O que é feminismo interseccional? - Djamila Ribeiro
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- čas přidán 29. 08. 2016
- "Não é porque a gente é oprimida que a gente não pode oprimir também."
Neste trecho, Djamila fala sobre o conceito de interseccionalidade e sobre a importância de olharmos as diferentes situações de opressão da mulher.
Djamila Ribeiro é mestre em filosofia política.
Entrevista: Angélica Kalil
Captação e finalização: Analu Buchmann
Entendi o que ela quis dizer e não acho que seja "segregacionista" como um comentário abaixo. Somos todas mulheres, lutando pela mesma coisa. um conceito universal, porém não somos as mesmas, partimos de pontos diferentes e é necessário um olhar especial pra cada grupo com suas necessidades. Passa longe de nos separar. É isso, né? Corrijam-me ou acrescentem algo.
arrasou
Pessoas/mulheres com suas subjetividades! Ampliar esse horizonte do olhar atento as demandas diferentes desse feminismo. Por muito tempo não me senti representada e pertencente ao movimento feminista por entender que muitas outras questões ligadas ao universo feminino não estavam em pauta.
o que ela quis dizer não, ela disse rs
O tipo de vídeo que deveria ser visto nas escolas, fantástico. obrigada
Essa vertente é a única que revela a hipocrisia das outras.
pelo oq eu vi ela não é vertente, mas não sei o pq
Sim, nós precisamos ver muito além da liberdade e feminismo individual!!
É muito legal é importante poder ouvir, refletir e compreender sobre o feminismo interseccional, já havia ouvido falar no termo e este vídeo foi extremamente esclarecedor, e nossa Djamila sempre muito didática e completa em suas entrevistas!
Maravilhosa!!!
Parabéns idealizadoras!
Djamila você é perfeita, obrigada pelas mudanças que ocorreram em minha vida depois que descobri sobre você 💜
" e nao é porque a gente é oprimida que não quer dizer que não pode oprimir " essa é >a< frase
Paulo Freire
“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor.”
Esclarecedor! Sempre excelente o ponto de vista de Djamila Ribeiro!
Renan Monteiro Barcellos vdd
Nossa, a Djamila sem dúvidas me representa!
Obrigada pela reflexão. Sou parda e me considero feminista, mas estou aprendendo agora sobre feminismo interseccional.
Ahhh que mulher incrível. 💜💜
Djamila Ribeiro❤🌳
Hoje fazendo Serviço social, chego aqui nessa reflexão perfeita, adoro essa mulher muito bom ....
Bem esclarecedor pra mim
Perfeita 👏👏👏
a vertente mais coerente
mais doentia vc quer dizer né?
@@lobohonkpillado7001?????? vc viu o vídeo? oq tem de doentio
Rainha
Essa mina é fera
ela quer a morte de seus oponentes
Em poucos minutos se explica tanto. Vamos divulgar no nosso canal de Portugal com os devidos créditos ao vosso canal. Bom trabalho!
nossa, não conhecia o canal, achei muito interessante a proposta do debate colonialista
EXATO
Alguém tem esse vídeo disponível no Instagram?
😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍
Eu sei que sou, sim, rs!
gente aqui tem um artigo dela muito bom lugardemulher.com.br/feminismo-interseccional/
Obrigada eu vou ler...
Espero que alguém mais letrado epistemologicamente que eu aqui possa responder a minha dúvida:
Li em um comentário em outro vídeo que interseccionalidade não é uma vertente, mas sim um método.
Nesse contexto, eu me insiro tendo sempre me considerado feminista interseccional. Com essa diferença, fico pensando se cabe/se faz sentido eu me dizer feminista interseccional marxista, ou ecofeminista interseccional etc.
