Como ressignificar traumas?
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- čas přidán 19. 06. 2019
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Uma grande parcela da população mundial em algum momento da sua vida já passou por experiencias negativas de elevado impacto emocional, a isso chamamos de trauma. As pessoas que passaram por essas situações armazenaram essas lembranças de forma atemporal, ou seja, elas acabam vindo a tona com muita facilidade, sendo lembranças vívidas e bastante intensas, que atrapalham o desenvolvimento emocional.
Nos casos mais graves caracteriza um transtorno de estresse pós traumático, que tem como principais sintomas pesadelos constantes, distanciamento emocional, reações de fulga, diminuição da afetividade, fácil irritabilidade, ataques de pânico, medo de morrer e sensação de vazio.
As lembranças traumáticas tornam-se gatilhos sensíveis, prontos para soar o alarme interno ao menor sinal sinal de que o momento temido possa acontecer de novo. Esse fenômeno de gatilho sensível é uma marca de todos os tipos de trauma emocional. Quando uma pessoa passou por situações intensas e violentas, dizemos que ela registrou essas “feridas emocionais” no cérebro, mais propriamente no seu sistema emocional, causando um estado de hipervigilância que pode durar a vida inteira.
A sensação de impotência diante do evento traumático é um fator que torna as pessoas ainda mais devastadas, como por exemplo, em casos de estupro, violência domestica, assaltos e sequestros. Esse estado de alteração fisiológica não prejudica somente a pessoa no ponto de vista emocional, mas toda a sua saúde de forma geral, especialmente pelas quantidades elevadas de adrenalina e cortisol produzidas pelo corpo.
As lembranças traumáticas parecem permanecer como pontos fixos na função cerebral, mas a boa noticia é que especialistas apontam que podemos reverter o quadro. Não se apaga uma memória traumática da mente, mas é possível mudar a intensidade emocional dela. Em alguns casos, devido a alta intensidade do trauma o próprio cérebro se encarrega de esconder no inconsciente o evento traumático afim de nos preservar. Segundo a doutora Judith Lewis, da Universidade de Harvard, o processo de ressignificação do trauma passa por algumas etapas que são:
Reestabelecer o sentimento de segurança
Reconquistar o sentimento de controle
Eliminar o sentimento de impotência diante do trauma
Desmontar o gatilho emocional
Reconstruir a história de vida
Se você passou por alguma experiência traumática, entenda que ela não precisa controlar a sua vida e sua identidade. É possível sim, ressignificar um trauma e reassumir o controle da sua vida. Depende mais de sua atitude diante do problema do que ter passado por ele, acredite. Você não precisa viver condenado pelo trauma que passou, afinal sua história de vida é bem mais que uma situação negativa, mas um infinidade de possibilidades de sucesso.
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Poucos profissionais de fato compartilham o que sabem. A maioria omite ou mostra uma parte, conhecimento é poder. Pena que muitas vezes as pessoas mais generosas não são tão reconhecidas! Excelente vídeo, gratidão!
" reconquistar o controle... não sentem mais o controle... assumir o controle... a sua vida não está na mão de ninguém... você não é o trauma, ele não faz parte da sua identidade...." Obrigada por essa pessoa! Deus abençoe sua vida🙏👊
Conteudo maravilhoso, sou psicoterapeuta e estou aprofundando em neurociência. Aula sensacional!!
Minha mãe narcisista não me deixa esquecer essas imagens ruins e hj eu cuido dela e com a demência e alzheimer ela tira o tempo todo a casca da ferida!
Saindo de um relacionamento abusivo ,e tenho sofrido muito,pois sinto falta mesmo sabendo que me fazia mal
Faz anos que faço terapia pra me livrar das crises de ansiedade Mas não tem jeito,parece que várias coisas me fazem disparar gatilhos do nada......já não sei mais....a mente é complicada,mas oro a Deus para me dar forças
Eu sofro de traumas líder religioso
Sofri muito com surras diarias e proibições religiosas e hj tenho muitas dificuldades na vida no dia a dia
E quando isso acontece inconscientemente repentinamente com QUASE tudo que vivemos?
Eu sofri traumas e tenho dificuldades de raciocínio,não sinto alegria,prefiro ficar só,tenho dificuldades de relacionar e confiar nas pessoas. Me ajude
Muito desse vídeo traduz o q trago comigo...Passei por N situações traumáticas desde , a fase intrauterina, até a pré adolescência. Mas, guardei-as em silêncio. Ao longo da minha vida, tentei fluir de modo reservado. Ñ alardeando minha presença. Conquistei meu espaço, minha independência. Sou consciente dos machucados q trago comigo. Ñ curto estar em grupos sociais. Me comunico, mas ñ sou d ficar atrelada a ninguém. Gosto da minha cia. Cuido da minha jornada d modo a ñ me meter em situações q me estressariam. Hj, aos 70 anos, sei bem do q ñ quero em meu caminho. E cuido...Ñ me considero alguém doente, por ser assim. Acho libertador conseguir ser lúcida, ter opinião própria. Achei interessante qdo mencionou sobre sentir dores. E me pergunto se os desalinhos estruturais q trago desde pequena, como pés planos, joelhos em X, escoliose, certas dificuldades em áreas de estudos...têm relação c traumas? Achei bem interessante essa informação. Grata pelo trabalho aqui!
Minha sobrinha mandou esse vidio vi Amei
Excelente, muito obrigada por compartilhar.
Ótimo vídeo. Muito boa a explicação. Parabéns pelo trabalho.
Vídeo fantástico!!! Deus o abençoe por nos trazer esse conhecimento, isso nos ajuda tanto a ressignificar nossas dores. Gratidão por cada palavra
Nossa ! Uma aula ! Show ! Muito bem explicado. Obrigada
Que explicação mais fenomenal. Eu realmente me identifiquei com muitas coisas que acabaram sendo ditas. E até mesmo me identifiquei na reflexão de alguns comportamentos meus que induziram a agir de forma ambígua. E isso é algo muito triste mesmo. Acho que agora que sei, tentarei fazer algo sobre isso mesmo para assim dar um novo significado a tudo em minha vida. Obrigado, João Paulo Gurgel! Ganho mais um inscrito! Meus parabéns!
Espetacular a explicação, foi de muita ajuda pra mim.
Q explicação incrível...parabéns!
Parabéns! excelente conteúdo. Muito esclarecedor.