A melhor interpretação televisiva de sempre que já alguma vez assisti... (E já assisti a centenas) Não me canso de a visualizar... Uma interpretação, por um dos melhores atores de sempre e, das mais diversas vertentes artísticas. Um ator que me inspira no desempenho da minha veia poética nos escritos da minha poesia! Parabéns José Raposo! A minha admiração a minha gratidão e o meu enorme abraço!
A primeira musica rap mundial made in Portugal cantada pelo saudoso João Villaret e até nisto fomos pioneiros mas os miúdos esses pobres e vazios no cérebro nunca conhecerão a história de Portugal. Vamos continuadamente a desbravar caminhos por este mundo !! E viva o Fado que é português e será só nosso !!
Grandes ANÍBAL NAZARÉ E NELSON DE BARROS, autores, póstumos deta pérola. Superiormente interpretado, igual a esta interpretação só João Villaret. Parabéns
desculpe mas o villaret não chegava aos calcanhares do josé raposo, o villaret era um declamador de poemas, o raposo é um verdadadeiro artista em todo o sentido.
Amigos,quantos de nós, tanto daríamos, hoje que sabemos,para que fosse nossa irmã! Agora ficam as lágrimas! Sem remédio! Abraço de Poetisa a todos os admiradores, admiradoras, Amigos e Amigas. Com a certeza de onde quer que estejas, serás sempre a mesma Actriz que deleita quem te ouve. Até um dia. Marília Pimenta Gonçalves
@@jaumecoy Não é assim. O Raposo esqueceu uma estrofe. Não admira, acontece. Aliás, ele está a imitar o Villaret quer na figura quer na voz. Aliás, esqueceu duas estrofes.
Neste caso o poema e a interpretação genial do grande ator José Raposo,é o que mais se destaca! O som da guitarra é apenas um complemento que resultou na perfeição! Adoro!
Fado Triste Fado negro das vielas Onde a noite quando passa Leva mais tempo a passar Ouve-se a voz Voz inspirada de uma raça Que mundo em fora nos levou Pelo azul do mar Se o fado se canta e chora Também se pode falar Mãos doloridas na guitarra que desgarra dor bizarra Mãos insofridas, mãos plangentes Mãos frementes e impacientes Mãos desoladas e sombrias Desgraçadas, doentias Quando à traição, ciume e morte E um coração a bater forte Uma história bem singela Bairro antigo, uma viela Um marinheiro gingão E a Emília cigarreira Que ainda tinha mais virtude Que a própria Rosa Maria Em dia de procissão Da Senhora da Saúde Os beijos que ele lhe dava Trazia-os ele de longe Trazia-os ele do mar Eram bravios e salgados E ao regressar à tardinha O mulherio tagarela De todo o bairro de Alfama Cochichava em segredinho Que os sapatos dele e dela Dormiam muito juntinhos Debaixo da mesma cama Pela janela da Emília Entrava a lua E a guitarra À esquina de uma rua gemia, Dolente a soluçar. E lá em casa: Mãos amorosas na guitarra Que desgarra dor bizarra Mãos frementes de desejo Impacientes como um beijo Mãos de fado, de pecado A guitarra a afagar Como um corpo de mulher Para o despir e para o beijar Mas um dia, Mas um dia santo Deus, ele não veio Ela espera olhando a lua, meu Deus Que sofrer aquele O luar bate nas casas O luar bate na rua Mas não marca a sombra dele Procurou como doida E ao voltar da esquina Viu ele acompanhado Com outra ao lado, de braço dado Gingão, feliz, levião Um ar fadista e bizarro Um cravo atrás da orelha E preso à boca vermelha O que resta de um cigarro Lume e cinza na viela, Ela vê, que homem aquele O lume no peito dela A cinza no olhar dele E o ciume chegou como lume Queimou, o seu peito a sangrar Foi como vento que veio Labareda atear, a fogueira aumentar Foi a visão infernal A imagem do mal que no bairro surgiu Foi o amor que jurou Que jurou e mentiu Correm vertigens num grito Direito ou maldito que há-de perder Puxa a navalha, canalha Não há quem te valha Tu tens de morrer Há alarido na viela Que mulher aquela Que paixão a sua E cai um corpo sangrando Nas pedras da rua Mãos carinhosas, generosas Que não conhecem o rancor Mãos que o fado compreendem e entendem sua dor Mãos que não mentem Quando sentem Outras mãos para acarinhar Mãos que brigam, que castigam Mas que sabem perdoar E pouco a pouco o amor regressou Como lume queimou Essas bocas febris Foi um amor que voltou E a desgraça trocou Para ser mais feliz Foi uma luz renascida Um sonho, uma vida De novo a surgir Foi um amor que voltou Que voltou a sorrir Há gargalhadas no ar E o sol a vibrar Tem gritos de cor Há alegria na viela E em cada janela Renasce uma flor Veio o perdão e depois Felizes os dois Lá vão lado a lado E digam lá se pode ou não Falar-se o fado.
