⇨ INTRODUÇÃO / SÍNTESE DAS SEÇÕES ⇨ CAPÍTULO 24 - A ASSIM CHAMADA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA - 08:34 ⇨ ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: ⇨PRINCIPAL PROBLEMA DE INTERPRETAÇÃO DESSE CAPÍTULO - 11:22 ⇨ JUSTIFICATIVA ÉTICA DO CAPITALISMO - 13:34 ⇨ ACUMULAÇÃO PRIMITIVA versus ACUMULAÇÃO DE CAPITAL - 15:50 ⇨ 1 - O SEGREDO DA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA - 19:36 ⇨ MITO DA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA - 24:36 ⇨ 2 - EXPROPRIAÇÃO DA TERRA PERTENCENTE À POPULAÇÃO RURAL - 54:46 ⇨ GÊNESE DO PROLETARIADO E DA PROPRIEDADE CAPITALISTA ⇨ 3 - LEGISLAÇÃO SANGUINÁRIA CONTRA OS EXPROPRIADOS - 1:09:10 ⇨ PAPEL DO ESTADO E NATURALIZAÇÃO DAS LEIS ⇨ 4 - GENESE DOS ARRENDATÁRIOS CAPITALISTAS - 1:19:22 ⇨ CAPITALISMO SURGE NO CAMPO E NÃO NAS CIDADES ⇨ 5 - EFEITO RETROATIVO DA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA SOBRE A INDÚSTRIA - 1:25:48 ⇨ CRIAÇÃO DO MERCADO INTERNO PARA O CAPITAL INDUSTRIAL ⇨ 6 - GÊNESE DO CAPITALISTA INDUSTRIAL - 1:36:17 ⇨ EXPROPRIAÇÃO DO CAMPONÊS E DO ARTESÃO - 1:40:01 ⇨ GUERRA COMERCIAL: QUEM DOMINA? - 1:42:03 ⇨ SISTEMA COLONIAL- 1:45:48 ⇨ DÍVIDA PÚBLICA - 1:51:37 ⇨ 7 - TENDÊNCIA HISTÓRICA DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA - 1:58:08 ⇨ O FUNDAMENTO DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA ⇨ QUAL A TENDÊNCIA HISTÓRICA DO CAPITALISMO? - 2:08:02 ⇨ ASPECTOS NEGATIVOS PARA DESTRUIÇÃO DO CAPITALISMO - 2:13:53 ⇨ ASPECTOS POSITIVOS PARA DESTRUIÇÃO DO CAPITALISMO - 2:15:38 ⇨ SOCIALISMO É INEVITÁVEL? - 2:23:24 ⇨ SOCIALISMO NÃO DESTRÓI A INDIVIDUALIDADE - 2:28:19 ⇨ SOCIALISMO CIENTÍFICO - 2:31:16 ⇨ CAPÍTULO 25 - A TEORIA MODERNA DA COLONIZAÇÃO - 2:41:09 ⇨ PROGRAMA DE WAKEFIELD - 2:45:18 ⇨ EXPROPRIAÇÃO NAS COLÔNIAS - 2:46:31
Olá, Estou com algumas dúvidas que podem ser interessantes. Vc comentou no vídeo da China que a lei de Say é falsa porque há momentos em que o capitalismo não gera renda o suficiente. Então, ficou difícil de entender o porque disso e tb o que a lei de Say tem a ver com o ciclo de P - M - D -M - P. O que fica escondido nesse ciclo que os liberais não enchergam? Por que há momentos em que a economia consegue gerar um aumento de renda, fazendo a oferta gerar demanda e outros momentos não? Em outras palavras, por que há momentos de crescimento e economico e outros não, no sistema capitalista??
Na pausa do café: _ pensando aqui... uma família de camponeses se expandiu sobre a vizinha, que acabou andarilha e deixou um excesso de área para trás. Depois, quase morta de ser andarilha, foi empregada nas terras ultra expandidas. Meu São Geraldo... como a vida consegue ser dura! Vou também tomar café e volto a escutar; obrigado!
Muito bom Gustavo. Sempre tive "preguiça" de ler O Capital inteiro, pelo tamanho, por ler interpretações e às vezes achar que já era o suficiente e etc. Mas ao assistir teus vídeos, e a forma didática como apresentas os capítulos associado ao teu entusiasmo sobre o tema, me faz ter a certeza de que lerei O Capital em breve. Parabéns. #JailBolsonaro
Excelente contribuição dada pelo Gustavo sobre o livro 1 de O Capital. A meu juízo um dos melhores cursos sobre o Capital de Marx no Brasil, incluindo muitas obras publicadas aqui no Brasil.
Indescritível a preciosidade do seu trabalho, Gustavo. Destrinchar o Capital não é para qualquer um e, ainda por cima, de maneira didática. Sem dúvida o melhor curso. Agora as pessoas tem a oportunidade, não importa onde estejam, de conhecer a revolução científica representada pelo pensamento de Marx! A oportunidade de aprofundar, de ler conjuntamente, de esclarecer muitas dúvidas. Parabéns, mais uma vez.
Apesar de eu não ser trotskista e crítico ao PSTU, sua capacidade didática, inteligência, compromisso, senso de humor e força teórica é admirável, enche os olhos; um alento para nossas angustias sobre percepção da realidade como proletários. Parabéns, e receba minhas sinceras estimas!
Professor quero te agradecer por essa aula belíssima, com uma perfeita didática!!Faltam até palavras de gratidão para a magnificência que foi essa aula! Muito boa mesmo!!
Kkkk eu ri demais. Marx devia ser um cara extremamente engraçado. O modo como ele escreveu era muito divertido. Karl Marx tava era certo em ridicularizar esses liberais.
Se você acha Marx debochado você vai cair da cadeira de tanto rir quando ler engels! Hahaha engels era exatamente engraçado, ácido e irônico em sua escrita
1:15:18 Essa parte me fez lembrar do Eduardo Marinho. É bizarro pra mim, o cara largou a vida dele de classe media pra virar um morador de rua. Ele tinha um emprego muito bom, não era drogado e nem nada
Fantástico. Sou formado em direito e voltei estudar porque seus vídeos me mostraram que a minha faculdade é deficitária em criticar o capitalismo, ou melhor, nunca irá abrir esse espaço.
