NÃO SABEMOS lidar com quadrinhos de outras culturas

Sdílet
Vložit
  • čas přidán 31. 07. 2024
  • Existe uma infantilização dos quadrinhos, principalmente na hora de lidar com a cultura do outro? Talvez infantilização não seja a melhor palavra. O ponto de partida é um debate sobre nomes japoneses e diferença cultural entre o Rafael do canal Ilha Kaijuu, o Rapha Ranieri do Formiga Elétrica e o Márcio Rodrigues do canal Quadrinhos Africanos. Comento nesse vídeo o quanto é sempre desafiador querer fazer justiça pela epistemologia do outro. Falo também da domesticação cultural dos quadrinhos do Brasil desde as traduções da editora Abril, da atualidade da literatura infantil e de antropofagia cultural. E,claro, no final acabo brigando.
    REFERÊNCIAS:
    - ANDRADE, Oswald. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo; Secretaria de Estado de Cultura, 1990.
    - BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
    - BYUNG-CHUL Han. Filosofia do zen-budismo. Petrópolis: Vozes, 2019.
    - LACLAU, Ernesto. A razão populista. São Paulo: Três Estrelas, 2013.
    - MBEMBE, Achille. O fardo da raça. São Paulo: N-1, 2018. (Série Pandemia)
    - MUDIMBE, V. Y. A invenção da África: gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2019.
    - VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
    - YAMASHIRO, José. História dos samurais. 3ª ed. São Paulo: Ibrasa, 1993.
    Vídeo o Ilha Kaijuu:
    • Nomes Japoneses e Impe...
    Fragmento do texto Rapha Ranieri:
    Existe um conceito que me foi transmitido oralmente e em alguma medida pela antropologia do movimento (artes marciais) que chama-se kogô, e é importante nesse caso.
    *
    Kogô, bem vagamente, é uma forma de "submissão resiliente". De reconhecer que um adversário é superior ou um situação é adversa demais. Então você se submete e busca uma maneira de resistir.
    *
    É uma parte constituinte da maneira como os japoneses, ao menos até esse período, encaravam problemas e obstáculos sérios - como conflitos e choques culturais com e no estrangeiro. E, portanto, uma parte constituinte também da relação como o Ocidente se relaciona com o Japão, confundindo muitas vezes kogô com leniência.
    *
    Qual meu ponto? Brasileiros, assim como estadunidenses, se acostumaram, por inúmeros fatores, a pensar o preconceito de forma binária - brancos contra pretos. Não é assim. Preconceito é uma coisa perniciosa e ardilosa, e se revela de inúmeras formas dependendo de quem são opressores e oprimidos.
    *
    Se quisermos realmente entender o preconceito contra japoneses no Brasil - que é bem real - precisamos entender a partir das referências do oprimido, não do opressor. Aí quem sabe os nomes voltam pro lugar certo.
    APOIE-NOS no catarse: www.catarse.me/quadrinhosnasa...
    Siga-nos no Instagram: / qnsarjeta
    Minhas produções acadêmicas sobre quadrinhos: unisul.academia.edu/Alexandre...
    #MangáCulturaJaponesa #QuadrinhosTradução #QuadrinhosColonialismo
  • Zábava

Komentáře • 180

  • @gmenezesdea
    @gmenezesdea Před 2 lety +204

    Me parece que os EUA domesticam ainda mais. Uma vez vi cidade de deus legendado e eles mudavam o nome de todos os personagens. Mané Galinha virava knockout ned, etc. Inclusive eles levam isso a outro patamar quando sentem necessidade de fazer remake de filmes estrangeiros de sucesso. É como se eles tivessem aversão a alteridade, só conseguissem se enxergar em si mesmos.

    • @DarkZeidon
      @DarkZeidon Před 2 lety +12

      Benett, Lil'Z, Knockout Ned, Carrot...

    • @DarkZeidon
      @DarkZeidon Před 2 lety +16

      Mas essa tendência existiu no Brasil em literatura um tempinho, só pegar a edição de bolso do Sofrimentos do Jovem Werther, a Charlotte vira Carlota se não me engane, e assim vai vários exemplos. Hoje em dia acredito que o Brasil em certos círculos fechados respeita muito a cultura alheia, gosta de entender, consumir e ser fã daquilo.

    • @gmenezesdea
      @gmenezesdea Před 2 lety +18

      @@DarkZeidon Acho que por aqui isso rola ou rolava mais com obras infantis. O vídeo cita os quadrinhos da abril, mas lembro dos personagens do Pica-Pau (Leôncio, Zeca Urubu, Demerval...) e até alguns do Harry Potter (Duda, Tiago, etc.) Pra obras infantis eu vejo menos problema com isso, mas é uma prática que antigamente (até meados do século passado) acho que fazia mais sentido porque no geral as pessoas tinham menos contato com culturas alheias.

    • @nicholasfuoco5772
      @nicholasfuoco5772 Před 2 lety +20

      Nausicaä do vale do vento, quando lançado nos EUA, foi bizarramente alterado, virou outro filme, a ponto de tirar o Miyazaki muito do sério.

    • @lucasspeticselva9061
      @lucasspeticselva9061 Před 2 lety +12

      Eu acho que Americanos (continente) em geral tem essa tendência de traduzir e adaptar, por exemplo no México e Guatemala times esportivos são traduzidos para o espanhol e no Brasil tem o clássico do chaves no “Guarujá ” e “preferia ver o filme do Pelé”

  • @danielfigueiredo1402
    @danielfigueiredo1402 Před 2 lety +42

    No lugar da infantilização eu uso paternalismo. E o público acaba sofrendo uma espécie de tutela do mercado editorial.

  • @IlhaKaijuu
    @IlhaKaijuu Před 2 lety +69

    Vou compartilhar aqui a resposta que dei pro Raphael. Talvez possa servir para o debate:
    "Sim, durante a Era Meiji houve um grande esforço para adotar vários métodos ocidentais pelo Japão. A expectativa japonesa era de que, com uma modernização ocidentalizante do Japão, com a vitória japonesa na Guerra Russo-Japonesa e ainda com o Japão apoiando a aliança contra a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, o Japão seria tratado como um igual pelas nações ocidentais. Só que não deu certo, e o fracasso da Liga das Nações, o tratamento diferenciado e preconceituoso em relação aos japoneses que continuaram a existir e as leis criadas nos EUA pra impedir a migração de japoneses acabou despertando um sentimento nacionalista de revanche contra o ocidente por, apesar de todos os esforços inicias cordiais japoneses, o objetivo de um tratamento igualitário não era recíproco. E todo esse contexto foi um dos gatilhos que levou a ascensão dos militares japoneses ao governo, a aliança com a Alemanha nazista e o totalitarismo japonês que tinha como objetivo salvar as nações asiáticas do imperialismo ocidental ao fazê-las se submeter ao imperialismo japonês.
    Então, apesar de ter havido essas iniciativas de inverterem seus nomes para se apresentarem aos ocidentais para facilitar com que fossem compreendidos e diminuir a aparência de uma cultura "estranha" e "bárbara", no período da Segunda Guerra houve o movimento contrário na direção de exaltar e destacar todas as especificidades da cultura japonesa como prova de que o Japão possuía uma cultura "única" e superior que não poderia ser equiparada e nenhuma outra.
    Então houve uma iniciativa voluntária de inversão dos nomes na Era Meiji, depois houve a reafirmação do modelo japonês, e no pós-guerra ocorreu esse segundo evento de inversão dos nomes, mas desta vez forçado e é a que criou o modelo que até hoje produz efeitos. Mas mesmo a inversão voluntária do período Meiji, ela era usada em contextos específicos e não tinha a intenção de ser um projeto em escala geral. A cultura japonesa em si tem como uma das suas características de base pelo menos desde o século V que é da apropriação de elementos externos, mas uma apropriação sempre controlada, se apropriar do que é útil instrumentalmente e descartar toda a carga ideológica que possa estar associada a uma certa ferramenta se ela não for conveniente para o discursos dos japoneses que estão se apropriando dela. E no período Meiji esse modelo se manteve, tanto que um dos lemas do governo na época pode ser traduzido para algo como "Ciência ocidental, filosofia japonesa". A ideia de adaptar-se dos instrumentos e formas ocidentais na medida que fossem úteis e servissem para gerar uma aparência que correspondesse às expectativas ocidentais, mas, ao mesmo tempo, por baixo desta aparência continuar pensando como um japonês.
    Sobre o caso do uso dos nomes pelos japoneses que migraram para o Brasil, acredito sim que pode ser relacionado com a noção de kogou, mas também como essa característica de se apropriar dos instrumentos e das aparências (mesmo que sejam de inimigos) se isso trará alguma vantagem prática que permitisse a eles continuarem sendo japoneses em seus interiores. Têm alguns autores da sociologia e antropologia que trabalham com cultura japonesa que identificam esse fenômeno em vários momentos da história japonesa e chamam ele de "princípio da assimilação de poder". Acho que também vale considerar a diferença entre casos em que japoneses migram pra outro país e voluntariamente se propõem a se adaptar as convenções deste lugar para onde foram em relação aos casos de japoneses que não se propuseram a se adaptar a um contexto diferentes e seus nomes simplesmente passaram a ser usados pela indústria cultural estrangeira de forma invertida se sua vontade."

