Sociedade sem escolas (Parte 1) Introdução ao pensamento de Ivan Illich
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- čas přidán 12. 09. 2024
- Para o educador Ivan Illich, o direito de aprender é simplesmente interrompido pela obrigação de frequentar a escola. Conheça o curso Pedagogia da Autonomia goo.gl/mNoV1t
Parte 2 - • Sociedade sem escolas ...
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Ivan Illich foi um dos pensadores mais radicais no campo da Pedagogia. A grande provocação que ele deixou para a humanidade foi o seu livro chamado Sociedade sem Escolas, publicado em 1971. Esse livro aponta problemas muito incômodos sobre a indústria das escolas e sobre as intenções ocultas que sustentam parte do discurso que aparentemente valoriza a educação.
Ivan Illich vai direto ao ponto: para ele, o direito de aprender é simplesmente interrompido pela obrigação de frequentar a escola. Ou seja, toda aquela organização burocrática que sustenta a rotina escolar e principalmente o prolongamento artificial do tempo de escolarização, na verdade, atrapalham a aprendizagem.
Em busca de uma solução para o desastre da escola institucional, ele defendia a criação de uma “teia educacional” capaz de oferecer a todos a oportunidade de transformar cada momento de sua vida num instante de aprendizado, de participação e de cuidado.
O modelo proposto por Ivan Illich é a criação de uma Era de Lazer, em que aprender fosse uma atividade de curiosidade constante e prazerosa que ocorreria em todos os momentos e todos os lugares.
Mas para isso é preciso combater essa economia dominada pelas indústrias de serviço, que parecem preocupadas com educação, mas na verdade só querem prolongar o tempo de consumo de seus serviços.
Palavras-chave: sociedade sem escolas, illich Ivan, ivan illich biografia, resumo da obra sociedade sem escola, desescolarização da sociedade, Escola da vida, Contracultura,
tecnocracia, o que é contracultura, anarquismo, libertário, ensino, pedagogia, educação, ensinar, Paulo Freire, frases de paulo freire, pedagogia da autonomia, pedagogia do oprimido, frases paulo freire, hackschooling, pedagogia tradicional, pedagogo
Pessoal, leiam isto antes de comentar sobre o volume da trilha. Este foi um dos primeiro vídeo do canal. Por isso, só mais tarde descobri um problema: em sistemas 64 bits o som está normal. Mas em sistemas 32 bits a trilha fica muito alta. Há uma versão corrigida aqui --> czcams.com/video/nj-YzoDymQI/video.html
Ufa, até melhora! Mas essa música no meu entendimento atrapalha muito. É um vídeo bem legal sobre o assunto, parabéns, entretanto essa música não me faz querer assistir os demais vídeos.
Independente do volume da trilha sonora a verdade é que ela é totalmente dispensável. Acabe com isso em prol da assimilação do conteúdo do vídeo.
Desde o início, eu fui uma desajustada na escola. Aprendi a ler com a minha mãe. Não porque ela quis me ensinar, mas porque eu queria aprender a decifrar aqueles diálogos contidos nas imagens coloridas dos gibis. Era algo divertido, encantador e fascinante.
Entretanto, eu tinha 7 anos e era proibida de ler os gibis na sala de aula, eu tinha que repetir o que a professora dizia: "B com A faz Bá". Eu me lembro da tortura que era fica dentro de uma sala, sentada, quieta, olhando para frente, quanto as cigarras cantavam do lado de fora, em um dia lindo. Eu sentia sono, não podia dormir. Queria desenhar, não podia também. Era vendo o tempo se arrastar que se passavam todas as manhãs.
Hoje, quando olho para trás, vejo quanto tempo desperdiçado, quanto sofrimento sem propósito. Agradeço apenas às aulas de teatro e xadrez. Não, espera, eu aprendi xadrez com o meu pai.
Não que as matérias de estudos basicos não tenham valor na vida.Imagine não saber ler! O que ocorre é que certos capitais culturais como o despertar mágico para o mundo extraordinário dos valores nem sempre se encontra no estudo formal de materias essenciais na escola.Certos valores fundamentais da vida vem por meio da transmissão dos ancestrais aos descendentes.De pai para filho.
Eu também. Detestava a sacola.
Sabe quando que é que eu percebi a inutilidade da escola, professor André?
Quando eu descobri que, para trabalhar de repositor num mercado aqui na minha cidade, eu preciso do Ensino Médio completo.
