LINGUAGEM NEUTRA
Vložit
- čas přidán 6. 07. 2020
- Errata:
O pronome de gênero usado por Pri Bertucci, o profeta queer é ILE/DILE ou ELE/DELE, já que é uma pessoa Trans, não binária, gênero queer, não ela como me referi no vídeo.
Para saber mais siga Pri no Instagram:
@pribertucci_o_profeta_queer
A foto utilizada para Andrea Zanella, não corresponde a pessoa para
Conhecer mais siga Andrea no Instagram:
@zanelladea
Referências:
diversitybbox.com/pt/manifest...
edisciplinas.usp.br/pluginfil...
Siga a gente no Instagram temperodrag
Curta a Fan Page temperodrag - Zábava
Errata:
O pronome de gênero usado por Pri Bertucci, o profeta queer é ILE/DILE ou ELE/DELE, já que é uma pessoa Trans, não binária, gênero queer, não ela como me referi no vídeo.
Para saber mais siga Pri no Instagram:
@pribertucci_o_profeta_queer
A foto utilizada para Andrea Zanella, não corresponde a pessoa para
Conhecer mais siga Andrea no Instagram:
@zanelladea
Vc é um homem de peruca fazendo cosplay de mulher e tentando dizer a outras mulheres como devem falar. Sequer o "professor" pensa na guerra hibrida da linguagem já que a Lingua portuguesa e demais linguas Latinas e o Alemão são extremamente baseados no feminino e masculino. Tirando nossa lingua perdemos mais ainda o nosso senso de pertencimento. O Inglês sendo genero neutro por isso uma lingua pobre em comparação ao Português, Espanhol e Frances, por isso é a lingua universal, sofre pouca perda cultural. Vc nada mais é do que uma marionete tosca. Como mulher tenho senso de humor e rio da piada de vc achar que pode nos ensinar como falar e agora achar que pode refazer nossa gramatica. Esquece amiguinho não vai rolar tá??
DESCANSA! Para de dar close errado. Não precisa agredir a Rita por apenas EXPOR uma discussão que ja existe que visa APENAS incluir outros tipos de identidade de gênero. Ela não tem culpa de nada e NÃO SE TEM NENHUM MOTIVO PARA TER CULPA. A humanidade é feita de avanço e evolução e a própria lingua sempre evolui! Deixa de ser palhaçe! Ela fez um vídeo de 15 minutos com um bando de referência e dados de linguistas pra você só falar que não faz sentido? Reflita ai, porque faz sim e linguagem neutra vai melhorar a vida de muita gente SIM! Pessoas merecem ser respeitades e representades pela própria língua sim ! Paz pra você amigue.
@@sabrinamendesbarbosa7214 nem perde seu tempo, ela reclama mas comenta em qse todos os vídeos indo contra o que a Rita diz, só quer atenção
@@politiksispoker2362 o que você está fazendo aqui mesmo? Tem mais o que fazer da sua existência medíocre não? Terá nenhuma repercussão as suas palavras inúteis, pois quem segue a Rita não só se difere a pessoas iguais a você, como também são todos aqui amantes do conhecimento, suas palavras tem nenhum paralelo com qualquer opinião acadêmica, tudo achismo, repeteco de palavras vazias que pegou no Wikipedia
O que significa gênero queer? Gratidão. 🥰
10% prestando atenção no vídeo
90% lendo comentário
Sim.
@@idhlysh kkkkkkkkk só prestando atenção na obra de arte dos animais acima kkkkkkkkkk
Eu tô assim tb! Kkkkk
Desse jeito...
90% tô no meio
"Os idiotas vão dominar o mundo, não pela capacidade, mas pela quantidade."
realmente os idiotas estão no poder. #forabolsonaro
@@ericmatheusfariamartins9720 xiu ae petista , 🤫🤫🤫🤫🤫🤫
@@brayanndiasmercedez2285 não apoia o estrume genocida = petista
@@Diva_gina_berta estrume genocida KHKGJFJKKKK
@@Diva_gina_berta quem bota essas merdas na cabeça desses idiotas e a esquerda, Bolsonaro e ruim mas a esquerdaaa kksksksksk
LIBRAS é a segunda língua oficial do Brasil? Pois é! Ela foi reconhecida em 2002 e implementada pela lei 10.436/02, que garante seu caráter oficial e estrutura gramatical.
Isso sim seria importante para ensinar nas escolas.
E isso aí parça , Finalmente alguém realmente preocupado com que deve se preocupar de verdade .
Oi Paulo, Libras não é a segunda língua oficial do Brasil mas sim ela foi reconhecida como Língua e é nossa Língua Brasileira de sinais - Libras. Mais do que ensinar na escolas os sinais é importante ensinar sobre a Cultura e Comunidade Surda. ♥️🤞
Verdade!
Uma luta não invalida a outra. Pq vc acha que só é possível fazer um por vez? Da mesma forma que várias pessoas se dispõem para aprender libras, outras várias pessoas se dispõe para usar o pronome neutro ao se referir a pessoas com essa preferência, da mesma forma que também existem outras várias pessoas que fazem ambos.
eu sou surda/muda e nem por isso faço esse desserviço de discurso de ódio de dizer que não pode ligar para X por ter Y, sendo que é simplesmente fazer AMBOS.
O gênero a que a linguagem se refere é gramatical, e não biopsicossocial. Dessa forma, toda argumentação apresentada está se voltando para algo que não existe, como se a gramática fosse semelhante ao ser humano no que diz respeito ao sexo (é necessário dizer que não tem?). Se alguma pessoa, por exemplo, autoconsiderar-se uma capivara (alguém que compartilha da crença na metempsicose) e eu a chamar de homem, não estarei ofendendo-a, o contrário sim. Portanto, por mais fantasiosa que seja a mente humana, é preciso entender e aceitar que a realidade acaba por se impor sobre desejos de nossa espécie tão limitada que por vezes luta contra a lógica que trouxe tudo à existência.
É q gênero e capivara não são a mesma coisa né
@rantes Realmente, não são a mesma coisa. No entanto, meu comentário não consiste em defender essa comparação. O que eu tentei fazer é evidenciar que, apesar de nossas suposições humanas acerca da existência, existe uma lógica na natureza (que é a lógica de tudo o que existe) que independe das nossas vontades e/ou crenças, pois está acima de nós. Especificamente tratando da diferença entre homem e mulher, por exemplo, ainda que um homem esteja totalmente convencido de que é uma mulher, ele não poderá nem engravidar, nem menstruar, nem ter os mesmos atributos que são exclusivos dela e vice-versa. Todo esforço revolucionário contra a lógica da natureza é em vão E reconhecer este fato não é ofender quem quer que seja. Foi justamente por isso que usei o exemplo da capivara. Assim, os argumentos usados a fim de alterar a concepção da língua com o chamado "gênero neutro" se tornam insípidos, pois a gênese do tema (macho e fêmea na linguagem) não existe.
@@cristianocustodio7241 Mas a linguagem é uma coisa abstrata e relativa, que foi de certa forma criada pelo ser humano pra descrever o universo e as coisas nele. Mesmo que homens e mulheres sejam biologicamente diferentes, essa discussão sobre gênero neutro nunca existiria se há uns 2500 anos atrás a galerinha na península itálica resolvesse chamar todo mundo com um pronome só. Todo esse argumento de que "é porque a natureza é assim" cai por terra a partir do momento que se entende que o gênero é acima de tudo, uma construção social. E a nossa língua por sua vez é reflexo de uma sociedade binarista.
@@victorsoares6844 em relação à linguagem, sim, ela é um tanto abstrata e relativa. No entanto, o problema em questão vai na contramão da proposta da própria linguagem, pois não reside nela. Ao contrário do que você disse, a argumentação fundeada na naturalidade ganha força com o seu argumento, porque a linguagem, como você mesmo mencionou, visa descrever as coisas. Ora, a distinção que existe entre homem e mulher não é uma criação nem da linguagem, nem de nenhum fenômeno social, ainda que seja atemporal (na verdade, não se sabe exatamente quando começou o fenômeno que distingue o homem da mulher no ato comunicativo, o que existe são especulações, até porque a linguagem surgiu antes da comunicação verbal e, nela, há grande possibilidade de haver tal distinção, tendo em vista as pinturas rupestres e os registros religiosos do homem primitivo, que antecede em milênios o ano que você referiu acima). Além disso, essa distinção já existia antes mesmo de haver algum ato comunicativo, e isso prova que o gênero não é uma construção social. Portanto, gênero é apenas um nome dado ao conjunto de características inquestionáveis que distinguem o homem da mulher (no caso da nossa espécie) em sua questão biológico-reprodutiva (nem estou levando em conta as questões metafísicas). A linguagem apenas visa reproduzir essa distinção cujo reflexo se origina antes de surgir a civilização e, por isso, antes de haver sociedade, pois tal distinção (homem e mulher) antecede esta ordem coletiva.
@@matheusmiller3082 Caso me permita a intromissão, concordo em partes. Acredito que a noção de gênero seja, sim, uma construção social, mas que esteja atrelada (e indissociável) à biologia. Se sou uma fêmea, sou necessariamente mulher e devo (em regra) seguir os padrões de gêneros a essa classe impostos; logo, devo usar vestido, maquiagem, brinco, ser sensível, dócil etc. Mas, ainda que eu não siga esses estereótipos, eu continuarei sendo mulher (por mais que eu me porte conforme os padrões "masculinos"). Assim, uma mulher trans (biologicamente macho), por mais que já tenha se adequado a esses estereótipos ditos femininos, não é verdadeiramente uma mulher, porque, em minha concepção, o conceito de mulher está direta e indissociavelmente ligado à noção de fêmea (não é uma questão de autoidentificação). Nesse sentido, eu posso me identificar como for, mas eu serei tratada da maneira que a sociedade me vê, independente de todos os meus sentimentos e conceitos subjetivos que eu deseja atrelar a mim. Aliás, supondo que essa mulher trans seja totalmente "passável", ela será, sim, lida pela sociedade, num primeiro momento, como uma mulher: trata-se, aí, de um disfarce, pois, como ela é biologicamente macho, não há como ser mulher.
Ps.: Obviamente acho que a população trans tenha que ter acesso às políticas de direitos humanos, mas não sou a favor de se querer condensar o conceito de mulher trans e mulheres cis. Se há a necessidade de se imprimir um adjetivo para fazer essa separação (cis e trans), obviamente também há diferenças nas demandas desses dois grupos e, por isso, não há um porquê de se considerar essas duas classes como sendo uma só.
Oi, querida! Vim fazer algumas observações para contribuir com o debate.
Em primeiro lugar, acho importante deixar registrado que a questão, por exemplo, do lastro de "judiar" na forma como as pessoas entendem a palavra hoje não é fechada na Linguística. Há muitos que pensam que esse distanciamento e transformação do verbo na história acaba por tirar esse significado da origem da palavra. Seria como no caso do "computador", que deixa de se referir à pessoa que computa e passa a se referir ao objeto. Não há mais lastro da relação com a pessoa. Poderia-se pensar, assim, que não há mais lastro na palavra "judiar" e em várias outras.
Um segundo ponto dessa discussão que eu acho bem importante é fazermos a diferenciação entre o que é a reflexão sobre o gênero neutro e sua chegada na língua portuguesa e seu possível uso como o novo genérico. Como você bem apresentou, temos hoje no português o uso do masculino como o genérico, referindo assim a todas as pessoas do discurso. Eu, por exemplo, lá no canal, fiz a escolha de usar o neutro como neutro genérico e sempre digo "bem-vindes". Temos aqui as duas coisas: na minha fala eu tanto reconheço que o gênero neutro existe em português como também faço uso dessa forma para o genérico, tirando do masculino. A Débora Diniz, se não me falha a memória, já falou disso e em alguns de seus vídeos usa o feminino genérico.
