ANALISANDO É A ALES, DE JON FOSSE (Nobel de Literatura 2023)
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- čas přidán 24. 10. 2023
- É a Ales, de Jon Fosse - resenha sem spoiler. Jon Fosse ganhou o Nobel de Literatura 2023 e eu li o livro É a Ales. Veja se é bom e se vale a pena ler, na minha opinião. Resenha sem spoiler!
• Jon Fosse - É a Ales: amzn.to/3Mh9QM5
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• Livro de sociologia da literatura que pretende responder às perguntas: quem pode ser considerado escritor no Brasil contemporâneo? O que define essa identidade?
• Baseado na minha monografia nota 10 no curso de Ciências Sociais da UFF e com prefácio do prof. Dr. Roberto Acízelo de Souza.
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• Simone e Dandara, melhores amigas que se separaram no fim da escola, se reencontram anos depois durante um exame de ultrassom. Dandara está grávida do namorado. Ela o ama, mas ele não entende as questões raciais que a afetam nem o racismo que parte de sua própria família. Simone é médica e cursa mestrado na área, mas a dedicação em ajudar nas contas da casa e em ocupar um espaço que parece não ter sido feito para pessoas como ela a fez abandonar sua vida afetiva. Juntas de novo, elas encontram apoio uma na outra.
• Escrito em coautoria com Ana Rosa como parte da série antológica Melhores Amigas (cada livro da série é uma história independente).
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• Livro de ficção - distopia - ambientado num país fictício dominado por uma ditadura militar, onde uma jovem de classe média que acabou de ter o pai preso misteriosamente se vê obrigada a ajudar um grupo rebelde com um plano ambicioso e polêmico: matar o presidente para acabar com a ditadura.
• Vencedor do Prêmio Wattys 2018.
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Meu nome é Wlange Keindé, sou escritora, poetisa, cientista social pela Universidade Federal Fluminense, Mestra em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e curso especialização em Roteiro Cinematográfico na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Este é o Ficçomos, um canal literário para escritores. Criei o canal em 2014 para compartilhar minhas pesquisas e análises sobre a arte de contar histórias e para divulgar meus livros.
Aqui você encontra conteúdos como dicas para escrever melhor, análises de livros clássicos e contemporâneos, conceitos importantes para escritores, informações sobre o mercado editorial e plataformas de publicação independente, conceitos e dicas para poetas, recomendações de livros teóricos para escritores e poetas, entre outros. Na aba "playlists", você pode conferir os vídeos separados por tema. Espero que goste!
É o fluxo do pensa, pensa, pensa e pensa rs, mas faz parte do contexto certeiro pra qm tem o pensamento cíclico. A gente entra na roda interminável do pensamento atrás de pensamento e se sentir na monotonia e o cansaço da personagem de tanto pensar. Seria qs uma depressão ou síndrome do pânico em seus auges?
Acredito que dê pra encarar assim, mesmo
Excelente análise! Parabéns.
Pra mim, ela pensa, ele pensa , são pausas convidativas para a reflexão. Gostei deste estilo.
Vc é muito útil para o Brasil, dou graças a Deus por sua vida, ele continue abençoando vc e toda sua família, parabéns pelo excelente conteúdo!
Obrigado pelo conteúdo.
As Primas da Breite Strasse tb leram É a Ales e Brancura do Jon Fosse! Vale a pena ver o que elas acharam! 😊
Muito boa a sua análise. Senti a mesma estranheza, mas não consegui parar de ler. Fiquei dias pensando no livro. 🥰
A melhor análise que vi sobre esse excelente livro. Parabéns, Wlange!
Obrigada!! Feliz que vc gostou 😊
Olá você poderia falar sobre como fazer uma história de amadurecimento , também conhecido como coming of age ?
A ideia do Casarao, da trilogia O tempo e o vento, de Erico Veríssimo, so que ampliada? Bibiana Terra e seus fantasmas?