Ou seja: o cidadão brasileiro estuda uma por uma média de 12 anos (9 anos de Ensino Fundamental, 3 anos de Ensino Médio) História, Português, Geografia, Matemática, Química, Física e etc, pra poder ter o direito de trabalhar em um emprego puramente mecânico, intuitivo e prático.
Estuda-se muito pra nada!
Jesus Era Barman. Eu concordo e gostaria de complementar seu comentário: considerando todo o tempo que passamos na escola, entendo que aprendemos muito pouco! Isto é, a eficiência da escola é baixíssima.
escola compulsória é um cancer, só ver o caso se suzano, e o estado tem sangue nas mãos
Isso mesmo. A Escola foi feita no Brasil para a manutenção daquele grupelho de privilegiados. Por isso que o ensino básico público gratuito é falido( propositadamente) para que os playboys que estudam nas escolas privadas paga, entrem nas melhores universidades públicas no ensino superior.
@@severofeniz6302exato, os ricos conseguem estudar em universidade pública pagos pelos pobres e os pobres tem que pagar para fazer uma faculdade
Ivan Illich foi influenciado pelo Paul Goodman. Ambos defendiam a não escolarização obrigatória, mas Ivan Illich propunha a aniquilação da escola, Paul Goodman propunha reformas outras.
Pesquisem sobre o Paul Goodman.
Obg pela dica!
Ainda concordo com Ivan, mais sucinto além de ético e lógico, Paul Goodman insiste na ideia de institucionalização da Escola, que é uma completa falha, primeiro pq ela ensina de forma uniforme para pessoas não uniformes, ou seja, vão haver pessoas que não vão se adequar na Escola por não partilhar da maneira ou da ideia de Escola.
Excelente contribuição André. Usarei na minhas aulas da disciplina "Educação não formal". Tenho certeza que proporcionará grandes provocações e inquietações.
Impressionante o olhar deste pensador,realmente a defasagem na educação não deixam dúvidas que estamos indo de mal a pior!!! Muito bom professor Andre Azevedo!!!
Eu sempre observei isso!
É só surgir uma necessidade nova dentro da sociedade que logo surge o monopólio sobre essa necessidade, por exemplo, o jornalismo!
O pior é que os profissionais, diante do fim da necessidade de diploma não iram aceitar uma pessoa que chegue lá sem o sacrifício de anos de internação escolar!!!
Ótimo vídeo, professor! As ideias de Illich me fazem refletir bastante em relação ao atual papel da escola atual. Comecei a ler o livro "Sociedade sem escolas" para fundamentar meu posicionamento sobre o assunto.
Parabéns Professor André!!! lembrei do meu livro de cabeceira: Emburrecimento Programado - O Currículo Oculto Da Escolarização Obrigatória, John Taylor Gatto 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Um visão gigante à frente do seu tempo. Olhar o hoje e ver como se encaixa na visão do autor temas em alta como homeschooling, lifelong learning, lifewide learning. Temas antigos tratados por órgãos como Unesco, OCDE, Parlamento europeu mas com mínimos efeitos práticos nas políticas públicas no mundo todo.
Somente nos últimos 10 anos se intensificou e agora, a realidade da era digital vê-se a urgência em capacitação para minimizar o apagão de mão de obra, que países como o Brasil passarão.
Problemas complexos exigem aprendizagem atualizadas e conectadas com a realidade econômica e tecnológica, isso é sobrevivência soberana de uma nação gigante como é o Brasil.
Professor, gostei bastante do seu vídeo, pelo simples fato de eu ter opiniões parecidas em relação a esse assunto. Gostei da forma simples e ilustrada que você expôs as ideais do autor. Eu sempre estudei em colégios particulares, como o Colégio Objetivo em Ourinhos, SP e o Colégio Arquidiocesano do Grupo Marista em SP. Mesmo quando estava no primeiro colegial, eu já começava a me inquietar em relação às obrigatoriedades impostas à mim em um ambiente que mais se parecia uma prisão. Nunca concordei também em estar todos os dias sentado ouvindo uma pessoa mais velha vomitar mais sobre sua vida pessoal e suas realizações pessoais do que realmente me ensinar algo útil. Eu acho a estrutura da educação brasileira muito medieval. Pois bem, logo que passei no vestibular fiz até um texto sobre essa minha 'revolta' e guardei no meu computador, para apenas registrar o que eu estava sentindo no momento. Esses dias eu li esse texto de novo, e nele dizia em uma determinada parte: "Eu espero que isso mude quando eu entrar na faculdade". Professor, nada mudou. É tudo ainda mais tosco. Me desculpe se o senhor não concorda com os argumentos do autor do seu vídeo, mas caso você concorde, aqui vai uma indagação minha (por mais retórica que seja): depois desse vídeo, você realmente vai continuar me obrigando a estar semanalmente nas suas aulas? E se eu não vier? Você vai me dar falta? Vou bombar de ano? Vou parar minha vida mais um ano de novo? Sim, professor. Eu sei que vou. E eu também sei que não é culpa sua, afinal de contas jogamos o mesmo jogo. É só um desabafo mesmo. By the way, ótimo vídeo!
