E eu com isso?

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  • čas přidán 28. 08. 2024
  • No último dia 27 de julho, o Instituto Brasil-Israel, em parceria com a comunidade Shalom e a Casa do Povo, fez uma visita guiada ao cemitério israelita de Cubatão para conhecer a história das polacas, mulheres judias do leste europeu que vieram ao Brasil em busca de trabalho e que aqui foram convertidas em prostitutas. Essas, por não poderem ser enterradas no mesmo cemitério que os demais judeus, fundaram o Cemitério Israelita de Cubatão (em 1928), que, desde 2010, se tornou um patrimônio histórico do Brasil.
    Mas quem eram essas mulheres? Como viviam, e por que tantas delas foram enterradas no cemitério de Cubatão? No "E eu com isso?” desta semana, conversamos com Beatriz Kushnir, doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas. Autora, entre outros, de “Baile de máscaras: as polacas e suas associações de ajuda mútua".

Komentáře • 13

  • @heloisadeoliveirasantosvil6284

    Quero parabenizar o ibis e a pesquisadora por esse podcast. Meu pai era médico e atendeu muitas "polacas" nas imediações da Praça Onze. Tinha delas um conceito muito elevado. Sempre se referia a sua dignidade. Que muitas eram casadas, tinham filhos e quando conseguiam reunir meios para deixar essa profissão seguiam sua vida. Eu era bem pequena, ouvia essas histórias sempre com admiração. Mesmo não sendo judia.
    Esse é um resgate lindo que honra a memória dessas guerreiras.

  • @adaisahalpern7993
    @adaisahalpern7993 Před měsícem +2

    Parabéns a doutora Beatriz Kushner pelo seu trabalho de memória dessa mulheres.

  • @ValeriaRoque6712
    @ValeriaRoque6712 Před měsícem +3

    O livro da Beatriz Kushnir é um documento fundamental para a compreensão do lugar das mulheres nos processos de ocupação do território brasileiro. Um texto impecável, sempre por mim trabalhado nas aulas de metodologia.

  • @alina_Tvsky
    @alina_Tvsky Před měsícem +3

    Amei! Obrigada ☺️ ❤

  • @paulorobertodecastrobrito7603
    @paulorobertodecastrobrito7603 Před měsícem +1

    Parabéns pelo trabalho e por perpetuar esta historia.

  • @marhirsch
    @marhirsch Před měsícem

    Parabéns por essa matéria tão interessante. E bom ouvir sensatez,

  • @lewgoyana
    @lewgoyana Před měsícem +2

    Gostei de saber

  • @carlixto3195
    @carlixto3195 Před měsícem +2

    Antigo e velho professor durante intervalo de aula relata qdo, ainda, garoto via muitas polacas em principal rua da cidade de Belém onde hsvia bastante concentração de cafés e hotéis. Menciona que eram mulheres altas, de pele muito clara, bonitas, bem vistosas, educadas e distintas, diferenciando das prostitutas nacionais. O velho professor não comentou serem judias mas cita que a maioria delas acabavam casando e formando famílias em Belém do Pará. Por este vídeo agora sei o motivo de suas vindas ao Brasil e chegando até o Norte do país.

  • @mariazaganski9759
    @mariazaganski9759 Před měsícem +1

    N sabia que Inhaúma estava abandonado. Absurdo isso.

  • @luciorodrigues1446
    @luciorodrigues1446 Před 7 dny

    Interessante que a imensa maioria dos moradores de Inhauma desconhecem a história das polacas e do próprio cemitério israelita do bairro .

  • @stefancardon6441
    @stefancardon6441 Před měsícem

    Bela entrevista e maravilhoso trabalho de pesquisa. Apenas o rótulo “de direita” como sinônimo de mau, insensível e desumano associado a algumas pessoas, incluindo um rabino, achei dispensável. De resto, só elogios à preservação da memória dessas mulheres e sua história.

  • @adaisahalpern7993
    @adaisahalpern7993 Před měsícem

    Será que faltou um acolhimento mulheres pela comunidade judaica da época?