A Imitação da Rosa - Clarice Lispector - CL #14 [Contos do Meio-Dia]

== Contos do Meio-Dia: valorize os Contos! ;) ==
Resenha do conto A Imitação da Rosa, escrito por Clarice Lispector, do livro Laços de Família, contido na coletânea Todos os Contos de Clarice Lispector, editora Rocco.
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[@LucasEduardo-ey7fb]

Achei tanto que o texto falava sobre traição... o vendedor oferecendo as rosas, insistindo pra que ela compre representando ele dando em cima dela. Ela com a tentação de ficar com a rosa, representando que ela está cedendo.

[@cristina-vv6fw]

esse conto é BELÍSSIMO, um dos meus favoritos

[@elllll91]

Não achei o texto prolíxo nem cansativo, pelo contrário, acho que me identifiquei em certos aspectos da personagem e me envolvi muito com a história, então fluiu muito bem a leitura

[@bikira2]

Falar que um artista genial é prolixo dá a entender que nao compreendeu a obra. como chamar Gabriel Garcia Marques de prolixo? veja qtas páginas tem 100 anos..
interessante é que Clarice embora genial é popular no Br, um país que não lê o suficiente. isso mostra a força do povo Brasileiro

[@ramonasoants4899]

Adorei sua analise, eu estou começando a ler esse conto hoje, mas depois de três paginas fiquei meio cansada, mas ai que senti uma necessidade de ver uma analise boa. Parabens pelo trabalho!

[@ImantadodeLivros]

Ramona, obrigado pelas palavras.

[@mariadelourdes3356]

Paulo, achei no começo que ele estava moroso, mas continuei a procura do título e esqueci completamente o início gostando demais da sequência da historia. Acho que sempre vamos encontrar nos textos de Clarice Lispector, o fluxo de consciência das personagens e protagonistas, isto me enrola as ideias, mas, é justamente isso que me agrada na autora. Ótima análise.

[@lohannaalves4997]

Quem entende esse conto, se emociona

[@brunonathans]

creio que entendi ... nas últimas 3 páginas ,nao consegui finalizar .... me doeu muito , é muito forte .....

[@itsjanuari24]

Gostei muito

[@TrishaEstevam]

hahahahaa Ela enrola demais, mas é de um jeito que só ela consegue né, é meio que uma característica de identificação da escrita dela .

[@ImantadodeLivros]

Sim. No caso da Clarice é até uma enrolação que não me afasta do texto, ao contrário de outro autores, que dá um baita de um desânimo.

[@simeaovictormarques3498]

Sua análise foi péssima! Perdão! Houve um probleminha aí, volte e lê de novo. Suas impressões são fracas, infundadas...Para falar de Clarice Lispector, tem que antes conhecê-la, e para conhecê-la é preciso senti-la. E te garanto que para isso é preciso muito mais do que uma "rasa" leitura do conto, para entender o que de fato a escritora queria transmitir. Inúmeros artigos científicos não bastariam. Ela é muito mais do que densa, por isso maravilhosa. O que faz de Clarice ser Clarice, é o seu intenso cultivo do mistério. É a própria literatura dela, no diz Nádia Gotlib.
Enfim, houve um probleminha...como disse, volte, fundamente e releia. Quantas vezes necessário for. O começo, as constantes retomadas da autoras, não repetição, induz o leitor a um final magnífico. Se vc soubesse o impacto que esse conto revolga, principalmente o final, é deslumbrante, assustador. O leitor que o compreender, digo, sentir (da forma como a Escritora queria que sentíssemos) , não será mais o mesmo.

[@ImantadodeLivros]

Simeao, entendo seu ponto de vista, mas não é prático passar a ler um autor, seja Clarice, Amado ou Assis somente depois que você compreende o que ele tem a dizer. Prefiro a definição de um outro artista, Chaplin, que disse: "Se quer saber quem eu sou veja meus filmes".

[@simeaovictormarques3498]

@@ImantadodeLivros sim, sim...vejo que chegamos a um mesmo consenso. Antes de conhecer a Clarice, ou melhor, passar a conhecê-la, eu li o conto e "meio" que tirei as minhas conclusões. Eu costumo dizer que suas obras deixam restar "aquela impressão", um enigma, em outras palavras, e a partir do momento que vc passa a estuda-la pelo viés acadêmico; essas impressões assumem formas, consolidando-se, isto é, arraigando na alma do leitor os maiores sonhos de volúpia, no que para antes eram remotos. O assunto é tamanho quando enfim vc entende o teor da comunicação, compreende por intermédio de várias pesquisas, a essência da escritora, um essência ambígua, desleal a razão, conivente com os anseios e fulguras do ser humano, enfim, que por isso, vc já não é mais o mesmo.
Ficaria muito feliz se vc fizesse um levantamento, inclusive com o repertório que vc já tem, e evidenciasse os pensamentos de vários críticos em relação a latente escrita da autora, e em cima disso, analisasse um conto em específico. Please!