MACEIÓ ESTÁ AFUNDANDO, VEJA COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DOS BAIRROS FANTASMAS/ BRASKEN @noispelomundo#71/21

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  • čas přidán 16. 07. 2021
  • Estamos na capital de Alagoas, Maceió fazendo um tour guiado pelo nosso amigo Anderson, morador da cidade e neste vídeo mostraremos um fato que está ocorrendo em alguns bairros, o chão da capital de Alagoas está cedendo devido ao colapso de cavernas subterrâneas.
    Segundo o site:
    ⏩www.metropoles.com/materias-e...
    "Todo morador de Maceió lembra do que estava fazendo no início da tarde de 3 de março de 2018, dia chuvoso de verão na capital alagoana, quando a terra balançou por três ou quatro segundos. Quem se encontrava nos arredores da Lagoa Mundaú relata ter ouvido um estrondo. Alguns imóveis racharam com o tremor de magnitude 2,5 na escala Richter, mas, em um primeiro momento, o evento geológico não fez vítimas e parecia não ter causado grandes consequências.
    Três anos após aquele terremoto, porém, a cidade e seus moradores continuam vivenciando as consequências. Um afundamento do solo condenou bairros inteiros e segue provocando a remoção emergencial de milhares de famílias, num êxodo urbano que está abalando todo o mercado imobiliário local - e a vida da cidade.
    Estudos do Serviço Geológico Brasileiro mostraram que o chão vinha cedendo em Maceió mesmo antes do tremor. Casas, prédios e ruas já haviam rachado por causa do colapso de cavernas subterrâneas de algumas das 35 minas de sal-gema que a petroquímica Braskem explorava no subsolo da área urbana da capital do estado.
    A empresa, que tem como sócios a Odebrecht e a Petrobras, não admite oficialmente ter causado o problema, mas já concordou, na Justiça, em pagar mais de R$ 12 bilhões para indenização de moradores e comerciantes, realocação de escolas e hospitais e financiamento de ações que minimizem o drama causado pelo afundamento de bairros inteiros.
    Entre os milhares de atingidos, no entanto, há enorme insatisfação com as soluções propostas pela empresa, e os mais resistentes se recusam a deixar áreas que se tornaram cenário de guerra, com construções semidestruídas, ruas vazias e o crescimento acelerado da população de gatos de rua - e de mosquitos.
    Na área atingida, há risco de desabamento, segundo a Defesa Civil local. Essa região não tem solo estável, e as mudanças são registradas por sismógrafos e outros equipamentos instalados em vários locais da cidade. Além dos pontos críticos, há uma área de segurança em volta cuja ampliação já levou a quatro revisões do mapa de remoção de moradores desde 2019.
    Inicialmente, foram removidos os habitantes do bairro de Mutange, na beira da lagoa. Hoje, segundo dados da prefeitura, cerca de 55 mil pessoas já tiveram de deixar suas casas, e o número deve continuar a subir. Os bairros de Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e parte do Farol foram incluídos na área de risco; e Flexal de Cima e de Baixo foram considerados afetados pela prefeitura por terem ficado isolados socialmente, sem acesso a comércio ou serviços públicos. O avanço do fenômeno também ameaça algumas vizinhanças que estão fora dos mapas."
    Você sabia disso? Conta aí pra gente nos comentários!

Komentáře • 3,2K

  • @rajeamigo2389
    @rajeamigo2389 Před 2 lety +543

    O cara fala que isso foi amplamente divulgado, mas tv e internet na minha casa é quase que 24 h, principalmente durante a pandemia e é a 1ª vez que vejo isso. Mostrei o meu filho que fica o tempo todo na internet e ele disse a mesma coisa. É incrivel, parece aquelas cidades americanas tipo Benton Harbor que as fabricas fecharam e parte do povo abandonou suas casas, tem um vídeo sobre isso aqui. É melancólico, a gente fica triste pelas pessoas que abandonaram suas moradias, muito triste.

  • @diegoquirino2330
    @diegoquirino2330 Před 2 lety +532

    Vocês que não são daqui de Maceió nem voces vendo acreditariam que possa haver tamanha desgraça urbana em uma cidade tão linda como Maceió. No mundo nunca se viu tanta impunidade até hoje,nem indenizacao nem punição pros culpados.

  • @drone-maceio-brasil
    @drone-maceio-brasil Před 2 lety +34

    Fui morador, há mais de 40 anos nesse bairro Nasci nesse bairro ! Tenho vários vídeos sobre isso. O povo foi despejado! Éramos felizes no bairro Pinheiro.