    • @playeruzer509
      @playeruzer509 Před 2 lety +1

      Fazendo uma relação com o que você escreveu, o soroban seria uma apropriação do Suanpan ?

    • @IlhaKaijuu
      @IlhaKaijuu Před 2 lety +16

      @@playeruzer509 É um exemplo, mas nesse caso é uma questão mais de um equipamento prático. Têm uns contextos mais complexos, como o fato de que no final do século XIX, os anarquistas e comunistas japoneses eram quase todos católicos. No contexto ocidental, essa vinculação de Comunismo com Catolicismo pareceria em alguns pontos um contrassenso. Mas no contexto japonês, eles se apropriaram do que era útil nessas duas propostas e fizeram de conta que não existia aqueles pontos que eram inconvenientes para que elas coexistissem e criaram um movimento político comunista católico.

    • @playeruzer509
      @playeruzer509 Před 2 lety +2

      @@IlhaKaijuu obrigado pela resposta.

    • @MateusCunhaRcm
      @MateusCunhaRcm Před 2 lety +4

      Quadrinhos na Sarjeta + Ilha Kaijuu! Que interação braba!

    • @alberbraz7979
      @alberbraz7979 Před 2 lety +2

      @@IlhaKaijuu eu vejo muito dessa cultura "ciência ocidental,nossa cultura" no Vietnam la aconteceu algo parecido,adaptaram o comunismo e o catolicismo pra cultura deles mas continuam com os mesmo valores anteriores a colonização francesa

  • @QuadrinhosNaSarjeta
    @QuadrinhosNaSarjeta  Před 2 lety +50

    OBVIAMENTE esse vídeo é um recorte. Acabei deixando algumas coisas de fora e não sei se consegui me fazer claro. Comentem as dúvidas e pensamentos de vocês. Vamos ver se consigo dar prosseguimento por aqui.
    No mais, fica o convite: APOIE-NOS no Catarse, ajude a Sarjeta a continuar independente, conheça as recompensas!
    www.catarse.me/quadrinhosnasarjeta

    • @barbaral.2956
      @barbaral.2956 Před 2 lety +3

      Acho que deu pra pegar a ideia sim. Acredito que a linha que separa o "tornar acessível" do "subestimar" o leitor é sempre tênue. Não sei se o termo "infantilizar" é o melhor: nos livros para crianças, por exemplo, existe muita coisa ruim, que subestima a capacidade delas ou as coloca como uma "tela em branco"; mas tem muita coisa boa, principalmente nos últimos dez anos, que considera a criança o ser completo que é. Todos esses livros se dizem para infância: alguns são medíocres e outros não. Então acho que "subestimar" seria melhor, mas você mesmo questionou esse termo infantilização, então deu pra sacar que ainda estás "em processo" hehe Um outro camarada citou aqui em baixo "paternalismo", talvez seja mais adequado: é um tal de "deixa que eu sei o que é melhor pra você". hehe
      Sobre a antropofagia e a semelhança que tens enxergado no Japão e no Brasil, eu gostaria de comentar algo também: no começo do ano passado comecei a estudar a história da alimentação no Japão e por isso também a história do país como um todo. Na comida a antropofagia aparece muito também. Muitos dos pratos que são considerados tradicionais no Japão têm sua origem na China. Até aí, normal... a cultura e as tradições se modificam o tempo todo. Mas o interessante é perceber que a maioria desses pratos, no Ocidente, são conhecidos pelo nome e adaptação/releitura japonesa. Então o prato chinês, chega no Brasil, por exemplo, já com nome e forma de cozinhar do Japão.
      É muito pouco tempo de estudo pra eu dar alguma opinião, rs mas a ideia inicial que tenho é que a semelhança entre Brasil e Japão é a mistura de muitas culturas diferentes. Contudo no Japão as coisas saem dessa "digestão" como cultura japonesa e no Brasil a gente não compreende como "nosso" de fato, geralmente a gente, no mínimo, referencia - "inspirado em", "baseado em", "tal coisa com jeito brasileiro", enfim... Acho que a gente até faz o processo antropofágico: mas não o reconhece e consequentemente não se "vende" como tal. Tem a diferença também de que o brasileiro sempre se enxergou diverso... Enfim, minhas ideias, assim como me pareceram as suas nesse vídeo, ainda estão em processo de formação.
      Vou assistir os vídeos que você citou no seu para entender melhor a discussão.
      Em tempo: você já leu "Eles nos Chamavam de Inimigo"? Acha que vale a pena? Pensei em comprar, mas li comentários que a arte é ruim... Não sei se chega a ser tão ruim pra inviabilizar a leitura. Se puderes dividir comigo suas impressões, caso tenhas lido, seria ótimo para me economizar dinheiro, rs

    • @leFouToni
      @leFouToni Před 2 lety

      Não há a possibilidade de uma versão "redux"?

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  Před 2 lety +5

      @@barbaral.2956 eu acabo opondo à infantilização (que também não gosto) a noção de domesticação. Acho talvez até melhor que paternalismo, ainda que domesticar tenha um componente paternal.
      De resto, excelente teus comentários. Não tenho o que acrescer. E sobre "Eles nos chamavam...", apesar da relevância do tema, pelo pouco que vi me pareceu um trabalho artisticamente bastante medíocre.

    • @barbaral.2956
      @barbaral.2956 Před 2 lety +1

      @@QuadrinhosNaSarjeta tens razão em relação a palavra domesticação.
      Obrigada por comentar sobre o livro, vou desistir dele então (poucas coisas a favor até agora). Se tiver algum para indicar nesse mesmo tema, agradeço. Não necessariamente quadrinho.

