A vida no Brasil se tornou tão insuportável que, apesar de já ter uma vida estruturada lá, decidi sair. Eu arriscaria dizer que ter uma dupla cidadania talvez seja mais relevante até mesmo do que ter um diploma e, se eu soubesse disso, teria corrido atrás mais cedo. Agora eu estou vivendo na Europa e vou tentar obter a cidadania portuguesa por tempo de residência.
Nunca pensei que sairia do Brasil, mas o Brasil me decepcionou de tantas formas que decidi arriscar tudo na Europa. Felizmente estou aqui na Irlanda, como estudante de inglês, país bem seguro, pessoal educado, moeda forte e segundo maior salário mínimo da Europa. Entretanto, uma coisa que eu queria ter feito antes de vir aqui por impulso era pesquisar se eu teria algum antepassado que me desse o direito à cidadania europeia. Se você está aqui com visto de estudante, você NÃO TEM TEMPO PRA VIVER.
Estou do outro lado da fronteira (inexistente) e posso concordar com tudo o que você falou, porém você já deu a dica: a moeda tem dois lados e quem chega sem dinheiro vai viver como escravo, tendo a cidadania local ou não. Salário alto, custo de vida alto. Não à toa tem gente que prefere a Irlanda do Norte, que tem alugueis menos absurdos porém não está mais aberta para a turma da EU.
@@rubensnogueira5838 realmente o custo de vida aqui é alto. Porém, com meu padrão de vida, conseguiria sobreviver com um trabalho de meio período apenas. O que quebra minhas pernas é pagar a escola de inglês pra ter direito ao visto de estudante.
@@rubensnogueira5838 a acomodação da minha chegada foi sim pela escola, mas era temporária. Mas já estou a 1 ano numa double room definitiva por 550 ao mês. Ainda é caro, mas fico pensando que o pessoal em Dublin paga isso por um quarto compartilhado. Tô tentando achar uma opção mais barata e aos redores do centro, mas as poucas opções que ainda aparecem são ruins demais kk
@@aagrbpp pra você ver, eu pago um pouco mais que isso em uma casa inteira em Belfast, e isso porque eu aceitei 20% de aumento em relação ao inquilino anterior. Dublin inflacionou e não tem jeito, é a nova Londres.
Não é só chegar na Europa e sair usando o sistema de saúde público caso você seja residente do BR e tenha passaporte europeu. Mesmo para usar o sistema público, é preciso pagar uma taxa mensal. Eu quebrei o pé esquiando na Alemanha e tive que pagar o tratamento do meu bolso (o seguro br, no caso), mesmo tendo passaporte austríaco. Agora se eu fosse residente na Áustria e pagasse as taxas que envolvem o serviço público de saúde local, eu conseguiria ter atendimento gratuito na Alemanha.
Aqui na Espanha, mesmo não tendo nem um documento do país, se você fizer empadronamento que grates tambem, você pode usar a seguridade como qualquer cidadão espanhol
Faz todo sentido pessoas que moram em países com moeda forte, querer se mudar para um país com moeda fraca. Moro no Canadá e quando gasto em reais, tudo fica muito barato. Penso até na possibilidade de passar minha aposentadoria no Brasil.
Faz todo o sentido. Existe um pensamento esnobe em relação ao Brasil, mas apesar de alguns problemas ele nos permite alguns luxos caso você tenha patrimônio em moeda forte.
Penso exatamente como o Guilherme. 2ª nacionalidade é um investimento e um "plano B". No meu caso tenho ascendência Italiana pela mãe do meu avô paterno. Poderia seguir o processo pela Italiana, que não limita gerações, mas seria mais burocrático, caro e demorado. No meu caso optei pela Portuguesa, por aquisição pelo casamento. Importante dizer que nem tudo são "rosas" na segunda nacionalidade. Tem a questão tributária, o acesso ao sistema de saude é diferenciado (como já dito em outro comentário - coparticipação em cada procedimento) e mercado de trabalho com regras diferentes do que está acostumado no Brasil. Ainda sim, no custo-beneficio ainda acho que vale à pena.
Boa tarde, Se eu tenho cidadania europeia, e vou aos EUA para turismo e pretendo voltar para o Brasil logo em seguida, eu posso passar pela alfandega sem pagar impostos de compras que fiz lá que excederam os $1000?
Family search foi de grande ajuda pra eu descobrir antepassados. No meu caso encontrei a certidão de nascimento do irmão da minha bisavó. o qual nasceu em Turim - Italia. Isso me ajudou a descobrir as origens deles e muitas outras coisas. Começa por lá que pode te ajudar. Tem que saber os nomes de membros das familias até os seus bisavós para aumentar a chance de encontrar algo.
Minha namorada é espanhola e moramos no Mexico. Vamos ao Brasil em dezembro e o passaporte europeu dela vence em Maio, então vai chegar para a viagem com 5 meses de validade. É possivel ter algum problema na entrada?
