Viga com 3 toneladas Cai em Prédio de Vila Velha no ES I Entenda a possível causa da QUEDA

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  • čas přidán 29. 02. 2024
  • Parte da cobertura do Edifício Praia Formosa, em Vila Velha, desabou sobre a guarita da portaria, causando susto entre os moradores. Inicialmente, quedas de reboco e cerâmica já indicavam problemas na estrutura. Por sorte, a guarita estava vazia, evitando ferimentos. A corrosão do aço em ambientes marítimos, associada a falta de cobrimento adequado, é apontada como possível causa do colapso. Medidas preventivas, como revestimentos anticorrosivos, são enfatizadas para evitar danos similares em construções próximas ao mar.
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    Olá,
    Como vai?
    Na quarta-feira (28), uma parte da estrutura da cobertura do Edifício Praia Formosa, localizado na Praia de Itaparica, Vila Velha, desabou sobre a guarita da portaria, gerando pânico entre os residentes. Uma segunda viga agora apresenta iminente risco de queda, seguindo as ocorrências iniciadas na segunda-feira (26), quando começaram a ocorrer quedas de pedaços de reboco e cerâmica da fachada da cobertura.
    O colapso atingiu diretamente a guarita, desabitada no momento, e as vidraças da portaria ficaram destruídas. Profissionais do Conselho de Engenharia do Espírito Santo, ao visitarem o local, constataram que a viga que caiu teve o aço exposto, revelando notável corrosão nessa estrutura.
    A corrosão do aço em ambientes marítimos, quando associada a estruturas de concreto e cobrimento, é um fenômeno complexo que demanda atenção. Esse processo corrosivo pode comprometer a integridade estrutural e a durabilidade das construções, impactando diretamente na vida útil das estruturas marítimas.
    A presença de íons cloreto na água salgada acelera a oxidação do aço, formando óxidos que enfraquecem o material. O concreto, atuando como sistema de proteção inicial, tem sua eficácia condicionada à qualidade do cobrimento - a camada de concreto que envolve o aço.
    O cobrimento é crucial para proteger o aço contra a ação corrosiva, sendo que a qualidade da execução e a espessura da camada de concreto desempenham papéis essenciais. Quando o cobrimento é insuficiente, a exposição direta do aço à água salgada pode ocorrer, acelerando o processo corrosivo e comprometendo a resistência da estrutura.
    A corrosão em áreas marítimas é uma preocupação comum em estruturas próximas a essas regiões, como pontes. A combinação de umidade, salinidade e agentes agressivos, como poluentes atmosféricos e gases industriais, aumenta a susceptibilidade do aço à corrosão.
    O vento em áreas marítimas pode intensificar os desafios enfrentados por estruturas de concreto, contribuindo para a corrosão do aço de diversas maneiras, incluindo o desgaste mecânico causado por partículas de areia e detritos que colidem com a superfície da estrutura, expondo o aço à corrosão.
    Para mitigar os efeitos do vento na corrosão do aço em estruturas de concreto em ambientes marítimos, são essenciais medidas preventivas, como a aplicação de revestimentos anticorrosivos de alta qualidade, a escolha de materiais mais resistentes à corrosão, inspeções regulares para detectar sinais precoces de corrosão e a implementação de práticas de manutenção adequadas.
    Com cerca de 20 anos, o edifício estava passando por uma reforma na cobertura sem a presença de profissionais associados ao Crea-ES. O síndico contratou o engenheiro perito do condomínio, Mauricio Ceotto, para conduzir uma avaliação inicial. Após constatar a queda de 3 mil quilos de estrutura de 17 pavimentos e identificar outra viga com risco iminente de queda, Ceotto afirmou a necessidade de removê-la antes que também colapse.
    A Defesa Civil de Vila Velha foi acionada e, ao chegar ao local, interditou parte da avenida Estudante Júlio José de Souza, na Praia de Itaparica, devido ao risco de novos desabamentos. Até as 17 horas, ambos os sentidos da via permaneciam interditados. Segundo a Defesa Civil, os moradores têm acesso aos apartamentos, mas é recomendado que evitem as varandas.
    Um forte abraço!
    Eng ° Pedro Rodrigues

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