    • @danielmendes4443
      @danielmendes4443 Před 2 lety +2

      Sei que não é esse o debate, mas vamos lá: acusar o país do complexo de vira-latas, depreciado pelo próprio povo e por suas elites governantes (por exemplo, ao insistir que se é ocidental, portanto europeu e branco) de etnocentrismo ao grafar nomes japoneses em sentido ocidental é ser exótico a si mesmo...o Brasil não é ocidental, é ocidentalizado. Nós brasileiros, repito, somos exóticos e estranhos a nós mesmos. Ao nos acharmos ocidentais, conseguimos, após tomar um belo chá de cogumelos, colonizar a cultura...japonesa!? Que pretensão: imitar o ocidente, portanto ser colonizado, e ainda colonizar um país cuja posição é oposta a nossa na divisão internacional do trabalho....o debate é mais simples: as relações de poder típicas da cultura nerd; afirmações do tipo "eu sei mais da cultura japonesa que vc", é um bom exemplo de marco de poder no interior dessa cultura...Deus nos livre de nerds e geeks! P.S. como a francofilia não está em alta, não vejo muita comoção aos muitos erros nas pronúncias em francês feitas em canais em quadrinhos. Mas não podemos dizer o mesmo com relação a "nipofilia"...lembro-me, para terminar, quando na faculdade de história foi introduzida no currículo a disciplina de história da Ásia, das pegadinhas dos otakus ao professor, perguntando se o nome de Tóquio sempre fora esse, ao que o professor não sabia responder...o professor, coitado, com toda a sua formação tinha uma lacuna nela: não conhecia Samurai X nem Lobo solitário...

  • @kronsjdr
    @kronsjdr Před 2 lety +56

    Nunca havia parado para pensar nisso. Realmente é mais "confortável" e tem mais "graça" quando uma referência ou citação dentro de uma hq é adaptada para o nosso contexto. Se por um lado isso ajuda a gente a entender um pouco a intenção do autor, por outro apaga a informação que poderíamos aprender e que enriqueceria nosso conhecimento como você disse. Gostei dessa lição. Qualidade em alta desse video. Parabéns!

  • @victoriavenus27
    @victoriavenus27 Před 2 lety +20

    4:50 Bom ponto. Para os britânicos uma crítica, uma sátira e para os estadunidenses um exemplo a ser seguido.
    Você é fod* nas idéias e isso é bom demais.
    Que o Sarjeta tenha muito tempo de vida.

  • @ANomadeCosmica
    @ANomadeCosmica Před 2 lety +24

    Ahhh mano... pessoas de origem eslava tem tanto a dizer sobre isso... que a hora que começarem a falar "não vai prestar"...
    E, como de usual, grata pelo vídeo! :)

  • @MacondoEraEntaoUmaCidade
    @MacondoEraEntaoUmaCidade Před 2 lety +19

    "eu me torno um sujeito muito mais robusto quando eu saio comendo todo mundo", me lembrou o Serra Comedor!

  • @shuichimaruya
    @shuichimaruya Před 2 lety +5

    Com relação aos sobrenomes no Japão, temos que compreender que por séculos havia sido um privilégio das classes dominantes.
    A plebe só passaria a adotá-lo no período Meiji, por meio de uma lei que obrigaria todos a terem um. Desta forma, a grande maioria dos sobrenomes utilizados pelos japoneses hoje, foram inventamos ou adotados no período Meiji.

  • @bentancourtsantiago
    @bentancourtsantiago Před 2 lety +53

    Ilha Kaijuu merece muito mais reconhecimento.

    • @leFouToni
      @leFouToni Před 2 lety +2

      Pois é, um puta canal daqueles e pouco assistido pelos ditos "fãs de quadrinhos".

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  Před 2 lety +14

      Qual canal de quadrinhos que não é pouco assistido?

    • @bentancourtsantiago
      @bentancourtsantiago Před 2 lety +3

      @@QuadrinhosNaSarjeta os que falam de mangás mainstream ou Marvel e DC.

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  Před 2 lety +6

      @@bentancourtsantiagoas aí geralmente nem mais são canais de quadrinhos. Falam de super-herói por causa do filme, falam do mangá por causa do animê...

  • @JhonataPactio
    @JhonataPactio Před rokem +2

    Revendo esse vídeo, acho que uma playlist dos vídeos que cita antropofagia seria produtivo

  • @kaaru6891
    @kaaru6891 Před 2 lety +1

    Esse canal é mais que necessário! Eu amo as pautas que você traz, sempre pertinentes :)

  • @leFouToni
    @leFouToni Před 2 lety +15

    Cara, achei muito legal ver o vídeo do Ilha Kaijuu repercutindo em outros canais, como o seu.

    • @shinamuro
      @shinamuro Před 2 lety +1

      Não é a primeira vez.
      O Alexandre já fez outros vídeos casados com os da Ilha Kaijuu.
      É interessante vez essa abordagem dupla e amplia o debate.

    • @leFouToni
      @leFouToni Před 2 lety

      @@shinamuro cara, eu não me lembro de nenhum em específico.... Então vou ter de procurar

  • @tamara7415
    @tamara7415 Před 2 lety +9

    Batman original = Bruce Wayne.
    Batman espanhol latino = Bruno Dias.

    • @mjfilho33
      @mjfilho33 Před 2 lety +2

      @@FredMaverik Exato. Devia ser Bruno Noites kkk.

  • @denisonlemos9180
    @denisonlemos9180 Před 2 lety

    Sensacional, certamente vou mandar pra muita gente e rever este vídeo futuramente.

  • @MrCasdes
    @MrCasdes Před 2 lety

    Parabéns pelo canal, irmão. Não conhecia até então, mas tenho devorado a maioria dos vídeos. Análise inteligente e diria até metafísica, dos quadrinhos. Grande abraço.

  • @detetivedequadrinhos
    @detetivedequadrinhos Před 2 lety +14

    Então já tive essa discussão com um japonês connhecido meu, e é bem simples a resposta dele, deixamos vcs usarem os nomes japoneses dessa forma para não confundir vcs, simples kkkk dentro do Japão será tezuka Osamu, em outros países asiáticos que seguem a mesma linha como china e Coreia, sai como no Japão, para não precisar explicar e confundir mais os ocidentais eles deixam a gente inverter, mas existem vários grupos principalmente na parte educacional do Japão que pedem essa mudança na forma original.

    • @detetivedequadrinhos
      @detetivedequadrinhos Před 2 lety +2

      Coreanos, chineses, tailandeses, vietnamitas, etc não fazem assim e por isso confundem os nomes deles no ocidente, então a resposta é simples, facilitar para gente não confundir tudo os nomes, até pq sobrenome é algo bem importante no Japão.

    • @detetivedequadrinhos
      @detetivedequadrinhos Před 2 lety +1

      @@FredMaverik vamos lá amigo, quando vc não tiver certeza de algo não comente, pode dar margem de erros como esse seu, nós não invertemos nomes desses países, exemplo, 习近平 é o nome chinês do primeiro ministro chinês, em chinês se fala Xi Jinping, e em português falamos como? Adivinha? Xi Jinping kkkkkkkk sobrenome xi nome jinping, aqui também falamos kim joug un, o gordinho da Coreia, Kim sobrenome e nome joug un

  • @joserobertobarbosa3589

    Exelente! Obrigado e Parabéns!

  •  Před 2 lety +1

    Cara, acabei de descobrir esse canal incrível e já subiu pro hall dos favoritos!
    A forma como você discute questões pesadas de forma acessível é o que nós precisamos nesse mundo de ignorância intelectualizada.

  • @fernandobaracho5195
    @fernandobaracho5195 Před 2 lety +2

    Isso de fluidez da leitura e da Antropofagia ( Movimento Antropofagico) me fez lembrar das duas vezes que Samurai X ( Rurouni Kenshin) foi publicado no Brasil pela JBC, uma com uma tradução dos dialogos dos personagens igual ao da dublagem do anime no Brasil, e a outra anos depois já com algo mais proximo do original Japonês, que não curti tanto.

  • @chicomanara
    @chicomanara Před 2 lety +5

    Complicado esse assunto. Lembro que eu adorava a dublagem localizada de yu yu Hakusho da manchete. Eram expressões da época e em geral eu tenho como uma boa "localização".
    Mas até que ponto o esforço de localização de uma obra num tempo, espaço, cultura mais próximo é algo bom ou não?