Até o meu entender anterior, o interseccionalismo era por si só uma vertente. Com esse comentário e um pouco de pesquisa, vi que realmente se trata de um método. Aí a minha dúvida é se, sendo um método, ele se pode se encaixar com qualquer (ou quase qualquer) outra vertente.
vc é linda me representa em todas!
quero que vcs falem sobre mulheres brancas e pobres!
fica quieta ou! isso ninguém quer saber
Aí já tem a ver com classe social, a mulher rica tem que entender q ela é privilegiada e a pobre mais oprimida, mas tbm é questão de acesso à educação e afins...
Não sou feminista e sei
Eu estava vendo coisas obsoletas na internet como vim parar aqui ?
Saporra têm razão te doparam e tu acordou aqui 😂
Caraaaaamba. Digo o mesmo!
*estou perguntando isso em todos os vídeos sobre esse tema
Homens podem ser feministas?
KRAVEN EXTREME podem ser pró feministas, podem apoiar o movimento, podem dialogar sobre o feminismo... por aí
acho uma pergunta muito desnecessaria, uma questão muito "chique". O que importa é que homens tambem queiram se informar sobre as questoes das mulheres, que se aliem, que suas atitudes diárias sejam pensadas de forma a não reproduzirem machismo. Não sei qual é a necessidade de se preocupar se o termo feminista pode ser usado pra homens... ao meu ver feminismo é o movimento de mulheres e homens devem ser nossos aliados, e nao se preocuparem com carteirinhas e titulos
Se vc reproduz os termos do feminismo vc é feminista. As mulheres na internet só tentaram separar esses conceitos para que homens, enquanto se afirmam feministas, não tentassem protagonizar ou direcionar o feminismo. O que eu concordo. Porém para se protegerem, muitas no incio do movimento crescente na internet começaram a inventar conceitos que sequer existem entre as mulheres femininas que escreveram seus livros vindas das universidades.
Muitos conceitos pela internet estão errados dentro do estudo do feminismo e todas as suas teóricas que lutaram por muitos anos e escreveram livros.
Escute sempre as mulheres que passaram por universidades e se debruçam por anos estudando essas teóricas com embasamento. Pois a internet esta cheia de pegadinhas e muitas meninas jovens vem caindo nisso, inclusive se aliando a mulheres conservadoras e reacionários em algumas pautas, inclusive criando páginas juntas, o que é bem bizarro.
Estudo é tudo. Aprender por dogmas e repetição de palavras é o princípio da religião, sem reflexão.
Abraços Dwddy.
eu acho que tanto faz, a gnt nem deveria discutir isso, o movimento nem é sobre vocês. tanto faz mano
não não pode!
mulheres brancas podem pertencer a essa vertente?
Acho q deve!
Vou fazer a mesma pergunta que fiz em um página onde vi esse vídeo compartilhado, são só indagações mesmo, escrevi: "Já que o debate é sobre a estrutura, transformar a estrutura, por que as feministas brasileiras insistem nessa ferramenta de interseccionalidade? Um vocábulo claramente versado do inglês para o português, denotando uma epistemologia e ontologia de feministas negras e chicanas dos Estados Unidos; quer dizer, querem combater a estrutura em seus termos? Caindo na mesma armadilha neoliberal? Por que não nos atentamos mais para trabalhos com os da Saffioti, Alvaréz? Que claramente dizem que o patriarcado tem as suas manhas, se modifica, se sofistica e no estágio atual, para sobreviver, precisa de mulheres no poder, subjugando outras mulheres. Por que as narrativas tem que ser sempre compradas do Norte e não as daqui?" Abs.
Faz todo sentido
Essa idéia de feminismo é legal.
Porém, ser mulher já é uma opressão. Deu a entender que é uma competição de quem sofre mais.
Acredito eu que uma branca é previlegiada caso ela seja rica mesmo. Pq eu sou negra, mas venho de uma família classe média. Então se parar pra me comparar com uma branca que nasceu na favela, eu sou uma negra previlegiada.