Quero saber quando seu canal vai começar a prescrever e distribuir antidepressivos p gente tomar depois dos vídeos! Inevitável, não é mesmo? Muito grato pelas suas aulas. Por favor não pare. Grande abraço
@@ravel6521 Na verdade a ideia era o contrário! Saci pra mim traz a brasilidade, o respeito ao negro, e naturalmente aos povos nativos e todas suas miscigenações com caucasianos. É fazer os "Zé Ninguéns" da crítica de Darcy Ribeiro terem voz e vez. Nesse sentido, longe da artificialidade dos blackface...
Gustavo, terminei finalmente seu curso sobre o Capital hoje, depois de ler o livro inteiro de forma minuciosa, virando as páginas só depois de ter compreendido cada aspecto que Marx buscava dizer. Graças ao seu curso isso foi ainda mais possível, falo com tranquilidade que é o melhor curso do Capital que já vi, com um nível absurdo de compreensão vindo de você. Muito obrigado por ter feito parte dessa minha jornada, terminei O Capital com a certeza de que é o melhor livro que já li até então, com uma potencialidade para não só entender essa sociedade irracional que vivemos, mas como transforma-la também. É uma obra ímpar, e foi muito bom contar com seus vídeos incríveis para me auxiliar ao longo dessa leitura sensacional, e começarei o livro II em breve haha! Abraços meu querido! Até a vitória final!
Pensando aqui em deixar o video rolando, mas vou ouvir e estudá-lo na sequencia para melhor entendimento, já q estou no inicio do livro. Obrigada por compartilhar!
camarada, faço mestrado, participo de um sindicato de dia e trabalho durante toda a madrugada. Faz mto tempo que quero estudar esse capítulo, mas era impossível. Muito obrigado por ter compartilhado um material tão rico e completo de forma tão didática. Se eu conseguir escrever algo sobre acumulação primitiva, certamente terás um agradecimento :)
Após meses de idas e vindas, finalmente consegui terminar este curso. Muito obrigado, Gustavo. Ler sozinho é complicado, ainda mais para o meu background (exatas). Seu curso deixou as coisas muito mais plausíveis de digerir. []s
Aula brilhante, professor! Extremamente inteligível! Como bióloga, fico muito feliz em ter pessoas que tornem essa discussão acessível a quem quiser entender! Inscrita no canal.
Encontrava-se tanta terra, nos países em princípio de colonização (do séc. 17 ao 19), desde que os nativos não estivessem por perto. Oh repetição da covardia, do fuzil contra o tacape e, como anteriormente, da expropriação. Realmente parece um eterno filme do mundo animal. Mas vou continuar aqui os estudos do ser humano.
acho que você poderia falar mais sobre o funcionamento de uma sociedade socialista. Sobre a economia planificada, sobre a democracia socialista vs democracia liberal, comentar mais sobre as experiências socialistas e dizer sua opinião como pode acontecer um revolução socialista sem se transformar em ditaduras como o da URSS, Cuba, Coreia do norte, Vietnã...
Não somos idealistas amigo,não somos futurologos, não somos teóricos da imaginação metafísica,a sociedade sócialista será construída por nós trabalhadores através da nossas ações.
Posso estar falando algo aqui que não se aplique a realidade, por ainda estar começando a leitura do Capital e não conhecer parte da história, mas quando vc disse sobre acumulação primitiva 3:12s , me lembrei sobre o Direito Natural. Há alguma relação?
sim, a relação não é direta, mas existe. Os elaboradores da teoria da acumulação primitiva eram todos adeptos do direito natural. A economia capitalista é uma economia natural, uma ordem natural.
E por favor, agora é que a coisa vai se tornar relevante, cursos acerca do livro I temos muitos aqui no youtube, diversos que, aliás, são muito bons, agora dos livros 2 e 3, ninguém gravou nada que preste didaticamente, que seja palatável de se compreender, então, manda bala man!
É uma maldição hereditária kkkkkkkk muito boa. Parece o dogma da igreja na Idade Média, segundo o qual a riqueza dos homens provém da graça, ao contrário dos desgraçados que não tiveram a benção.
01:13:56 - Uma pequena correção Gustavo em relação ao texto do Mises. Ele não diz que os capitalistas empregaram esse bando de "párias" que estavam rodando pela Inglaterra, e sim que eles se juntaram em grupos e começaram a produzir pras massas, se tornaram fornecedores de mercadorias baratas. Ainda assim sem pé nem cabeça kkkkkk abaixo está a citação e a referência caso queira checar. "a população rural se expandiu e passou a haver um excesso de gente no campo. Os membros dessa população excedente, sem terras herdadas ou bens, careciam de ocupação. Também não lhes era possível trabalhar nas indústrias de beneficiamento, cujo acesso lhes era vedado pelos reis das cidades. O número desses “párias” crescia incessantemente, sem que todavia ninguém soubesse o que fazer com eles. Eram, no pleno sentido da palavra, “proletários”, e ao governo só restava interná-los em asilos ou casas de correção. Em algumas regiões da Europa, sobretudo nos Países Baixos e na Inglaterra, essa população tornou-se tão numerosa que, no século XVIII, constituía uma verdadeira ameaça à preservação do sistema s vigente." - MISES, 2009, p. 14. "Dentre aqueles párias, aqueles miseráveis, surgiram pessoas que tentaram organizar grupos para estabelecer pequenos negócios, capazes de produzir alguma coisa. Foi uma inovação. Esses inovadores não produziam artigos caros, acessíveis apenas às classes mais altas: produziam bens mais baratos, que pudessem satisfazer as necessidades de todos. E foi essa a origem do capitalismo tal como hoje funciona." - MISES, 2009, p. 14-5. Referências: MISES, Ludwig von. _As seis lições_. 7. ed. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2009. Disponível em: d3ptueit7w3f7j.cloudfront.net/Livros/As+Seis+Li%C3%A7%C3%B5es+MISES.pdf. Acesso em: 15. jan. 2023.
