O MINIMALISMO

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  • čas přidán 21. 08. 2024
  • A expressão “Minimalismo” (do inglês, “Minimal Art”) faz referência aos movimentos estéticos, científicos e culturais que surgiram em Nova York, entre o fim dos anos de 1950 e início da década de 1960.
    Esses movimentos primavam pelo mínimo de recursos e elementos utilitários, reduzindo todos seus aspectos ao nível essencial.
    Já em 1966, o filósofo e critico de artes Richard Arthur Wollheim (1923- 2003) já apontava o minimalismo daquela década como uma das correntes que mais influenciariam o campo das artes visuais, arquitetura, design, música, programação visual, desenho industrial, durante o século XX.
    Principais características do Minimalismo
    Em termos gerais, os movimentos minimalistas se caracterizam pela austeridade e síntese, inclusive dos meios e usos da abstração.
    Enquanto aspecto filosófico, o minimalismo irá adequar às necessidades da vida aquilo que é realmente essencial, descartando as futilidades no caminho da realização pessoal.
    No campo das artes, normalmente está representado de forma abstrata e “crua”, de modo a revelar a origem industrial e a natureza dos materiais que compõem a obra minimalista, a qual, via de regra, interage com o público.
    Minimalismo nas Artes Plásticas
    Nas artes plásticas, o minimalismo surgiu em Nova York, ainda na década de 1950, quando um grupo de artistas passou a lançar mão de poucos elementos para fundamentar suas obras, abusando de atributos visuais criados a partir de um pequeno número de cores.
    Eles privilegiaram as formas geométricas simples, puras, simétricas e repetitivas, reduzindo os objetos aos seus aspectos de reprodução em série para que eles sejam mais bem percebidos em seu próprio contexto.
    Já do ponto de vista do conteúdo das representações, é comum a ausência de emotividade.
    Assim, as estruturas minimalistas suportam uma bi ou tridimensionalidade que lhe permite vencer os conceitos tradicionais, principalmente acerca da necessidade do suporte que limitava pintura e a escultura aos seus respectivos campos de ação.
    Este caráter geométrico é fruto da influência construtivista, a qual buscava uma linguagem universal para expressão artística.
    Neste campo, os principais destaques são: Sol LeWitt (1928-2007), Frank Stella (1936), Donald Judd (1928-1994) e Robert Smithson (1928-1994).
    O termo minimalismo diz respeito aos movimentos estéticos e culturais que estimulam a redução dos recursos e elementos utilitários para construção de experiências artísticas e estéticas baseadas no que é considerado essencial. Esses movimentos podem ser observados na arquitetura, nas artes plásticas, no design, na música e até mesmo na tecnologia.
    A origem do termo minimalismo é localizada na expressão da língua inglesa “Minimal Art”. O termo denominava os movimentos estéticos, culturais e científicos surgidos em Nova York, na segunda metade do século XX, mais especificamente entre os anos finais da década de 1950 e início da década 1960. A construção minimalista está presente nas peças de Samuel Becket, filmes de Robert Bresson e contos de Raymond Carver, por exemplo.
    Atualmente, o minimalismo não se constitui apenas como um movimento ligado às construções artísticas. Ele extrapola esses limites e se expande, cada vez mais, como estilo de vida que redefine a cultura. Nesse sentido, ele aposta na simplicidade e redução do consumismo, podendo ser aplicado a aspectos do cotidiano, como alimentação, vestuário e outros.
    O minimalismo surge como uma forma de construção artística. Nesse momento, ele é caracterizado pela utilização de poucos recursos para produzir obras que apresentavam ambiguidade de traços da pintura e escultura. Essas peças eram construídas com uso mínimo de cores e formas geométricas simples. No campo das artes, Robert Morris, Dan Flavin, Sol LeWitt, Donald Judd e Frank Stella impulsionam a estruturação do movimento.
    Através de suas produções, esses artistas ensaiavam as possibilidades de composição estética por meio de estruturas bi ou tridimensionais. Essas peças rompiam com as limitações de suporte existentes para a pintura e a escultura, ao mesmo tempo em que apresentava elementos de ambas as linguagens. Na época, elas eram tratadas como “objetos” ou “não-objetos” e constituem o que hoje foi popularizado como instalações.
    No período de surgimento do minimalismo, houve uma valorização das formas geométricas simples, puras, simétricas e repetitivas. Isso se justifica pela influência do construtivismo russo, cuja principal característica era a busca de uma linguagem universal para subsidiar a expressão artística. Além do construtivismo, a vanguarda russa e o modernismo vão influenciar o minimalismo por apresentar artistas cuja produção é fortemente marcada pelo uso mínimo dos recursos.
    Dentro da concepção minimalista presente nos primeiros trabalhos do movimento, as peças não expressavam qualquer ideia prévia ou emoção do artista. Tratavam-se apenas de objetos materiais e não veículos portadores de sentido.

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