E acredito que essa crítica que a mulher "cis" oprime a mulher trans. Não seria o contrário? Pq só o que vejo é a mulher trans querendo oprimir mulheres. Dizendo o que é ou não é ser mulher, querendo invandir espaços conquistados por mulheres e afins.
Achei o debate interessante, mas abre centenas de outros debates que ninguém quer questionar.
Exatamente, penso da mesma forma. Parece querer subdividir, classificar ao invés de acolher. Não acho certo diminuir a dor de ninguém, pois o que não doi em você, pode doer em alguém e empatia é justamente se colocar no lugar do outro e não ditar se a dor do outro é relevante ou não.
"Mulheres trans oprimindo mulheres"
A própria colocação reflete a hipocrisia, trans não é sobrenome, a partir do momento que trans ou cis forem citadas apenas com MULHERS essa "rivalidade" vai acabar.
@@tabithab.9803 pronto, vc tocou num ponto muito interessante. Se ambos são mulheres pq existe duas classificações? Seria um meio de segregar? Ou um meio de afirmar uma identidade feminina que não existe? Afinal, mulheres são seres plurais. Não dá pra definir o que é ou não é ser mulher. E muito menos afirmar que uma mulher é privilegiada pq nasceu mulher.
@@mitaholiveira5690 Bom, creio que há essa distinção de mulheres trans e só "mulheres" por conta dos fatores históricos que interferem no nosso meio social. A aceitação de pessoas trans é muito pautada hoje em dia, com muita frequência comparado com os tempos passados, mas querendo ou não ainda existe um preconceito que ainda tenta separar mulheres trans de "mulheres". Sendo que no final somos todas mulheres com histórias diferentes, personalidades diferentes e jeitos diferentes. (Acho que seja isso, não sei se respondi seu comentário mas gosto de debater e ouvir as ideias de outras pessoas)...
Outra coisa problemática no seu comentário é que a partir do terceiro parágrafo você realiza um discurso que ao meu ver (posso estar errada) é um discurso tranfóbico, pois vc enxerga mulheres trans como outra menos mulheres. Isso fica muito evidente quando vc diz que "mulheres trans tentam invadir espaços conquistado por mulheres" mas ora, mulheres trans são mulheres. Então não tem lógica em invadir um espaço que elas mesmas também conquistaram.
É bom pontuar que o transgênero não surgiu em 2021. Desde sempre existiu e as pessoas apenas se descobriram assim. Então esse ataque contra mulheres trans é justamente fruto de um preconceito que ainda hoje enxerga e separa uma mulher trans de uma "mulher". Ainda hoje impondo as mesmas que são homens, que são "bixas".
OU SEJA, ao meu ver sua fala não possuiu um sentido certo. Uma vez que as mulheres sofrem por serem mulheres e as mulheres trans além de sofrem preconceitos por serem mulheres mesmo que em partes (pela sociedade ainda enxergar em certos momentos como homens) também sofrem por serem trans e por isso ainda hoje há essa "separação" que fica apenas na fala.
Será que ela pensa em mulheres trans?
A pergunta é
Será que ela pensa na mulher PCD e na mulher presidiária? Pq na mulher trans todo mundo pensa e quer incluir.
Ayomí Araújo pelo o q eu conheço dessa vertente do feminismo ela inclui todas as mulheres, partindo da ideia que elas são diferentes, algumas com mais privilégios que as outras(é importante reconhecer seus privilégios), mas dando voz a luta de cada uma e a apoiando como mulher na luta dela, para nós unirmos com aquilo que acreditamos(me corrijam se eu estiver errada). tem uma feminista interseccional que eu gosto muito que diz que “Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas.”
@@mitaholiveira5690
"Na mulher trans todo mundo pensa e quer incluir"
Qual é a representatividade de pauta você tem pra dizer isso?
Eu sendo uma mulher trans lhe garanto que não estou sendo incluinda em âmbito algum.