Excelente provocação, Filipe! Como você mesmo notou, professores são tão vítimas desse sistema como os alunos. Em geral, temos alguma autonomia em sala: é possível sempre negociar; buscar temas relevantes para atrair a atenção da turma a partir do conteúdo, em vez de ameaçar pelo jogo de poder; nos esforçarmos para estimular a criatividade dos estudantes e arriscar à favor do desenvolvimento da turma, em vez de exigir apenas aquilo que não tira o professor da zona de conforto. Mas se deixamos de comparecer sem justificativa, o ponto é cortado. Se repetimos a falta, somos demitidos. Em geral, se não fazemos chamada somos punidos dos dois lados: o chefe entrega uma advertência (antes da demissão, em caso de reincidência) e os alunos simplesmente desaparecem da aula (o que também dá advertência, pois a chefia vai saber que não fazemos chamada). Se o chefe não nos pune, o chefe do chefe o pune. A questão não é individual. É sistêmica. As soluções: em termos da relação imediata entre professores e turma, o primeiro passo para começar a se libertar desse mecanismo é firmar laços de confiança entre professor e alunos, de respeito mútuo, diálogo franco (como esse) e clareza sobre os objetivos de aprendizagem de todos, as necessidades, as limitações, os casos isolados, etc. Quando professores e alunos se evitam, só resta a relação de poder. Em termos mais amplos, a forma de mudar o sistema é participando das instâncias de decisão da escola e das políticas de educação: colegiados, DCEs, conferências, encontros, simpósios, etc, para mudar as regras do jogo.
Sobre se concordo com o autor, por enquanto, quero me concentrar na exposição correta e honesta das ideias dele. Depois problematizo. :)
Vídeo muito interessante! Como já me disse um professor: "o ensino escolar atual é um ensino estéril". Parabéns pela iniciativa
Victor Tarifa Valeu, Victor. As provocações de Illich continuam poderosas mesmo!
Todos já viram? O novo vídeo sai na próxima segunda-feira! :)
André, descobri apenas hoje este vídeo. Muito interessante. Não sou da área educacional mas me preocupo com educação. Acho que a dificuldade em alterar este modelo é justamente comprovar que a alternativa funciona melhor, em especial prover evidências de que um sistema livre de obrigações escolares ainda assim conseguiria incentivar as crianças a aprender (formar o hábito) e prepará-las para os desafios do mundo atual. Assistirei aos próximos vídeos, obrigado!
+h0lyRS concordo com sua opinião uma vez que estes modelos são apenas pensados e poucos encaram a experiência que certamente gerarão problematizações, fiquei pensando como seria um processo de alfabetização em teias como propõem Illich, ou a formação em competências específicas (como por exemplo o estudo de Astrofísica ou do pós-modernismo). Dentro dessas possibilidades acho que a internet oferece um grande acervo de informação (mas que o aluno deve aprender a "coar" esse conteúdo) e o modelo indígena de educação onde se aprende fazer na própria ação iniciada a partir da observação, sem repressões e onde todos da sociedade contribuem para a formação da pessoa pode ser bem útil na formatação desse novo modelo. A outra questão que fica é: Os professores seriam extintos?
Prof. André Fonseca, gosto muito do seu canal, obrigado
É uma proposta interessante com uma boa perspectiva. Me parece que o termo mais adequado seria o DESCONSTRUIR A ESCOLA e não o DESTRUIR A ESCOLA.
Os pontos que Illich destaca são dignos de consideração, sem dúvida e a proposta da TEIA EDUCACIONAL é fundamental.