O terceiro e último ponto que eu traria pra reflexão aqui com a comunidade tem a ver com a leitura dos aplicativos. É muito comum que usemos o argumento de que "x" deveria ser abolido porque os leitores não reconhecem o "x". No entanto, bem sabemos que uma língua se transforma e se modifica aos poucos, o que implica reconhecer que não será possível "abolir" o uso do "x" em contexto de núcleo de sílaba imediatamente. Por isso, acho super importante que nosso olhar sobre a questão se dirija aos desenvolvedores de aplicativos, que escrevem e reescrevem códigos para aprimorar algoritmos e programas. Nesse sentido, poderiam testar a criação de regras de leitura para quando há o "x" no lugar de uma vogal, que poderia ser lida como "e". Acho essa conversa importante porque junto com esse argumento, muitas pessoas acabam dizendo que o "x" não poderia ser usado porque "não existe na língua". E é por sabermos que esse é um argumento normativo, bastante atrelado à conversa sobre a mudança dos leitores, que acho que devemos incluir nessa conversa esse olhar para o aplicativo como algo que pode ser mutável. Assim, temos duas coisas acontecendo ao mesmo tempo: a reflexão sobre o x e também a tentativa de mudança dos leitores de textos usados por pcds, o que não me parece algo tão complexo (desenvolvedores/programadores: contem pra gente!).
Achei seu vídeo super bacana, muito interessante ao trazer tantas referências teóricas sobre o tema. O que trago aqui é mesmo só pra brindar a conversa com mais alguns elementos.
Um beijão, Jana
up pra esse comentário subir (nem sei se funciona assim mas o like ja foi dado)
Jana, quando a Rita chega nessa parte dos aplicativos eu lembrei do seu vídeo na hora! Gostaria de aproveitar por aqui para te sugerir como vídeo esse tema do 'lastro' das palavras ao longo da história.
Se o "x" já vai ser lido como "e" então porque usa-lo?
@@pedroHDminecraft acho que ela quis dizer que por muito tempo as pessoas vão continuar usando x, já que a língua não muda de uma hora pra outra (e muitos textos já escritos assim vão continuar existindo, ninguém vai conseguir corrigir tudo que já foi escrito). Então pra lidar com isso é importante que os aplicativos aprendam a ler o X, enquanto a gente vai aprimorando o uso da linguagem neutra.
Eu ia justamente fazer este comentário sobre o computador/judiar, mas vc falou lindamente. penso igual
Usar alunes em vez de estudantes, ou outras variações pra algo que já existe um sinônimo com gênero neutro só prova que as pessoas estão desconhecendo o próprio idioma. Isso além de que nem foi levantado o fato de que alunxs ou alun@s são impronunciáveis e não são lidos por aplicativos de transcricão de tela para cegos e pessoas com baixa visão, mais excluindo do que agregando pessoas nos debates
Sim, Renata! Essa discussão mostra uma problematização desnecessária que pode excluir, já que a linguagem neutra é restrita a poucos falantes.
Renata, não entendi sua colocação sobre não ter sido levantada a questão do uso de X e @ na linguagem neutra, já que a Rita falou disso em 13:24
imagina ter que alfabetizar uma criança assim, acho complicado
Concordo com a parte que voce destaca "já existirem palavras de genero neutro" e tbm fala que e "falta de comhecimento da lingua". É o suficiente e tudo além disso é adaptar as palavras que nao existem tais possibilidades.
Grande análise. Até porque a pessoa que conhece e aprende a falar "alunes" com certeza não conhece uma palavra tão comum e banal como estudantes e a língua portuguesa.
"O Mundo será dominado pelos imbecis, não por competência, mas porque são muitos (Profeta Nelson Rodrigues)
É por isso que o presidente que a maioria apoiou é o lixo que temos hoje chamado "Bolsonaro"
@@dav9466 o povo acordou e elegeu um bom presidente,mudança é sinal de evolução,persistir no erro é burrice,ou seja,é a esquerda,os idiotas estão começando a ser minoria nesse país e a grande quadrilha de políticos sujos estão desesperados para impedir isso,pq pessoas inteligentes não são sinônimo de lucro pra eles.
@@Fujinoo_ foi lacre sim!!!!!
KAKAKAKAKSKSK AIAI VAI LAVAR UMA LOUÇA!
@@dav9466 n entendi e eu já lavei 😃
@@Fujinoo_ opa amigo entao que dizer que ser contra o bozonaro e ser esquerdista?
Sou formada em Letras e acredito que a linguagem neutra é sim um reflexo das mudanças sociais e suas convenções. Porém o que não pode ocorrer é a imposição dessa nova forma de expressão no âmbito da norma culta. Esse tipo de linguagem recai em uso EXCLUSIVAMENTE informal e ponto.
Como estudante de Letras, se for em português, você se lembrará das aulas de latim e de "evolução"/história da língua portuguesa, em que há um padrão metodológico similar ao da etimologia. Lembro muito bem de que no latim existem termos neutros e eles foram absorvidos pelos outros, não por uma questão de predominância de uso ligado a um parâmetro político associado a homens ou machismo, mas pelos princípios de economia da língua, similares aos usados em verbos irregulares, em que os termos são modificados por metaplasmos de contração morfológica. Esse pessoal de hoje que fala sobre linguagem neutra acha que as línguas românicas são como as germânicas, em que o neutro tem um histórico regular no uso atual. O nosso "eles vem ali" não tem nada de excludente, basta a pessoa interpretar de acordo a situação. Não precisa criar um novo termo para tentar representar um parâmetro ontológico em que ela acha que está. A pessoa pode fazer isso sem recorrer à neologismos. Pode usar sinônimos, por exemplo: As pessoas vem ali, ou usar apenas o verbo com o pronome modulado pela terminação: estão chegando.
No caso, é mais uma questão de respeito por quem opta pela utilização do pronome neutro socialmente falando. Ninguém precisa impor nada na norma culta, é como uma linguagem de tribos, quase como jargões informais. Mas claro que, há questões a serem ponderadas como: se eu não sou "ele" e não sou "ela", o que sou? Daí vem o questionamento do uso do pronome neutro fora da informalidade e como isso poderia ser colocado para direcionar a algo ou alguém que está fora da binariedade num âmbito formal.
Uma vez assisti a um vídeo onde se dizia 'todes'; mas logo em seguida 'pretos e pretas', por que não 'pretes'?
@@r.rodrigues7148 🤮🤮🤮🤮🤮
A linguagem neutra é cheio de furos.
É uma ingenuidade mt grande acreditar que mudança na linguagem trará mudanças na estrutura social. A geração atual acredita que ta fazendo uma grande revolução a partir de suas microrevoluções identitárias, se policiando na maneira como falam em nome de um politicamente correto, mas que altera em nada o status quo. Além disso, esse tipo de linguagem "neutra" (kkk) prejudica muito o aprendizado de pessoas com dislexia, por exemplo. É esse tipo de abordagem da esquerda pós-moderna identitária para a resolução dos problemas sociais que enfrentamos que nos trouxe o Bolsonarismo.
Eu prefiro pensar como "um passo de cada vez". Mas não nego que ter uma grande revolução com todo mundo unido seria muito mais efetivo.
Sensato
E real ? Todo dia posmod forca mais e mais e parece mais uma vez agir como cabo eleitoral bolsnarista
@@klawsookami3077 "A língua é algo que surgiu de forma descentralizada, isto é, não foi criada por um ente central que estava a fim de manter um status quo. Pelo contrário, a tentativa de criar/manter uma língua criada de forma centralizada sempre fracassou de forma retumbante (caso do esperanto, por exemplo). Inclusive, a linguagem é frequentemente utilizada em artigos de biologia, linguística, economia e sociologia como um processo de "mão invisível", isto é, como um resultado não esperado de inúmeras interações entre indivíduos. O pressuposto da militância é tão burro quanto dizer que um cachorro pode ser racista por uma forma de latir.
Essa tentativa "estúpida" de alterar a linguagem para algo "neutro", não dará o resultado esperado de "acabar com a opressão", pelo contrário, vai aumentar, visto que abre espaço para um autoridade central controlar a livre expressão das pessoas, uma brecha completamente autoritária.
Além de partir de um pressuposto errado: a de que a linguagem surgiu de forma arbitrária, por um grupo de poder, com a finalidade de oprimir. Passa por uma ideia errada: a de que é possível controlar a língua de forma arbitrária, alterando um dos hábitos mais primitivos de um ser humano (quase como querer controlar a quantidade de xixi que alguém fará no dia) e termina em outra conclusão equivocada (óbvio, de duas premissas falsas, não se chega a algo verdadeiro): a de que as pessoas serão menos oprimidas com a simples alteração da linguagem.
Sentir-se oprimido pelo uso de um pronome, não é um problema da linguagem, mas um problema seu de ordem mental. Mudar um pronome que te ofende, não vai tornar a linguagem menos ofensiva e muito menos a sociedade. Não vai te tornar mais seguro e feliz, pelo contrário, vai te deixar mais inseguro, mimado e medroso, porque é justamente isso o que acontece com qualquer ser humano que é premiado pelo simples fato de se sentir ofendido, com medo ou por chorar.
A solução dada pelos pronomes neutros não é apenas burra, é autoritária e perigosa. Isso para não dizer o óbvio: vai empobrecer a sociedade, tornando a arte, a expressão e a comunicação mais pobre e desagradável."
Perfeita sua colocação. Eu tento colocar isso as claras mas sou taxado de conservador kkkk
@@falcongomes9035 Não deixa de ser conservador, está preservando a cultura/ideia que mais o convém. Porém, entendo seu posicionamento político pelo seu medo ou receio em dizer que te confundem com conservadores.
Sou liberal e concordo contigo, vi que muitas pessoas da esquerda também não curtem essa pauta do pronome neutro. Mas fazer o que? o que um jovem mais quer hoje em dia é "revolução" mesmo...
"Danem-se os danos! Enquanto eu me auto agradar estará tudo bem!"
Pra mim, o maior problema da linguagem neutra é a inconsistência. Primeiro que o "o" não é uma marcação de masculino, o masculino é um gênero não marcado em português. Existem palavras masculinas (e não são poucas) que terminam com absolutamente todas as vogais (só pra citar, o tema, o príncipe, o boi, o urubu), então trocar o "o" por alguma outra vogal pra indicar neutro não torna a palavra menos "masculina" e mais neutra. Segundo, não vejo aberração nenhuma no fato de o gênero masculino servir pra indicar tanto o masculino, quanto o neutro, até porque no próprio latim, que você citou, mesmo que houvesse os 3 gêneros distintos, a maioria das desinências de neutro eram idênticas às do masculino (nem me surpreenderia se a explicação pro português ser assim fosse por conta do latim).
Linguagem neutra mexe num aspecto muito mais fundamental da língua, em especial a portuguesa, que é o gênero das palavras. E você não teria que usá-la apenas se conhecesse pessoas que preferissem usar tal gênero, mas também em qualquer frase geral, do tipo "todos aqui presentes", " senhoras e senhores" etc.
O neutro já está presente no português, dentro do gênero masculino, querendo ou não. Todos têm direito à própria opinião, mas não aos próprios fatos. Ninguém é obrigado a conhecer todas as regras de gênero do português, mas a partir do momento que se propõem mudanças nesse sentido, o mínimo seria pesquisar e entender o funcionamento da própria língua. As minorias das academias estudam a fundo o português, mas não posso dizer o mesmo das minorias que propõem linguagem neutra...
Ao invés de querer inventar algo do nada, faria muito mais sentido, pra mim, que a gente passasse a pôr em evidência e explicar pras pessoas o fato de que "masculino", em português, pode se referir tanto a neutro, quanto a masculino, de acordo com a situação
Petulância sua achar que a discussão da linguagem neutra é uma discussão entre pessoas que "não entendem o português". É uma discussão da academia.
Você falou sobre a mudança do gênero para termos que se referem a seres inanimados ou animados não humanos(ou substantivos), o que apenas mostra que você está tentando criticar uma pauta que você desconhece completamente. Não foi jamais sugerido discutir a neutralidade de objetos ou animais, e pautar uma defesa contra uma neutralidade da língua na dificuldade desses casos(quando eles nunca foram sequer falados) é apenas desonestidade intelectual, má fé ou burrice.
@@grezende4056 Falou, falou e não apresentou um argumento para contrapor o argumento do texto original. Ele está totalmente certo e essa discussão sequer é cogitada na academia.
@@grezende4056 falou falou, e no final não falou nada.
@@grezende4056 Puts perdi meu tempo lendo seu comentário achando que vc iria refuta-lo
Alguem ai le esses textão?
Sou pai de duas meninas e um menino,sou estudante de psicologia e favoravel ao livre arbítrio mas..."totalmente" contra a linguagem neutra.
"A tolerância chegará a um nível a onde os inteligentes serão proibidos de pensar somente para não ofender aos imbecis."