  • @jefersonnascimento7378
    @jefersonnascimento7378 Před 2 lety +37

    07:08

  • @nopolitical9144
    @nopolitical9144 Před 2 lety +167

    Que tristeza isso !! Uma pessoa leva uma vida pra construir seu lugar de descanso , e por causa de bandidos são obrigados a sair recebendo um cala boca !!

  • @yolandapacifico4416
    @yolandapacifico4416 Před 2 lety +58

    Morei 40 anos !hoje o dinheiro que recebemos ñ dá para comprar outra ,com o conforto que eu tinha na minha!

  • @deusacimadetudo5699
    @deusacimadetudo5699 Před 2 lety +23

    Chocante e incrível como a mídia não mostra isso!

  • @ClaudiaCCoutinho
    @ClaudiaCCoutinho Před 2 lety +44

    Moro em Recife, mas sou de Maceió. Passei boa parte de minha vida circulando pelas ruas do Bebedouro quando ia para a UFAL. Esses bairros vibravam. Muitas vidas e muita história. Corta-me o coração ver isso. Penso nas inúmeras famílias da região.

  • @carlosjustinomendespires7677

    Essa trajédia social que afetou a geologia de uma parte de Maceió é a consequência de legislações ambientais flexiveis e omissas pelos órgãos ambientais federais, estaduais e municipais no nosso país( Lembram de Brumadinho?). A antiga Salgema (atual Brasken) junto aos usineiros tinham muita força econômica e política desde os anos 70 para eleger Políticos alagoanos e até Presidentes da República. Todos os políticos e autoridades beneficiados pela Braskem são culpados.

  • @washington200823
    @washington200823 Před 2 lety +73

    Nunca ouvi falar disso! Essa e primeira vez! Agora que tristeza essa situação

  • @mariodionisiosouza3723
    @mariodionisiosouza3723 Před 2 lety +177

    Cadê o Renan! Ele se mostra tão "preocupado"com o Brasil na CPI, por que será q ele nunca se manifestou contra a empresa responsável, por essa tragédia no seu Estado?

  • @Kitty-hf6vq

    Cara, só de ver um bairro tão vazio assim eu já nem ia querer ficar, que sensação mais sombria essas casas abandonadas... O pior é que esse bairro parece ter sido tão bonito no passada, dá dó

  • @iltonmarcelino7277
    @iltonmarcelino7277 Před 2 lety +146

    Morei por cerca de 2 anos no estado de Alagoas, me surpreendi como é FALIDO, os políticos sugam sem dó.

  • @suelifoliveira6324
    @suelifoliveira6324 Před 2 lety +187

    E os políticos como COLLOR ENTRE OUTROS, coniventes com isso, estão livres, leves e solto....🤬🤬🤬

  • @helenarodrigues6936
    @helenarodrigues6936 Před 2 lety +26

    Moro em Goiás, e é a primeira vez que ouço falar.

  • @hamiltonsilvester0307
    @hamiltonsilvester0307 Před 2 lety +33

    Ao falar de BRASKEN, leia-se Construtora ODEBRECHT.

  • @lulumariano6515
    @lulumariano6515 Před 2 lety +55

    Só no Brasil é possível uma empresa mineradora explorar o subsolo de uma cidade.

  • @rosangelacoelho8872
    @rosangelacoelho8872 Před 2 lety +155

    EU LEMBRO QUE PASSOU NA RECORD FALANDO DESSE ASSUNTO, QUE COISA TRISTE, EM ALAGOAS À FAMÍLIA CALHEIROS QUE MANDA, E DESMANDA NÃO DUVIDO QUE MAIS PRA FRENTE, VAMOS TER SURPRESA .

  • @ClaudiaCCoutinho
    @ClaudiaCCoutinho Před 2 lety +12

    Obrigada por estas imagens no final do vídeo. Saudades desse pôr-do-sol e da minha bela Lagoa Mundaú. 💕

  • @maugoodboy
    @maugoodboy Před 2 lety +4

    Morei por 7 anos nessa linda cidade. Frequentei o bairro do Pinheiro, com belas casas e pessoal de poder aquisitivo alto, além de bons bares. Sai de Maceió em 2016, quando ainda não havia ocorrido os tremores, vi pela TV, aqui no Rio de Janeiro, e logo verifiquei com meus amigos de Maceió o quão grave era a situação. Pelo que sei até o VLT que leva a cidade de Rio Largo foi interrompido, já que ele passa na parte baixa do bairro, área ainda mais suscetível a desmoronamento. Nessa área também fica o campo do CSA um dos grandes times de futebol de Alagoas, que provavelmente também teve que sair. Uma será rica em história, com vários casarios antigos, além da linda vista da lagoa Mundaú.