A crítica feita à burocracia escolar e ao mérito por diploma estão corretas. A questão da diferenciação social, tanto para quem está aprendendo quanto para os formados ou não, também é crucial e perfeitamente encaixada na realidade.
Mas discordo quanto ao catastrofismo que aparece sem cabimento. Mesmo aqui no Brasil e, até por termos todos os níveis de educação gratuita e regular(do jeito que se consegue, a pau e corda, eu sei) a escola permite a distribuição do conhecimento técnico, pragmático e sistemático de forma mais equilibrada, suprindo a deficiência da Teia Educacional, que é ainda mais grave numa sociedade de castas.
O próprio Illich reconhece a desigualdade da Teia Educacional numa sociedade desigual. A solução apontada soa bastante ingênua. Quem distribuiria essas bolsas de estudo, sem critério para controle e tão somente para que o indivíduo se aprimorasse?
Bem, quem defende o Liberalismo Econômico deveria ser o mais ardente entusiasta desse tipo de conceito, mas é certo que serão os que mais o criticarão. Justamente essas pessoas é que deveriam sugerir a criação de ONGs apenas para distribuir essas bolsas de estudo livre como forma de validar os méritos de seu sistema social.
Se o filho do rico e o filho do pobre tiverem em mãos a mesma quantidade de recursos para decidirem seus futuros, daí a injustiça social, marca da desigualdade, não vai mais macular o sistema baseado em segregação social. Por que não?
Mas voltando à proposta de DESCRONSTRUIR a Escola(aqui em maiúsculas para evidenciar que se trata da EDUCAÇÃO e não de um prédio) podemos observar que se está fazendo isso todos os dias. Cada professor inovador faz a sua reforma, desconstrói, alicerça e remonta a vida escolar. As bases da educação podem ainda ser as mesmas, mas sua estrutura aérea é passível de mudanças sempre.
A proposta de melhorar a Teia Educacional pode vir em complemento ao sistema escolar e ajudar a remodela-lo sem necessidade de medidas mais extremas.
Apesar de tudo, o sistema escolar permite que jovens tenham contato com o conhecimento que o mundo todo produziu ao longo do tempo, independente de onde eles residam, sem ter de ficar limitados apenas a sua localidade. O sistema escolar, por mais que seja digno de críticas e necessite alterações, ainda assim consegue garantir o melhor resultado na democratização do conhecimento.
Sem destruir nada podemos adicionar a inovação. Porque às vezes menos é mais, mas na maior parte do tempo, mais é mais mesmo.
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Para que a escola por ser um espaço diferente do que o tema nos mostra é preciso sim de um investimento muito amplo além do que compreendemos, não só na educação, mas também no social. É difícil sim fazer todo o ensino fundamental e não ter alguma reprovação quando nos deparamos com famílias sem nenhuma estrutura onde muitas crianças vão para o sinal para ajudar a família. O Estado não cumpre o papel de fiscalizar e acompanhar as famílias, daí o que vemos e o desastre sobre o rendimento escolar através dos índices que acompanhamos nos jornais e meios de comunicação. A escola precisa passar por uma reforma já onde a reprovação não significa repetir de ano mais sim, obter um reforço ou ter uma avaliação mais adequada para o nível a que se pretende chegar. Avaliar o professor também é preciso, verificar a forma como expõem o conteúdo, como avalia, se esta dentro do que ensinou em sala de aula, e desta forma sim vamos chegar a uma educação mais significativa para os dias atuais.
genial, andré! vc já deve ter visto o documentário "La educación prohibida" (disponível na íntegra no youtube). ele defende o mesmo que ivan illich: que a escola cerceia o potencial de aprendizado da criança, do jovem, enfim, do ser humano. ele mostra que não é necessário educar, pois aprender é do instinto humano, especialmente durante a infância. porém, não propõe uma sociedade sem escolas: mostra exemplos de escolas na américa latina que possuem sistemas de educação alternativos. todos parecessem ser muito interessantes, mas tenho quase certeza que são aplicados somente em escolas particulares que, pelo diferencial, devem ser caríssimas. (ansiosa pela parte 2!)
Ana Carolina Luz Excelentes referências, Ana! E o dois já está no ar! :) Sociedade sem escolas (Parte 2) - A escola transforma a educação em um castigo
Obrigada professor! Sou graduada em RH e esta sendo muito importante para mim observar a profissão de vocês. Assisti o video relacionado a exaltadão do trabalhador (professor). Lamentável! Me lembrei do tempo da escravidão. Isto é um a escravidão atualizada.