- Fiodor Mikhailovich Dostoievski
Mas que frase bosta
Em que ano essa frase foi dita? Ela diz muito sobre a atualidade!
@@celsomarques6759 Essa frase é atemporal no ocidente!!
concordo. n podemos ser tolerantes com imbecis reacionários que também não entendem nada de gênero e linguistica, como você.
aonde* escreve direito se vai tentar pagar de inteligente
Oi, Rita! Acompanho seus vídeos sempre. Tbm sou professor de língua e literatura. Entendi os apontamentos que vc fez. Mas gostaria de discordar de alguns pontos que vc coloca: a primeira é quanto essa ideia de linguagem neutra. Pergunta: existe? Outra: qual perspectiva de linguagem sustenta a sua fala? Penso em vários estudiosos do assunto: Chomsky, Benveniste, Bakhtin, Brandt, Franchi, etc, que discutem a linguagem em várias frentes. Mas sobretudo como atividade constitutiva do humano. Me pareceu que vc estava falando muito mais de discurso do que de linguagem, apesar de vc não ter feito tais diferenças. Novamente, há uma lista grande de autores que discutem o assunto. Por fim, me parece que sua fala neste vídeo inverte as grandezas: vc mostra os efeitos (de opressão, de discriminação, etc) mas não discute as origens que, a meu ver, não está nisso que vc abordou como sendo linguagem, mas, como vc bem aborda, nas discussões sobre o capital/capitalismo que condicionam nossas experiências com o mundo, com os outros e com nós mesmos. Enfim: ficaram várias questões na minha cabeça diante de sua fala: em todas elas, pensando nessa suposta busca por uma linguagem neutra, me lembrei dos próprios textos literários do Cortazar ou do Rosa ou da Clarice que parecem trabalhar bem essas questões em seus textos. Me parece que essa busca ou tentativa deixa de fora, entre outras coisas, as discussões sobre violência e linguagem, ou sobre a própria psicanálise nas discussões sobre pulsão de vida e pulsa de morte e por aí vai. De todo modo, se vc retornar ao assunto, vale a pena um aprofundamento com mais recortes, apesar do recorte do próprio vídeo.
Infelizmente, nesse vídeo, parece que a Rita falou muito mais como militante do que como intelectual. Não são coisas mutuamente excludentes, mas a discussão linguística acabou sendo bastante superficial, ao contrário do que ela normalmente parece fazer em relação a literatura ou às ciências sociais. Fiquei um pouco decepcionado, ainda mais considerando o alcance que um vídeo como esse tem, mas ninguém é perfeito, né?
@@andremachadolinguistica pois é, André. Acho esse caminho perigoso, sabe? Eu entendo a necessidade dos recortes e didatizacoes. Mas isso pode ser perigoso, pode alimentar em nós, progressistas, cometermos os mesmos gestos da direita. Só que com o sinal invertido. Por mais militante que possamos ser, não dá pra pautar os debates de modo apaixonado ou, por vezes, maniqueísta ou, pior, moralista. Apesar do bom alcance da Rita, e ela discute bem os temas, sim, nunca é demais lembrar que nós ainda somos bolha. Falamos, muitas vezes, para nós mesmos ou forçamos o debate em prol de uma militância. Penso que devemos ser sempre críticos e autocriticos para a gnt não virar gado ou fazer os outros de gado. A meu ver, esse vídeo da Rita não avança em nada no debate dessa suposta linguagem neutra que, aliás, não existe. Mude a ordem disso e a gente vai dar com uma galera extremada que proibiu a palavra "gênero" em editais de licitação. Perigoso.
@@lawrenceanyways4677 não poderia concordar mais com você. Nossas intenções podem ser as melhores, mas precisamos nos manter sempre atentos pra não nos deixarmos levar pelo entusiasmo e nos tornarmos aquilo que tanto criticamos.
Linguagem neutra não existe, mas sem marcação de gênero existem várias. É mais sobre isso.
Gente. Amei o vídeo, sou linguista e tô chocado com o tanto de dislike. Na minha interpretação, "linguagem neutra" é apenas uma provocação, que convida a pessoa interessada na escolha do @ ou x ou y, a refletir sobre a linguagem para além desse aspecto superficial e limitado. Não houve enfoque ideológico que falasse de linguagem ideologicamente neutra, apenas um percurso lógico que tenta mostrar por que motivo é importante refletir sobre o uso do gênero neutro, esse que existe em muitas línguas, existia no latim e reside em vestígios no português.
Curti, Rita! Mas gostaria de pontuar que sobre a palavra "denegrir", não existe etimologia racista... Denegrir é uma palavra latina, seu significado vem da oposição entre luz e trevas, ideia importante numa sociedade pré iluminação pública na qual o escuro era entendido como algo perigoso. As relações sociais racializadas sequer existiam... Ultimamente tem rolado um glossário de palavras "racistas" na web sem base etimológica nenhuma. É bom estarmos atentos, já vi educadoras antirracistas (Suzane Jardim, Gabriela Moura, Andreza Delgado) falando exatamente sobre isso. Nem tudo que traz as ideias de branco/preto e claro/escuro é intrinsecamente racista.
Vou te explicar com ensino fundamental:
Significado de Denegrir
(www.dicio.com.br)
verbo transitivo direto e pronominal
Fazer ficar mais negro; tornar escuro; obscurecer, obscurecer-se.
[Figurado] Manchar a reputação de; difamar: os boatos denegriram a imagem da empresa; ele se denegriu com o escândalo de corrupção.
Reduzir a transparência de; manchar-se: denegrir um tecido.
Etimologia (origem da palavra denegrir). De + negr, de negro, + ir.
Denegrir é sinônimo de: aguarentar, enegrecer, enlodar, escurecer, infamar, macular, manchar, obscurecer
Antônimo de denegrir (www.antonimos.com.br)
1. alvejar, caiar, desenxovalhar, revalorizar, alvorejar, ilibar, desacoimar, encanecer, aclarar, embranquecer, branquejar, branquear, alvorecer, dealbar, argentar, albificar, exaltar, argentear, desentenebrecer, calear, desobscurecer, alvescer.
2. encarecer, considerar, estimar.
3. elevar.
4. calcular, iluminar, elucidar, raciocinar, explanar, avaliar, esclarecer, cismar, acalentar, cuidar, respeitar, reputar, prezar, afagar, acariciar, animar, cogitar, discorrer, matutar, nutrir, refletir, ilustrar, tratar, ruminar, reflectir, ponderar, pensar, meditar, apreciar.
Historicidade:
Ou seja, nesta sociedade racializada/pós-colonial (sec. XIV-XXI), cujo idioma oficial tem sido o português, a Lingua Portuguesa, a palavra denegrir, SEMANTICAMENTE, remete a relações de poder reificando a racialização. Isto é, hierarquizando as formas boas/positivas e ruins/negativas de um objeto, assim como, as formas brancas e não-brancas na classificação racial. Branco = bom // Negro/Preto = Ruim.
Consegue enxergar agora porque, para além da etmologia (e com ela), DENEGRIR é uma palavra racista? O racismo existe aqui e agora, e utilizar palavras com significados, no discurso, que abjetem a condição negra seria portanto...?
Se ainda não entendeu:
Etimologia de “judiar”
A palavra “judiar” possui uma evolução que vem desde o grego JOUDAIOS, que significava “aqueles que pertencem à tribo de Judá”, no latim se transformou em JUDAEUS, “morador da Judéia”, e finalmente para o castelhano JUDIARIA, cujo significado é “bairro judaico” ou “maus-tratos”.
Ainda assim, é inegável o uso do significado no sentido pejorativo do verbo, ou seja, tornar judeu - como se algo ruim houvesse nessa identidade etnica que justificasse "maus-tratos". E isso não tem nada a ver com o significado inicial da palavra, já que possimente este era militar.
Espero mesmo ter ajudado. (apesar dos sarcasmos talvez implicitos ao virtual)
A racialização acontece atraves do discurso também. Então, o binário branco-negro é sempre racializado nele. Por exemplo, a própria palavra "negro" epistemologicamente criada para classificar a diferença de maneira inferiorizante, depois até o presente ressignificada pelos movimentos sociais como uma identidade política. e por ai vai.
(Ler Fanon e WEB Du Bois )
@@fernandamariano2134 Saquei! Eu tinha como referência explicações que levavam em conta o significado inicial e sua historicidade. Havia dúvidas quanto aos sentidos posteriores mas nunca havia lido nada sobre. Entendi, sim, e ajudou!
Tua explicação é boa, não sei se a ironia era necessária enquanto parte da retórica, como tu disse no final. Tipo "explicar no nível fundamental", "se ainda não entendeu"... Estamos na internet, entendo que não dá para saber as intenções do interlocutor e sua trajetória, porém eu não deixaria de levar em conta tua explicação se ela não tivesse ironia.
Vou printar teu texto aqui para usos posteriores. Obrigado.
@@fernandamariano2134 Fanon tá na minha listinha faz um tempo. Realmente preciso.
Esse povo quer colocar até ESCLARECER como palavra racista, por isso ninguém além de perfis com fotos de coreanos levam eles a serio
João é alérgico a leite, João deve:
1-parar de tomar leite
2-obrigar todos a ponto de ninguém mais tomar leite, e fazer com que quem tome leite seja chamado de não leite fóbico.
O certo seria "João é alérgico a leite, o que VOCÊ faria para ajudar João?
1- Não oferecer leite ou derivados
2- Obrigar João a beber o leite ou consumir os derivados"
O uso da linguagem neutra é para você respeitar as pessoas que nao se identificam com mais de um, ou nenhum, gênero. Se não é "ele", nem "ela", entao é "elu". Espero que tenha um bom dia.
@@i4denji Eu não devo ajudar João, pois ele é um ser independente e responsável por suas escolhas, ninguém é obrigado a saber que João é alérgico, e eu me identifico com 1,95m. E ainda tenho 1,72m.
@@matzero3361 Então, eu respeito você se identificar como uma pessoa de 1,95, inclusive parabéns por ter se aberto comigo. Deve ter sido difícil guardar isso por tanto tempo :((
Mas agora falando sério, você conhece uma pessoa trans, tipo um não-binário, aí essa pessoa não binário gentilmente pede para que você se refira a elu pelos pronomes "elu/delu", pois não se identifica nem com o masculino "ele" e nem com o feminino "ela". Você vai decidir desrespeitar o pedido dessa pessoa e usar qualquer outro pronome só porque elu é independente e responsável pelas próprias escolhas????
@@i4denji Bem, mesmo me identificando com 1,95m, a minha altura não mudou, logo me identificar com algo não significa que eu seja esse algo. E se uma pessoa pedia para chamar de "elu" eu vou dizer: lamento, mas usar uma linguagem que foge à norma-padrão da língua portuguesa é contra os meus princípios.
@@i4denji "eu repeito vc se..." como se algm quisesse respeito de algm q apoia pronome neutro KKKKKKKKKK
Caraca, muito esclarecedor esse vídeo. Antes eu era um daqueles que achava isso uma idiotice desnecessária e sem lógicam. Agora, depois de te assitir, fico com a mesma opinião
Ou seja,vc achava e agora tem certeza né?🤣🤣😅😅😂😁
Kkkk exato
Você me pegou, kkkkk.
@@RyanGregorio8 🤔🤭😈
Show Show Show kkkkkkkkk
É por isso que temos pessoas ricas no mundo, porque tem pessoas burras o suficiente pra deixá-las ricas.
E governos que não investem em educação, mantendo as pessoas ignorantes inclusive sem capacidade de pensar e votar certo.
@@dadamonteiro65 sou professor e digo que isso de linguagem neutra não existe, existe a normal culta, isso daí de "ile, dile", só na cabecinha de vocês rss rss vocês são ridícues kkkkk BOLSONARO 2022
@@roger6804 Ninguém falou que é a norma culta... mas deveria ser. Claro que é um processo, mas logo mais a gente chega lá!
@@paulofinder229 complementando o que tu disse, a gente tem que lembrar que a realidade é muito subjetiva e que as palavras são criadas para denominar algo pra que isso seja compreendido. Como a Tia Rita fala em outro vídeo que a alguns milênios atrás não existia uma palavra pra diferenciar o Azul do Verde por exemplo. E a gente tem que entender que novas palavras vão surgir e que isso acontece naturalmente para que a gente compreenda a sociedade. O gênero neutro é extremamente importante pra nomear pessoas que não se sentem confortáveis com a binaridade e é uma maneira de incluir estas pessoas e torná-las compreendidas.
