DISCUSSÕES SOBRE MASCULINO GENÉRICO | PAPO DE LINGUISTA | JANA VISCARDI
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- čas přidán 8. 09. 2024
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Roteiro e gravação: Jana Viscardi
Edição: @Marina Xisto
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Para seguir aprendendo:
AZEREDO, J. C. de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.
BARON, D. On the birthday of the (legal) generic masculine, let's declare it legally dead. Disponível em: blogs.illinois...
BODINE, A. Androcentrism in Prescriptive Grammar: Singular 'They', Sex-Indefinite 'He', and 'He or She’. Language in Society, Vol. 4, No. 2 (Aug., 1975), pp. 129-146.
BORBA, Rodrigo. A linguagem importa? Sobre performance, performatividade e peregrinações conceituais. Cad. Pagu, Campinas , n. 43, p. 441-474, Dec. 2014 . Available from www.scielo.br/s...
Gastil, J. Generic pronouns and sexist language: The oxymoronic character of masculine generics. Sex Roles 23, 629-643 (1990). doi.org/10.100...
Hamilton, M.C. Using masculine generics: Does generic he increase male bias in the user's imagery?. Sex Roles 19, 785-799 (1988). doi.org/10.100...
Gouveia, Maria Carmen Frias. A categoria gramatical de género do português antigo ao português actual. In RIO-TORTO, Graça Maria; FIGUEIREDO, Olívia Maria; SILVA, Fátima, ed. lit. - Estudos em homenagem ao Professor Doutor Mário Vilela. Porto : FLUP, 2005. p. 527-544. Disponível em: core.ac.uk/dow...
Que privilégio é poder ter internet e um dispositivo que me permita ouvir esta professora incrível!
Obrigada ❤️
Mesmo sentimento
Falou td. 💫💞💫
Aquele maravilhoso exemplo:
“Pai e filho sofrem um acidente terrível de carro. Alguém chama a ambulância, mas o pai não resiste e morre no local. O filho é socorrido e levado ao hospital às pressas. Ao chegar no hospital, a pessoa mais competente do centro cirúrgico vê o menino e diz: ‘Não posso operar este menino! Ele é meu filho!”
;)
Perfeito esse exemplo!
Eu realmente não entendi
@@victoriaanastaciamoreirago4710 Olá Victoria, a pessoa mais competente do centro cirúrgico era a mãe do menino.
@@victoriaanastaciamoreirago4710 como o Diego respondeu, era a mãe... A grande maioria das pessoas quando ouvem essa história, se perdem no final porq ao ouvirmos "a pessoa mais copetente do hospital" automaticamente imaginamos um médico, cirurgião homem, devido a estrutura sexista q estamos inseridas/os. Ou seja, se não é especificado q a pessoa (principalmente nesses cargos "altos", ao contrário dos ex de "enfermeiras" q a Jana dá no video)é uma mulher, a gente automáticamente presume que é um homem...
" Cadê teu deus gramatical agora?"🤣🤣🤣 Vou usar esse lacre sempre!👏
😂😂
Finalmente mano minha familia toda ta chorando aki estamos pulando dando festa venha tomar vinho
hahahahah socorro?
Melhor comentário
Jana , eu amo os seus vídeos. Sou professora de Português e vivo em constante aprendizado. Você tem me ajudado muito a compreender melhor para poder ensinar melhor. Obrigada.
Vídeo magnífico e necessário.
Sem falar naquelas mudanças de significado quando mudamos o gênero gramatical, como em pedreiros/pedreiras ou clínicos/clínicas.
Essa é tb uma ótima discussão!
Esse canal merecia ser enorme, chegar a todo mundo. Sempre aprendo muito com você, Jana. Obrigado ♥️
Jana, mais cedo, assisti a uma aula sobre as lutas sociais no século XIX. Num dos tópicos, se abordava a luta das mulheres por autonomia na sociedade (voto, liberdade, direitos etc.). E qual o exemplo de profissões que mulheres 'poderiam' exercer? Enfermagem!!! Que, conforme se acreditava, estava associada ao feminino por relacionar-se ao cuidado, numa referência às 'funções maternais'.