Muito bem tratado o conteúdo do Illich! Parabéns. Tenho estudado muito o material, faço uma crítica em minha tese sobre o ensino do empreendedorismo nas escolas. Para quem quiser saber mais, pode ler um texto dele: "para o inferno com as boas intenções". Abs Prof.
Oi professor! Eu li um artigo seu sobre as diretrizes do curso de Jornalismo e o projeto pedagógico de Paulo Freire. Logo de início, na descrição das diretrizes, eu vi que um dos objetivos é o não-prolongamento desnecessário do período da graduação. Aí eu lembrei do "Sociedade sem escolas", que vê na escola uma indústria que cria as necessidades e que prolonga o consumo dos seus serviços.
Logo, eu pensei: então a universidade talvez estaria um pouco mais "correta" na visão do Ivan Ilich.
Mas pensei melhor e acho que não temos autonomia em relação à universidade também. Porque de certa forma, nós somos obrigados pela sociedade a conseguir um diploma pra sermos ouvidos.
Eu concordo, sem dúvidas, com toda essa crítica. Eu concordo com a ideia de que é aquele que detém o código de linguagem da classe dominante que é considerado culto pela nossa sociedade.
Mas ao mesmo tempo, me incomoda o fato de que até para criticar e ter alguma credibilidade naquilo que está dizendo, você precisa estar inserido nisso. Ou seja, você está sendo ouvido com mais atenção e credibilidade por ser professor universitário, doutor...
Se alguém que tem menos ou nenhuma "educação" (trata-se da educação sistematizada, claro) fizesse a mesma crítica do Ivan Ilich, não seria ouvido da mesma forma.
Me incomoda porque parece que até pra tentar fazer uma revolução, você acaba usando a mesma lógica vigente e eu, por enquanto, também não vejo muita alternativa a isso.
Maria Isabela Marques Compartilho dessa inquietação, Maria Isabela. Há um longo caminho para desconstruir os constrangimentos às mais diversas formas de inteligência. Penso que todos os espaços devem ser ocupados por esse debate. Das revistas acadêmicas ao CZcams, como você viu. E vejo alternativas na dimensão que, não por acaso, costuma ser mais negligenciada, ou menos privilegiada, na vida universitária: que é a extensão. Se universidade é ensino-pesquisa-extensão, vejo que, em geral, o ensino e a pesquisa tendem a sobrepujar essa terceira função da universidade, que é a interação com a sociedade. Trazer as pessoas para problematizar a universidade e levar a universidade para problematizar a sociedade é uma dinâmica bem interessante. Quando a extensão é bem feita, no sentido de estimular um diálogo autêntico, onde tanto os acadêmicos como as comunidades ensinam e aprendem uns com os outros, o constrangimento da toga vai perdendo o sentido para que os saberes se complementem.
- Concordo totalmente. Desde que li o livro do Mark Twain , Rucklebery fin no segundo grau , passei a desconfiar profundamente do sistema de ensino. Tem sido um árduo processo de libertação, de lá pra cá. Uma verdadeira jornada intuitiva de desescravisação.
É um tesouro, como eu estava dormindo num tempo sem essa informação, que País é este ?
Amei! O mundo está tomando impulso para grandes mudanças positivas, pena que não estarei viva para participar, mas estou vibrando!
Obrigada por sintetizar as ideias do Illich de forma tão clara e leve. Faço uma graduação em Letras e estou cursando as disciplinas de Filosofia e Sociologia da educação, seus 2 vídeos a respeito deste assunto foram um ótimo complemento!!!
Muito interessante aprender mais sobre a obra de Illich.
Estou estudando sobre Educação Domiciliar e cheguei a esta obra, com certeza um tema que vale a pena refletir sobre.
Sempre gostei de estudar, no meu caso a escola muitas vezes era como uma fuga dos problemas que eu possuía em casa.
Mas sobre a questão de como o sistema se organiza, no ensino médio, eu já não via mais sentido de aprender muitas coisas do currículo, embora ainda me esforçasse para tirar boas notas.
Excelente, é o que eu penso também sobre a maioria das escolas. 👏🏻👏🏻👏🏻
Concordo em partes. Primeiramente concordo com o fato de que nossa "teia educacional" nos ensina mais do que a instituição chamada "escola"; em segundo lugar discordo de que não deveriam haver escolas, ou que estas prejudicam mais do que beneficiam. Eu acho que o que deveria ser feito (aos poucos), seria uma mudança no sistema educacional como um todo, a introdução de novas temáticas a serem refletidas em sala de aula, estimular o senso crítico das crianças e jovens, e assim por diante. Não consigo imaginar um mundo sem escolas, mas consigo imaginar escolas mais evoluídas.
