Cinco décadas de democracia, o que mudou?
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- čas přidán 20. 04. 2023
- O Largo do Carmo foi o epicentro do golpe militar de 25 de Abril de 1974, que pôs fim a 48 anos de autoritarismo. Desde então, vivemos cinco décadas de democracia, com mudanças estruturais no nosso país.
No Estado Novo, Portugal era um país pobre, desigual, com profundas carências no acesso à saúde e à educação. Em 1970, cerca de um quarto da população não sabia ler nem escrever, metade não tinha água canalizada e mais de um terço não tinha luz elétrica. Durante décadas, as mulheres continuaram sem poder votar, não podiam ter negócios próprios, nem sair do país sem autorização dos maridos.
Conheça a evolução nacional neste vídeo de abertura do evento Cinco Décadas de Democracia, o que mudou?
20 de abril de 2023
Crédito das Imagens: Fotografias de Alfredo Cunha/Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo «Diário de Notícias»
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Obrigado pelas imagens... de Lisboa. "Cinco décadas de democracia...em Lisboa".
"Falta confiança nos partidos."
Ou falta evoluir para além de um sistema eleitoral não proporcionalmente representativo, que ainda dá vantagens a bi-partidarismo, pouco permeável a novas entradas, e com círculos eleitorais que, dando vantagens somente aos grandes partidos, leva ao voto "estratégico" e à abstenção, doenças terminais da democracia.
Se para os portugueses está ruim, imagine para nós brasileiros. Estamos no caos político.
Coragem amigo. O povo brasileiro há-de procurar alternativas ao caos.
Porque os jovens não vota?. Porque dentro da propria familia não se discute a politica , nem a realidade portuguesa em geral. Quantas familias conhecem que fazem isso com frequencia?. Logo não adquirem o hábito e o interesse por politica. Mas isso é muito bom para o "bloco central" que assim vão dominando a vida politica do pais. Sem serem realmente questionados.
Bom argumento: a Democracia é - sempre - um projeto inacabado; a ser aperfeiçoado pelos cidadãos de cada sociedade. No caso do Brasil aprendemos com Portugal a evolução do sistema de organização política que separa os órgãos de soberania em dois subsistemas - o de moderação (Presidência e Tribunal Constitucional) e o de Governança regular (Assembleia, Governo e Tribunais regulares). Solução - do Semi-presidencialismo ou Parlamentarismo racionalizado melhor que o modelo presidencialista vigente no Brasil e demais países americanos, por conferir mais institucionalidade política. Entre nós temos a meu ver uma evolução no aspecto da representação: a cláusula de desempenho copiada do modelo da Alemanha pós II Guerra, que restringe a dispersão partidária em benefício da governabilidade. Mas sempre há ganhos na comparação entre formas de organização como na análise da exemplar experiência da renascida Democracia de nossa Pátria mãe. Viva Portugal! Rafael de Lala Centro de Estudos Brasileiros do Paraná
A classe politica (e os comentaristas em geral) são muito fracos, com excepções de praxe!. Boa parte está na politica para ter suas benesses! Na maioria das vezes um deserto de ideias! È só ver os caso da "habitação", os baixos salários, a falta de alternativas para os jovem diplomados, crescimento baixo por 20 anos, etc.
E ia-se perdendo até que se chegou ali (25 de novembro de 1975)