@@wendernascy eu até apoiaria pronome neutro caso isso tivesse sido uma evolução natural, como foi a da palavra "você". Mas bem, forçaram muito a barra, ao ponto de algo que era pra ser respeitoso virar piada em todo lugar do Brasil e de outros países que usam a língua portuguesa.
O que me chamou atenção ao levante pela linguagem neutra foi exatamente a hierarquização do gênero. Pelo que me lembre, foi numa postagem de zoeira feita por uma colega engajada com movimentos pela equidade de gêneros que me fez enxergar isso. Era uma sátira de um professor que falava alguma coisa como "minhas alunas" e em seguida se desculpava com o único menino presente, e num outro quadrinho, numa sala mista, falava "alunos" e as meninas ficavam com a cara daquele meme o "ok" (dos tempos idos da internet. Hahaha).
Dá pra descrever minha reação no momento com outro meme... O da Joelma sorrindo em frente a uma imagem similar porém translúcida com cara de sofrimento. Por fora eu tava "ahahahaha, boa! Que dó, né? KKK" e por dentro eu "MEU PIPOCO, CARA!!! 0.0"
Depois de um tempo eu li uma discussão séria a esse respeito, em que a pergunta norteadora me fez entrar de vez nesse contexto: porque numa sala com 100 pessoas, setenta mulheres precisam se sentir representada por "eles" para incluir os trinta homens e numa sala com noventa e nove mulheres o interlocutor precisa se desculpar com o único homem por ter usado a palavra "elas"?
A resposta imediata é "oras, regras de gramática!" e outro "bum!" na minha cabeça. Porque como biólogo eu sei que a natureza não se organiza de acordo com o que eu ensino. Eu ensino o que pesquisadores definiram como regra para ler a natureza. Ainda como biólogo eu entendo que, no momento da prática, se meu conflito moral está entre uma norma de linguagem e a identidade da pessoa, eu não preciso pensar muito para ter uma resposta "prima facie", de primeiro momento, pro conflito.
Eu comecei a questionar aqueles que satirizavam essa iniciativa e estudar seus argumentos e, na minha opinião, eles carecem, em geral, de fundamentos válidos. A massiva maioria gira em torno do "conservar", do "manter", do "fazer igual" e "em respeito a". Nenhum desses argumento desmentiu até hoje o que para mim é claro: a linguagem é uma construção coletiva da humanidade, assim como a moral, e como a própria moralidade é diretamente influenciada pelo que é "certo" no contexto em que se constrói - lembrando que o "certo" não está sujeito ao que é bom ou ruim e sim ao poder (vide o totalitarismo, escravidão, etc).
Obviamente esse meu textão é muito redundante para quem entende mais de linguagem, idiomas, estudos sociais, etc. Eu escrevo com a intenção de que sirva pra quem de repente estiver no mesmo processo que eu, me inteirando do que está acontecendo a esse respeito. E qualquer pessoa que puder me elucidar nos pontos que eu discuti aqui me faria muito, muito grato.
Gostei muito do seu comentário, obrigada por compartilhar! :)
Sua reflexão foi digna de alunos de linguística, disciplina que sempre tive dificuldade em lidar. Existem correntes teóricas da linguística que pregam a "naturalidade" da língua, que acreditam que a língua evolui por conta própria, e que nenhuma tentativa de interferir nela "artificialmente" acarretaria em resultado. Minha opinião, não como pesquisador da área, mas como pessoa que usa a língua ativamente, é que sim, é possível excluir certas palavras do nosso vocabulário e incluir outras novas, com um certo esforço é claro, mas é possível. Mas é claro, é um assunto complexo demais, e que muitos pesquisadores da área até hoje ainda não conseguiram uma resposta plena e completa. Mas consigo afirmar com certeza, mudando a sociedade e a forma como ela vê o gênero na língua, a língua irá acompanhar, o que nós resta então é conscientizar, debater, e dar visibilidade a pessoas não binárias e pessoas que se identificam como no feminino, para que ocorra uma inclusão dessas pessoas, assim como outras "minorias" que são inferiorizadas pelas língua.
Joaquim, eu acho que é isso mesmo cara! Há poucos dias entrei em um embate sobre exatamente essa problemática, entre manter a "legalidade" dá língua ou utilizar de uma linguagem representativa de um grupo (femino, gêneros não binários e etc) e assim sermos taxados de "pessoas que problematizam tudo", o que hoje é considerado como uma prática bastante depreciada. Eu concordo plenamente com você, a linguagem é um construto humano e totalmente influenciada pelo poder.
Tah. Mas como vc conseguiu se concentrar pra escrever esse livro nessa barrinha tão pequena? Eu ia ficar perdida sem dúvidas!
Se eu digo "todas", (no feminino) me refiro a elas, e se eu digo "todos" (no masculino) me refiro a elas, eles e suas variações de gênero. (no neutro)
É redundância dizer, bom dia a todas, todos e "todes", com todo respeito, isso não faz sentido, no idioma português os pronomes em "masculino" já são neutros, se eu digo "eles", me refiro a eles, elas e suas variações de gênero.
Essa é uma discussão desnecessária e sem fundamento gramatical, mudar a estrutura linguística por mera vaidade não justifica os fins.
Pois é, eles são a única minoria que importa. Dane-se as pessoas que têm alguma deficiência intelectual.
Se isso é só dialeto deles, legal. Mas querer obrigar a esmagadora maioria a falar esses dialetos deles, é um absurdo total!
quando descobrir que o masculino já é neutro,a pessoa entra entra em colapso
Como você sabe que o masculino é neutro? Se o masculino já é uma coisa, ele não é neutro. Não acha?
@@murderdemonofthenight1221 o gênero neutro na língua portuguesa é o masculino!
EX: "boa a noite a todos" já engloba todos os seres presentes
@@murderdemonofthenight1221 no caso "boa noite a todos" não é todos os homens ignorando as mulheres e sim todos OS SERES HUMANOS e SERES VIVOS.
@@Osorio-EET12 isso ai
pensando em historia sim, mas socialmente masculino é apenas usado assim no plural
Ritinha querida, eu amo tanto vc. Eu amo e respeito demais a galera lgbt 🏳️🌈 mas uma coisa é você se recusar a dizer certas palavras ofensivas, outra coisa é tentar modificar a norma culta da língua portuguesa porque não depende apenas do nosso Brasil para incluir algumas regras linguísticas e sim de vários outros países lusófonos. Para mudar ou incluir a língua portuguesa tem que estar em de acordo com os demais países que falam português. No momento, creio eu, que a linguagem neutra se classifica como gíria e não uma regra absoluta da nossa gramática. Desculpa pela minha colocação, mas essa é a realidade.
Fada sensata...
Cristhian Rocha ❤️🙏
Eu concordo com você 👏👏👏👏 e no caso das gírias, usa quem quer 😅
Foguinho (não encontrei o emoji)
Isso é o de menos na verdade, o verdadeiro problema é que existem 280 milhões de pessoas pelo mundo que falam português e que teriam que praticamente reaprender o idioma inteiro. Qual a praticidade disso? E se alguém se recusar a usar o pronome neutro, vai preso? É bem complicado...
Rita eu adoro seu canal, seus vídeos são sempre muito ricos e informativos, com muitos argumentos. Infelizmente esse fugiu a regra. Eu não concordo com essa "linguagem neutra", sempre fui contra e decidi ver o vídeo pra enteder se mudaria minha visão ou se existiam argumentos mais sólidos para isso. Não concordei e acredito que a mudança se faz de dentro pra fora e mudar a língua portuguesa de fora pra dentro não adianta. É válida a discussão para pensarmos sobre mas daí a propor que isso é o ideal tem um gigante caminho.
Lúcido
Compartilho do mesmo pensamento
Tantas coisas mais importantes a serem faladas aí ela vem e solta isso infelizmente não posso concordar
"João construiu uma casinha de cachorro enquanto pessoas morrem em guerras, olha como o cara perde tempo". Argumento estúpido do carai
Todo mundo sabe disso, até quem é... Porque no final, quem se considera assim é a mesma coisa que alguém que se considera um cachorro, é mais sobre crise de personalidade do que qualquer outra coisa... Como algo que não existe e nunca existiu vai existir logo hoje em dia, estranho não?
Um ano desse vídeo... Alguma evolução? Quero continuar aprendendo e falando o nosso Português lindo! Obrigada, queridos!
Evolução não, esculhambacão
Olá, adoro os videos. Estou fascinada. Este particularmente respondeu a muitas dúvidas minhas. Obrigada
Pra mim que sou dislexico já era difícil ler normal, com x, e essas paradas fica difícil também
Isso ai e loucura desses desequilibrados!!!
@@jhonasgomes8871 Doentes mentais que quero modificar as coisas na base da força
@@patricio2390 galera pega a palavra ''evolução'' é enfiar no meio do rabo msm.
Vc deveria falar isso para a galera lgbtfobica tbm. Já que eles tbm querem isso
@@preguicadetu aaaa VTMNC
É complicado, muitas das vezes nem a mais bondosa da intenção está livre de afetar outros.
Gente! Tenho muita empatia por pessoas, sejam quem e que forem... vcs estão buscando tanta inclusão que estão conseguindo separar...sinto muito por isso, é triste
Caramba! Quanta empatia!
Concordo com você.
Exatamente, é deprimente!
Uau! Tão empática! 👏👏👏
O que tem a ver, por que a linguagem neutra seria separatista?
Vídeo fantástico, parabéns! Eu tinha um grande preconceito sobre a linguagem neutra, achava que era uma tolice e até mesmo prejudicial para a sociedade, mas depois de assistir deixei meus preconceitos para trás e agora tenho conceitos claros e muita certeza. Essa coisa de linguagem neutra é a coisa mais imbecil e idiota que existe, fico feliz por me trazerem esta certeza. Grande abraço!
KKKKKKKKKKKK melhor comentário ever.
Melhor comentário
Por que seria prejudicial? (pergunta de vdd)
@@anamelchior7194 não vejo de forma prejudicial caso seja usada entre amigos, familiares mas leva pronome neutro para norma culta já é demais
Nossa educação é péssima e complicar a língua portuguesa ainda mais por causa de minorias não faz sentido
@@N3N3N3N3 eu concordo com vc, n vejo problema da pessoa querer ser referida assim, mas tem diferença entre linguagem coloquial/cotidiana e norma culta, na escrita já fica mais complicado querer colocar pronome neutro... Não chega a ser prejudicial, só e estranho e ia ter que mudar um monte de norma, ent pra quer complicar né?
se isso não um distúrbio mental, nada mais é
Ai gente eu amo a Rita e o conteúdo dela, mas
esta coisa da linguagem neutra, me soa um misto de utopia vazia com alienação intelectual, que certos circuitos adoram produzir no Brasil, para ficarem bem consigo e fugirem dos problemas reais da sociedade, argumentando estarem lidando com questões estruturais mais universais, porém tão importantes quanto. As questões de gênero e identidade passam sim pela linguagem, por mudanças estruturais e por ideologias, mas precisamos ter noção e discernimento das coisas. A luta transsexual por exemplo, onde o artigo e o tratamento de gênero é tão importante para a reafirmação identitária da pessoa, fica como ? Eles lutam por serem chamados e aceitos como o fulano e a cicrana, agora serão o que ? Beltrane ? Fora as aberrações comunicativas. Como falamos o namorado da minha amiga está na esquina ? E namorade de minhe amigue está ne esquine ? Moça chame o moço do seu lado ! Moce chame e moce do seu lado ! Alune ? Cara, vocês estão com o militarismo batendo numa porta e o neoliberalismo ferrenho batendo na outra e o pessoal de esquerda falando em diretore ? Temos que pensar no futuro, mas o presente de muitas pessoas dependem de ações imediatas feitas no agora. Mulheres estão sendo mortas neste minuto, independente da simbologia linguística do touro ou da vaca. Seus algozes dificilmente vão presos. Nisso que precisamos focar. Senão vira cinismo intelectual. Ai amadE desculpa, resista, tente ficar vivE, mas neste neste momento estou focadE nas questões linguísticas. Pelo amor de Deus !
Concordo
Essa posição sua na verdade é mais utópica ainda. Você supõe que uma pessoa que não esteja tentando implementar o pronome neutro automaticamente se torne capaz de voar a torto e a direito no Brasil e salvar todas as pessoas que estão morrendo? Vai além de idealista.
