mantendo as seus territórios ultramarinos pelo mundo, os Americanos idem, o Russos também...que bom ficámos tão bem com os outros como meninos bem mandados, fazendo uma trapalhada e descolonizando sem saber o que estávamos a fazer criando sofrimento e destruindo a vida a milhões de pessoas da África à Ásia ....que bom.

  • @josepedro8968
    @josepedro8968 Před měsícem +3

    Spínola era Louco...