Bom dia professor. Espero que esteja bem. Novamente, obrigado pelo seu trabalho em buscar educar a classe trabalhadora. Por sua causa, estou terminando de ler o primeiro livro do capital e sempre lendo livros de autores como Lazzarato, Franco Berardi, Antonio Negri, Ricardo Antunes e outros. Gostaria de perguntar uma coisa. Sou educador da USP. Do centro de praticas esportivas, o CEPE-USP. Sinto que nesse momento de pressão geral do rebaixamento das nossas condições, inclusive os professores estejam sentindo o baque, o que parecia impossível antes, e agora possibilite falar de luta de classes também para esses, que se sentiam uma 'classe apeatada das demais". Porém, dentre todo material que tenho procurado para ler, não encontro nada que fale da relação do serviço público com o capitalismo. Conseguiria conversar sobre como o patrão aumenta a exploração de um funcionário de uma fábrica por exemplo, seja aumentando o tempo de trabalho, flexibilizando o contrato de trabalho, seja comprando uma máquina nova, que dispense a necessidade de alguns funcionários, seja o fazendo produzir mais peças, seja diminuindo os direitos trabalhistas... Consigo pensar essa relação com um trabalhador do Uber ou do Ifood tambem. Mas não consigo ainda entender, nem explicar como se dá o aumento da exploração da força de trabalho do servidor público, professor aqui da USP, por exemplo. Tem a tentativa de destruição dos nossos direitos com a reforma trabalhista. Mas, se fosse para explicar como esse aumento de exploração se dá no nosso dia a dia. E isso porque acho que ainda não entendemos como se dá a produção da relação capitalista no nosso trabalho de dar aulas, por exemplo. Se fosse em uma escola privada, talvez entendesse que a exploração se daria na produção das aulas, com relação direta do aumento de funções ou de tempo de aula, que proporcionaria aumento de lucro para o dono e valorização da ações para os acionistas. Mas, como se dá a exploração da força de trabalho do servidor público? Como se dá essa exploração para o professor do ensino público superior (e de outros níveis)? Talvez, o não entender essa relação, ainda dificulte que nós professores, e nós servidores públicos, consigamos aderir às tentativas de greve e de luta contra a nossa exploração, até por conseguirmos nos enxergar como parte desse mecanismo. Existe alguma leitura que pode ajudar nesse sentido? Já li: a escola não é uma empresa, do Christian Laval. Mas acho que o livro de atém bastante na captura da estrutura do ensino pelo neoliberalismo. Mas não necessariamente em explicar o que é a mercadoria na atividade do ensino no serviço público. Sei que é ficar pedindo demais, pra uma pessoa que já tem muito trabalho, como o senhor. Mas, como tem se colocado a disposição para sanar dúvidas e educar a classe, gostaria de perguntar se o senhor poderia explicar essa relação. Para assim conseguirmos juntar mais forças contra a reforma administrativa e outras formas de exploração do trabalho do servidor público. Com vistas em engrossar a luta de classes no geral. Muito obrigado pela disposição de sempre. Bom trabalho.
Como seria o modo de *circulação* socialista? Sei dos problemas da moeda estatal, mas tenho dificuldades de imaginar um sistema diferente. Aliás, acredito que esse problema da comparação seja muito presente entre as pessoas, como em debates vazios entre esquerda vs. direita e derivados. Um exemplo é o próprio debate entre capitalismo e socialismo, onde ninguém sabe do que está sendo falado e vira uma briga de definições e intenções, onde o "capitalista" defende genericamente a liberdade, acreditando que o "socialista" defenda genericamente a vigilância do estado, assim como o socialista que defende uma igualdade genérica e acredita que o capitalista defenda um livre mercado genericamente anárquico (no sentido negativo, mas não tão longe da realidade kkkkkk), mas todos sem as bagagens teóricas necessárias para a compreensão das próprias crenças.
Observação: quando se diz Estado, diz-se na verdade Governos pois na enumeração das sucessivas Leis, que estruturaram o Capitalismo, enumeram-se os sucessivos Governos (reinos à época).
Quem lembra a história da poupadora Agnes sabe que os lacaios da burguesia vão ideologicamente defender o liberalismo, contrariando ao que foi posto pela história.
Gustavo, parabéns mais uma vez pelo belo trabalho. Gostaria de saber sua opinião sobre a ênfase que o Lukács da Ontologia dá ao problema da manipulação. Talvez esteja viajando, mas soa como uma espécie de expropriação mais refinada - mas não menos cruel - que se desenvolveu a partir do pós-guerra. Você conhece alguma crítica a essa teoria da manipulação lukacsiana para indicar?
Complementando: Faz algum sentido dizer que segue uma expropriação dos trabalhadores como resultado do avanço sobre o que ainda restava de "tempo livre" deles, por exemplo?
meu caro, obrigado pelo elogio. Li a ontologia faz muito tempo, e preocupado com outras questões. Lembro-me muito vagamente do tratamento dele a esse tema. Precisaria reler para comentar a respeito. Grande abraço
Gustavo. Então, a reforma agrária que serviria para que se parasse e até revertesse o êxodo do trabalhador rural do campo, essa reforma, ao mesmo tempo que diminuiria o sofrimento do trabalhador rural, que recuperaria os meios de produção, serviria como um freio para a acumulação capitalista porque diminuiria o exército industrial de reserva. Até que ponto, a reforma agrária seria um obstáculo para a transição para o socialismo?
1:48:00 Mas essa expropriação generalizada do trabalhador não teria como fim a acumulação por um lado? Quero dizer, um tipo de acumulação q é consequência específica da expropriação?