Tudo que muitas pessoas podem fazer é dizer "usem a linguagem neutra porque tem pessoas que se sentem representadas e incluídas por ela"
Parei na parte que vc fala sobre pessoas sendo mortas. Não entra na minha cabeça como alguém pode achar que uma causa exclui outra (ainda que haja a mais e a menos importante).
E vc foi dar exemplo e flexionou até "esquine"... Tipo... Se forçar mais, caga
@@gabrielaraujodn meu nível de paciência e didatismo com adolescente é quase nenhum, mas vamos lá : moranguinho, você vive num país, onde apedrejaram uma transexual até a morte. Apedrejaram. Entra nesta tua cabecinha, o que significa uma pessoa ser morta por apedrejamento no século 21 ? Você consegue aferir o nível de bestialidade e selvageria que isso representa ? Então, é neste país que você mora. Então não adianta a moranguinho acreditar que a mesma sociedade que mata um ser vivo por apedrejamento, está pronta, apta e disponível para discutir questões linguísticas e epistemológicas, é disso que estou falando. Obviamente, isso não te impedirá usar a linguagem que você quiser e discutir sobre o que quer que seja, no entanto achar que isso pode virar pauta, num país que não aceita sequer a existência de quem irá se beneficiar desta discussão, é ser improfícuo, cínico e imbecil. O resto é você e sua adolescência cognitiva.
Toda ciência existe um pai, exemplo é Lucca Patiolli pai da ciência contábil, e o pai da linguagem neutra é Mussum dos trapalhões 😂😂😂😂😂😂
Pioneiro, a frente do seu tempo.
Pena q ele n sabia o q ia se tornar
hahahahaha 😂
Kaciudes
*Neutre 😂😂😂😂
Obrigada pela aula. Amei^^
Nessa discussão eu concordo com o professor Noslen, a linguagem muda de forma natural , quando as pessoas em geral seguem esta mudança, não podemos mudar uma língua somente porque uma minoria o deseja. Eu discordo completamente da linguagem neutra. Eu também já fui da opinião do desuso de alguns termos de origem racista, mas hoje já penso diferente, por que não usá-los? Ninguém pretende ser racista dizendo denegrir, criado mudo, as reflexões são importantes, mas o radical politicamente correto está podando o fala e a criatividade das pessoas.
Eu acho que palavras que normalmente terminam em "o" já sugere gênero neutro. Exemplo: todos os alunos estavam atrasados. Você não sabe dizer quais são os gêneros desses alunos. O que existe de fato bem caracterizado é o gênero feminino apenas. Entendo como se existisse o gênero feminino e o resto: podendo significar o masculino ou o gênero neutro. É infantilidade achar que objetos inanimados tem definição de gênero. Por exemplo: a água ou o carro. Na linguagem Portuguesa (Brasileira) vigente, definiriamos água como feminino e carro como masculino. Mas entendo que isso é uma forma infantilizada e primitiva de se explicar o fenômeno linguistico que de fato estabelece essa normativa. Acho que como sociedade podemos dar um passo mais maduro elaborar com mais precisão uma explicacao mais consistente para explicar por que dizemos A águA ou O carrO, ou A casA ou O VinhO, A vilA, O edificiO. Vejam que esses casos não é coincidência que o artigo que precede a palavra concorda com a última vogal da palavra. Isso, a meu ver tem uma explicação que não tem nada a ver com gênero. Ninguém pensa numa casa fêmea ou num edifício macho (Quem de fato pensa assim precisa ir num psiquiatra). A explicação desse fenômeno para mim é muito simples. O cérebro humano é evolutivamente programado para enxergar padrões. Fazemos isso consciente e inconcientemente. Esse conceito é tão bem estabelecido que a própria arquitetura e as artes visuais utilizam esse conceito para criar novas obras. Então quando falamos "A casA" não estamos buscando catalogar a casa de acordo com um gênero. Mas sim simplesmente adicionando um artigo que estabeleça padrão de complementariedade com casa. Isso traz ritmo e sonoridade ao processo de falar e escutar, ou seja cria padrões que nosso cérebro subconscientemente adora reproduzir. Então, ao invés de catalogarmos o artigo a como feminino e o como masculino. Devemos dizer que o fonema A cria um padrão rítmico e harmônico com um conjunto de palavras terminadas em A e o fonema O faz o mesmo com uma série de outras palavras.
Average pronome neutro Enjoyer: 💪🧔🗿
Average anti pronome neutro fan:
Ent, recomendo o canal da Jana Viscardi, pq ela tem um ótimo vídeo sobre masculino genérico. Vc já reparou pra pensar q ele varia dependendo da profissão? O genérico comum para profissionais de enfermagem n é enfermeiros, é enfermeiras, inclusive, em documentos oficiais. O masculino genérco é uma convenção social, assim como td numa língua
@@gabrieldias303 isso ocorre por conta do que a Rita explicou, a todo um contexto atrás de cada palavra com gênero.
Ao falar de gênero linguístico a diversos fatores para incluir, e suas reais possibilidades, não vai apenas de uma representativa qualquer, por que eu nao me sinto incluido e blá blá blá... vai com o padrão fonético mais agradável ao nossos ouvidos, ou seja para encaixar gênero neutro no português levaria anos de adaptação natural e que provavelmente só ficaria mais comum nas futuras gerações, se tentar força algo pro cérebro ele vai recusar, não tá no padrão, o cérebro trabalha com lembranças e contato direto, se não esquece, o cérebro não vai guarda essa informação.
@@gabrieldias303 sem falar que não estamos falando de apenas inclusão na sociedade, a norma culta da língua não significa que seja a única possível, cada grupo social constrói sua própria linguagem, o português é diverso, mas a norma culta nem é muito usada pelos falantes então pra que brigar tanto por um todes, já que o que realmente aconteceu que na transição do latim pro português o neutro era próximo ao som do que chamamos de masculino hj, é por isso só, não tem fatores machistas
@@josecarlosrosadealmeida4228 Exatamente por isso eu volto a recomendar o vídeo da Jana, pq ela prova com a+b pq essa história do Latim é uma lenda e tem um contexto social na construção do masculino genérico
Me lembrei do romance Vidas Secas, minhas professoras de língua portuguesa diziam que o Fabiano e sua família não eram, de forma alguma, secos no que concerne aos sentimentos, mas o vácuo lexical em que as circunstâncias sociais os encerraram é intransponível.
Excelente comentário!
"Cai de paraquedas" neste vídeo, o esforço da persuasão desse vídeo pode até tentar ser convincente, mas resumindo, o português continua sendo o mesmo galera, não se preocupem com essas bobagens, como o próprio Pondé analisa em vários de seus vídeos sobre este assusto.
Incrivel! Amei as explicações!
Quanto mais eu vivo, mais me orgulho do sagrado que faz parte da minha vida: divino africano. Como é lindo ouvi-la falada por pessoas diferentes. A poesia das palavras de diferentes idiomas é absolutamente lindo, pena que poucas pessoas gostem de aprende-las.
O sagrado dos impérios escravistas africanos?
Parabéns Ritinha 👏👏🤭😘
Agora é o momento de introspecção e análise de tudo o que já falei na minha vida, o quanto fui equivocada e parcial.
Obrigada por esclarecer !!!
Visto que cada falante pode e deve escolher a seu modo sua linguagem e sua forma de comunicação, a partir do momento que uma ínfima e pseudolinguagem é encucada na sociedade, não é uma transformação democrática e natural, e sim, uma imposição arbitrária.
Eu clicando no like a cada passagem sensacional 😅👏🏼👏🏼
Vou continuar com meu português que não tem nada de machista
Mussum já usava a linguagem neutra na minha infância! "Cassildes"
Não existe linguagem neutra em línguas românticas/românicas... Ou tudo se torna masculino ou tudo se torna feminino.
Por o "e" no final toda tudo masculino, isso é uma característica do latim vulgar do qual falamos.
Illu est bellum omnes (latim vulgar)
Illo/Ello est bello homne (ibero-romance)
Elle é um bello home (galego-português)
Ele é um belo homem (português)
Illus lupus (latim vulgar)
Illos/ellos lopus (ibero-romance)
Los lobos (galego-português alto)
Os lobos (galego-português baixo e português)
O gênero neutro (do qual não existia pronome) morreu no latim clássico muito antes de César nascer. Aqui um explicação detalhada da evolução do latim as línguas românicas: czcams.com/play/PL6D46FA0337CE3F3D.html
czcams.com/video/Bksn2bEUQ2c/video.html
Kkkkkk
@@rodrigofilhote9338 É o fim do "mundis".
Kkkkkk
Quando eu estou desanimado, eu vejo videos de pessoas com linguagem neutra, rio tanto que anima.
vai procurar oq fazer velho
@@getintherobotbeka vai você "menine" sai do Twitter
@@RM-qf3pj chora mais Bolsonarista
@@getintherobotbekao povo tá doente, chamando de "bolsonarista" e sei lá mais o que, sem base nenhuma
Que aula😍😍😍
Só chamar todo mundo de amore e bebês que ta tudo certo então kdkd
Eu vou TER que usar sua fala na minha publicação sobre linguagem neutra. Só me diga como te dar os créditos no formato ABNT, por favor!!!
Eu sou um avião
Exatamente xuxu. Kkkk
hhahahahahahhaha
cade o que parceire?
Como sou ouvinte usuário da Libras, e na transcrição da mesma, que é uma língua neutra... onde não há marcação de gênero usa-se o @, peguei esse costume. Uma pessoa não usuária da libras, veio me repreender e dizer sobre não usar o @ e o X, mas sem explicação, só falou como forma de imposição... e eu dei uma bugada! Fiquei muito contente em entender o motivo! Como sempre, Ritinha me ajudando! rs
Além da questão que Ritinha nos apresentou, tem também a questão da pronúncia, não existe pronuncia para palavras com @ ou X, o que dificulta mais ainda a utilização na prática.
Sou contra o uso do @ e X por motivos de que pessoas cegas que usam leitores automáticos de texto não conseguem identificar essas palavras.
Acredito que seja melhor o uso de uma vogal, "e" talvez.
Pois sim, tem lógica o uso do "e', mas qdo temos o exemplo: - ... para todos os estudantes, mudaríamos para ... para todes es estudantes?
@@amariliojr4185 acho que no caso acaba não precisando do artigo
e ela tem razão, o problema do "@" e do "X" é, indo por partes:
1- "@" é impronunciável. Linguagem portuguesa n deve ser limitada somente a escrita, ainda mais a escrita da Internet
2- "X" carrega uma fonética quase impronunciavel e um sentido dificil de se entender. Pra um deficiente, seria extremamente dificil dele entender ou representar esse pronome. É praticamente excludente.
tem alguns artigos sobre isso, são poucos, mas se quiser, é uma discussão interessante e necessária
Esse vídeo era tudo que eu precisava assistir!❤️
e por isso que você será eternamente burra.
Fico pensando em quais artigos e pronomes usar antes, se são combinatórios. Minha/Meu o/a etc
Ai, Ritinha.. que suspiro de esperança quando a gente pode ter espaços de reflexao e construção, af ❤
Vc é canal ..entre a ignorância e realidade...amo vc😘
.
Isso é loucura kkkk
Se vc defende linguagem neutra poque vc utilizou no vídeo interiro o português formal!?
@@mauricioabades9912 Todos os adjetivos da frase estão em pronomes neutros.
@@mauricioabades9912 E a pessoa por trás do comentário jamais disse que concordava com a linguagem neutra, apenas falou que é um alívio Rita ter um espaço aberto para discussões e reflexão, enfim, acho que faltou interpretação da sua parte
Quando se acha que não existe mais nada aleatório para existir:
Isso é pra vender curso ou livro
O quê?
Isso e infantilismo de posmoderno e nada mais
legal que pelos comentários, só os homens se dóem com isso.