  • @lorenzzodacosta5798
    @lorenzzodacosta5798 Před 2 lety

    Obrigado pelas referências

  • @ANomadeCosmica
    @ANomadeCosmica Před 2 lety +9

    "...e vou perder a cabeça, e ser ranzinza..." é pra isso que estamos aqui ^^ E PROVAVELMENTE O SENTIMENTO SERÁ COMPARTILHADO XD

  • @boto9883
    @boto9883 Před 2 lety +1

    A forma como você apresentou o tema relacionando com antrppofagia me fez lembrar mais da antrppofagia do jaider esbel (rip) que crítica a forma meio regurgitativo dos modernistas de entender a antrppofagia, devorando tudo que vem do exterior e regurgitando tudo como uma massaroca só, ressaltando que o interesse no devorar o outro é o de absorver o que da força ao outro para que ele faça parte do seu arcabouço de conhecimento, somando a sua estrutura

  • @VoltaAoMundoNerd
    @VoltaAoMundoNerd Před 2 lety +1

    Um exemplo dos desenhos animados: na dublagem brasileira, o gato nova-iorquino Manda-Chuva mora em Brasília...
    E um exemplo das séries de TV, ainda mais inusitado: na dublagem brasileira, o caipira grego Balki de Primo Cruzado (Perfect Strangers) é de Minas Gerais e se chama Zeca!
    Quando eu era criança e via essas séries, ficava pensando: "Que legal, personagens brasileiros em programas estrangeiros!" Quando descobri que isso era coisa dos dubladores, me senti enganado! hehehe!

  • @josephfox9076
    @josephfox9076 Před rokem +1

    Eu tenho dificuldade muito grande de aceitar algumas coisas das culturas asiáticas, não que eu não goste de pessoas asiáticas e de respeitar a suas culturas, porém eu tenho experiências e ouvi de tanta gente que amo e vive na Ásia no qual vê, sente e sobrevive com tanto preconceito lá que meio que eu criei um muro, no qual eu devo desmontar pois existe muita coisa boa no qual estou deixando de absorver.

  • @grilocambui
    @grilocambui Před 2 lety +2

    A ''boa intensão'' que desconsidera a inteligência do leitor. Muito boa a pauta. Que abra os olhos dos editores e dos leitores.

  • @JosemiBezerra
    @JosemiBezerra Před 2 lety

    Não tô dizendo de maneira nenhuma que é o melhor, mas eita canal bom da porra!

  • @guidocampagnaniesquivel1576

    Muito boa a discussão. Sempre associei essa antropofagia brasileira como um sintoma do complexo de vira lata(e talvez seja). Mas há algo de Belo nessa característica. Consumindo o outro nos transformamos. Vários elementos considerados tipicamente brasileiros são fruto desse processo. Nós consumimos o que vem de fora e criamos algo nosso. O mesmo ocorre no Japão. Você poderia indicar material que fale sobre esses sensos de identidade não eurocêntrica? Um abraço e obrigado pelo vídeo!

  • @zehCgouv
    @zehCgouv Před 2 lety

    Que vídeo ótimo, adorei

  • @jorgeettore679
    @jorgeettore679 Před 2 lety +3

    Parabéns pelo vídeo. Eu particularmente não gosto de certas adaptações. Me passam a sensação de que estou sendo subestimado. Gosto muito quando há inclusive nota de rodapé, glossário, etc. Mesmo que o ritmo de leitura se quebre às vezes a recompensa por ter aprendido algo novo compensa. Afinal ler não é só entretenimento ou pelo menos não deveria ser.

    • @QuadrinhosAfricanos
      @QuadrinhosAfricanos Před 2 lety

      Sobre as notas de rodapé: Isso de quebrar ritmo de leitura é um mito criado pelo meio, um achismo. Às vezes ao lidar com termos de outra cultura é possível que eles não tenham tradução, pois revelam outras epistemes que podem e deveriam ser "deglutidas" e, diante disso, acaba sendo necessário uma mísera notinha de rodapé, contextualizando de forma sucinta. Já vi gente "sabida" falando que isso atrapalharia o fluxo de leitura, mas o que percebo é que esse discurso é uma justificativa para traduções domesticadoras, que apagam esses traços e acabam introduzindo inclusive expressões que daqui a um ano estarão datadas. É um discurso que não tem base empírica, um achismo, que serve para fomentar uma postura acrítica entre os leitores, de que se tem que ler um objeto complexo como os quadrinhos numa sentada, para em seguida passar para outro (em outras palavras, um achismo para justificar o capetalismo).

  • @andersonpiresdasilva9959
    @andersonpiresdasilva9959 Před 2 lety +7

    Só um toque, de um chato para outro. Não é "manifesto antropofágico" é "manifesto antropófago". E o seu autor, Oswald de Andrade faz uma distinção entre antropofagia e canibalismo cultural, que sai devorando tudo. Segundo Oswald: "o canibalismo que vem a ser a antropofagia por gula e também a antropofagia por fome" (Andrade. A crise da filosofia messiânica. E a ideia geral que a antropofagia trata da interação entre culturas e é uma crítica as noções fixas de identidades é muito enfatizada quando se referem ao "manifesto da antropofagia", mas quando lemos o "manifesto antropófago percebemos que há um forte acento antilusitano e até nacionalista, vejam este trecho do manifesto: "Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade. Sem nós a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem". É claro que, como o discurso é anticolonizador, tem um sentido hoje de pensamento decolonial. Ponto para Oswald.

  • @mcrayremixes5180
    @mcrayremixes5180 Před 2 lety

    Muito profundo 😍❗

  • @filipew00
    @filipew00 Před 2 lety +1

    Vídeo simples, mas excelente. Só acho que vc deixou passar, talvez intencionalmente, o aspecto econômico por detrás de tudo isso. Toda tradução, adaptação, dublagem, infelizmente, visa o ponto de "identificação do público" pensando em atingir um maior número de pessoas e consequentemente vender mais, ai está - ao meu ver - o x da questão. Enfim, obrigado pelo conteúdo. Eu smp tenho um "mas", não é? Saiba que é natural, fruto dos meus pensamentos, não uma implicância. Gosto mt do seu conteúdo. 😅

  • @KurapikaKuruta
    @KurapikaKuruta Před 2 lety +1

    Esse dilema entre fluidez e fidelidade na tradução é bem interessante. Já mudei de opinião sobre isso várias vezes. Ouvindo sobre a discussão, fiquei completamente perdido. Preciso pagar a base teórica, mas não sei por onde começar.

  • @pedroaugustonascimentodasi1764

    Achei interessante a perspectiva antropofágica da cultura brasileira e japonesa.
    Uma boa referência sobre a relação histórica entre Brasil/ Japão está no livro "O Imigrante Japonês ", de Tomoo Handa. Ele é o livro com maior quantidade de registro mais concreto sobre a relação entre as duas culturas e acredito que lhe ajude muito nos estudos.
    Fiquei curioso apenas sobre os dados a respeito do Brasil ser o maior país com japoneses residentes fora do Japão. Qual a fonte desses dados coletados? *não estou questionando os dados, mas queria consultá los, porque tenho dificuldades em encontrar uma pesquisa científica com esses dados concretos*.

  • @fabioeduardogaspar4917

    Mestre você está a um passo de se tornar um canal sobre política e outros assuntos próximos!!

  • @pedrosilvassauro9976
    @pedrosilvassauro9976 Před 2 lety +5

    7:25 😅 É por isso que o José Serra come todo mundo.

  • @SerenaFlorindoblog
    @SerenaFlorindoblog Před rokem

    Um dos motivos que me faz gostar muito de anime e cultura pop japonesa é esse confronto cultural que vc citou. Se é pra ficar vendo mais do mesmo, é melhor ler Turma da Mônica ou a cultura de massa dos enlatados americanos.

  • @raphaelranieri5258
    @raphaelranieri5258 Před 2 lety +2

    6:55 não se esqueça do Chaves no Guarujá.