Uma das razões que causam a desunião dos trabalhadores em busca da destruição do capitalismo, talvez seja por que eles se consideram concorrentes. Assim como a classe empresarial se considera entre si
to usando esse vídeo pra dar uma estudada pra faculdade, tentando entender alguns conceitos e vendo as relações em Silvia Federici, Nancy Fraser e tudo mais.. tem algum lugar onde eu possa pegar esses slides? acho tao interessantes, gosto de utilizar na hora do estudo! valeu, Gustavo!!
Chegamos ao fim do livro 1, e permaneço com uma dúvida O que define o valor da terra? No salário, preço e lucro, Marx escreve ... "grupo de compradores, que possuem terras, maquinas, materias primas e meios dr vida, que EXCETO A TERRA EM SEU ESTADO BRUTO, SÃO PRODUTOS DO TRABALHO." - abril cultural de 1982. logo no segundo paragrafo do cap 1 do capital, quando Marx se questiona o que é mercadoria, ele mesmo responde: "antes de tudo, ptoduto do trabalho humano." Assim, se o preço é a expressão monetária do valor, e o valor o determinante do valor de troca, o que define o valor da terra? Não posso excluir a terra da categoria mercadoria, porque ela satisfaz os pressupostos: tem valor de uso e de troca, mas me parece que o que determina esse valor de troca nao é o valor O que determina o preço da terra bruta?
@@1emiliobering Entendi foi nada... hahaha a parte de valor de uso e valor eu já entendi. mas o que é o "valor do direito ao monopólio do uso da terra ou o inverso, quando o preço do acesso ao monopólio do uso da terra deriva da sua renda."
Não sei se foi o Gustavo quem falou, mas já vi um marxista explicar isso. Se não me engano, a renda da terra, NO CAPITALISMO, é oriunda do recebimento de uma fração da mais-valia absoluta. Esse direito à renda da terra só é garantido pela propriedade privada. Do ponto de vista do valor-trabalho, a terra não tem "valor". Esse "valor" na verdade seria um "roubo", como diria Proudhon, porque a única coisa que garante ao proprietário da terra retirar recurso dos outros (receber o pagamento fruto do trabalho alheio) é o direito de propriedade.
Marx diz no capítulo 3 (O dinheiro ou a circulação de mercadorias) que, por conta do preço ser uma quantia de dinheira ideal/imaginária que as mercadorias possuem, sendo coisas imaginárias e ideais, "...coisas que em si mesmas não são mercadorias, como a consciência, a honra etc. podem ser compradas de seus possuidores com dinheiro [...] Por outro lado, também a forma-preço imaginária, como o preço do solo não cultivado, que não tem valor porque nele nenhum trabalho humano está objetivado..."¹. 1 - MARX, Karl. 'O capital': crítica da economia políica: Livro I: o processo de produção do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2017. p. 177
⇨ INTRODUÇÃO / SÍNTESE DAS SEÇÕES
⇨ CAPÍTULO 24 - A ASSIM CHAMADA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA - 08:34
⇨ ASPECTOS INTRODUTÓRIOS:
⇨PRINCIPAL PROBLEMA DE INTERPRETAÇÃO DESSE CAPÍTULO - 11:22
⇨ JUSTIFICATIVA ÉTICA DO CAPITALISMO - 13:34
⇨ ACUMULAÇÃO PRIMITIVA versus ACUMULAÇÃO DE CAPITAL - 15:50
⇨ 1 - O SEGREDO DA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA - 19:36
⇨ MITO DA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA - 24:36
⇨ 2 - EXPROPRIAÇÃO DA TERRA PERTENCENTE À POPULAÇÃO RURAL - 54:46
⇨ GÊNESE DO PROLETARIADO E DA PROPRIEDADE CAPITALISTA
⇨ 3 - LEGISLAÇÃO SANGUINÁRIA CONTRA OS EXPROPRIADOS - 1:09:10
⇨ PAPEL DO ESTADO E NATURALIZAÇÃO DAS LEIS
⇨ 4 - GENESE DOS ARRENDATÁRIOS CAPITALISTAS - 1:19:22
⇨ CAPITALISMO SURGE NO CAMPO E NÃO NAS CIDADES
⇨ 5 - EFEITO RETROATIVO DA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA SOBRE A INDÚSTRIA - 1:25:48
⇨ CRIAÇÃO DO MERCADO INTERNO PARA O CAPITAL INDUSTRIAL
⇨ 6 - GÊNESE DO CAPITALISTA INDUSTRIAL - 1:36:17
⇨ EXPROPRIAÇÃO DO CAMPONÊS E DO ARTESÃO - 1:40:01
⇨ GUERRA COMERCIAL: QUEM DOMINA? - 1:42:03
⇨ SISTEMA COLONIAL- 1:45:48
⇨ DÍVIDA PÚBLICA - 1:51:37
⇨ 7 - TENDÊNCIA HISTÓRICA DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA - 1:58:08
⇨ O FUNDAMENTO DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
⇨ QUAL A TENDÊNCIA HISTÓRICA DO CAPITALISMO? - 2:08:02
⇨ ASPECTOS NEGATIVOS PARA DESTRUIÇÃO DO CAPITALISMO - 2:13:53
⇨ ASPECTOS POSITIVOS PARA DESTRUIÇÃO DO CAPITALISMO - 2:15:38
⇨ SOCIALISMO É INEVITÁVEL? - 2:23:24
⇨ SOCIALISMO NÃO DESTRÓI A INDIVIDUALIDADE - 2:28:19
⇨ SOCIALISMO CIENTÍFICO - 2:31:16
⇨ CAPÍTULO 25 - A TEORIA MODERNA DA COLONIZAÇÃO - 2:41:09
⇨ PROGRAMA DE WAKEFIELD - 2:45:18
⇨ EXPROPRIAÇÃO NAS COLÔNIAS - 2:46:31
🙏🏽🙏🏽🙏🏽🙏🏽💚💚💚💚💚📚📚📚
Parabéns para você e obrigado!
Herói da nação brasileira
Olá,
Estou com algumas dúvidas que podem ser interessantes.
Vc comentou no vídeo da China que a lei de Say é falsa porque há momentos em que o capitalismo não gera renda o suficiente.