@@bia4863 Per gentilize poderie muder sue nome de perfile para Bie ?? sue nome me ofendeu e achei sexiste.... Não entendeu ?? eu disse para mudar seu nome de perfil para Bie pq Bia termina com ''A'' e achei isso muito sexista e acabou me ofendendo.... Essas pessoas querem mudar o Português que existe por séculos só pq se sentiu ofendido , eles querem quebrar toda a dramática do português só pq uma pessoa chamou a outra de ''ele'' e ele se sentiu ofendido , imagina uma pessoa de 40 anos tendo que ''voltar'' para escola só pra aprender a porra de um pronome neutro só pra não ofender um número mínimo de pessoas , e outra ( usando a mesma lógica dos não-binários ) , se os pronomes ficarem neutros , as pessoas que se identificam como um homem e mulher vão se sentir ofendidos por não serem chamado de eles ou elas... isso parece loucura, não ?? essas merdas de pronomes neutros só estão aí pra foder tudo , numa situação de pandemia como essa em que vivemos ao invés da pessoa se preocupar com algo interessante ela vai se preocupar com pronomes, isso é coisa de pessoa mimada que só recebia sim dos pais e agora pensa que vai mudar o português por completo, mds cara...
Ps: obviamente eu fui irônico no começo do comentário... vai saber se vc não leva a sério kkkk'
Será mesmo que uma mulher se ofende estando numa plateia, num ambiente e um(a) anfitrião disse Boa noite a todos, ela vai se sentir menos mulher? Ofenderia a você? Você se sentiria mais mulher ou menos diminuída se fosse falado Boa noite a todis?
Parabéns pelo vídeo Rita ❤️
Questiono se a alteração da linguagem é que promoverá a inclusão, ou se a inclusão será seguida de uma alteração da linguagem. Esta segunda forma já diz respeito à questão das exclusões de termos e palavras, pelo menos nesta proposta. O oposto funcionaria? Tenho minhas dúvidas...
A língua sempre é reflexo da sociedade para a mudança acontecer. Teria que ser uma ampla aceitação. Uma vez que são eles que se posicionam para solicitar e o preconceito ainda é forte, vai ser MT difícil haver uma mudança na lingua, até mesmo coloquialmente, imagina normativamente. As pessoas, já não gostam do X, apenas pq se remete ao LGbtqi+, eu me incomodava por causa da morfologia msm rs. Mas ainda sim, a mudança seria quase impossível infelizmente. Quem sabe no futuro.
Oi Cristiano, da uma olhada no nosso GUIA DE LINGUAGEM INCLUSIVA pji.portaldosjornalistas.com.br/wp-content/uploads/2020/05/GuiaTodxsNos.pdf
@@fabianelima4960 Exatamente como eu penso... Acho dificílimo a maioria, como é constituída hoje, aceitar esta mudança - não que ela não seja justa. Tentar impor uma nova abordagem de gêneros para mim é uma tática furada. Acho que há meios de transformação social mais eficientes para esta finalidade. Depois, a linguagem muda naturalmente
Oi Cristiano, a segunda alternativa é mais plausível, mas as mudanças em uma língua são imprevisíveis. Quantos falantes já são excluídos, por não dominarem a língua culta? Poderão ser excluídos duas vezes ao se depararem com a artificialidade linguística de um "todes", por exemplo.
@@Monica-kf6dt Pois é... acredito que uma medida possível, na nossa algazarra linguística seria um decreto lei, orientado por linguistas e lexicógrafos para transformar o gênero masculino da linguagem em neutro automaticamente. Ou o feminino, como preferirem. Assim acaba essa história de @ e ou x...
Em 2020 eu passei a amar e admirar mais ainda o Reino animal...
Quando o filhote da defeito a mãe já mata e come...
Não meix, não me come... aaaaaaahhhh
Kkkkkk
Pesado kk
Primeiro vídeo que vi dessa babaquice foi de um menino com câncer kkkkkkk
Kkkkkkk
Meu problema com a linguagem neutra é que ela surge unicamente por causa do discurso "não me representa/não gosto"
E quer impor toda uma mudança de estrutura
Ué da mesma forma que surgiu a necessidade para nomear coisas que foram criadas pelos seres humanos ou palavras que foram criadas para se direcionar a outras etnias/minorias, surge a necessidade através da luta de classes, a necessidade de criar uma linguagem inclusiva para as pessoas não binárias, as pessoas apenas não aceitam por serem preconceituosas mesmo, porque nada justifica essa rejeição esdrúxula
Engano seu. Surgiu do sofrimento. Sofrimento de pessoas, não de palavras. Particularmente, não sofro tanto por causa das palavras, mas tem quem sofra. Aceitar e usar a linguagem neutra é uma forma de empatia e de se atentar ao fato de que a linguagem reforça ou é causa de sentimentos de anulação, exclusão, desmerecimento ou ridicularização. Será que usar a palavra "todos" é mais importante que o bem-estar de alguém, mesmo que se tratasse de uma única pessoa?
É fácil reconhecer e lutar contra palavras como 'viado': você devolve um palavrão e é vida que segue. Mas deve ser bem exaustivo manter alguma autoestima quando o sistema linguístico todo reforça que você não existe ou que sua existência é inadequada.
A linguagem é um campo aceitável de luta pela afirmação das identidades tanto quanto a política; a luta pela afirmação, ou qualquer outra que necessite de convencimento da sociedade, carece de um discurso. Nenhum direito foi conseguido sem a sociedade (ou parte dela) ter sido inflamada por um discurso. Não deixe que a birra contra o discurso ou o amor à gramática te deixem insensível às pessoas
assim como qualquer mudança da língua, ou acha que "você" substituiu "vosmercê" porque um bando de acadêmico achou mais lógico essa substituição e não que as pessoas acharam que é melhor falar "você" do que "vosmercê"?
Muito bom😊
Acho bem mais simples e certo vc perguntar ou a pessoa falar quais os pronomes dela(e)(o) se tu errar o pronome a pessoa te corrigi e vc pede desculpas e se refere a essa pessoa com os pronomes que ela quer, e não colocar neutro em tudo
Completamente. Isso que eu penso também❤️
Mas é exatamente essa a proposta
Acho isso EXTREMAMENTE válido. Porém não se mantém só nesse ponto aí não.
Pelo que eu vejo, as pessoas querem a linguagem neutra não só uma boa vontade das pessoas, mas uma norma portuguesa como o Ela e Ele.
@@frogg1194 não não, eu conheço muitas pessoas não binárias e nunca vi elas querendo impor elu como norma culta, na verdade tudo oq pedem é que o pronome seja adotado na linguagem informal e cotidiana
SIM
"Eu sou ninguém" é, na verdade, a forma contraída de: "Eu sou o que você não nomeia e não consegue representar". Para existir, é necessário fazer a linguagem encontrar seu ponto de colapso. Nós somos apenas lá, onde a linguagem encontra seu ponto de colapso. Na verdade, existir é colocar em circulação um vazio que destitui, uma nomeação que quebra os nomes. Se me permitirem, é necessário ser um sujeito antipredicativo."
quando as ruas queimam: manifesto pela emergência | vladimir safatle
Ótima lembrança, @caninoleon 🌹
"Eu não me identifico com a altura. Vamos ter que mudar os numeros da matemática? Eu seria uma pessoa binumerica? Ou ainda deveria ser chamado de pequeno?
"Eu tbm não me identifico com a cor que vejo, vamos ter que mudar os nomes das cores? Pq cores para mim não existe...
Na verdade o mundo precisa pensar fora da "caixinha", pq não existe nada, é tudo regras impostas....
"Não existe gênero, cor, altura, nomes, letras, números, etc..etc..
É tudo uma ilusão....
"Eu não existo" e me considero um ser invisível agora!
"Vece, é homem, hetere e brence, ou seje, vece é privilegiede. Não é seu luger de fele" (não leve a sério)
@@ingrid4245" com esse inglês que vc falou só Japonês entendi "
Algo que seria MUITO interessante e produtivo seria se ao invés de tentarem inventar uma estrutura nova, ajustassem para - tal como referido no vídeo - simplesmente utilizar a língua portuguesa e utilizar palavras "naturalmente neutras". Isso introduziria uma necessidade de estudo da língua formal por parte das pessoas que seria mais interessante do que o desenvolvimento de uma língua do "p" pós-moderna.
No português já existe linguagem neutra, só que não é essa que estão querendo usar.
Melhor notificação é a de vídeo novo aqui no Tempero ♥️
É verdade que a linguagem se transforma ao longo do tempo, isso se dá de modo natural. Ocorre que no caso do pronome neutro há uma busca consciente de manipular a linguagem. Esse é o problema. Isso é autoritarismo.
Antes achava linguagem neutra algo idiota, agora tenho certeza!
Por que?
É assim que se usa o pronome neutro:
1) Você não usa.
TODOS já quer dizer todos.
Nossa tutorial facil, rapido e pratico, adorei vou usar
É se alguém falar comigo q prefere ser chamado por tal genero eu resolvo a situação não falando com a pessoa kkkkk d gente doido quero é distância mesmo.
Não sei...
Gênero gramatical, que está associado à línguagem, e depende da língua, não necessariamente implica numa correspondência com gênero biológico ou de escolha individual.
Nas línguas indo-europeias, são dois ou três gêneros, mas nas fino-úgricas, um só (ou seja, não existe).
Fora desses ramos, existem línguas com mais gêneros.
Agora, a associação implícita tem alguma influência - exemplo simples: em alemão, Sol é feminino e Lua é masculino - daí que, na poesia, as analogias são bem diversas daquelas dos autores brasileiros ou franceses.
Enfim, a ideia do "e" não deixa de ser curiosa, mas sabe a Esperanto, que pode ser muito bem estruturada, mas ninguém usa, e dificilmente vai usar, por ser artificial.
A própria Rita lembra que a derivação para um ou outro gênero, a partir dos três do latim, se deu por semelhança fonética - é bem difícil avaliar a influência de outras causas.
Ah, presidente não é neutro - a palavra é de dois gêneros.
p.s. A insistência da Mãe de Belo Monte (de cada vez mais saudosa memória) no esquisito "presidenta" é espúria - ao se dizer "a presidente" já dava para perceber que se tratava de uma mulher.
Mas, no caso da brasileira, a questão de gênero tem suas evidencias. Se você pensar que falamos "pais" para referimos a pai e mãe enquanto no inglês americano você tem "parents", é mais um exemplo do que a Rita ilustra no vídeo.
A questão de "presidente", sim, não tem sentido incluir um "a". Porém, isso mesmo pode ser um ponto. Onde a sociedade (aqui entendendo que não falo de uma totalidade e sim de um conjunto) para reafirmar que o gênero do líder de uma nação, transforma o neutro em algo de remete um gênero. Quase que fazendo um trabalho contrario que é proposto no vídeo.
Isso pode mostrar como não estamos acostumados a viver com palavras sem gênero.
@@MissLitha pra mim isso também diz muito.
Adorei, achei pertinente e provocante, contudo, acho eu, com extrema humildade que você não chegou no âmago da questão. Quando eu estudei Português, e isso faz tempo, hehe, existiam os substantivos comuns de dois gêneros, como os exemplos que você citou, presidente e estudante. Contudo você ainda vai escrever "o presidente/estudante" ou "a presidente/estudante". No Português, a definição de gênero está no artigo e não no substantivo. Dessa forma, penso eu, que enquanto não construirmos um artigo neutro, teremos dificuldade de ter uma linguagem neutra.
Muito obrigado!
Abraço!!
Vamos eliminar a palavra "crime" e não precisaremos mais de direito penal nem de sistema carcerário.
a interpretação de texto mandou lembranças
@@EuSouTeen Sempre que vc tiver um problema de questão social a ser resolvido, por ex: "Ensino superior pra todos", é algo difícil de resolver.
Muito mais fácil pegar uma massa pra manipular, por ex: "Ensino superior para negros". Cria cotas com uma leizinha fajuta e esmaga mais ainda as classes de forma que não consigam entrar nem com cotas.
Vc f0d& os caras, sendo aplaudidos, eles ficam cada vez mais miseráveis e ainda balançam bandeiras pra vc e seu partido político.
Pra vc colega, faltou interpretação da realidade.
Ver uma pessoa tão inteligente como a Rita se dar ao trabalho de fazer um vídeo pra falar sobre linguagem neutra, uma coisa que nem existe e que o uso é praticamente burrice pois é um literalmente um erro de português me prova que dá pra ser muito inteligente em uns aspectos e muito idiota em outros, inacreditável kkkk
Ver um jovem chamar uma pessoa que estudou a vida toda de burra só porque o mesmo não consegue entender que algo existe é realmente triste. Inacreditável sua falta de pesquisa e o tamanho do seu ego rapaz.
