Diálogos da Alma parte 22

Sdílet
Vložit
  • čas přidán 7. 09. 2024
  • “Precisamos da luz. Temos luz suficientes - fogos fátuos - mas falta-nos luz.”
    22º texto de “Os Livros Negros”, datado de 05 de jan. de 1914. Sexta-feira.
    Os analistas junguianos Maria Conceição Longatto e Sílvio Lopes Peres (IPAC/IPABAHIA/AJB/IAAP), convidam a acompanhar o Projeto “Diálogos com a Alma”.
    “Escute” as imagens que estão na profundeza de sua alma!
    Notas:
    “Precisamos da luz. Temos luz suficientes - fogos fátuos - mas falta-nos luz.” - C. G. Jung. Os Livros Negros, 1913-1932: Cadernos de transformação. Vol. 3. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020, p. 116.
    Notas:
    “É surpreendente, sem dúvida, que dois personagens tão diferentes (Vermelho e Monge Amônio), estão juntos, embora se possa ver que o encontro deles é paródico e que são opostos que não puderam se conciliar devidamente, pois cada um padece por não ter integrado devidamente o outro. [...] Ambos os personagens demonstram um estado espiritual deplorável, e enquanto lançam insultos ao “eu” se golpeiam e se desrespeitam entre si.” - NANTE, B. O Livro Vermelho: Chaves para a compreensão de uma obra inexplicável. Petrópolis: Vozes - Rio de Janeiro e Editora El Hilo de Ariadna - Argentina, 2018, p. 364-365.
    “Após ter visto a morte e o terror sublime que a rodeia (a vida do Monge Amônio e do Vermelho), e de ter-se convertido em noite e em gelo, surgiu a ebriedade da vida e assim se viu na terra média, no sul, em plena primavera. Mas o “eu” já não era o homem de sempre, mas um duende do bosque, um “ser verde (coberto de folhas). [...] Cabe ao “eu” tão somente ater-se ao que a natureza virgem de seu ser lhe proporciona. E assim caminha pelas terras verdades do Oeste, devastadas e ao mesmo tempo livres, ricas e ao mesmo tempo desprovidas de toda ajuda. E nesse caminho solitário, o “eu decide caminhar até o Leste, até uma meta distante onde possa encontrar seu amanhecer. Assim se encaminha pra a aurora, a terra do Oriente” - NANTE, B. O Livro Vermelho: Chaves para a compreensão de uma obra inexplicável. Petrópolis: Vozes - Rio de Janeiro e Editora El Hilo de Ariadna - Argentina, 2018, p. 365-366.
    *Música: As nove sonatas de violoncelo e baixo de Antonio Vivaldi foram escritas entre 1720 e 1730 e publicadas em Paris em 1740 por Leclerc e Boivin. Quando elas foram compostas, o violoncelo estava emergindo como um instrumento solo, e Vivaldi aproveitou ao máximo as capacidades expressivas do instrumento. Mesmo que não remontem ao próprio Vivaldi, há quem duvida, eles testemunham a prática contemporânea do baixo contínuo e podem servir como um “guia” para a execução da parte do baixo não figurado de Vivaldi.
    Maria Conceição Longatto: psicóloga e analista junguiana do Instituto de Psicologia Analítica de Campinas, IPAC. Conceição reside e atende em consultório em Piracicaba, SP.
    Sílvio Lopes Peres: psicólogo e analista junguiano do Instituto de Psicologia Analítica da Bahia, IPABAHIA. Sílvio reside e atende em consultório em Marília, SP
    Edição: ‪@Djeba101‬

Komentáře •