As crianças que estão sendo criadas sem gênero
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- čas přidán 9. 12. 2022
- Embora número de pais que optam por esta abordagem venha aumentando - por menor que ainda possa ser a tendência -, trata-se de uma escolha não convencional, que gera controvérsias. Ouça áudio de reportagem de Maddy Savage, da BBC Worklife.
Leia também o texto www.bbc.com/portuguese/geral-....
O BBC Lê foi lançado como podcast que você pode ouvir ou baixar no Apple Podcasts (podcasts.apple.com/br/podcast...) e no Spotify (open.spotify.com/show/54YV8Rd...)
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Pessoal, o BBC Lê é o podcast da BBC News Brasil que traz o áudio de algumas de nossas reportagens originalmente publicadas em texto. Para ler a reportagem que deu origem a este áudio, clique aqui:
Criarei minha filha de forma tradicional e, a partir que as dúvidas e questionamentos apareçam, serão respondidos. Não oprimirei ela a ser algo q ñ queira, mas não vejo necessidade de criá-la sem gênero.
Nas décadas futuras quem escolher a profissão de psiquiatra nunca vai passar fome.
Minha garotinha nasceu menina e sempre usei a forma tradicional. Estamos todos bem aqui. Por que as pessoas hoje em dia estão complicando tanto as pessoas e os relacionamentos?
Para alguns, a ciência só vai ao ponto até aonde lhes convém.
Eu sempre amei ser menina, usar coisas rosas, vestidos de princesa, esteriótipos bem femininos. Ao mesmo tempo amava brincar na rua, andar de patins, subir em árvores, viver com os joelhos esfolados. Tinha carrinhos e também Barbies. acho que isso já existe a muito tempo, pois tenho mais de 30 anos. Eu tive isso mesmo não se falando de gênero. Já minha irmã tinha cabelo curto, se vestia de skatista, jogava basquete. Mas mesmo assim ela sempre se identificou como menina e hoje continua hétero.
Eu vejo uma notícia dessas e a primeira coisa que penso é:
Só tem uma coisa que não muda na história da humanidade: a ansiedade e a prepotência dos pais... Quem falou que gênero será uma questão para o seu filho? Os pais continuam tendo os filhos como tela de projeção de seus desejos e recalques, querem adiantar um mundo que ninguém, nem ele mesmo e essa é a verdade, podem prever. Filho é ser humano, não é projeto (muitos amigos meus bugam quando eu falo isso!). Não tem coisa mais chata e desestimulante para um jovem do que ter que fazer a revolução que os pais querem...
Nunca vou esquecer de um amigo de infância que brincava comigo e suas duas irmãs. Uma tarde estávamos experimentando maquiagem e ele pediu que lhe maquiassemos. Era uma curiosidade inocente, mas os pais não viram dessa forma. Quando viram o menino de batom, brigaram comigo e com as irmãs e lhe deram uma surra. Não pude mais brincar com eles.
As pessoas confundem orientação sexual, identidade de gênero e expressão de gênero.
Como diz o gato do filme Alice no país das maravilhas, quando Alice fala que não sabe para onde vai, ele disse pra quem não sabe pra onde ir qlquer caminho serve.
Tive uma infância fantástica, brinquei de tudo, bola , carrinho de rolemã , subia em árvores, passava cercas, soltava pipa,, com meus irmaos e chegava em casa toda rasgada e as vezes ralada, mas sempre gostei de brincar também de casinha, gostava de vestidos, de laços, de bonecas, de carrinhos, trenzinho, blocos de montar, quebra cabeças, de desenhar , pintura, adorava jogos de tabuleiros e era bem competitiva, etc. E sempre brinquei com meninos e meninas, tinhas melhores amigos e amigas...Sempre me identifiquei como menina e fui muito feliz e sempre gostei de esportes, mas escolhi ir para o balé, não gostei de judô...Acredito que ter a liberdade de brincar do que quisesse e o fato de ter dois irmãos meninos com idade próxima da minha fez minha infância muito diversificada e feliz. Meus pais nunca me disseram que não podia brincar disso ou daquilo e nunca escolheram meus amigos, aos 15 anos tinha amigas, mas meu melhor amigo era menino. Essa liberdade foi muito boa para mim e me ajudou a não ter preconceitos, sempre aceitei as pessoas como são e até hoje tenho amigas, amigos heteros, homo afetivos e binários, nunca foi um problema...
Gostaria que divulgassem as pesquisas sobre o índice de sui- cidio, depressão pós mutilação, e números de envolvimento nos crimes dessas pobres crianças.
Eu não tenho o direito de criar meus filhos , baseada nos meus traumas .
Nao seria tudo mais facil se ensinassemos as criancas a respeitarem os iguais e os diferentes???
O ser humano cria um problema que antes não existia. É incrível
Estou grávida de uma menina e cresci com um irmão. Apesar de rodeada de primos e meninos, sofri restrições de gênero por ser mulher, enquanto meu irmão teve uma criação com mais privilégios. Espero que a minha filha tenha a liberdade de escolhas que eu não tive 💜
Isso é um absurdo!
Uma coisa é vc deixar seu filho brincar de carrinho e boneca. Outra coisa é não dizer a ele se é um menino ou uma menina.
Isso até essa geração crescer e depois se revoltar por não terem sido informadas do seu real gênero biológico que não tem como nega-lo...