Poderia dizer muitas coisas, mas vou resumir: Sou apaixonada por você, mulher! Muito obrigada por este vídeo maravilhoso.
Ja deixando o like no vídeo mais esperado dos últimos dias. ❤
Acabei de ouvir o podcast do mimimidias com sua participação, foi maravilhoso!
200 mulheres numa sala e 1 homem. Se chamar de TODAS a fragilidade masculina já vai levantar gritando.
Hahhahah pois é, Marina
@@JanaViscardi um mix de tristeza e indignação com esse machismo estrutural até hoje (mais indignação que tristeza)
Pelo seu raciocínio, será que seria o caso de usar "os pessoas" ou mesmo "os pessôos", caso haja predominância de homens na sala ao lado? Será que temos que contar qual lado predomina para não fugirmos à "democracia de gênero linguístico"?
@@Elysio Amigo, no caso não seria assim porque pessoas é uma palavra que não varia em gênero, essa palavra só existe no feminino, é como você dizer que a tese só faria sentido se tivesse "a indivíduo", não tem lógica nenhuma, primeiro porque ambos esses termos, apesar de terem seus respectivos gêneros gramaticais, já carregam uma carga neutra (pessoa e indivíduo pode ser tanto homem, como mulher, como uma pessoa não-binária, etc, mais etc) na fala cotidiana, o que é diferente de "todas", que na fala cotidiana só nos faz remeter a mulher sem NENHUM homem no meio. Estamos falando de outros aspectos, colega 😉
Nunca vi um homem reclamar disso, mas to vendo vc reclamar de algo que nem aconteceu kkkk isso que é fragilidade. @@Marinaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Também tem o caso específico em que a palavra "homem" é usada pra representar toda a sociedade, o ser humano em si.
Por ex: " *O homem* nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros...", "a partir do séc. tal *o homem* passa a questionar os valores do mundo..." " *o homem* natural é tudo para si mesmo... *o homem* civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador..."
que bizarro, não é mesmo?!
O correto seria a mudança que tentaram no código civil de 2002. Parece que trocaram "homem" genérico para termos como pessoa. E livros didáticos deveriam fazer essa troca também.
Sempre achei esquisito kkkkkkkk
@@victoriaanastaciamoreirago4710
Tem razão. Parece que originalmente eram duas palavras diferentes. (Como não me lembro, não posso provar nada.)
Infelizmente, há muita coisa podre na nossa infeliz cultura ainda tão machista e patriarcal. Mas prefiro ouvir o que vocês têm a falar. Se fosse dar minha opinião, preferiria mudar tudo.
E o nome dado à nossa espécie? Homo sapiens. Por que não é Gino sapiens?
@@TedBoyRomarino
Vejamos…
Gino é grego. Homem em grego é andro. Humano é anthopos.
Mas em latim, é mais complexo.
Mulher pode ser femina, homem pode ser vir. Mas humano possivelmente vem de humanus, relacionado a homo. Mas é relacionado também a humus, terra.
Homo é mais complicado ainda. Relacionado a homem e humano (é tautológico).
Jana! Que conteúdo ótimo o teu! Te encontrei há uns meses por um desses virais no tiktok e tratei logo de seguir. Melhor coisa que eu fiz ❤️
Ai, cara... simplesmente perfeita😍
Uma pessoa diferenciada❤
É sempre um grande prazer assistir aos seus vídeos, Jana!
Imagina uma aula de história???😏
História não rola pq eu sou da Linguística 😂😂
@@JanaViscardi, hahaha!