  • @Felipe-xp6yw
    @Felipe-xp6yw Před 2 lety +8

    Ontem estava lendo Novos X-Men do Grant Morrison e o JP Martins coloca um programa de TV brasileiro (música algo assim) na boca dos personagens. Acho que o mais plausível seria o nome original e uma nota de rodapé.

    • @Felipe-xp6yw
      @Felipe-xp6yw Před 2 lety +1

      @@FredMaverik tradutor famoso brasileiro que faz péssimos trabalhos, mas é queridinho das editoras.

    • @renat321
      @renat321 Před 2 lety +3

      Acontece muito em dublagem. O exemplo que mais me marcou acontece no filme zohan, do adam sandler. No meio de Nova Iorque de 2005, uma personagem fala da morte de Odete Roitman.

    • @Felipe-xp6yw
      @Felipe-xp6yw Před 2 lety

      @@renat321 dublagem é um crime.

    • @onlyonepixel7847
      @onlyonepixel7847 Před 2 lety +2

      @@Felipe-xp6yw ?

  • @JhonataPactio
    @JhonataPactio Před 11 měsíci

    Ao revisitar esse vídeo me lembrei de como nomes de vários personagens dos comics de super-heróis tem tradução no espanhola. Bruce Wayne é Bruno Días. Isso me faz pensar que isso pode ser um indicativo de possível falta de alteridade no dia a dia do povo espanhol que leva a casos como o racismo sofrido pelo jogador de futebol Vini Júnior ou como a jogadora da seleção feminina de futebol que foi beijada a força por im dirigente do futebol espanhol. Sei que na época de Getúlio vargas e na ditadura militar de 64 nomes de personagens eram trocados no Brasil, como flash ser o Joel Ciclone. Franco na Espanha ficou um tempo considerável no poder e as ex-colonias nas Américas sofreram varios golpes de Estado colocando um controle sobre até mesmo o pensamento e o exercício de alteridade dos gibis

  • @daimon00000
    @daimon00000 Před 2 lety

    Execelente.

  • @luigigu2234
    @luigigu2234 Před 2 lety

    Achei muito interessante esse estudo que você está desenvolvendo , você por acaso já lançou algum texto sobre isso , ou pretende lançar ?

  • @foxmementoart777
    @foxmementoart777 Před 2 lety +7

    Não vamos longe... vejamos o que deu um simples título de um quadrinho da Ed. Devir: Come Prima, virou polêmica tanto que tiveram que mudar, não sei como conseguiram, para Como Antes.

    • @Pedro-S1lva
      @Pedro-S1lva Před 2 lety +6

      pois é kkkk mas nesse caso pensoq era inevitavel,o titulo era mto misleading pra quem não se ligava q tava escrito em italiano.

    • @gmenezesdea
      @gmenezesdea Před 2 lety +2

      Mas era óbvio que ia dar problema no brasil. É que nem aqueles personagens de star wars que tiveram que mudar de nome aqui.

    • @99Gara99
      @99Gara99 Před 2 lety +1

      Acho que essa é uma das únicas situações que eu acho válido mudar o nome. Deixa come prima no miolo da obra, mas pra colocar na capa não precisa, soa como uma provocação do editor, o que pra mim, é em si, um ato de infantilidade, já que esse é o assunto do vídeo.
      Tirando isso, acho uma trajédia as adaptações que fazem em traduções. Fui otaku quando criança e adolescênte e eu achava (e ainda acho) um crime e uma estupidez, por exemplo, traduzirem para português alguns nomes que no original japonês eram em inglês. Mas as piores decisões de tradução são essas adaptações mesmo tipo o exemplo dado no vídeo, o personagem extrangeiro citando faustão, feijoada etc. Para dublagem é até compreensível, desde que com moderação e senstez, pq aí sim a fluidez se torna um problema, mas para texto, é um erro

  • @jordhamoraes
    @jordhamoraes Před 2 lety

    Debate de alto nível. Isso acaba resvalando na discussão sobre viralatismo no Brasil. Esse teor antropofágico é uma parada bem interessante.

  • @BrontopsBaruq
    @BrontopsBaruq Před 2 lety +1

    Acho que depende um tanto do produto cultural. Algo que pretende ser escrachado ou sem uma pretensão "superior"... não sei se existe essa necessidade de respeito.
    Já um material com conteúdo mais maduro, poderia e deveria explorar essas diferenças.
    Uma coisa que não foi dita: Muitos coroas não gostaram da transformação do Ursinho Puff em Ursinho Pooh. Mais do que "respeito" a diversidade cultural, eu vejo uma manobra para baratear e facilitar a difusão do produto cultural planeta afora e por consequência de brinquedos e produtos.

  • @user-hk9xs8lk3l
    @user-hk9xs8lk3l Před 2 lety

    Recentemente li um livro que toca levemente nesse assunto Uma pálida visão dos montes de Kazuo Ishiguro

  • @pedrotorres2038
    @pedrotorres2038 Před rokem

    Acho q já é a terceira vez q eu vejo esse vídeo, tento entender ele melhor ainda e vejo como q é uma parada complexa e profunda

  • @flaviormota
    @flaviormota Před 2 lety

    Muito bom esse tema, deveria ser melhor aprofundado.

  • @Fábio344rewe
    @Fábio344rewe Před 2 lety

    ❤️ amei

  • @ladymorwendaebrethil-feani4031

    Eu penso exatamente assim.
    E os europeus tambem incorporaram varias culturas, incluindo muitos conhecimentos de astronomia e matematica dos arabes. Isso inclui o caso em que começaram a perguntar para americanos brancos conservadores se eles concordavam com o ensino de algarismos arabicos nas escolas e eles acharam um absurdo, que era antiamericano e etc, mas eles ignoravam completamente que os nossos algarismos na verdade são indo-arábicos e varios teoremas matematicos também - e muitos dos instrumentos de navegação e cartas astronomicas usados pelos colonizadores europeus eram arabes. Na verdade tudo isso me remete ao livro "O Roubo da Historia" de Jack Goody.

  • @natanrelva
    @natanrelva Před 5 měsíci

    As vezes eu acho que deleuze tinha esse entendimento sobre a importância da diferença para construção do signos não somente a relação do significado com o significante mas também as diferenças.

  • @canalpreguicaadb4093
    @canalpreguicaadb4093 Před 2 lety

    Vídeo excelente

  • @guilhermemonocores4872

    O Meteoro Brasil fez um vídeo sobre Okinawa em que ele fala sobre o Kogô!

  • @TheAbell2029
    @TheAbell2029 Před 2 lety +2

    O "problema" dessa análise é que ao buscar "eternamente" o outro, não nós encontramos. Brincadeira à parte, gosto quando as coisas que chegam a nós chegam em seu original. Schopenhauer já dizia "leia os originais ou nem leia". Referindo-se justamente à riqueza da cultura alheia, que sem ler nativamente muitas vezes perdemos.

  • @bobjackgameplay
    @bobjackgameplay Před 2 lety

    no início do vídeo já prevê sua reação no futuro kkkkk

  • @adilsonrockjunior
    @adilsonrockjunior Před 2 lety

    Hummm... Saquei !!!