Então, ficou difícil de entender o porque disso e tb o que a lei de Say tem a ver com o ciclo de P - M - D -M - P. O que fica escondido nesse ciclo que os liberais não enchergam?
Por que há momentos em que a economia consegue gerar um aumento de renda, fazendo a oferta gerar demanda e outros momentos não? Em outras palavras, por que há momentos de crescimento e economico e outros não, no sistema capitalista??
A pergunta foi para o Gustavo, mas se alguem quiser contribuir, por favor, fiquem a vontade
Gostando de ver esse ritmo de vídeo toda semana
Nossa isso destrói todos o videos anarcocapitalista do idéias radicais kk. Gzuis
Que aula hein professor !! Obrigado !! excelente aula!!
você esta cumprindo sua funçao, meu camarada, seu trabalho é lindo e necessario. Parabens!
Absolutamente qualquer parte de O capital:
Gustavo Machado: Quem não entender esta parte não vai entender nada sobre o capital
Na pausa do café: _ pensando aqui... uma família de camponeses se expandiu sobre a vizinha, que acabou andarilha e deixou um excesso de área para trás.
Depois, quase morta de ser andarilha, foi empregada nas terras ultra expandidas.
Meu São Geraldo... como a vida consegue ser dura!
Vou também tomar café e volto a escutar; obrigado!
Muito bom Gustavo.
Sempre tive "preguiça" de ler O Capital inteiro, pelo tamanho, por ler interpretações e às vezes achar que já era o suficiente e etc.
Mas ao assistir teus vídeos, e a forma didática como apresentas os capítulos associado ao teu entusiasmo sobre o tema, me faz ter a certeza de que lerei O Capital em breve.
Parabéns.
#JailBolsonaro
O vídeo mais esperado do curso. Obrigado Gustavo!
Expropriação primitiva é o pecado original que fez com que hoje temos pessoas pobres e ricas. Bela explicação. Parabéns por fazer esse trabalho.
Quase três horas... que passaram 'voando'. Muito bom.
Excelente contribuição dada pelo Gustavo sobre o livro 1 de O Capital. A meu juízo um dos melhores cursos sobre o Capital de Marx no Brasil, incluindo muitas obras publicadas aqui no Brasil.
Pra engajar em alto nível: "Não é a fraqueza da classe trabalhadora que a coloca como agente de uma transformação social, mas sua força!"
Indescritível a preciosidade do seu trabalho, Gustavo. Destrinchar o Capital não é para qualquer um e, ainda por cima, de maneira didática. Sem dúvida o melhor curso. Agora as pessoas tem a oportunidade, não importa onde estejam, de conhecer a revolução científica representada pelo pensamento de Marx! A oportunidade de aprofundar, de ler conjuntamente, de esclarecer muitas dúvidas. Parabéns, mais uma vez.
Comentando para gerar engajamento
Gustavo, muitíssimo obrigada pela aula! Simplesmente SENSACIONAL!!
Apesar de eu não ser trotskista e crítico ao PSTU, sua capacidade didática, inteligência, compromisso, senso de humor e força teórica é admirável, enche os olhos; um alento para nossas angustias sobre percepção da realidade como proletários.
Parabéns, e receba minhas sinceras estimas!
Professor quero te agradecer por essa aula belíssima, com uma perfeita didática!!Faltam até palavras de gratidão para a magnificência que foi essa aula! Muito boa mesmo!!
Belissimo vídeo, o deboche é so a cereja do bolo jkkkkkkkkkkkk
Adorei o vídeo, muito explicativo 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
ansioso pelo livro 2!
Kkkk eu ri demais. Marx devia ser um cara extremamente engraçado. O modo como ele escreveu era muito divertido. Karl Marx tava era certo em ridicularizar esses liberais.
minuto 1:13:56 "esse retardado de Misses"
Se você acha Marx debochado você vai cair da cadeira de tanto rir quando ler engels! Hahaha engels era exatamente engraçado, ácido e irônico em sua escrita
@@viniciussouza4599 ₩❤.k😢 1:33:26
@@luizbringhenti4249não entendi em seu comentário
@@viniciussouza4599 "MacLennin, aquele irlandês pedante" Engels, em a origem da família, da propriedade e do Estado"
1:15:18 Essa parte me fez lembrar do Eduardo Marinho.
É bizarro pra mim, o cara largou a vida dele de classe media pra virar um morador de rua. Ele tinha um emprego muito bom, não era drogado e nem nada
Fantástico. Sou formado em direito e voltei estudar porque seus vídeos me mostraram que a minha faculdade é deficitária em criticar o capitalismo, ou melhor, nunca irá abrir esse espaço.
Assistindo pela segunda vez. Bora!
Uma coisa é certa, estou entendendo o Capital. Obrigado.
Quero saber quando seu canal vai começar a prescrever e distribuir antidepressivos p gente tomar depois dos vídeos! Inevitável, não é mesmo? Muito grato pelas suas aulas. Por favor não pare. Grande abraço
Psicologia Histórico Critica!
Pelo contrário. As aulas do Gustavo Machado dão mais gás pra militar num Partido Operário.
Obrigado pela aula Gustavo, continue nesta pegada para o próximo livro, eu no aguardo.
Eita que eu vou ver de novo
Comentário do engajamento
Up.
Bom demais
engajamento
Excelente! Canal icônico!
Esse saci Pererê na sua foto de perfil parece um "Black face." Eu não estou falando que é, mas parece!
@@ravel6521 Na verdade a ideia era o contrário! Saci pra mim traz a brasilidade, o respeito ao negro, e naturalmente aos povos nativos e todas suas miscigenações com caucasianos. É fazer os "Zé Ninguéns" da crítica de Darcy Ribeiro terem voz e vez. Nesse sentido, longe da artificialidade dos blackface...
Esse capítulo é a demonstração de que o capitalismo surge jorrando sangue para todos os lados
Engajament hei!