@@onlyonepixel7847 até responderia a altura com argumentos do por que essa linguagem neutra é um desserviço ridículo, mas nem perco meu tempo com quem associa conhecimento à idade e acha que por eu ser "jovem" não posso discordar de uma pessoa mais velha que se não eu tenho "ego inflado".
@@onlyonepixel7847 e já que pra vc só vale opinião de quem "estudou a vida toda", vá ler as opiniões de renomados professores de português pra ver oq acham sobre pronome neutro kkk
Só uma correção, Lacan quando fala da linguagem não se refere à uma forma de comunicação e sim num mecanismo de interpretação de mundo que forma o inconsciente. Tem mais a ver com a formação da consciência e da inconsciência do que da representação verbal ou da comunicação.
Mas linguagem é tudo isso, não é um OU outro.
Você acha mesmo que ela ou qualquer pessoa que defende essa estupidez entende Lacan?
Que aula.
Muito bom 😊
Eu discordo do que ela disse porque a linguagem não gera preconceito. O aparato histórico, ao qual ela se refere, não é a língua portuguesa, e sim outros fatores. Também discordo que a linguagem conseguirá mudar a realidade socioeconômica e a percepção das pessoas sobre os negros. Outra coisa: as línguas se transformam por processos espontâneos e sem artificialidade, como se quisessem impor quais mudanças devem ocorrer. Outro ponto que observei é que as palavras podem ter uma etimologia relacionada aos negros, mas hoje em dia a gente não usa com essa conotação ou com intenção racista. Na vdd, vcs que estão procurando cabelo em ovo. Vamos ao que de fato pode gerar transformação, e não ficar querendo alterar a língua portuguesa.
Sensato pra caralh# 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽 Adoro falar "criado mudo", acho nostálgico e elegante! 😍
Talvez pra vc não seja tão importante, mas pra outras é muito importante. Se vc acha que tem algo mais importante pra debater, vá vc e comece o debate sobre, ou se junte à pessoas que debatem isso, mas não queira colocar um problema como menor que o outro só pq não afeta vc
@@fabricolar as pessoas que acham que isso importa, isso se chama uma coisa, Sindrome da falta de atenção, sinceramente ninguem mais ta ligando pro que vc faz com seu corpo, ou o que vc usa, quem liga é dinossauro que ta prestes a ser extinto, a sociedade hoje ta pouco se fodendo pro que vc faz, agora vc querer mudar toda uma linguagem só pq vc quer se "incluir" foda se.
@@nightras Ah é? "A sociedade tá atualmente pouco se fudendo pro que eu faço"? Então pq ainda existe a homofóbia e pq diariamente pessoas morrem por ser lgbtqia+?
E outra, se a sociedade não quer incluir pessoas não-binárias isso sim é que é pensamento primitivo além de ser egoísta...eu não sou uma pessoa não-binária mas eu apoio a linguagem neutra pois tem muitos fatores pra eu apoiar.
Talvez pra vc não seja tão importante, mas pra outras é muito. Se vc acha que tem algo mais importante pra debater, vá vc e comece o debate sobre, ou se junte à pessoas que debatem isso, mas não queira colocar um problema como menor que o outro só pq não afeta vc.
É... "Todes" me dá um calafrio. As palavras mudam de sentido, e as pessoas no seu uso não estão recuperando a sua origem, ficar com elas pode ser também um registro historico, para quem recupera esses significados. A ideia não é ofender ninguém, óbvio, mas se por um lado mudar a realidade muda a linguagem (com o tempo), mudar a linguagem a fórceps para mudar a realidade... Me parece, desculpem, autoritário. Produz situações em que as pessoas não falam nada, pra não incorrer numa "gafe linguística".
Eu concordo com seu ponto de vista
A língua muda com o tempo, "vosmicê" se Se tornou "você" com o seu tempo e sua história gradualmente, além de muitas outras palavras das quais foram adaptadas e encurtadas para uma nova realidade linguística .
Não sou totalmente contra o pronome neutro, e nem fatalmente a favor, Mas, forçar uma reforma na escrita não resultará o mesmo na fala. Pois é justamente ao contrário. Tbm acho autoritario,talvez no futuro com o tempo seja implementado um pronome neutro, Mas não é asim q uma língua tem uma reforma na sua estrutura ! Ainda mais uma língua tão difícil como o português!
Eu concordo contigo moça. É uma imposição.
Mas gente ninguém tá obrigando ninguém a falar de algum jeito específico... mau uso da palavra "autoritário"
Nós estamos nessa transição e pra gente pode parecer estranho. Assim como alguns estranham bandeiras ou nome de time nos EUA que estão deixando nomes racistas por outros. A escravização foi autoritaria, o Holocausto tb, não vejo q reparar uma linguagem derivada desses atos como sendo autoritário. Acho uma evolução de consciência. Daqui 50 anos ninguem vai achar estranho todes. Já estará popular entre as pessoas.
Só agora viu o autoritarismo da agenda esquerdistas?
eu já vi gente doida mas vcs são outro nivel
Muito bom! 👏
Curto os vídeos do canal, mas linguagem neutra me parece um monte de bobagem.
Mano mais é uma bobagem
Na verdade não, gente. Vocês não tem noção. Uma linguagem refere a eles mesmo tendo mulheres no local reforça demais o sistema patriarcal que é coisa que já não cabe mais
Tem que achar um comum. Eu gostei do exemplo de algunos e alunas ser substituído por estudantes, palavra que já existe.
@@rayannetrajano9704 por isso que as línguas sem gênero ou com outros relações de gênero são super anti-patriarcado (turco, inglês, russo, alemão...), né? Sue jumente.
@@user-zn7sm2vr9d você não sabe diferenciar mais de mas, é até engraçado ver você opinando algo sobre língua portuguesa
Oi, Rita. Pra começar, queria dz q sou um temperadinho de carteirinha, mas gostaria aqui de abrir um debate. Nenhuma linguagem é neutra até pelas diferenças de poder entre as classes e pelas formações ideológicas às quais estamos submetidos. Além disso, creio que os usos elxs, delo, às vezes e em alguns casos, acabam ignorando duas questões morfológicas importantes. A primeira delas é que, em português Gênero gramatical não se relaciona necessariamente com sexo, até porque a maioria dos substantivos diz respeito a palavras que não têm sexo biológico, pois são coisas ou entidades. Alma, por exemplo, não tem sexo, mas tem um gênero morfológico feminino. Estojo, é morfologicamente masculino, mas obviamente não se refere a algo que tenha um órgão copulador e nem sexualidade. Aliás, o segundo ponto é que a língua é um construto sócio-histórico-ideológico, sendo o falante, o que o Saussure chamaria de parole, atravessado por ela como você muito bem diz. Não estou questionando a causa. Eu sou pansexual, professor e ativista também. Gostaria apenas de debater essas questões, pois considero que um uso de parole assim não vai mudar o sistema da língua sobretudo porque não apenas pelo histórico de formação, mas por fatores sociais, as pessoas que fazem os usos, os falantes nativos não têm memória de onde vieram todas as palavras. Quando alguém utiliza "judiar", por exemplo, pode não saber o histórico dessa palavra. Claro que para alguns casos, é nosso dever fazer intervenções e propor outras escolhas lexicais, sobretudo no que se refere a itens lexicais muito marcados negativamente, como os "denegrir" e "verdade travestida de mentira". Por outro lado, a proposta dessa linguagem "inclusiva" no momento não vai ser aceita pelo social muito provavelmente porque as pessoas em geral tendem a não saber sobre a diversidade e a pluralidade que está contida no item "sexo" (questões psicológicas, biológicas, libidinais e sociais que, ao menos a priori, não exercem determinações binaristas no sentido de os outros aspectos citados não dependerem e nem se limitarem a aspectos de características tradicionalmente apresentadas na biologia de animais).
Além disso, existe uma outra questão a comentar que é o fato de morfologicamente nossa língua partir do feminino para formar o masculino. Do feminino plural na verdade. Prova disso é que sabemos, por exemplo, que os substantivos (formados internamente por uma raiz+uma vogal temática+desinência de gênero+desinência de número) garoto e cachorro são masculinos porque não tem as desinências -a e nem -s, tendo zeros morfológicos nesses casos. Eles só são masculinos e singulares porque não têm as marcas do feminino e do plural. Isso sem falar na questão de substantivos que têm um só gênero gramatical para ambos os sexos dos animais que eles designam. É esse o caso de a girafa macho e a girafa fêmea, o jacaré macho, a jacaré fêmea. De novo, reitero que até por esse motivo, na nossa língua gênero gramatical não tem relação com sexo e começar por aí, acredito, não ser um caminho muito adequado para nós que queremos falar sobre diversidade até porque as pessoas que não sabem sobre diversidade de gênero não usaram essas formas, não as validarão socialmente, pelo menos até serem informadas disso. Aliás, pensar o contrário é um pouco que acreditar na teoria de Sapir Whorf de que a língua determina como pensamos e acultura de modo geral e essa relação entre língua-sociedade-pensamento é complexa demais.
Ou seja, o que estou tentando dizer é que não faz sentido para nós que pregamos a diversidade sexual atrelar sexo a gênero assim, já que são coisa que não estão relacionadas no nosso idioma. Temos sim que nos posicionar e nos mostrar, falando sobre as diversas constituições e identidade de gênero, os diversos objetos libidinais para os quais um indivíduo pode voltar sua libido, o não binarismo, a pluralidade de expressão, mas fazer o caminho inverso e começar pela língua é um esforço que não vai ser socialmente amparado. Acredito termos que modificar o pensamento reinante primeiro para que assim o sistema linguístico talvez se adeque à nossa realidade.
Muito sensato
É exatamente esse o meu pensamento quando é levantado o questionamento sobre a linguagem neutra. Não se pode deixar de de falar sobre as pautas de gênero e sexualidade mas pensar que o conceito de sexo masculino e feminino é o mesmo sobre a língua portuguesa é bastante errado. É de uma complexidade tremenda e dessa maneira complica ainda mais quem não sabe os conceitos da língua.
Gostei muito do seu posicionamento. Ia comentar, mas fui contemplada, obrigada.
Comentário muito lúcido.
Primeiramente, parabéns pelo texto. Achei bem explicado e totalmente interessante. No entanto, acredito que as mudanças na nossa linguagem acontecem de forma natural e bem lenta. O que vejo na linguagem neutra é uma imposição apressada e pseudo inclusiva, já que inclui uma 'minoria' que se autodenomina em um 'novo gênero', mas exclui os deficientes visuais e auditivos, já que a mudança em uma língua nativa também impõe mudanças em seus derivados, como a libra e o braille. Isso só dificulta sua aprendizagem e induz uma grande maioria a se render a 'neologismos ideológicos'.
Acho interessante, ao invés de desconstruir uma língua já aprendida, usar palavras neutras já existentes como os já citados 'dirigente', 'estudante', 'auxiliar', 'pessoa'. Além disso, como também já foi mencionado no vídeo, o neutro foi transformado no masculino e o intuito da regra gramatical é apenas facilitar ao invés de criar um 'patriarcado linguístico e machista'.
Detalhe: para mim, tratar alguém de forma respeitosa usando o pronome existente pelo qual foi designado não é nem um pouco ofensivo. Ofensa está e um grau bem mais elevado do que a falta de compreensão de algo novo para a maioria.
Por favor, faz um vídeo falando sobre a etimologia, o uso e o emprego da palavra Negro para englobar pretos e pardos. Estou maratonando seus vídeos nessa quarentena!!!
Para de pesquisar merda no CZcams
@@noitestrelada864 para de falar merda
@@karineegui Nunca!
Eu procuro usar termos neutros ou neutralizar outros quando necessário e possível. Sempre usando o E quando dá. Porém vejo alguns usos que não fazem sentido e mostram que, na luta pela neutralização da língua, muitos ainda precisam estudar como ela funciona pra fazer isso de maneira mais assertiva. Por exemplo: vi num texto uma vez a pessoa usando o termo "corpa" pra se referir ao corpo feminino. Poxa, há palavras que não precisam ser alteradas. Pronomes, adjetivos e alguns substantivos (aqueles que variam em gênero) realmente podem e deveriam ser adaptados ao nos comunicarmos, mas mudar o gênero de palavras que não entram nessas categorias não faz nem sentido!