  • @taionalmeida5337
    @taionalmeida5337 Před 6 měsíci

    Rapaz ... Quando você falou em não fluidez e inacessibilidade dos mangás por nem terem mais o nome em português mas tudo em outra língua... Me dei conta da dificuldade que eu tenho de acompanhar produções japonesas de anime e mangá hoje em dia.
    O Mangá você ainda tem uma capa com ilustração para ter uma ideia do que pode estar vindo mas quando eu procuro uma serie e a minha unica resposta são incontáveis títulos em japonês sem nenhuma descrição ao lado eu realmente fico perdido.
    Tem alguns nomes que eu sei que ouvi, imagino que fizeram sucesso, mas eu não sei se assisti e se assisti não decorei o nome tipo Jujutsu No Kaizen
    E tipo não é reclamação de alguém que nunca lidou com essas coisas - eu sou otaku velha guarda, lembro de quando a febre dos animes nos anos 90 estourou, do lançamento e publicação dos primeiros mangás no brasil, dos primeiros eventos de fãs com cosplays e até do surgimento de bandas tocando e cantando músicas de anime e j-pop aqui na minha cidade mesmo ... Eu convivi muito por muito tempo com essa cultura em específico
    Só que eu não falo japonês
    Não sigo as modas e, assim, mesmo quando eu estou lendo a partir de um determinado ponto são tantas frases e expressões em japonês que eu começo a me perder no meio das palavras.
    Enfim. Acho que a iniciativa da Netflix de traduzir o nome de alguns animes facilita pra gente como eu ter uma ideia do que vai consumir e decidir se interessa ou não.
    Quando tá tudo em japonês sem nenhuma referência eu faço que nem a familia na loja de quadrinhos - olho, não entendo e sigo reto.

  • @diogoal
    @diogoal Před 2 lety +1

    Provocação bem interessante. Até que ponto a tradução/transcrição da HQ acaba criando essa "zona de conforto" que você fala no vídeo? Vamos voltar a chamar Gotham City de RIACHO DOCE, como fazia nas primeiras publicações do Batman no Brasil, rs. Engraçado ter visto no thumbnail do vídeo um fragmento de quadro do GEN - PÉS DESCALÇOS da Conrad, que considero um excelente trabalho de "tradução", não apenas do texto da HQ (não sei japonês, mas acho a leitura muito fluida em português), mas também do contexto cultural da história. Lembro de notas de pé de página explicando orações tradicionais em japonês, conceitos budistas, elementos particulares do contexto político japonês na 2a. Guerra Mundial... não sei se vc considera o Gen um bom exemplo dessa tentativa de aproximar o leitor brasileiro de uma narrativa japonesa distante do contexto atual. De qualquer maneira, gostei muito do tema, parabéns pelo vídeo e pelo canal.

  • @ivyjmarinho
    @ivyjmarinho Před 2 lety +1

    A diversidade cultural aqui é ampliada. As visões de mundo e culturais são diferentes entre estados/populações até das mesmas regiões. Caso se converse 4 horinhas com um paraibano e um norte-riograndense, ou com um pernambucano e um alagoano as reflexões culturais serão tão distintas quanto conversar com cidadãos de quaisquer continentes diferentes um do outro. Quarta-feira nos reunimos em uma mesa de bar, 4 camaradas de estados diferentes aqui do NE. No outro dia o cara lembra e pensa sobre o que foi dito e acha até que tava na ONU.

  • @BrontopsBaruq
    @BrontopsBaruq Před 2 lety

    Sobre o debate sobre a ordem japonesa do nome e sobrenome: recentemente (acho que antes das Olimpíadas) o governo japonês recomendou a mudança da ordem dos nomes pela mídia ocidental... Eu ouvi sobre isso faz um tempo no podcast do Xadrez Verbal, talvez alguém pudesse perguntar a respeito por lá.

  • @nitehunter91
    @nitehunter91 Před 2 lety

    Eu AMO como esse canal discretamente acolhe praticamente todas as sugestões que eu proponho (não são muitas). Não precisa me citar. Fico feliz em ver as mudanças. ...Ou será coincidência e ele não leu nenhum comentário meu até agora? Independente das causas, os resultados são bons.

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  Před 2 lety +3

      Eu SEMPRE leio, meu caro. Mas lembrar de todas as sugestões, aí tu tá sendo cruel.

  • @Paulo-on9jx
    @Paulo-on9jx Před 2 lety +1

    Pq o vídeo ta acelerado no início link? Fica bem estranho

  • @andremon.
    @andremon. Před 2 lety

    já leu A invenção da cultura, do Roy Wagner? Se sim, o que achou.

  • @OficialDimitry
    @OficialDimitry Před 2 lety

    Na minha opinião, a editora deixa do jeito que achar melhor.
    Por um lado o jeito tradicional Japonês é o mais "correto", porém isso pode confundir novos leitores que não estão acostumados com esse método de escrita.
    Inclusive, eu só fiquei sabendo desse método de escrita quando eu comecei a estudar sobre a historia da Ásia oriental e sobre o Japão, a uns 3 ou 4 anos atrás, sendo que mesmo vendo alguns animes eu não sabia que se escrevia o sobrenome antes do nome.

  • @nabradia
    @nabradia Před rokem

    Cheguei tarde nesse vídeo e talvez nem seja lida, mas como alguém da Letras, navegar essa linha tênue entre Domesticação e Localização é muito complicado, porque um dos aspectos é da localização é a acessibilidade de sensações (que são, claro, passíveis de interpretações errôneas, isso não discordo). Esse tipo de coisa também se dá na dublagem. Yu Yu Hakusho só teve o sucesso que teve e só abriu portas na época que abriu porque sua dublagem foi completamente localizada - no mundo todo, não só no Brasil. Se tivessem mantido os aspectos originais, ninguém ia entender nada e ali o que importa não era o conteúdo em si, mas a forma (o humor). É por isso que tanta gente tem dificuldade de engajar com gag animes como Gintama, por exemplo. É bem difícil de nomear o que é domesticação e o que é localização em determinados casos.

  • @diegorodrigues4311
    @diegorodrigues4311 Před 2 lety +1

    Encrenquei com o termo "fluidez da leitura" ser ruim pra determinar o gibi, uma vez que entendi que não foi com esse conceito trabalhado no vídeo que eu sempre utilizei em conversas ou escrevendo na interned. Acho que o termo então precisa ser mudado para uma "leitura agradável", já que na sociedade gibizeira é utilizado o termo com outro conceito.

  • @josemsilvaprof
    @josemsilvaprof Před 2 lety +2

    "eu fico mais robusto quando saio comendo todo mundo" - levarei isso pra vida; sem contexto mesmo... rsrsrs

    • @JhonataPactio
      @JhonataPactio Před 2 lety +2

      Colocar na citação no meu TCC. Kkkk

    • @josemsilvaprof
      @josemsilvaprof Před 2 lety +1

      @@JhonataPactio e já tem a fonte. tudo oficial... [brincadeira, hein linck... rs]

  • @nombre624
    @nombre624 Před 2 lety

    Comer. Este verbo é perfeito. Oswald de Andrade já deixou tudo delineado. Aliás, agora em 2022 a semana d arte moderna completa 100 anos. Acho super pertinente (perdoe o cacofato) a discussao sobre antropofagia, sempre é, mas agora torna-se oportuno, ganha maior escopo.

  • @pedroHsoulsza
    @pedroHsoulsza Před 2 lety +1

    Godzilla americano: nossa! que monstro gigante dahora!
    Godzilla japonês: vamos todos morrer...

  • @wellingtonconnegundesdasil6345

    Isso não passa um pouco por uma relativa imposição das detentoras dos direitos autorais, que em alguns casos está exigindo a padronização de sua marca no mundo. Vejo um pouco isso com a Família Adams, onde algumas adaptações negam os nomes abrasileirados e impõe os nomes americanos..., enfim. A internet contribuiu muito para que houvesse uma tentativa de "mundialização", ou de planificação do mundo.

    • @mjfilho33
      @mjfilho33 Před 2 lety

      Nossa, a única coisa que eu detesto na Família Addams é que as dublagens não entram em consenso sobre usar os nomes originais ou abrasileirados.

  • @nelsondaj
    @nelsondaj Před 2 lety

    Vim pelo Gen

  • @samurainihon3052
    @samurainihon3052 Před 2 lety +1

    7:24 Calma moço, pra quê isso? Tenha misericordia... 😨
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • @leonardomellodeoliveira3480

    Alexandre, tem anúncio do Brasil Paralelo aparecerendo no seus vídeos. Não sei se vc pode fazer algo sobre isso, mas, avisando caso possa. Como sempre, excelente vídeo!