Não sei ao certo, Guilherme, mas é bastante. Se você é neto de italiano, está bem mais fácil. Busque pelas certidões em INTEIRO TEOR, de nascimento, casamento e óbito (quando se aplica), suas, as dos seus pais e as do seu avô/ó italiano(a). Feito isso, veja se as informações nas certidões estão certinhas. Estando, você se planeja para dar início efetivamente ao processo de reconhecimento de cidadania por ius sanguinis. Pode ser via consulado italiano no Brasil mesmo, diretamente na italia ou via judicial. Via consulado é a mais "barata" mas a mais demorada também. Fazendo diretamente na Itália, é bem mais rápido mas mais caro. Te desejo boa sorte!
@@vitorxiaomi2691 minha prima foi atras de mexer a documentação e falaram que o cartorio que meu avo era registrado explodiu na guerra, agora to vendo pra ver como vou provar, vai ter que ser pelo bisavô ou tataravô mesmo..
@@renan2050não existe salto geracional, se você apresentar as certidões de seu bisavô, terá que juntar também as de seu avô. Provavelmente no seu caso terá que fazer uma ação judicial na Itália de reconstrução. Já vi advogado na Itália falando sobre isso. No meu caso, tive que fazer reconstrução de certidões no Brasil, pois o cartório pegou fogo. Agora já fui reconhecido e pegarei o passaporte em breve.
não tem limite de gerações. Apenas o "problema" de ter uma mulher na linha de ascendência. Se essa mulher ou seus descendentes nasceram antes de 1948 só pela via judicial. Antes de 1948 não se reconhecia a ascendência pela mulher Italiana. Se é pela linha só com homens pode ser feito via consulado. Só que demora mais. Judicial custa mais. No entanto tende a ser mais rápido se você contratar um bom escritório na Italia. Meu caso é de mulher na linha. Minha bisavó era filha de um casal de Italianos e passaria pro meu avô, que passaria pro meu pai e por fim para mim. Mas bisavó e avô nasceram antes de 1948. Então só poderia fazer via judicial na Italia. Optei pela Portuguesa pelo casamento por ser menos burocratico e custo menor dentre as opções
A vida no Brasil se tornou tão insuportável que, apesar de já ter uma vida estruturada lá, decidi sair. Eu arriscaria dizer que ter uma dupla cidadania talvez seja mais relevante até mesmo do que ter um diploma e, se eu soubesse disso, teria corrido atrás mais cedo. Agora eu estou vivendo na Europa e vou tentar obter a cidadania portuguesa por tempo de residência.
👏👏Siga firme meu amigo.
Nunca pensei que sairia do Brasil, mas o Brasil me decepcionou de tantas formas que decidi arriscar tudo na Europa. Felizmente estou aqui na Irlanda, como estudante de inglês, país bem seguro, pessoal educado, moeda forte e segundo maior salário mínimo da Europa. Entretanto, uma coisa que eu queria ter feito antes de vir aqui por impulso era pesquisar se eu teria algum antepassado que me desse o direito à cidadania europeia. Se você está aqui com visto de estudante, você NÃO TEM TEMPO PRA VIVER.
Estou do outro lado da fronteira (inexistente) e posso concordar com tudo o que você falou, porém você já deu a dica: a moeda tem dois lados e quem chega sem dinheiro vai viver como escravo, tendo a cidadania local ou não. Salário alto, custo de vida alto. Não à toa tem gente que prefere a Irlanda do Norte, que tem alugueis menos absurdos porém não está mais aberta para a turma da EU.
@@rubensnogueira5838 realmente o custo de vida aqui é alto. Porém, com meu padrão de vida, conseguiria sobreviver com um trabalho de meio período apenas. O que quebra minhas pernas é pagar a escola de inglês pra ter direito ao visto de estudante.
@@aagrbpp como você conseguiu acomodação? Pela escola?
@@rubensnogueira5838 a acomodação da minha chegada foi sim pela escola, mas era temporária. Mas já estou a 1 ano numa double room definitiva por 550 ao mês. Ainda é caro, mas fico pensando que o pessoal em Dublin paga isso por um quarto compartilhado. Tô tentando achar uma opção mais barata e aos redores do centro, mas as poucas opções que ainda aparecem são ruins demais kk
@@aagrbpp pra você ver, eu pago um pouco mais que isso em uma casa inteira em Belfast, e isso porque eu aceitei 20% de aumento em relação ao inquilino anterior. Dublin inflacionou e não tem jeito, é a nova Londres.
Não é só chegar na Europa e sair usando o sistema de saúde público caso você seja residente do BR e tenha passaporte europeu. Mesmo para usar o sistema público, é preciso pagar uma taxa mensal. Eu quebrei o pé esquiando na Alemanha e tive que pagar o tratamento do meu bolso (o seguro br, no caso), mesmo tendo passaporte austríaco. Agora se eu fosse residente na Áustria e pagasse as taxas que envolvem o serviço público de saúde local, eu conseguiria ter atendimento gratuito na Alemanha.
Aqui na Espanha, mesmo não tendo nem um documento do país, se você fizer empadronamento que grates tambem, você pode usar a seguridade como qualquer cidadão espanhol
Faz todo sentido pessoas que moram em países com moeda forte, querer se mudar para um país com moeda fraca.