Querendo ou não já é uma aula de história 😂 bjs😍😘😘😘
Realmente não tem como defender quem fica indiferente em relação a todas as evidências, e nem precisaria cavucar tanto no passado. Mas, tendo em vista a própria trajetória de mudança da língua, eu só continuo me perguntando em que medida a proposição de novas regras não recairia nos mesmos problemas do normativismo que a gente já conhece. Também penso se não seria, por uma questão de economia e de coerência até com a suposta arbitrariedade tão preconizada, reformar a nomenclatura gramatical antes dos usos. Por que os gêneros gramaticais precisam ser chamados de "masculino" e "feminino" se a maior parte dos substantivos se refere a entes inanimados? Muito obrigado por essa contribuição tão didática e completa! Merece muito ser compartilhada.
Nem comecei assistir ainda mas tenho certeza da qualidade!
Deixo uma sucinta contribuição. Acho importante trazer, por exemplo, o caso do francês, em que profissões ditas como “masculinas” como médico e advogado, não tinham seu par feminino. Todavia, profissões ditas “femininas” tinham o feminino. Muito recentemente (já após os anos 2000) a Academia Francesa aceitou as palavras em feminino nas profissões. É um exemplo claro, numa língua que lida com gênero (como o francês) que a construção de gênero é social. Se você pega um aspecto social como trabalho e aplica gênero nas palavras que o designam, não há como negar a existência da forte pressão de aspectos sociais nessa construção. Talvez o arbitrário possa se aplicar a objetos como “vestido” que é masculino em português e feminino em francês, mas quando falamos de pessoas, a língua é uma construção histórica que reflete nosso tempo e cultura. Amei o vídeo (bem, eu amo todos heheheh). Forte abraço!
Meu Deus eu acabei de achar seu canal já vi 3 vídeos você é incrível show de inteligência 👏🏽👏🏽❤
Ótima reflexão e conteúdo de muita qualidade! Obrigado! Você e o cenário estão lindEs!!
Obrigada ❤️
Boa Viscardi.
Podia ficar só o gênero neutro e marcar também o plural somente no artigo. Concordância nominal é o bicho. Por isso que inglês é muito mais sussa que português.
gente reclamando sobre gênero neutro: a
eu: oi moh, assiste os vídeos dessa moça aqui
;)
Sensacional análise.
Amo!!!
Muito bom assistir vc.
Obrigada ❤️
Muito interessante esse debate
Jana sempre muito elegante
Eu fico tão feliz de te escutar e ver a profundidade que você leva o assunto, é incrível. Obrigade!
amo os seus comentários recheados de ironia
😂❤️
Fantástico!!! Obrigada por compartilhar seus conhecimentos conosco, Jana.
Excelente o vídeo, parabéns .
Me lembrei da língua pomerana que apesar da origem germânica, acontece algo parecido quando se vai generalizar pessoas(existe o gênero neutro como no alemão).
Olhando só pelo título do vídeo eu não esperava uma análise tão funda e multifacetada sobre uma questão que quase 100% das pessoas assume como dada. Achei incrível!
A espera foi compensatória!
"Kd teu deus gramatical agora?" Kkkkkk frase maravilhosa que vou adotar. Estou te avisando pra não configurar roubo msm.
Hahhahha
Conheci sua pessoa, quando vc substituiu o Henry no canal dele, desde então ... viciado pelo seu conteúdo, obrigado.
Seja bem-vindo, Filipe 🥰🥰
Professora, o gênero neutro causaria um impacto tão grande, porque substântivos, pronomes e adjetivos flexionar-se-iam em três gêneros, novas concordâncias e dubiedades tanto na língua, quanto na fala. Ademais a questão fonológica, esses sons no final da palavra, /ê/ /é/ apesar da existência no arcabouço mental do falante, não se mesclam uniformente a prosódia e melodia. Esses fatos junto a questão social, do reduzido número de pessoas interessadas na mudança e sua classe social, tornariam essas inovações em novos preconceitos linguísticos, distanciamento entres as classes, logo seria um dialeto, não mais gírias, com poucos falantes e marcador das dicotomias sociais.
ca
ra
lho
que humilhada. Parabéns.