  • @pedroroma892
    @pedroroma892 Před 2 lety

    A palavra é adaptação, a questão dos nomes dos autores tem que ser adaptados

  • @matheusgomessoares6180

    estou lendo calvin e haroldo, algo que eu lia quando era criança, e tem algumas referências que eu não peguei, pesquisei e só aí entendi, simplesmente não sou do país de origem e época de publicação, hoje vejo as pessoas retocando os quadrinhos para as coisas de fundo estarem em ptbr, tipo, por que? o quadrinho se passa em nova york, seul, sei lá, tambem sinto vontade de ler resgates históricos br com português desatualizado, pra mim não doi nada

  • @fallcoz
    @fallcoz Před rokem

    achei meio preconceituosa a afirmação de que indígenas não consomem

  • @denisrs0
    @denisrs0 Před 2 lety +1

    Bom, não sei se isso seria um bom exemplo, mas foi algo que me veio à mente depois de assistir o vídeo. Houve uma grande polêmica a respeito do final do mangá de Shingeki no Kyojin (Attack on Titan), um dos assuntos discutidos foi sobre o relacionamento entre Eren e Mikasa (protagonistas do mangá), acho que o Alexandre e alguns outros não leram o mangá, então, basicamente, ao longo de toda a história, Eren, o protagonista, nunca demonstrou algum sentimento ou falou abertamente sobre como amava Mikasa, e até mesmo em alguns momentos agia de forma "fria" com a mesma, porém, nos últimos capítulos do mangá, Eren diz que sempre a amou e etc. Então, muito se discutiu sobre a diferença cultural entre como os ocidentais e os orientais expressam suas emoções para os outros, sendo os orientais pessoas mais reservadas, que não expressam suas emoções tão abertamente como os ocidentais. Por causa dessa diferença cultural, muitas pessoas acharam algo sem sentido algum ( e até mesmo eu quando fiz a leitura pela primeira vez), então houve uma repercussão negativa não só por causa disso, mas por causa do final do mangá como um todo que desagradou muitas pessoas, por causa dessa pressão, há uma possibilidade do final ser mudado na adaptação para em anime. Enfim, não se foi um bom exemplo kkkkkk.

    • @hugobrito2198
      @hugobrito2198 Před 2 lety +1

      Não tente justificar um péssimo final.

    • @denisrs0
      @denisrs0 Před 2 lety +1

      @@hugobrito2198 Po, não to tentando justificar não kkkkkk, eu mesmo achei o final uma merda, com vários furos e questões mal resolvidas, além de não atender à toda a expectativa que estava sendo gerada, só quis apontar essa diferença cultural mesmo sobre como os ocidentais e os orientais expressam suas emoções.

    • @hugobrito2198
      @hugobrito2198 Před 2 lety +1

      @@denisrs0 Mas a relação dos dois ainda foi mal resolvida.

    • @denisrs0
      @denisrs0 Před 2 lety +1

      @@hugobrito2198 Sim sim, também acho

  • @androsanches
    @androsanches Před 2 lety +5

    Esse abismo cultural entre continentes se estenderia para discussões como loli, pedófila, sexualização e afins? Eu sempre vejo variadas pessoas tacando pau em representações como essas, tanto que pelo que vi - PARA DEIXAR CLARO, não sei até aonde essa informação é verdade - haveriam leis mais rigorosas quanto a materiais ilícitos desse tipo, que surgiram no Japão por causa de pressão exterior. Então até aonde isso seria ignorar o abismo cultural e impor o ocidentalismo?
    Espero não ter sido tãooo leviano ou algo assim, mas é... não consiguiria refletir sobre, sozinho.

  • @dennisdasilvadias7175
    @dennisdasilvadias7175 Před 2 lety

    Fluidez da leitura não signfica que a tradução deva ser domesticadora. Toda e qualquer tradução alterará algo do texto original, porque alterações se fazem necessárias para que o texto da cultura de partida seja entendível pela cultura de chegada.
    Mas isso não quer dizer que não se possa manter as caracteísticas originais e estilísticas do texto a ser traduzido. O tradutor caminha sempre em um corda bamba do que manter e o que não manter do texto original, e as escolhas que ele fará serão embasadas embasadas em dversos fatores (experiência com a tradução; se é uma versão, tração simultânea, legendagem, etc.; bagagem cultural própria; público a quem a tradução se destina são alguns exemplos), mas essa amálgama de fatores não significa (obrigatoriamente) que a tradução deva ser domesticadora.
    Na literatura temos traduções excelentes do japonês, do russo, inglês, alemão, etc. que não escravizam o texto para que ele seja comprendido pelos leitores brasileiros. Na verdade, atualmente, a nossa escola tradutória está mais voltada para a busca pela "fidelidade para com o original"... Eu diria que se nas traduções dos quadrinhos a um maior apagamento da cultura do outro, esse apagamento se deve mais ao que o público leitor de quadrinhos espera dos quadrinhos e não da tradução em si. Depois de que o tradutor faz o seu trabalho, a tradução passa por múltiplas mãos (editor, revisor, preparador de texto) e cada uma dessas mãos vai alterar o texto de forma que ele seja mais vendável.

  • @Rodrigo-rr6ym
    @Rodrigo-rr6ym Před rokem

    Tá, mas ninguém vai negar que a dublagem de yu yu hakusho não ficou 10 vezes melhor pelas gírias brasileiras dos anos 90 kkkkkkkk

  • @psijonathanaraujo
    @psijonathanaraujo Před 3 měsíci

    Sobre a ordem do nome dos autores japoneses é simples: Não estão no Japão. 😊 Estou no Brasil. A ordem é Nome e sobrenome. Pronto

  • @random_content_generator

    Toda tradução é uma adaptação.

  • @wandersonbranco9194
    @wandersonbranco9194 Před 2 lety +1

    Olha aí, aconteceu. Nem to acreditando xD

    • @QuadrinhosAfricanos
      @QuadrinhosAfricanos Před 2 lety +2

      Combinamos esse ritual antropofágico. Por isso, o Linck comentou isso de todo mundo se comendo. Sacou?

    • @wandersonbranco9194
      @wandersonbranco9194 Před 2 lety

      @@QuadrinhosAfricanos obrigado, realizaram meu sonho de princesa.
      Falando sério, é muito bom ver o debate e as reflexões presentes nos trabalhos de vocês

  • @jorgegoncalves5916
    @jorgegoncalves5916 Před 2 lety +1

    Convém não ir atrás de tudo que vem de fora ou é veiculado em massa ou só por alguns pretensos comentadores especialistas... E é ótimo e salutar fazer adaptações, traduções... senão temos uma aculturação permanente... Ter um olhar crítico e cultural é vital. Por exemplo, a adoção da palavra "nerd" é uma americanização despropositada: aculturação um tanto ou quanto fácil e superficial. Claro, eu sou de Portugal, não conheço a cultura brasileira o suficiente. Nerd? Otaku? Porque não "bedéfilo"", amante", "amador", "fã" de BD, de cultura popular massificada?... Respeitar o original não é fazer subserviência, é também adaptar ao nosso meio o que é adaptável... e não aceitarmos tudo o que vem de fora - e que também vem de dentro - e nos é imposto pelos meios de comunicação de massa... tão-somente porque "se comercializou" e ir na onda. De certa forma, é o politicamente correto que funciona muitas vezes por acefalismo e hipocrisia. Por isso, por exemplo, quando escrevo, eu tento (sempre que posso) usar palavras da língua portuguesa de Portugal e não estrangeirismos... porque a diferença, o que é local... e os grandes autores das várias literaturas e artes e ciências, etc... enriquecem todos os lugares do mundo. Outro exemplo final é eu não vou usar o termo "quadrinho" porque... sou de Portugal: lógico! E o importante é sempre haver alternativas e escolher em consciência: o saber não ocupa lugar. Chama-se a isso universalismo e humanismo. Quanto caminho a percorrer nos meandros do marketing e da publicidade feita cultura da era pós-moderna!... em que a forma como se escreve o nome do mangaká em português do Brasil tem de ser assim... à japonesa... ou assado. O melhor não seria, pura e simplesmente, escrevê-lo em japonês? Assunto arrumado! Bem haja! Abraço!