Moro no Canadá e quando gasto em reais, tudo fica muito barato. Penso até na possibilidade de passar minha aposentadoria no Brasil.
Faz todo o sentido. Existe um pensamento esnobe em relação ao Brasil, mas apesar de alguns problemas ele nos permite alguns luxos caso você tenha patrimônio em moeda forte.
COmo sempre excelente conteudo
Penso exatamente como o Guilherme. 2ª nacionalidade é um investimento e um "plano B". No meu caso tenho ascendência Italiana pela mãe do meu avô paterno. Poderia seguir o processo pela Italiana, que não limita gerações, mas seria mais burocrático, caro e demorado. No meu caso optei pela Portuguesa, por aquisição pelo casamento. Importante dizer que nem tudo são "rosas" na segunda nacionalidade. Tem a questão tributária, o acesso ao sistema de saude é diferenciado (como já dito em outro comentário - coparticipação em cada procedimento) e mercado de trabalho com regras diferentes do que está acostumado no Brasil. Ainda sim, no custo-beneficio ainda acho que vale à pena.
Sistema de Saúde Portugal SUCATEADA sim, moro aqui, e em SP fui bem melhor atendindo em tudo
Graças a Deus , eu já tenho meu passaporte Espanhol desde 2013 .
Excelente!
Aqui na espana eté os remedios são grates patricamente,. Ex. Um medicamento que você compra com receita por 4 €, s3m receita você pagará 30 €
Boa tarde,
Se eu tenho cidadania europeia, e vou aos EUA para turismo e pretendo voltar para o Brasil logo em seguida, eu posso passar pela alfandega sem pagar impostos de compras que fiz lá que excederam os $1000?
Vocês tem recomendações sobre como fazer pesquisa de ancestralidade? Existe alguém que eu possa contratar para fazer isso por mim e a minha esposa?
Family Search, amigo.
Family search foi de grande ajuda pra eu descobrir antepassados. No meu caso encontrei a certidão de nascimento do irmão da minha bisavó. o qual nasceu em Turim - Italia. Isso me ajudou a descobrir as origens deles e muitas outras coisas. Começa por lá que pode te ajudar. Tem que saber os nomes de membros das familias até os seus bisavós para aumentar a chance de encontrar algo.
@@rodri79 muito obrigado pela dica
Viver no Brasil concursado é melhor do que viver num país mais seguro e estruturado?
Para os esquerdopatas parasitas sim.
Brasil não está bem meu amigo
Minha namorada é espanhola e moramos no Mexico. Vamos ao Brasil em dezembro e o passaporte europeu dela vence em Maio, então vai chegar para a viagem com 5 meses de validade. É possivel ter algum problema na entrada?
Pro Brasil? Só doido
Tenho a francesa e apenas paguei pelo passaporte
ate quantas gerações regride descendente italiano? sou neto de italiano.
Meu trisavô era italiano e estou fazendo a cidadania, até onde eu sei se você tiver as certidões para provar, tá valendo.
Não sei ao certo, Guilherme, mas é bastante. Se você é neto de italiano, está bem mais fácil. Busque pelas certidões em INTEIRO TEOR, de nascimento, casamento e óbito (quando se aplica), suas, as dos seus pais e as do seu avô/ó italiano(a). Feito isso, veja se as informações nas certidões estão certinhas. Estando, você se planeja para dar início efetivamente ao processo de reconhecimento de cidadania por ius sanguinis. Pode ser via consulado italiano no Brasil mesmo, diretamente na italia ou via judicial. Via consulado é a mais "barata" mas a mais demorada também. Fazendo diretamente na Itália, é bem mais rápido mas mais caro. Te desejo boa sorte!
@@vitorxiaomi2691 minha prima foi atras de mexer a documentação e falaram que o cartorio que meu avo era registrado explodiu na guerra, agora to vendo pra ver como vou provar, vai ter que ser pelo bisavô ou tataravô mesmo..
@@renan2050não existe salto geracional, se você apresentar as certidões de seu bisavô, terá que juntar também as de seu avô. Provavelmente no seu caso terá que fazer uma ação judicial na Itália de reconstrução. Já vi advogado na Itália falando sobre isso. No meu caso, tive que fazer reconstrução de certidões no Brasil, pois o cartório pegou fogo. Agora já fui reconhecido e pegarei o passaporte em breve.
não tem limite de gerações. Apenas o "problema" de ter uma mulher na linha de ascendência. Se essa mulher ou seus descendentes nasceram antes de 1948 só pela via judicial. Antes de 1948 não se reconhecia a ascendência pela mulher Italiana. Se é pela linha só com homens pode ser feito via consulado. Só que demora mais. Judicial custa mais. No entanto tende a ser mais rápido se você contratar um bom escritório na Italia. Meu caso é de mulher na linha. Minha bisavó era filha de um casal de Italianos e passaria pro meu avô, que passaria pro meu pai e por fim para mim. Mas bisavó e avô nasceram antes de 1948. Então só poderia fazer via judicial na Italia. Optei pela Portuguesa pelo casamento por ser menos burocratico e custo menor dentre as opções
Amigo, não é NÓIS É NÓS !