Gustavo, terminei finalmente seu curso sobre o Capital hoje, depois de ler o livro inteiro de forma minuciosa, virando as páginas só depois de ter compreendido cada aspecto que Marx buscava dizer. Graças ao seu curso isso foi ainda mais possível, falo com tranquilidade que é o melhor curso do Capital que já vi, com um nível absurdo de compreensão vindo de você. Muito obrigado por ter feito parte dessa minha jornada, terminei O Capital com a certeza de que é o melhor livro que já li até então, com uma potencialidade para não só entender essa sociedade irracional que vivemos, mas como transforma-la também. É uma obra ímpar, e foi muito bom contar com seus vídeos incríveis para me auxiliar ao longo dessa leitura sensacional, e começarei o livro II em breve haha! Abraços meu querido! Até a vitória final!
Obrigado Gustavo, aulas primorosas.
Muito obrigada pela aula! É muito importante que conteúdos como os seus estejam disponíveis na internet!
Que aula! Parabéns e obrigado!
Professor, obrigada pela aula.
Bora! Muito bom
Show de bola! Cara, corre com esse curso do capital, no final do dia, é ele que importa no seu canal!
Mucho texto mas vou tentar assistir tudo
👏👏👏👏👏
Finalmente!!! Ansioso pro curso sobre o livro 2.
Pensando aqui em deixar o video rolando, mas vou ouvir e estudá-lo na sequencia para melhor entendimento, já q estou no inicio do livro. Obrigada por compartilhar!
Obrigada Gustavo!
camarada, faço mestrado, participo de um sindicato de dia e trabalho durante toda a madrugada. Faz mto tempo que quero estudar esse capítulo, mas era impossível. Muito obrigado por ter compartilhado um material tão rico e completo de forma tão didática. Se eu conseguir escrever algo sobre acumulação primitiva, certamente terás um agradecimento :)
Valeu, Gustavo! Vídeo excelente!
Eu duvido muito que o cara q tenha dado dislike tenha visto o video inteiro...
Obrigado pelos vídeos.
Tudo de bom ver este novo capítulo sobre O capital👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Essa semana fez um ano desse vídeo. Você ainda pretende continuar?
#FIRST
Após meses de idas e vindas, finalmente consegui terminar este curso. Muito obrigado, Gustavo. Ler sozinho é complicado, ainda mais para o meu background (exatas). Seu curso deixou as coisas muito mais plausíveis de digerir. []s
Aula brilhante, professor! Extremamente inteligível! Como bióloga, fico muito feliz em ter pessoas que tornem essa discussão acessível a quem quiser entender! Inscrita no canal.
Fantástico, a explicação do “mercado interno” e a tentativa de colonizar a China, excelente
Muito obrigada pelo seu grandioso trabalho!
Encontrava-se tanta terra, nos países em princípio de colonização (do séc. 17 ao 19), desde que os nativos não estivessem por perto. Oh repetição da covardia, do fuzil contra o tacape e, como anteriormente, da expropriação.
Realmente parece um eterno filme do mundo animal.
Mas vou continuar aqui os estudos do ser humano.
Ainda tô no começo, mas já sei que o Gustavo deu uma surra nos ancaps
Feriado de intensivão, todos curso!
Cara, valeu a pena, muitas dúvidas sanadas, muitas outras surgindo, é um movimento cíclico! Kkkkk
"Estou explicando pra te confundi; estou te confundindo pra poder esclarecer". Tom Zé - minha máxima pedagógica.
comentário do engajamento
Sensacional!
Quem ver este vídeo e não sentir odio e nojo deste sistema em que vivemos, ja está morto por dentro.
Ótima aula!
acho que você poderia falar mais sobre o funcionamento de uma sociedade socialista. Sobre a economia planificada, sobre a democracia socialista vs democracia liberal, comentar mais sobre as experiências socialistas e dizer sua opinião como pode acontecer um revolução socialista sem se transformar em ditaduras como o da URSS, Cuba, Coreia do norte, Vietnã...
Aos 2:31:15, Gustavo mostra que essa sua pergunta, sobre como seria o socialismo, não faz sentido do ponto de vista de Marx.
Não somos idealistas amigo,não somos futurologos, não somos teóricos da imaginação metafísica,a sociedade sócialista será construída por nós trabalhadores através da nossas ações.
Você deveria gravar um vídeo comentando o livro "Os Despossuídos", que se liga muito a esse tema da chamada acumulação primitiva
Posso estar falando algo aqui que não se aplique a realidade, por ainda estar começando a leitura do Capital e não conhecer parte da história, mas quando vc disse sobre acumulação primitiva 3:12s , me lembrei sobre o Direito Natural. Há alguma relação?
sim, a relação não é direta, mas existe. Os elaboradores da teoria da acumulação primitiva eram todos adeptos do direito natural. A economia capitalista é uma economia natural, uma ordem natural.
E por favor, agora é que a coisa vai se tornar relevante, cursos acerca do livro I temos muitos aqui no youtube, diversos que, aliás, são muito bons, agora dos livros 2 e 3, ninguém gravou nada que preste didaticamente, que seja palatável de se compreender, então, manda bala man!
É uma maldição hereditária kkkkkkkk muito boa. Parece o dogma da igreja na Idade Média, segundo o qual a riqueza dos homens provém da graça, ao contrário dos desgraçados que não tiveram a benção.
Égua da aula fascinante. Valeu Professor! Obrigada!
Preciso adquirir seu livro. Como faço?
Fico muito feliz com o retorno. Infelizmente está esgotado, somente em sebo. Será reeditado em breve.
Engajamento!
Aeee, demorou mais saiu
obrigado professor!!!!
Fala gusta
Você considera Cuba e Coreia do Norte socialista? Se não, poderia fazer um vídeo explicando
o jose paulo netto ele indica começar a estudar o capital livro 1 por esses 2 capitulos primeiro
Livro 1 concluído. Iniciarei em breve o livro 2.
