CARPIDEIRA (Várzea - SOAJO - concelho de Arcos de Valdevez) Uma tradição de chorar os mortos muito antiga, agora praticamente extinta. Gravado para o programa "POVO QUE CANTA" da RTP. Programa nº 35 - 1970 Autor: Michel Giacometti.
O verdadeiro Progresso apenas se dá quando uma comunidade tem consciência do valor que tem a sua cultura original e ancestral. Se não acordar para esse facto, então não tem cultura nenhuma e perde-se na globalização incaracterística onde vagueiam povos e pessoas sem história.
acho comovente e catartico, ha algo de intimo e interno, nao e so uma dramatizacao teatral. Acho bonito e triste, um consolo quando a tristeza e silenciosa e teme sair, crescer e nao voltar a calar. ha tanta tristeza na vida, tanta coisa que nos faz chorar. obrigada.por chorar
Há um antropológo português que diz que há muito etnografia semelhantes pois os povos que entraram na peninsula ibérica alguns eram de leste ..e fixaram se no território que agora é portugal...porque encontraram o mar ..mas tb há muita influência da sardenha e da Grécia
Se todos fosse-mos sentimentais como esta senhora neste video o mundo estaria melhor ! mas infelizmente certas pessoas, morrer um familiar e lhes morrer um cão é lhes indiferente ! parabens pelo video ! um abraço amigo !
Na Beira alta/ Douro Sul,(Concelho de tarouca Moimenta da beira e Sernacelhe- nas aldeias mais isoladas), ainda se pode verificar que esta forma de estar nos funerais ainda persiste. Contudo já não são muito ou mesmo nada toleradas pelas novas gerações que as afugentam ou as manda calar.
Creio que em Portugal, não foram extintas ha muito tempo e em vários paises ainda existem. Obrigado Fernando pelo magnifico video. São as tradições, a cultura e a nossa história, que fazem de nós um povo. Parabens! 5*****
A tarefa da "Carpideira" rápidamente passou para alguns membros do agregado familiar e que, fosse qual fosse a relação em vida, "teríam" que em dia do velório expressar gemidos como "adeus até ao juízo final" ; leva-me contigo" e outras expressões que, hoje fazem parte do lexo mais erudito. (...)
(...) Também o chamado "carolo" ainda hoje é praticado por alguns em Terras de Barroso, seja: distribuir o pão aos velantes e como expressão da última vontade do finado....As carpideiras eram, pois, parte integrante de uma cerimónia que teria que ser sentida pelos participantes e nunca um mero frete de quem tem que enterrar apenas os seus mortos. Formas, afinal distintas de se lidar com a morte de um ser humano....!
Na Romenia existia esta tradição, nomeadamente nas aldeias; havia carpideiras que choravam nos funerais se a familia do falecido assim desejava, e a tradução literal seria "vozeadora". Acho que no presente ja nao se pratica esta tradição. Impressiona-me a semelhança entre as aldeãs portuguesas que levavam lenço na cabeça igual como as aldeãs romenas. Ainda hoje, as mulheres idosas das aldeias levam lenço na cabeça.
hoje em dia apenas as gerações da minha avo levam o lenço na cabeça e utilizam o mandil ( avental utilizado por cima da saia), idosas que vivem no campo
O verdadeiro Progresso apenas se dá quando uma comunidade tem consciência do valor que tem a sua cultura original e ancestral. Se não acordar para esse facto, então não tem cultura nenhuma e perde-se na globalização incaracterística onde vagueiam povos e pessoas sem história.
Isso é um pérola! Folclore e etnografia na sua pura essência.
acho comovente e catartico, ha algo de intimo e interno, nao e so uma dramatizacao teatral. Acho bonito e triste, um consolo quando a tristeza e silenciosa e teme sair, crescer e nao voltar a calar. ha tanta tristeza na vida, tanta coisa que nos faz chorar. obrigada.por chorar
E verdade som historias realmente verdadeiras dos nossos antigos pasados hasta onde chego a ducazon ya cultura grande video obrigado
Dor paga...
Eu quero isso enquanto estou vivo!
Impressionante.
Há um antropológo português que diz que há muito etnografia semelhantes pois os povos que entraram na peninsula ibérica alguns eram de leste ..e fixaram se no território que agora é portugal...porque encontraram o mar ..mas tb há muita influência da sardenha e da Grécia
Também no sul da Itália havia essa figura. Chamava-se "chiangimuerti"
Se todos fosse-mos sentimentais como esta senhora neste video o mundo estaria melhor ! mas infelizmente certas pessoas, morrer um familiar e lhes morrer um cão é lhes indiferente ! parabens pelo video ! um abraço amigo !
Isto é genuíno!
Na Beira alta/ Douro Sul,(Concelho de tarouca Moimenta da beira e Sernacelhe- nas aldeias mais isoladas), ainda se pode verificar que esta forma de estar nos funerais ainda persiste. Contudo já não são muito ou mesmo nada toleradas pelas novas gerações que as afugentam ou as manda calar.
Creio que em Portugal, não foram extintas ha muito tempo e em vários paises ainda existem.
Obrigado Fernando pelo magnifico video.
São as tradições, a cultura e a nossa história, que fazem de nós um povo.
Parabens! 5*****
A tarefa da "Carpideira" rápidamente passou para alguns membros do agregado familiar e que, fosse qual fosse a relação em vida, "teríam" que em dia do velório expressar gemidos como "adeus até ao juízo final" ; leva-me contigo" e outras expressões que, hoje fazem parte do lexo mais erudito.
(...)
(...)
Também o chamado "carolo" ainda hoje é praticado por alguns em Terras de Barroso, seja: distribuir o pão aos velantes e como expressão da última vontade do finado....As carpideiras eram, pois, parte integrante de uma cerimónia que teria que ser sentida pelos participantes e nunca um mero frete de quem tem que enterrar apenas os seus mortos. Formas, afinal distintas de se lidar com a morte de um ser humano....!
Coisas antigas....fica s memoria.....
Na Romenia existia esta tradição, nomeadamente nas aldeias; havia carpideiras que choravam nos funerais se a familia do falecido assim desejava, e a tradução literal seria "vozeadora". Acho que no presente ja nao se pratica esta tradição. Impressiona-me a semelhança entre as aldeãs portuguesas que levavam lenço na cabeça igual como as aldeãs romenas. Ainda hoje, as mulheres idosas das aldeias levam lenço na cabeça.
hoje em dia apenas as gerações da minha avo levam o lenço na cabeça e utilizam o mandil ( avental utilizado por cima da saia), idosas que vivem no campo
Nice!!!
kkkk
Joselia moteiro de Oliveira
Isto e intersente, eu nunca vi. Aqui no USA depois do funaral fazem um almoco para todos.
Onde vim parar meu
Culpa do Luciano
ao seculo X , hoje mata-se só com uma bala e não existe ninguém que chora vai tu pra farra em tua homenagem