Com esse comentário, em um tacada só, você a derrubou do mundo da lua e a mandou de volta à terra😂😂
Jana vc é maravilhosa!! Obrigada por escolher em estar sempre buscando nos esclarecer sobre todos esses assuntos. Te admiro pacas! 💫💞😍💞💫
Bjinhos na Milu ... 💫💞🐶💞💫
Edição: Compartilhando no zapzap com:
"Ora, ora, ora... Cadê teu deus gramatical agora?"😅😅😅
Familiares irão surtar...😂😂😂😂
Ai, que vontade de dar na cara desse autor!
Obrigada pela fantástica explicação! 💪🏾
Uau 👏 . Obrigado pela pesquisa e as informações. Me sinto tão ignorante com esses dados. Isso é bom.
Adoro
Perfeita
🥰
Sensacional! Muita propriedade e honestidade (que tem faltado bastante) no assunto
Sensacional, Jana!!!
Mudei minha opinião depois de ver o vídeo, você trouxe bons argumentos
Muito bom. Me enriqueceu de argumentos, obrigada .
Fantástica análise.
Obrigado.
Aeeeeê! O vídeo mais esperado!👍 Já cheguei metendo like!
❤️ obrigada
Muito bom, Jana. Não apenas o conteúdo, como também o tom da abordagem. Bom trabalho.
❤️
Las atribuciones de género fueron cambiando con el tiempo y hoy, en dos lenguas tan semejantes como el español y el portugués, el género es diferente en el árbol, la nariz, la sangre, el viaje, etc.
Eu tinha visto um rapaz , pablo jamilk , Me parece interessante o que ele fala e me parece que ele é comprometido em "contraria" a essa questão não binária na língua. Você poderia comentar sobre o que ele fala ou até fazer um react.
2:18 Jana, no livro A AUSÊNCIA QUE SEREMOS, de Hector Abad, tem um caso interessante de generalização utilizando o feminino. Nele um pai que tinha várias filhas e um filho decidiu utilizar MENINAS para se referir às suas crianças.
Legal!!
Obrigada Jana, venho defendendo num grupo de consultores a necessidade de ouvirmos e lermos linguistas para entender isso. Já compartilhei seu vídeo!
Nem começo a assistir mas ja dou like e compartilho!
estou fazendo meu tcc sobre esse tema. Esse vídeo foi enriquecedor. Obrigada, Jana
@@EhHandleNow é sim. "Apagamento da mulher na língua portuguesa: gramática enquanto forma de dominação". Tô amando as leituras que estou fazendo, e o canal da Jana tem me ajudado muito a "pensar linguística"
Falando em casamento, tamb tem muito sexismo nos diferentes tratamentos em inglês e francês para mulheres casadas, solteiras ou "que não se sabe (Miz - em inglês)", enquanto os homens são mister e monsieur desde o nascimento!
Sim, mas hj em dia tem a forma Ms, que se refere tanto a casadas ou não
Vídeo importantíssimo
Obrigada ❤️
Ora, ora, ora... eu adorei isso, gente! Parabéns pelo vídeo, Jana. Está muito divertido, além de interessante e bem fundamentado. Vida longa!
Obrigada ❤️❤️
Que vídeo INCRÍVEL
Obrigada ❤️
Parabéns pela didática. Jana, quando ouvimos falarem "sejam todos bem-vindos e sejam todas bem-vindas" invariavelmente alguém comenta que houve redundância na fala (nem sei se realmente é), seria essa "redundância" uma regra/artifício para tentar perpetuar o "sempre usamos o masculino genérico"?
Sim, chamar de redundância é justamente evocar o masculino genérico.
👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼😍 Maravilha!!!
Gosto muito dos seus vídeos. Sempre aprendo um pouquinho mais com eles. Você é professora universitária? Parabéns pelo conteúdo!!