01:13:56 - Uma pequena correção Gustavo em relação ao texto do Mises. Ele não diz que os capitalistas empregaram esse bando de "párias" que estavam rodando pela Inglaterra, e sim que eles se juntaram em grupos e começaram a produzir pras massas, se tornaram fornecedores de mercadorias baratas. Ainda assim sem pé nem cabeça kkkkkk abaixo está a citação e a referência caso queira checar.
"a população rural se expandiu e passou a haver um excesso de gente no campo. Os membros dessa população excedente, sem terras herdadas ou bens, careciam de ocupação. Também não lhes era possível trabalhar nas indústrias de beneficiamento, cujo acesso lhes era vedado pelos reis das cidades. O número desses “párias” crescia incessantemente, sem que todavia ninguém soubesse o que fazer com eles. Eram, no pleno sentido da palavra, “proletários”, e ao governo só restava interná-los em asilos ou casas de correção. Em algumas regiões da Europa, sobretudo nos Países Baixos e na Inglaterra, essa população tornou-se tão numerosa que, no século XVIII, constituía uma verdadeira ameaça à preservação do sistema s vigente." - MISES, 2009, p. 14.
"Dentre aqueles párias, aqueles miseráveis, surgiram pessoas que tentaram organizar grupos para estabelecer pequenos negócios, capazes de produzir alguma coisa. Foi uma inovação. Esses inovadores não produziam artigos caros, acessíveis apenas às classes mais altas: produziam bens mais baratos, que pudessem satisfazer as necessidades de todos. E foi essa a origem do capitalismo tal como hoje funciona." - MISES, 2009, p. 14-5.
Referências:
MISES, Ludwig von. _As seis lições_. 7. ed. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2009. Disponível em: d3ptueit7w3f7j.cloudfront.net/Livros/As+Seis+Li%C3%A7%C3%B5es+MISES.pdf. Acesso em: 15. jan. 2023.
Essa citação é ainda mais absurda doque a que o Gustavo apresentou ksksksks, Misses realmente era doentio,como alguém leva esse sujeito a sério
Faz um vídeo sobre Che Guevara!
valeu chará! mais um vídeo sensacional!
só uma curiosidade... é o CD dos mutantes ali ao fundo?? tudo foi feito pelo sol??
Este mesmo! Um clássico
@@orientacaomarxista tu é o cara mesmo, Gustavão.. haahah um abraço!!
Bom dia professor. Espero que esteja bem.
Novamente, obrigado pelo seu trabalho em buscar educar a classe trabalhadora. Por sua causa, estou terminando de ler o primeiro livro do capital e sempre lendo livros de autores como Lazzarato, Franco Berardi, Antonio Negri, Ricardo Antunes e outros.
Gostaria de perguntar uma coisa. Sou educador da USP. Do centro de praticas esportivas, o CEPE-USP.
Sinto que nesse momento de pressão geral do rebaixamento das nossas condições, inclusive os professores estejam sentindo o baque, o que parecia impossível antes, e agora possibilite falar de luta de classes também para esses, que se sentiam uma 'classe apeatada das demais".
Porém, dentre todo material que tenho procurado para ler, não encontro nada que fale da relação do serviço público com o capitalismo.
Conseguiria conversar sobre como o patrão aumenta a exploração de um funcionário de uma fábrica por exemplo, seja aumentando o tempo de trabalho, flexibilizando o contrato de trabalho, seja comprando uma máquina nova, que dispense a necessidade de alguns funcionários, seja o fazendo produzir mais peças, seja diminuindo os direitos trabalhistas...
Consigo pensar essa relação com um trabalhador do Uber ou do Ifood tambem. Mas não consigo ainda entender, nem explicar como se dá o aumento da exploração da força de trabalho do servidor público, professor aqui da USP, por exemplo.
Tem a tentativa de destruição dos nossos direitos com a reforma trabalhista. Mas, se fosse para explicar como esse aumento de exploração se dá no nosso dia a dia. E isso porque acho que ainda não entendemos como se dá a produção da relação capitalista no nosso trabalho de dar aulas, por exemplo.
Se fosse em uma escola privada, talvez entendesse que a exploração se daria na produção das aulas, com relação direta do aumento de funções ou de tempo de aula, que proporcionaria aumento de lucro para o dono e valorização da ações para os acionistas.
Mas, como se dá a exploração da força de trabalho do servidor público?
Como se dá essa exploração para o professor do ensino público superior (e de outros níveis)?
Talvez, o não entender essa relação, ainda dificulte que nós professores, e nós servidores públicos, consigamos aderir às tentativas de greve e de luta contra a nossa exploração, até por conseguirmos nos enxergar como parte desse mecanismo.
Existe alguma leitura que pode ajudar nesse sentido?
Já li: a escola não é uma empresa, do Christian Laval. Mas acho que o livro de atém bastante na captura da estrutura do ensino pelo neoliberalismo. Mas não necessariamente em explicar o que é a mercadoria na atividade do ensino no serviço público.
Sei que é ficar pedindo demais, pra uma pessoa que já tem muito trabalho, como o senhor.
Mas, como tem se colocado a disposição para sanar dúvidas e educar a classe, gostaria de perguntar se o senhor poderia explicar essa relação. Para assim conseguirmos juntar mais forças contra a reforma administrativa e outras formas de exploração do trabalho do servidor público. Com vistas em engrossar a luta de classes no geral.
Muito obrigado pela disposição de sempre. Bom trabalho.
Como seria o modo de *circulação* socialista? Sei dos problemas da moeda estatal, mas tenho dificuldades de imaginar um sistema diferente.
Aliás, acredito que esse problema da comparação seja muito presente entre as pessoas, como em debates vazios entre esquerda vs. direita e derivados. Um exemplo é o próprio debate entre capitalismo e socialismo, onde ninguém sabe do que está sendo falado e vira uma briga de definições e intenções, onde o "capitalista" defende genericamente a liberdade, acreditando que o "socialista" defenda genericamente a vigilância do estado, assim como o socialista que defende uma igualdade genérica e acredita que o capitalista defenda um livre mercado genericamente anárquico (no sentido negativo, mas não tão longe da realidade kkkkkk), mas todos sem as bagagens teóricas necessárias para a compreensão das próprias crenças.