uma grande interpretação dum enorme actor; que pena ele não ter declamado o poema completo; devem ter sido os imperativos do tempo de antena que não deram para mais, presumo eu; ainda por cima num canal que dispensa tempo de antena a uma coisa que se chama Pedro Guerra que tem tempo de antena de sobra para incendiar o futebol português com mentiras constantes; que pobre país...
Ainda apaixonada por esta atuação em 2022... Sublime ⭐⭐⭐⭐⭐
A melhor interpretação televisiva de sempre que já alguma vez assisti... (E já assisti a centenas) Não me canso de a visualizar... Uma interpretação, por um dos melhores atores de sempre e, das mais diversas vertentes artísticas. Um ator que me inspira no desempenho da minha veia poética nos escritos da minha poesia!
Parabéns José Raposo!
A minha admiração a minha gratidão e o meu enorme abraço!
Ora digam lá que isto não é fado,não, não é fado,é génio de quem o declama,maravilhoso!
Excelente ... sem palavras ... Symply the Best ...
Grande vilaret,grande raposo! Para mim dois dos melhores atores . Vilaret desaparecido e raposo bem vivo, parabéns, um abraço, dum admirador! ...
digam lá se pode ou não falar-se o fado! para sempre apaixonada com este actor, este fado e esta versão. orgulho em ser portuguesa.
A primeira musica rap mundial made in Portugal cantada pelo saudoso João Villaret e até nisto fomos pioneiros mas os miúdos esses pobres e vazios no cérebro nunca conhecerão a história de Portugal.
Vamos continuadamente a desbravar caminhos por este mundo !!
E viva o Fado que é português e será só nosso !!
Pedro Fonseca, 👋👋👋🇵🇹👍💯❤️
Obrigado José Raposo por estes 4':45''. Gosto de poisia, gosto de fado e os dois num só.... simplesmente lindo.
Espectacular...grande actor.
Incrível este actor é bom mesmo
Espetacular! Grande Grande ator!
Expectacular, parabéns,
Grandes ANÍBAL NAZARÉ E NELSON DE BARROS, autores, póstumos deta pérola. Superiormente interpretado, igual a esta interpretação só João Villaret. Parabéns
desculpe mas o villaret não chegava aos calcanhares do josé raposo, o villaret era um declamador de poemas, o raposo é um verdadadeiro artista em todo o sentido.
Amigos,quantos de nós, tanto daríamos, hoje que sabemos,para que fosse nossa irmã! Agora ficam as lágrimas! Sem remédio! Abraço de Poetisa a todos os admiradores, admiradoras, Amigos e Amigas. Com a certeza de onde quer que estejas, serás sempre a mesma Actriz que deleita quem te ouve. Até um dia. Marília Pimenta Gonçalves
podes sim falar o fado e muito bonito gostei
Espectacular!
Fantástico!
Genial!
Grande momento
Raposo avançou a quarta estrofe: "Os beijos que ele lhe dava trazia-os ele de longe..." E também esqueceu "mãos dolorosas na guitarra..."
É assim. O Villaret o dizia diferente. Pode procurar no CZcams. Obrigado.
@@jaumecoy Não é assim. O Raposo esqueceu uma estrofe. Não admira, acontece. Aliás, ele está a imitar o Villaret quer na figura quer na voz. Aliás, esqueceu duas estrofes.