Impossível não lembrar da Simone de Beauvoir no Segundo Sexo né Jana, olha só como tudo se conecta aqui. Sobre como nossa sociedade trata homem como a forma padrão de ser humano, e mulher como outro, como uma iteração de homem. Genial mesmo, vou ler os artigos todos. Agradecidíssime
Jana, vc é maravilhosa, virei fã! obrigada por compartilhar as referências
❤️❤️
👏👏
Qual a solução, afinal? Planta-se uma discussão através de um ótimo ponto de vista, o seu, não trazendo ao discurso uma margem para buscarmos uma solução ao gênero. Poderíamos começar com "a pessoa" e "a família"?
'O avô e a avó' são 'os avós'
Em 'os avós' o artigo 'os' está no masculino e o substantivo 'avós' está no feminino
Esta é uma exceção única à regra, ou existem outros exemplos de 'plural feminino genérico'?
Pessoas.
Jana, cada mais seu fã! 🥰
Esclarecedor!
arrasou!!!!
Obrigada ❤️
8:36 hahaha essa reação é a melhor parte!!!
Tá esperando esse vídeo!! E valeu a pena esperar ♥️
❤️❤️
Eu penso que o problema é a solução!
Apareceram três anúncios da Netflix, vi todos. Vou aproveitar pra ver os filmes com meus novos conhecimentos adquiridos sobre masculino genérico 😂
😂😂❤️
"Cadê teu deus gramatical agora???" MARAVILHOSA!
Então há uma aposta no gênero neutro de que ele nos fará perceber cada dia mais as estruturas machistas e binárias na nossa sociedade? É isso?
Olha, levando em consideração as previsões afirmando que alcançaremos a igualdade de gênero daqui a pelo menos uns 100 anos, é interessante pensar que a nossa percepção dessas estruturas pode acelerar esse processo de igualdade.
Mas vc acha que o gênero neutro se sustenta até lá? Acho difícil. Não seria mais viável abranger essa discussões nas escolas? Sem papas na língua, do jeitinho que vc explicou e me fez refletir sobre a importância dessa discussão.
Valeu por mais um vídeo tão importante! Fiquei curioso em saber se existem línguas com feminino genérico. Achei então a resposta para a pergunta "Is there a language in which feminine is the unmarked gender?" no site Linguistics Stack Exchange. Algumas línguas são massai (Quênia e Tanzânia), mohawk (Canadá e EUA) e galês (País de Gales). O artigo citado nessa página é A Consideration of Feminine Default Gender, de Heidi C. Newell, 2005.
Existe sim, como vc já observou :)
Amei!
Obrigada ❤️
Então, Jana, vc acha que podemos mesmo dizer que a língua, e não apenas a linguagem, é machista? Porque o povo diz que dentro da morfologia, principalmente considerando a História, não se pode falar isso. Como sei pouco da Linguística, fico cheio de dúvidas.
Maravilhosa
"PQ VC USOU O FEMININO GENÉRICO AQUI?????ORAORAORA"
jana eu te amo namoral ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
😂😂❤️
Amei o vídeo
Obrigada ❤️
Esse canal é um perigo... você prova uma vez e vicia... E isso é bom. rsrsrs
A Academia francesa desde 1700 e poucos recomenda o uso da superioridade masculina, já que o macho é naturalmente superior à fêmea. Antes disso se usava o feminino como genérico na inclusive concordancia dos adjetivos.
“Ora, ora, ora, cadê teu Deus gramatical agora?” Amei esse lacre!!!!!
Essa é uma luta feminina,busca de igualdade numa das esfera de maior poder que existe numa sociedade,a língua,veremos o que vai acontecer
Quero ser inteligente assim quando crescer
❤️❤️
Ingles não é igual ao português...a concordancia verbal difere da nossa...ate quando lemos um texto temos que adequar a lingua portuguesa...tanto na semantica quanto na concordancia...
