Introdução à Teoria da Literatura #4 com Paul Fry, de Yale

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  • čas přidán 7. 08. 2012
  • Palestra 4 - Leitura Configurativa
    Nesta palestra, o professor Paul Fry continua a discussão sobre os os trabalhos de Hans-George Gadamer e E. D. Hirsch, que examinam mais profundamente a relação entre a leitura e a interpretação. Através da análise comparativa desses teóricos, Paul Fry explora a diferença entre sentido e significado, a relação entre entendimento e paráfrase e a natureza do distanciamento entre o leitor e o texto. Com o ensaio de Wolfgang Iser "The Reading Process", é explicada a natureza da expectativa textual e da surpresa e a teoria de sua importância universal para a narrativa. A palestra termina por considerar o papel fundamental e inescapável da premissa hermenêutica na formação canônica.
    Este curso, gravado no campus de Yale em 2009, é uma pesquisa sobre as principais tendências da teoria literária no século XX. As palestras fornecem uma base para as leituras e as explicam quando necessário, enquanto tentam desenvolver um contexto amplo e coerente que incorpore perspectivas filosóficas e sociais nas questões recorrentes: o que é literatura, como é produzida, como pode ser entendida e qual é o seu propósito?
    Paul H. Fry é professor de Inglês em Yale e se especializou em Romantismo Britânico, Teoria Literária e Literatura e as Artes Visuais. Estudou na Universidade da Califórnia em Berkeley e em Harvard e dá aulas em Yale desde 1971.
    A palestra original está disponível em oyc.yale.edu/english/engl-300/...

Komentáře • 4

  • @Dimas451
    @Dimas451 Před 3 lety +2

    Concordo com a interpretação de Iser; o primeiro romance de Machado de Assis que eu li foi o "Ressurreição"; em determinado momento o conto começou a ficar entediante e, de repente, BAM. Veio o elemento surpresa, algo inesperado e que aguçou a minha vontade de continuar a leitura.

  • @sanuzavitoria2236
    @sanuzavitoria2236 Před 7 lety +1

    👏👏👏👏

  • @victorpedra4239
    @victorpedra4239 Před 5 lety +4

    Concordo, entretanto não inteiramente, com a visão de "fusão de horizontes" de Gadamer, só assim o texto parece ser significativo. Hirsch parece esvaziar o impacto do um texto tornando-o completamente objetivo, o que é impossível, aliás. Ademais, ele tenta, até mesmo, dividir o sentido do significado, coisas que pra mim são indissociáveis. Gostaria de ler os dois para depreender melhor, mas pelo que o professor Fry nos explica, Gadamer, embora com conclusão um pouco conversadores que eu discorde, é quem mais se aproxima da verdadeira riqueza de um texto literário.

    • @ezequiassantos8318
      @ezequiassantos8318 Před 3 lety

      Parece que a ideia de fusão de horizontes não deve ser articulada por si só. O professor falou sobre dois textos muito interessantes que funcionam como ideias opostas concludentes. São eles "A morte do autor", do Barthes, e "O que é um autor, do Foucalut. Estes dois textos foram abordados nos três primeiros vídeos. Não estou dizendo que o professor está inteiramente certo, mas acho que suas ideias estão muito bem amparadas, ainda mais quando ele mesmo trouxe à baila a discussão da hermenêutica. Abraços.