Marc Ferrez por Hélio Menezes | Conversa na Galeria
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- čas přidán 8. 09. 2024
- Hélio Menezes conversa sobre antropologia, história e fotografia a partir de um conjunto de imagens da escravidão e de retratos de tipos humanos presentes na mostra "Marc Ferrez: Território e Imagem". Mais sobre a exposição: expoferrez.ims....
Hélio Menezes é mestre e doutorando em Antropologia Social pela USP, onde tem desenvolvido pesquisas sobre arte, em especial a arte afro-brasileira, relações raciais, antropologia da imagem, museus e ativismo. Foi curador convidado da exposição "Histórias Afro-atlânticas", do Masp, e da mostra de performances "Eu não sou uma mulher?", no Instituto Tomie Ohtake. É curador de Arte Contemporânea no Centro Cultural São Paulo.
#expoferrez
O evento, da série "Conversa na galeria", foi parte da programação da exposição "Marc Ferrez: Território e Imagem", que acompanhou a trajetória do fotógrafo entre 1867 e 1923, apresentando mais de 300 itens do acervo do IMS e de outras instituições. Mais sobre o evento: ims.com.br/eve...
A série "Conversa na galeria" promove o encontro de críticos, professores e especialistas com o público nos espaços expositivos do IMS, estimulando o debate em contato direto com as obras de arte.
Marc Ferrez (1843-1923), fotógrafo brasileiro do século XIX, é o mais significativo autor do período no acervo do IMS. Preservados por seu neto, o pesquisador Gilberto Ferrez, os negativos de vidro e as tiragens produzidas pelo próprio fotógrafo compõem a maior parte da Coleção Gilberto Ferrez, adquirida pelo IMS em maio de 1998. Mais sobre Marc Ferrez:
ferrez.ims.com.br
Vídeo de Maria Clara Villas gravado no dia 18 de julho de 2019, no IMS Paulista.
Lindo documentário e linda voz tem esse rapaz !
Um espetáculo essa Conversa na Galeria, muito bom!!!Uma beleza!!!
Apresentação incrível, parabéns!
hélio leu um manifesto! gracias por esa clase
Quando se conhece a produção por trás das fotos (com suas equipes de assistentes), como as de Sebastião Salgado, que pareceriam pessoas encontradas ao acaso (perfeitas para aquela foto ou composição), conhece-se o poder da persuasão, quando se tem a intensão, da fotográfica. E ao que parece, essa escola é mais antiga do que pudíamos imaginar.
Excelente leitura! Muito Clara, quase vemos as imagens como se estivessem sendo mostradas e ao mesmo tempo angustiantes pelas descrições. Conhecia as fotos, visitei a exposição e agora tenho a impressão de ser quase uma terceira vez!
Imagino o que falaria o palestrante sobre, eventuais fotos, caso fosse possível, dos escravos, que não eram negros Manaus esmagadora maioria, que participavam dos "espetáculos" no Coliseu de Roma, e outros afins. Ou até dos africanos poderosos que capturavam outros africanos para fazer negócio com comerciantes. Com certeza, não seria muito diferente do que se vê hoje em dia ao pesquisamos as palavras Escravos e Líbia no Google. Infelizmente existiu a escravidão, que deixou de existir no Ocidente há pouco menos de 200 anos, mas é ainda mais lamentável que homens indignados e ofendidos com essa escravidão que existiu, fechem os olhos para o comércio de homens negros que ainda é numa realidade nos tempos atuais, em Julho de 2020!
Gostei muito do seu trabalho. Você tem produção escrita que eu possa citar na minha tese? Obrigada.