Interessante, mas ainda inconclusivo. Talvez não seja tão simples montar uma explicação mais completa sobre a temática.
- Foi levantado o ponto de que ponto de vista social pode tentar influenciar regra de estrutura gramatical. Ok.
- E que nem sempre o "masculino" é o "genérico", às vezes esse papel é do "feminino". Ok.
Porém.... nas argumentações que vi como contrárias ao uso do fictício "gênero neutro" nenhuma destas duas pontuações mudam nada. Talvez contra argumentações mais rasas (que obviamente existem) onde o crítico ao "gênero neutro" é só um "humanofóbico disfarçado".
Alguns pontos recorrentemente levantados são:
- A língua portuguesa evoluiu historicamente de modo que o "neutro" foi aglutinado pelo "masculino".
- Não é natural para a língua ela se "complexificar", mas sim ela se simplificar com o passar do tempo. Adicionar então um pronome neutro iria na contramão, o mais natural talvez (digo eu, sem base sólida aqui) fosse remover todos os gêneros.
- No debate de "gênero neutro" os defensores em geral: se esquecem de exemplos como "o dia", "a noite", "o presidente", "a testemunha", ...
Dito tudo isso, ainda estou procurando algo.
quem separa língua de sociedade claramente matou todas as aulas de linguística histórica na graduação kkkk ou nunca se interessou por antropologia
Na verdade, se alguém ainda tentar justificar a naturalidade do gênero masculino ser usado dessa forma "natural" até mesmo nas línguas clássicas, como grego e latim, a gente precisa questionar o motivo dessas próprias línguas utilizarem o gênero masculino para se referir à raça humana, por exemplo. E vai dizer que é natural pensar na raça humana como "os homens" quando a gente já sabe que havia uma grande parcela naquelas sociedades que não eram considerados cidadãos (cidadã? mulher? piada né) ou até mesmo gente, no caso de escravos.
Ora ora ora, cadê seu Deus Gramatical agora? Morri. Obrigado Jana por todas essas preciosidades hahahah
¡Hola! Las lenguas tres lenguas con mayor número de hablantes nativos son el chino, el español y el inglés en ese orden. Son lenguas imperiales, de reinos que conquistaron otros pueblos. Ni dudo de que esa impronta imperial se traspase a través del tiempo.
Seguro que sì! Un tema importante y muy interesante.
Jana, a solução para esse problema seria, então, uma reforma na língua instituindo outro gênero para ser o genérico? Não seria dificultoso, tendo em vista a complexidade que essa mudança pode trazer para uma reaprendizagem da língua?
Não é preciso fazer uma “reforma” na língua. A mudança nesse caso do genérico sequer é estrutural. Não tenho uma resposta pronta mas ser possível usar as outras formas como genérico - feminina ou neutra - poderia ser um caminho.
E mesmo que mulher não termine em A, como moça, menina, é sempre acompanhado do artigo feminino A. O mesmo pro masculino.
sobre esse exemplo do casamento, achei interessante que já se supõe que é um casamento heterossexual. se fossem duas mulheres se casando, a lógica de a mulher A estar casada com a mulher B perde o sentido hehe
Quando se refere ao magistério se fala em "professores", quando a grande maioria é de mulheres.
E eu não tenho nenhum a. Eu só vou compartilhar e chamar us amigues para curtir.
❤️❤️
Nas reuniões da escola, dos anos iniciais, tem dois professores e muitas professoras. Eu chamo o pessoal todo de gurias, mas não é intencional e também não sou a única. Quando vejo já estou dizendo gurias para tod@s 🤭☺️
Uma frase "antiga" (nem tanto) mostrando convenções sociais e profissionais foi:
"As professora não ganham mal, elas são sim mal casadas"!
Faz todo o sentido, masculino genérico. O feminino é exclusivo para as mulheres. Já o masculino, não é exclusivo, é mais abrangente. Portanto, faz todo o sentido falar: boa noite a todos, sejam bem-vindos.