Metodologia DADER, novos CONCEITOS: PRM, RNM, saiba diferencia-los!

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  • čas přidán 27. 08. 2024
  • O Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico é um procedimento operativo
    simples que permite realizar SF a qualquer paciente, em qualquer âmbito assistencial, de forma sistematizada, continuada e documentada. A sua aplicação permite registrar, monitorar e avaliar os efeitos da farmacoterapia utilizada por um paciente, através de procedimentos simples e claros.
    O Método Dáder baseia-se em obter informação sobre os problemas de saúde e sobre a farmacoterapia do paciente para ir elaborando a história farmacoterapêutica.
    Seguimento farmacoterapêutico (SF) é “o serviço profissional que tem como objetivo detectar problemas relacionados com medicamentos (PRM), para prevenir e resolver os resultados negativos associados à medicação (RNM)". Este serviço implica compromisso e deve ser disponibilizado de um modo contínuo, sistemático e documentado, em colaboração com o paciente e com os profissionais do sistema de saúde, com a finalidade de atingir resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente
    • Serviço profissional
    • Detectar problemas relacionados com os medicamentos para prevenir e resolver resultados negativos associados à medicação
    • Implica compromisso
    • De modo contínuo, sistemático e documentado
    • Colaborando com o paciente e com a equipe de saúde
    • Atingir resultados concretos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes
    • O SF constitui uma atividade profissional, na qual o farmacêutico tem que assumir a responsabilidade pelas necessidades que os pacientes têm em relação aos seus medicamentos. Portanto, não se trata de uma simples aplicação de conhecimentos técnicos, mas sim de o farmacêutico ser capaz de utilizá-los e aplicá-los para avaliar e intervir em cada situação;
    • A detecção, prevenção e resolução dos resultados negativos associados à medicação conduzem inevitavelmente à monitorização e avaliação contínua (ininterrupta e indefinida no tempo) dos efeitos dos medicamentos que o paciente utiliza. Isto transforma o SF numa atividade clínica, na qual o farmacêutico vai detectar alterações no estado de saúde do paciente atribuíveis à medicação. Para realizar este trabalho, deverá utilizar e medir variáveis clínicas (sintomas, sinais, eventos clínicos, medições metabólicas ou fisiológicas) que permitam determinar se a farmacoterapia é necessária, efetiva e/ou segura.
    • A realização do SF implica a necessária colaboração e integração do farmacêutico na equipe multidisciplinar de saúde que atende o paciente. Dentro desta equipe, o farmacêutico deve conhecer e definir qual é a sua função na gestão e no cuidado dos problemas de saúde do paciente, e fornecer o seu parecer clínico, elaborado na perspectiva do medicamento, sempre que considere conveniente.
    • O SF deve ser disponibilizado de modo contínuo. Isto significa que o farmacêutico deve cooperar e colaborar com o paciente por tempo indeterminado (compromisso). Para isto, o farmacêutico tem de se envolver, não apenas, na prevenção ou resolução dos RNM quando eles surgem, mas também no tratamento integral dos problemas de saúde do paciente. E, desenvolver ações educativas, monitorar os tratamentos e os seus efeitos ou, em geral, realizar qualquer atividade que permita otimizar o cuidado dos problemas de saúde e obter o maior benefício possível da farmacoterapia que o paciente utiliza. Para promover a continuidade do SF no tempo, este engloba o desenvolvimento de um plano de atuação destinado a preservar ou a melhorar o estado de saúde do paciente, avaliando continuamente os resultados das intervenções realizadas para atingir esta finalidade.
    • O SF deve ser realizado de modo sistematizado.
    • O SF deve ser realizado de modo documentado.
    PRM “aquelas situações que causam ou podem causar o aparecimento de um resultado negativo associado ao uso dos medicamentos”. Portanto, os PRM passam a ser todas as situações que colocam o usuário de medicamentos em maior risco de sofrer um RNM. Neste momento, os PRM deixam de ser conceitualmente equivalentes aos RNM, ficando perfeitamente diferenciados. Além disto, o Foro propõe uma listagem, não exaustiva nem excludente, de PRM, que podem ser apontados como possíveis causas de um RNM:
    • Administração errada do medicamento
    • Características pessoais
    • Conservação inadequada do medicamento Contraindicação
    • Dose, esquema terapêutico e/ou duração não adequada
    • Duplicidade
    • Erros na dispensação • • Erros na prescrição
    • Não adesão
    • Interações
    • Outros problemas de saúde que afetam o tratamento
    • Probabilidade de efeitos adversos
    • Problema de saúde insuficientemente tratado
    • Outros

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