@@tabithab.9803 então parabéns, amora! Pq a mulher pcd e presidiária também não é incluída e muito menos mencionada. Aliás, eu tô pra conhecer uma vertente que fale da existência delas. Pq da existência de trans todo mundo fala e quer incluir todo santo dia.
@@mitaholiveira5690 então vc nn conhece as vertentes feministas. ngm tá falando q outras mulheres não são incluídas, apenas que mulheres trans dificilmente são.
Eu queria saber o que ela pensa sobre esse movimento negro q tem se fortalecido que condena o feminismo. E diz q é coisa que só serve para separar o negro.
Vocês não têm mesmo nada que fazer pois não?
Mulheres podem oprimir homens ?
Não
Tá de brincadeira, né?
podem
Depende. Se estiver falando sobre a própria condição de ser homem/mulher, não. Agora, se falarmos de raça e sexualidade, com certeza!
Socialmente, não.
Individualmente, muito raro.
Isso não é feminismo!
Nayra Silva por que não?
Isso não é feminismo radical *
Feminismo radical só esqueceu de estudar genética de bioquímica de maneira mais profunda.
Feminismo é doença e causa transtornos
Saporra têm razão, né que tu tem razão 😂
Pq na busca de acabar com o racismo vcs segregam o próprio movimiento !? Isso n seria um tiro no pé ? Pq além de ver um problema na relação homem mulher, agora vcs vêem um problema mulher mulher dentro do movimento. Na minha visão vcs estão colocando um óculos segregacionista, e irão continuar reforçando o segregacionismo( racismo)... mesmo que a intenção seja acabar. Respondanm por favor
Amós Rocha Pelo menos um que pensa... me abraça mano... me abraça que tá foda!
Concordo em partes. Há casos que as pessoas segregam muito mesmo, uma loucura. Sempre tem o pessoal exagerado. Mas acho que é importante dar atenção às questões fora da bolha branca heterossexual da sociedade. Afinal, feminismo é isso, né? A mulher emancipada. E se só lutarmos por uma coisa, isso não vai acontecer! Somos, acima de tudo, seres humanos distintos, com histórias e vivências distintas. Eu não sofri o que uma mulher negra sofreu. Fulana hétero não sofreu o que Ciclana lésbica/bissexual sofreu. Enfim. Se tentarmos ser totalmente hegemônicos, vamos continuar perpetuando a vantagem do branco heterossexual na sociedade
O que deve ser debatido na pauta feminista são as questões das mulheres, feminismo é para todas as mulheres que não são um grupo homogêneo, mostrar isso não é segregar porque apesar das diferenças todas tem algo em comum que é ser mulher (que traz violencias em comum a todas como misoginia) e se esta no movimento, querer ajudar uma a outra.
O feminismo negro por exemplo trata sobre pautas da vida como uma mulher negra mas isso não significa que homens ou mulheres de outras etnias devem se afastar ou ignorar esses debates, eles devem escutar o que essas mulheres estão produzindo e ajudar a combater o racismo, porque isso também oprime mulheres.
Mesma coisa com a questão de mulheres indígenas, lgbts, outras raças, mães, etc, o feminismo interseccional se abre pra esses debates fazendo essas mulheres terem um espaço e voz para tratar de problemas específicos em sua vivencia que todos como sociedade devem ouvir e ajudar da maneira que podem, jout jout tem um vídeo top sobre isso: czcams.com/video/uTrLpclk3j4/video.html o que distingue a abordagem interseccional é perguntar: "o seu feminismo é para quem?"
Criar esses grupos diferentes pra debates é necessário pra que todas tenham espaço, mas a existência dessas diferenças não exclui a possibilidade e necessidade de uma mulher apoiar a luta de outra pra fazer o movimento dar certo e avançar.
recomendação de livros sobre feminismo no geral, e nesse canal tbm tem falando sobre vertentes etc czcams.com/video/1iej_iP6jzw/video.html