Sim, da para se comunicar em neutro sem mudar as palavras
Vc está certíssime (não sei seu/seus pronome/pronomes) sobre isso, mas isso acontece por: desinformação da parte da pessoa que fala, ou para tirar onda com o pronome neutro e a linguagem neutra, mas na realidade ngm usa assim dessa forma, e se a usa, pode ir corrigi-la pois ela (pessoa) está errada, muito obrigado por usar o pronome neutro, você faz a diferença pra muitas pessoas, um ótimo dia pra você 🥰
♥️
dá pra ser neutro e assertivo na dúvida com palavras já existentes na língua portuguesa. não precisa ficar fazendo essas manisqueta
formato diferente mas a qualidade foda de sempre
Excelente
Forçar uma linguagem que beneficia um pequeno grupo, sem se importar com os milhões que já possuem dificuldade bde aprendizagem por vários motivos, só para manter uma posição de teimosia. Além de não existir isso no mundo da língua portuguesa nos países que falam a mesma língua. Ridículos quem inventou mais ainda quem sustenta essa ideia. Isso está mais a excluir do que incluir.
De qualquer forma, "dirigente" e "estudante" terão o gênero marcado através do artigo: o/a dirigente, o/a estudante.
a Dilma foi dirigenta do Brasil, e estudANTA de economia.
@@ivo82 Não entendi seu comentário, Dilma foi presidenta do nosso país, uma palavra existente na nossa língua desde 1913... Acontece que ela foi a 1° mulher presidenta na história desse país subdesenvolvido e semi-analfabeto que não conhece nem a própria língua...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK E EU ACHANDO Q ERA MEME E Q NGM USAVA ISSO SEM SER IRONICAMENTE
mas se você for pensar pela lógica normativa de que masculino já é neutro, sempre foi usado não é....
a questão são os neopronomes, o pessoal é muito xiliquento.
Mano sinceramente pq as pessoas querem mudar o português so por essa besteira idiota não tem nada pra fazer.
Porra O Brasil se fudrndo em mais uma crise e o povo se preocupando com pronome neutro
De tão ridículo que é
Eu acredito que a língua vai absorvendo elementos a partir do momento em que o uso se torna difundido pelos falantes. No que diz respeito ao gênero neutro, creio que ainda é muito cedo para admiti-lo dentro de uma gramática, pois é utilizado por uma parcela bem pequena de pessoas. Mas provavelmente daqui há uns anos, poderá se tornar efetiva na língua, a medida que ela for incorporada ao falar. Nesse momento, não importará a opinião. E sim o uso.
Espero, de coração, que as pessoas consigam se desfazer do preconceito e ter mais abertura para o debate. Concordo contigo: a mudança vai demorar. Mas torço para que, um dia, aconteça.
Não é questão de opinião e nem uso, e sim a forma correta de ser e de ser evoluir que é falar português corretamente, de você ainda não compreende é porque simplesmente não estudou o suficiente e não se aprofundou nos estudos ou se não nunca nem se quer estudou sobre o tema, fazendo de você militante, língua neutra não existe😉😚
Meu Deus
@@Liz1994_fnão, essa coisa não vai ser aceita, isso simplesmente mata a Língua Portuguesa
Vc é incrível!!!!
Uma dica é substituir por algo que é um objeto. Por exemplo, ao invés de "Você foi aprovado(a) no processo seletivo, troco por "seu perfil foi aprovado no processo seletivo - Assim tira o pronome da pessoa e coloca em um objeto cujo gênero é gramatical. Essa dica pode ajudar a escrever!
Não é melhor escrever normal e mandar se ferrar quem se ofende? Geração de mimados
@@pedrorocha2534 Ai Pedro....vc não entendeu nada mesmo....quem se esforça pra usar pronomes neutros são justamente as que se importam e sentem empatia pelo outro, logo é incongruente manda-las a merda por se chatearem com o uso de pronomes....se vc quer continuar sendo uma pessoa egoísta e excludente sinta-se a vontade, mas eu e muita gente quer que todos se sintam incluídos 😌
@@Gabriela-bs9fi Não, é um malabarismo que só dá certo em contextos muito genéricos.
@tIOwOt I ta mas, muda uma língua so por causa de um grupo pessoas q n c indentificam
pqp man
@@Gabriela-bs9fi perai, vcs LGTB querem mudar a língua portuguêsa só por causa de um grupo de pessoas mimadas do krl q c ofendem por uma letra.
obs: e vc ainda fala q a gente ta sendo egoísta? pqp man
Usa o pronome neutro num concurso pô
Confie no seu potencial !
ai nada a ver isso q vc falou. não é pq um tipo de linguagem não é apropriada pra um contexto que ela não serve pra nada 🙄
@@d.o.m.i. use em um concurso! Kkkkk
@@d.o.m.i. usa no concurso que vai dar Brasil 😂😂😂
No enem tbmm
Confia!
Nada a ver. Não é uma norma culta "ainda", por isso não se deve usar em algumas situações, mas se a sociedade parar de banalizar, quem sabe...
Quer explicar o inexplicável, que incrível
Mas isso se tornaria um paradoxo, já que ela conseguiu explicar o que seria o inexplicável. Talvez esse inexplicável se formou pela sua incapacidade intelectual ou não querer entender?
Não sei em qual você se enquadra ou se tem como se enquadrar. Só ressaltando msm
@@frogg1194 Não conseguiu, só tentou.
@@jotarocarecajojo8841 ela explicou mto bem, só faltou você abrir a mente e considerar os dois lados
@@anamelchior7194não
Muito legal o vídeo e a capacidade de expor suas colocações. Gostei muito e aprendi bastante com as perspectivas ora veiculadas no vídeo. De fato, se há minorias que estão sendo prejudicadas com o modelo ora construído, nada mais justo do que promover ações que tornem a sociedade mais equanime.
prejudicadas como, exatamente?
Rita te amo! Mas já que estamos falando de língua/linguagem, dominação/opressão, poderíamos tentar sair desse jugo que descaracteriza e enfraquece a cultura e a identidade de um povo que é o uso de palavras/expressões estrangeiras, quando existe na própria língua um termo que pode ser empregado, deixemos também, em pleno século 21, de nos curvar ao colonialismo americano e paremos de usar expressões como CEO, por exemplo.
Americano não, Estadunidense.
@@acasocasual6548 Né kkkk coitado até ele caiu na lógica dos estadunidenses.
Lembro que qnd ouvi CEO pela primeira vez não entendi nada!
Você precisa ver é eu fazendo um curso de marketing de conteúdo para a web. O tanto de expressão em inglês que tem, que eu fiquei horrorizado. Fiquei pensando, porque não traduzem e usam expressões no português mesmo. Aí eu lembro, que língua também é poder, usar expressões em um idioma que não é majoritariamente falado em um país, exclui pessoas que não tiveram possibilidade de aprender esse idioma.
Henrique Hentges o nome do país é América também. Estados Unidos da América.
Dona Rita, a partir de hoje, então, a senhora terá que nos chamar de TemperadinhEs! ;-)
PervertidinhEs
🤣😂
Mas quando usa o artigo também não se estipula gênero? Então também precisamos muda-lo para: ES PERVERTIDINHES. 😁
Tenho 65 anos e ainda estou aprendendo como me comportar e a falar com relação a gênero. Acho que estou me saindo bem. Vivi muitas transformações na linguagem. Evoluimos muito.
@@margaretezouein9514 , se todos fossem iguais a você, que maravilha seria viver ❤️
Usa na redação do concurso público que vai dar certo
Kkkkk
ai que ta, ngm quer que pronome neutro seja um mero floreio novo da língua pra usar formalmente como na redação, mas sim usado socialmente para aqueles que se identificam fora da binariedade.
Na real isso já está sendo cobrado nos textos de trabalhos de conclusão de curso ☺️
@@LolipopDelta13eu mandava enfiar o texto no c* então
Parei o vídeo somente para ler os comentários, realmente a melhor parte. Após a leitura destes saio da página.
Gostei da perspectiva, mas fiquei confuso quanto ao uso do artigo.
Quando, como no exemplo do final do vídeo, se opta pelo gênero neutro de dirigente no lugar de diretor(a) ou estudante no lugar de alun(o-a), como tratar pelo artigo?
Também pensei nisso!
Oa porque se invertermos não daria certo...
eu acho que tem que usar como francês o "le" mas fica estranho: le estudante , le dirigente; é mais fácil se for em grupo tipo a direção ou o corpo discente
Não usando o artigo.
Por exemplo:
o/a estudante Alex é da escola Dão Pedro.
Alex é estudante da escola Dão Pedro.
Boa pergunta, ficaria ES dirigentes??
No espanhol dá pra usar a letra E:
"Los dirigentes + Las dirigentes = LES dirigentes"
Já no português acho que ES ficaria meio esquisito e poderia se confundir com a segunda forma do verbo ser (ÉS).
Às vezes acho que esse tipo de coisa é uma das pegadinhas do Silvio Santos e, quando alguém inventa essas porcarias, só fico esperando o Ivo Holanda aparecer e falar que era uma zueira, slá.
Pseh amigo infelizmente com o passar do tempo essa galerinha aí da esquerda vai querer mudar tudo o q é padrao nos tempos atuais como linguagem,criar setenta "generos" por mes,mudar a educação e a etica q ainda nos resta. Dá pra ver nitidamente q esses mlks tao tentando nos fzr voltar a ser selvagens e eu nem sei o que é que passa na cabeça deles,acho q é falta de psicologo ou trabalho pq com crtz se tivessem um dos dois eles estariam fznd coisa melhor da vida. Aliás gostei da ft de perfil
sua foto anula tudo oq dissekkkdkdkdkkk
@@gabrielbomfim357
pesquisa sobre.
tem documentos comprovando a existência cientificamente
@@noahpratss ala o inteligente kkkkkkkk
@@gabrielbomfim357 Se há um padrão, significa que há pessoas fora do padrão. Mas quem faz esse padrão? A class hegemônica. Aqui está tudo, só falta interpretar.
Quando alguém usa a linguagem neutra eu me sinto excluída. Minha deficiência é tratada como menos importante do que a comunicação de quem já se comunica muito bem. As questões de identidade não tem nada a ver com isso. Identidade de gênero não é deficiência. Tem outras formas de inclusão que não precisam excluir como essa.
Exatamente! Em vez de se preocuparem com algo tão banal deveriam dar mais atenção para a educação voltada para pcd. Por exemplo, eu estudei a vida toda e me formei em escola pública. Não vi nenhuma delas com suporte para acolher um aluno deficiente visual, auditivo ou até mesmo cadeirante.
as duas coisas podem andar juntas querida! Identidade de gênero de certeza não é doença, porém ela já foi considerada como uma e ainda segue sendo por preconceituosos... nosso pais é o que mais mata LGBTs no mundo, então ainda sim é uma questão muito importante por também lidar com vidas de pessoas reais! Independente de ter alguma deficiência ou não, já somos silenciados por sermos como somos... compartilhamos de dificuldades, não são as mesmas, mas não estão longe de uma a outra. Sou LGBT com deficiencias cognitivas.. então o que eu não sofro de um é de outro..
o importante é saber que estamos na mesma luta, no mesmo lado independente do motivo. Se a busca é pela inclusão. Até pq assim como nasci com deficiência, eu nasci LGBT, não foi escolha minha ter que estudar o dobro do normal (numa educação precarizada) pra falar e escrever minimamente bem.. Nem ser LGBT foi escolha. O que é escolha é entender o que realmente sou e não deixar que outras pessoas ou eu mesma negue minhas dificuldades ou direitos. Tenho certeza no entanto que com nosso sistema politico sendo o que é atualmente, não teremos plena inclusão com politicas de mudança aqui ou ali, até pq o problema do preconceito é muito enraizado pra mudar com coisas simples..
@@NanaMorpho-wl8pj , eu vejo a inclusão pela linguagem neutra como uma ilusão. Enquanto a pessoa que é LGBTs se sente incluída pelo outro usar essa linguagem, muitas vezes ele está apenas dizendo: você é diferente de mim. Esse pronome não te representa. A inclusão se dá com respeito por todos, independente de sua condição e não pela diferenciação por letras. Gosto muito do livro Neuroquery, que apresenta tanto o gênero como a neurodiversidade como espectros. Não necessito de outro pronome, apenas de respeito e empatia.
@@Cacamalu com certeza! mas ainda devemos entender que muitas pessoas precisam do pronome neutro para serem respeitadas, pois realmente é desconfortavel ser chamado de algo que você não é ou que tenta esquecer, isso é sim uma forma de respeito tbm