❤❤❤❤❤
maravilhosa musicaaaaaaaaa
Neste caso o poema e a interpretação genial do grande ator José Raposo,é o que mais se destaca! O som da guitarra é apenas um complemento que resultou na perfeição! Adoro!
Muito bem!!🌹
Parabéns José Raposo!!!!
MUito bom!
Fado Triste
Fado negro das vielas
Onde a noite quando passa
Leva mais tempo a passar
Ouve-se a voz
Voz inspirada de uma raça
Que mundo em fora nos levou
Pelo azul do mar
Se o fado se canta e chora
Também se pode falar
Mãos doloridas na guitarra
que desgarra dor bizarra
Mãos insofridas, mãos plangentes
Mãos frementes e impacientes
Mãos desoladas e sombrias
Desgraçadas, doentias
Quando à traição, ciume e morte
E um coração a bater forte
Uma história bem singela
Bairro antigo, uma viela
Um marinheiro gingão
E a Emília cigarreira
Que ainda tinha mais virtude
Que a própria Rosa Maria
Em dia de procissão
Da Senhora da Saúde
Os beijos que ele lhe dava
Trazia-os ele de longe
Trazia-os ele do mar
Eram bravios e salgados
E ao regressar à tardinha
O mulherio tagarela
De todo o bairro de Alfama
Cochichava em segredinho
Que os sapatos dele e dela
Dormiam muito juntinhos
Debaixo da mesma cama
Pela janela da Emília
Entrava a lua
E a guitarra
À esquina de uma rua gemia,
Dolente a soluçar.
E lá em casa:
Mãos amorosas na guitarra
Que desgarra dor bizarra
Mãos frementes de desejo
Impacientes como um beijo
Mãos de fado, de pecado
A guitarra a afagar
Como um corpo de mulher
Para o despir e para o beijar
Mas um dia,
Mas um dia santo Deus, ele não veio
Ela espera olhando a lua, meu Deus
Que sofrer aquele
O luar bate nas casas
O luar bate na rua
Mas não marca a sombra dele
Procurou como doida
E ao voltar da esquina
Viu ele acompanhado
Com outra ao lado, de braço dado
Gingão, feliz, levião
Um ar fadista e bizarro
Um cravo atrás da orelha
E preso à boca vermelha
O que resta de um cigarro
Lume e cinza na viela,
Ela vê, que homem aquele
O lume no peito dela
A cinza no olhar dele
E o ciume chegou como lume
Queimou, o seu peito a sangrar
Foi como vento que veio
Labareda atear, a fogueira aumentar
Foi a visão infernal
A imagem do mal que no bairro surgiu
Foi o amor que jurou
Que jurou e mentiu
Correm vertigens num grito
Direito ou maldito que há-de perder
Puxa a navalha, canalha
Não há quem te valha
Tu tens de morrer
Há alarido na viela
Que mulher aquela
Que paixão a sua
E cai um corpo sangrando
Nas pedras da rua
Mãos carinhosas, generosas
Que não conhecem o rancor
Mãos que o fado compreendem
e entendem sua dor
Mãos que não mentem
Quando sentem
Outras mãos para acarinhar
Mãos que brigam, que castigam
Mas que sabem perdoar
E pouco a pouco o amor regressou
Como lume queimou
Essas bocas febris
Foi um amor que voltou
E a desgraça trocou
Para ser mais feliz
Foi uma luz renascida
Um sonho, uma vida
De novo a surgir
Foi um amor que voltou
Que voltou a sorrir
Há gargalhadas no ar
E o sol a vibrar
Tem gritos de cor
Há alegria na viela
E em cada janela
Renasce uma flor
Veio o perdão e depois
Felizes os dois
Lá vão lado a lado
E digam lá se pode ou não
Falar-se o fado.
não me canso de o ouvir!
uma grande interpretação dum enorme actor; que pena ele não ter declamado o poema completo; devem ter sido os imperativos do tempo de antena que não deram para mais, presumo eu; ainda por cima num canal que dispensa tempo de antena a uma coisa que se chama Pedro Guerra que tem tempo de antena de sobra para incendiar o futebol português com mentiras constantes; que pobre país...