    • @antoniomendes1983
      @antoniomendes1983 Před 2 lety

      Aja paciência! como se no léxico português não existisse alfarrábio; ah, melhor ir ali comer uma tapioca

  • @letrastracos659
    @letrastracos659 Před 2 lety

    Eu não sei se fico feliz ou preocupado, ao ver que tem DOIS malucos no RS que falam, pensam e se enrolam nas próprias analogias do mesmo jeito, como é o nosso caso.
    Deve ser algo na água de Canoas, só pode!

  • @ffaustodr1
    @ffaustodr1 Před 2 lety +1

    A domesticação seria um exemplo de etnocentrismo à brasileira ou simples subestimação da inteligência dos leitores ?

  • @luisborges236
    @luisborges236 Před 2 lety +1

    comer de tudo é bom demais, a suruba de quadrinhos precisa ser socialmente aceita

  • @99Gara99
    @99Gara99 Před 2 lety +4

    6:55 em Jojo's Bizarre Adventure o diretor de dublagem fez uma "homenagem" a um canal do youtube de sátiras, colocando aleatóriamente na boca de um dos personagens a expressão "papo otário" (expressão que até onde eu sei, não existe... mas enfim)

    • @ManiacProdu42
      @ManiacProdu42 Před 2 lety +4

      E qual o problema? Mudou o anime inteiro? Mudou o contexto do anime ?

    • @99Gara99
      @99Gara99 Před 2 lety +1

      @@ManiacProdu42 aí vai do gosto de cada um, filhão. Da mesma forma que vc pode não ver problema no capitão américa citar o fautão. É questão de gosto. Eu acho podre e acho que a obra perde muito do valor com essas mudanças e muitas vezes tira uma possibilidade do leitor crescer culturalmente ao "fagocitar" aquela referência à cultura estrangeira.

    • @ManiacProdu42
      @ManiacProdu42 Před 2 lety

      Olha é impossível ter uma dublagem 100% fiel, uma coisa é ler o mangá lá todo bem feito e trabalhado , claro tá muito bem ordenado mas se aparece uma citação de um cara que ninguém conhece no mangá da pra colocar uma nota de rodapé mas vamo imaginar , quem assiste JoJo não é só marmanjo e gra de parte do público de anime ainda querendo ou não é infanto juvenil, se um cara cita um CZcams japonês que ninguém conhece a criança não vai entender, as vezes é preciso adaptar o texto pra que as pessoas entendam de forma clara e direta!
      É tipo reclamar do anime de pokémon que sempre teve o foco em crianças e os marmanjos vem e reclamam de algo que ele deixaram de ser o público alvo fã muito tempo

    • @99Gara99
      @99Gara99 Před 2 lety +1

      @@ManiacProdu42 são duas linhas de pensamento
      Eu entendo o seu raciocínio mas o vídeo é um convite a questionar essa linha de pensamento: "é melhor colocar o capitão américa fazendo referências a faustão, falando de feijoada e coisas absurdas à cultura que o personagem está inserido mas acessíveis ao público ou deixar tudo como foi concebido no original e despertar no público a curiosidade pelo que está acontecendo ali?"
      A minha preferência particular é você fazer como fansubs, que junto às legendas, fazem também notas de rotapé quanto a tradução necessita uma observação.
      E concordo q tem gente q nem filme legendado não vê, prefere dublado, pra essas pessoas tanto faz se essa tradução está correta, mas não subestimar a inteligência dessas pessoas pode ser bom
      Com dublagem pode ser um trabalho quase impossível fazer isso, mas com legendas ou quadrinhos, é inteiramente possível e deveria ser regra, em respeito à obra original.
      Mas isso é uma questão anacrônica, isso era na época da televisão q a música de saint seiya era tipo um balão mágico e a de digimon era candada pela angélica. Hj na época do streaming nem faz mais sentido discutir isso, houve uma evolução monstruosa nas adaptações, hj há mais respeito e fidelidade, diferente dos anos 80 e 90, hj os diretores de dublagem sabem oq estão fazendo, as músicas originais estão todas lá e as crianças absorvem sem problema e quando tem versões brasileiras elas são muito mais próximas ao original

  • @chackal7596
    @chackal7596 Před 2 lety +2

    A pergunta que resta é saber se no Japão o nome do Maurício de Sousa é grafado como aqui grafamos ou é como lá. Ademais, viralatismo é exclusividade brazuca?

    • @mjfilho33
      @mjfilho33 Před 2 lety

      @@FredMaverik acho que ele quer saber se o nome é escrito lá em romaji ou katakana.

  • @Benicio.Ernesto
    @Benicio.Ernesto Před 2 lety +1

    Mas os mangás não são aprovados pela editoras japonesas?
    Alguns precisam até ser impressos e enviados para lá para serem aprovados?

    • @QuadrinhosAfricanos
      @QuadrinhosAfricanos Před 2 lety +2

      Raramente uma editora de um outro país ou agentes pedem o arquivo da tradução para avaliar. Geralmente olham aspectos gráficos, de apresentação, ou nem olham isso.

    • @mjfilho33
      @mjfilho33 Před 2 lety

      @@QuadrinhosAfricanos e quando fazem, são muito pentelhos kkk. A autora de Sailor Moon barra um monte de tradução da sua obra pelo mundo até ela ficar satisfeita.

  • @chessperito161
    @chessperito161 Před 2 lety

    Ei Pacman cultural, basicamente o Juiz Dreed é um Punisher só que com as bençãos do estado, não é isso? heheee

  • @sapobrothers
    @sapobrothers Před 2 lety

    E eu que reclamo até de mangá em ordem oriental de leitura.

  • @valeriocatellan8322
    @valeriocatellan8322 Před 2 lety

    Não existe isso de cultura do outro. A partir do momento que pessoas se conhecem , a mescla de cultura passa a ser a norma.

    • @QuadrinhosAfricanos
      @QuadrinhosAfricanos Před 2 lety +5

      Não sei se você tem consciência, mas essa tua afirmação abre margem para a ideia de uma falsa simetria. Um dessas "pessoas" pode ser expressão de uma mentalidade colonialista e essa "mescla de culturas" seria uma forma de desqualificar ou matar a cultura do outro. Não sei se você é acadêmico, mas essa afirmação é equivocada.

    • @pensanteanalista7494
      @pensanteanalista7494 Před 2 lety

      @@QuadrinhosAfricanos pode ser algo equivocado , mas era para ser assim amigo.

    • @valeriocatellan8322
      @valeriocatellan8322 Před 2 lety

      Sou acadêmico, mas de geografia. Apesar que tem a ver com geografia o que eu disse. Estou aqui falando como indivíduo, não como academico.

  • @nortonleandromuller5009

    Venho aqui ver um vídeo do cara e saio cheio de ideia pensamento e dúvida, afff queria so entender uma coisa e saber que eu to certo. Esse negocio de reflexão é chatao.

  • @ralfalmerac
    @ralfalmerac Před 2 lety +3

    Esquece. O jovem não lê. E também não faz sexo. Tá ocupado no LoL e FreeFire.

    • @99Gara99
      @99Gara99 Před 2 lety

      O jovem de hj em dia faz sexo sim, vc tá por fora (ou não é jovem)

    • @pensanteanalista7494
      @pensanteanalista7494 Před 2 lety +1

      Vc tem quantos anos amigo?

  • @jeanlima2674
    @jeanlima2674 Před 2 lety

    Gente, que papo chato co cacete.