Olha que Fofinho os Baby Looney Tunes são 😍😍😍
Adorei suas análises nesse livro, e achei muito chato no começo... depois interpretei os personagens em camadas de consciências em tempos diferentes e isso me deixou maluco ... parece que os pensamentos divagam em instâncias diferentes, tipo mundo terreno e espiritual, tipo ele e ela repetem fragmentos de pensamentos incompletos... uma loucura, mas vou reler o finalzinho... se é que tem final nessa história 😮... 😅😅😅😅
Olá. Você não acredita o que aconteceu. Eu estava sem nada para fazer e de repente veio uma história genial na minha cabeça. Eu estava muito inspirado, então peguei um caderno e uma caneta e comecei a escrever essa história. Só que eu gostei tanto de escrever essa história que eu dei continuidade pra ela. Fiquei vários dias escrevendo. Já escrevi várias páginas. Eu ainda não terminei, mas a história está ficando incrível! 🤩 Mas o problema é que eu já escrevi várias páginas só que no caderno. Acho que eu fiz errado de começar no caderno, eu deveria ter começado no computador. Agora se eu fosse digitalizar tudo iria demorar muito tempo. E eu estou ainda muito inspirado, não queria perder tempo digitalizando. Só que agora eu não sei se eu digitalizo tudo ou continuo no papel e depois que eu terminar a história eu digitalizo tudo. O que você faria no meu lugar? 🤔
Se eu fosse vc, continuaria escrevendo no caderno, e aí quando chegasse um momento em que esse surto de inspiração acabasse eu aproveitaria pra passar pro computador
@ Entendi! Muito obrigado por me responder. Essa é uma ótima ideia! 💡😁
Acabei agora. Achei que tem spoilers, tá?😂❤
As falas são estranhas, bem sombrias. Bom para ler a noite. Porém, é um norueguês escrevendo ele lida com as palavras de forma diferente de nós
Sobre a sua primeira frase no vídeo:
Fica implícito/explícito que ele não voltou por vontade própria?
Fica explícito que ele foi por vontade própria assumindo a possibilidade de não voltar, mas não fica explícito o que aconteceu depois: se ele morreu, se foi embora, se se perdeu etc
Eu pensei em fazer um livro onde um personagem que tem toon force derrota um vilão assim..
O vilão esta prestes a conseguir o poder para destruir todo o universo então o personagem piada arranca a pagina da folha do livro em que o vilão consegue o poder total e ele ficam sem conseguir o poder e na vida real o livro realmente tem uma página rasgada de propósito...
Eu sou um personagem nas minhas histórias chamado de O Escritor eu existo em todo o Multiverso dos meus livros e escrevo todos os acontecimentos dos Universos com meu lápis que dita a existência eu sou Um Deus Onipotente capaz de todo e sou adorado por vários povos e considerado uma lenda ou até mesmo um mito e todos esses adoradores só me adoram porque eu quis que me adorassem eu sou o ser mais poderoso dos meus livros ninguém está acima de mim a não ser uma pessoa da vida real que seja mais forte que eu
Legal, vc ta explorando algo bem interessante chamado "metalinguagem". Dá pra fazer muita coisa legal nessa pegada
100 Páginas Berg!! A Idade da Disney!!
Na moral mesmo. Queria que você (Wlange) fosse no flow podcast, expor algumas ideias, falar sobre suas obras, seu trabalho, sua arte contudo. Seria interessante e acho que todos viriam a ganhar e voce também, é claro.
Quem apoia deixa um like e #wlangenoflow.
eu ia gostar hahah
É mais facil escrever um conto ou um romance?
Então, respondendo essa e a outra pergunta: o fato de um romance ser maior do que um conto não o torna necessariamente mais rico, melhor, mais complexo. Por exemplo, creio que qualquer conto do Guimarães Rosa tenha mais camadas do que qualquer romance da Colleen Hoover.
Sobre o que é mais fácil de escrever, depende. Já vi escritores que acham mais fácil escrever romances e escritores que acham mais fácil escrever contos. Eu, particularmente, acho mais fácil escrever contos
@
*O CONVID/\DO,* conto do minêro *MURILO RUBIÃO,* levou 28(!!!) anos para ser concluído... 😱 Eles escreveu diversos outros no período, mas as vezes imagino o processo de *reescrita* seja o ponto mais trabalhoso de uma obra, independente de qual for o seu tamanho.
Um romance é mais rico que um conto?
Não necessariamente... Seguindo a moda academica atual em encontrar camadas, um conto pode ter mais " camadas" que uma novela/romance. Aliás, em grandes contistas é provável que aconteça.
Odieiiii o livro juro 😭 mas faz parte
Muito spoiler kkk vejam o video dps de ler
Eu achei esses 'ela pensa' tão repetitivo que comecei a considerar a sanidade do narrador, criando a expectativa de não ser nada daqui que ele estava narrando por sua voz angustiada.
A escolha por criar um estilo omitindo pontos enrajando de ele e ela pensa trouxe uma mania que em diversos pontos fica difícil de entender na enxurrada de memorias que se cruzam, o que pra mim os ela pensa repetitivo reforçaram.
A ideia do livro eu gostei muito. Mas a narrativa não, achei desconfortável em função de estética, e não em função da história. Descola o leitor, da história, inclusive, pra tentar entender o que se narra. Fiquei até me perguntas seria questão de tradução.