Está entre os próximos vídeos do canal, precisamente esse tema.
Observação: quando se diz Estado, diz-se na verdade Governos pois na enumeração das sucessivas Leis, que estruturaram o Capitalismo, enumeram-se os sucessivos Governos (reinos à época).
Ótima exposição.
Teria como, para os próximos vídeos, evitar que o quadro do expositor fique em cima do texto das transparências? Obrigado!
Foi um erro meu. alterei o tamanho do box de escrita nos slides e me esqueci. Não me dispus a gravar tudo outra vez.
Alguem sabe se o Gustavo Machado ja terminou aquele livro didatico dele sobre O CAPITAL ?
ainda não, tive que parar em função de outras tarefas. Retomarei em breve.
Quem lembra a história da poupadora Agnes sabe que os lacaios da burguesia vão ideologicamente defender o liberalismo, contrariando ao que foi posto pela história.
seria possível disponibilizar o material utilizado nas aulas!! seria ótimo para relembrar naquele momento que um liberal quer perturbar hauhauahua
Gustavo, parabéns mais uma vez pelo belo trabalho. Gostaria de saber sua opinião sobre a ênfase que o Lukács da Ontologia dá ao problema da manipulação. Talvez esteja viajando, mas soa como uma espécie de expropriação mais refinada - mas não menos cruel - que se desenvolveu a partir do pós-guerra. Você conhece alguma crítica a essa teoria da manipulação lukacsiana para indicar?
Complementando: Faz algum sentido dizer que segue uma expropriação dos trabalhadores como resultado do avanço sobre o que ainda restava de "tempo livre" deles, por exemplo?
meu caro, obrigado pelo elogio. Li a ontologia faz muito tempo, e preocupado com outras questões. Lembro-me muito vagamente do tratamento dele a esse tema. Precisaria reler para comentar a respeito. Grande abraço
Marx é genial, acho engraçado que muitos que se chamam Marxistas usam o termo burguês que Marx critica.
CRitica pq?
Se eu não me engano, tem esse livro gratuito na internet.
Não sei q a livro vc se refere, mas na Library Genesis tem várias obras.
Gustavo. Então, a reforma agrária que serviria para que se parasse e até revertesse o êxodo do trabalhador rural do campo, essa reforma, ao mesmo tempo que diminuiria o sofrimento do trabalhador rural, que recuperaria os meios de produção, serviria como um freio para a acumulação capitalista porque diminuiria o exército industrial de reserva. Até que ponto, a reforma agrária seria um obstáculo para a transição para o socialismo?
1:48:00 Mas essa expropriação generalizada do trabalhador não teria como fim a acumulação por um lado? Quero dizer, um tipo de acumulação q é consequência específica da expropriação?
Uma das razões que causam a desunião dos trabalhadores em busca da destruição do capitalismo, talvez seja por que eles se consideram concorrentes. Assim como a classe empresarial se considera entre si
Mas e o cara do camelô que virou dono do SBT? Mas e aquela empresa que começou na garagem... kkkkk
como posso ter acesso ao seu livro? gostei muitissímo de suas explicações
to usando esse vídeo pra dar uma estudada pra faculdade, tentando entender alguns conceitos e vendo as relações em Silvia Federici, Nancy Fraser e tudo mais.. tem algum lugar onde eu possa pegar esses slides? acho tao interessantes, gosto de utilizar na hora do estudo! valeu, Gustavo!!
Não haverá aulas sobre os outros livro de O Capital?
Chegamos ao fim do livro 1, e permaneço com uma dúvida
O que define o valor da terra?
No salário, preço e lucro, Marx escreve ... "grupo de compradores, que possuem terras, maquinas, materias primas e meios dr vida, que EXCETO A TERRA EM SEU ESTADO BRUTO, SÃO PRODUTOS DO TRABALHO." - abril cultural de 1982.
logo no segundo paragrafo do cap 1 do capital, quando Marx se questiona o que é mercadoria, ele mesmo responde: "antes de tudo, ptoduto do trabalho humano."
Assim, se o preço é a expressão monetária do valor, e o valor o determinante do valor de troca, o que define o valor da terra?
Não posso excluir a terra da categoria mercadoria, porque ela satisfaz os pressupostos: tem valor de uso e de troca, mas me parece que o que determina esse valor de troca nao é o valor
O que determina o preço da terra bruta?
esse é o maior suspense desse canal até agora.
já tem meses que ele ta dizendo que vai falar disso e não fala.
@@1emiliobering
Entendi foi nada... hahaha
a parte de valor de uso e valor eu já entendi.
mas o que é o "valor do direito ao monopólio do uso da terra ou o inverso, quando o preço do acesso ao monopólio do uso da terra deriva da sua renda."
Não sei se foi o Gustavo quem falou, mas já vi um marxista explicar isso. Se não me engano, a renda da terra, NO CAPITALISMO, é oriunda do recebimento de uma fração da mais-valia absoluta. Esse direito à renda da terra só é garantido pela propriedade privada. Do ponto de vista do valor-trabalho, a terra não tem "valor". Esse "valor" na verdade seria um "roubo", como diria Proudhon, porque a única coisa que garante ao proprietário da terra retirar recurso dos outros (receber o pagamento fruto do trabalho alheio) é o direito de propriedade.
Marx diz no capítulo 3 (O dinheiro ou a circulação de mercadorias) que, por conta do preço ser uma quantia de dinheira ideal/imaginária que as mercadorias possuem, sendo coisas imaginárias e ideais, "...coisas que em si mesmas não são mercadorias, como a consciência, a honra etc. podem ser compradas de seus possuidores com dinheiro [...] Por outro lado, também a forma-preço imaginária, como o preço do solo não cultivado, que não tem valor porque nele nenhum trabalho humano está objetivado..."¹.
1 - MARX, Karl. 'O capital': crítica da economia políica: Livro I: o processo de produção do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2017. p. 177
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