Além disso, eu sempre fui completamente apaixonada pela escola em si, pois esta teve um papel muito importante na minha formação como pessoa. Sempre amei aprender as coisas "escolarizadas". E a Universidade então?! Meu grande amor! Não me imagino longe destas "instituições"...
cleia almeida Tudo bem? Poderia ver os vídeos do meu canal e dar a sua opinião. bjs
Gostei do vídeo e achei mto interessante e pertinente as ideias de Illich! Não concordo integralmente! Mas deixei meu posti pois já tive problemas na facul por expressar ideias similares. Por fazer Licenciatura em Pedagogia os colegas de turma acham que eu tenho que defender cegamente a educação (escolarizada) e embarcar nas teorias pedagógicas como solução para os problemas de educação no Brasil. Enquanto eu sempre argumentei que estamos defendendo uma sistema com um índice baixíssimo de sucesso. Assim, esse vídeo me mostrou que existem autores FORA da ementa que tem discursos diferentes e que podem agregar mto. :)
Seguindo o pensamento de Illich, acho q me usaram :-) gostava da escola pq talvez me fizeram crer q tinha as tais "necessidades artificiais". É bem certo q muitas vezes pensava, pq mesmo aprendo isso? Mas na maioria do tempo seguia aprendendo pq sempre encontrava algo q me interessava lá na frente. Gostava tanto da escola q me tornei professora. Hj voltei pro banco da escola e faço uma segunda graduação, só pra continuar vivenciando as tais "necessidades artificiais" eu acho :-) ... Aí saí da escola e fui ser mãe, criar uma menininha era como viver num reino divino, onde eu era a rainha suprema; quando ela tinha 5 anos meus súditos aumentaram com mais dois menininhos, brincar de aprender era a lei máxima em meu reino. Confesso nunca ter sido boa dona de casa, casa arrumada não era norma em meu reino, q graça tem a se não se pode tocar, virar, remexer, descobrir? Em 2007 ouvi do professor de história dos gêmeos, "vc é mãe da minha melhor aluna de todos os tempos". Aquela menininha já estava fazendo RI na UNESP e ainda era lembrada, e desta forma? Mal sabia ele q ela estudava RI, mas fazia disciplinas em matérias como História Grega só por diversão e hj cursa sua segunda graduação em Artes Cênicas. ahhh e os gêmeos? são universitários de engenharia e pelo visto nenhum dos três pensam em parar de estudar. Aí eu te pergunto, pq em mm a escola era mais do q obrigação? O q fizeram comigo? Fui vítima de lavagem cerebral!!!! :-) Será q conseguirei justificar a existência da escola na felicidade dos meus alunos como fizeram comigo?, Mais três anos e me formo em Pedagogia :-)
Renata Galvão Leite Que história incrível, Renata! E não há nenhuma dúvida que o seu papel na educação plena de seus filhos foi absolutamente decisivo! :) A escola tradicional sempre foi muito violenta e penso que Ivan Illich deve ser discutido com mais seriedade. Ao lado disso, penso também que uma pedagogia da liberdade dentro da escola pode ser construída! Já viu a série que comecei a publicar sobre Paulo Freire? czcams.com/play/PL0k4OibqI6p6dqDjVkxbt-HwrtzzimNyn.html
Prof. André Azevedo da Fonseca vi sim, estou acompanhando suas postagens.
Eu lembro-me que na altura em que tinha 17 ou 18 anos, eu e os meus amigos costumavamo-nos juntar aos fins-de-semana à noite para jogar consola e falar uns com os outros na casa de um deles, e essas noites por vezes levavam-nos a discutir a vida em geral e às vezes tópicos específicos. Lembro-me que uma vez tavamos a discutir o que é que para cada um de nós seria uma sociedade utopica e como devia ser estruturada em todos os seus aspetos e naquela altura eu dei a minha opiniao em relação ao modo como a educaçao estava estruturada e o que se devia mudar, e era quase igual àquilo que Ivan Illich dizia, pelo menos na forma de transmissão de conhecimento e a opinião acerca da existência das escolas. Ainda não tinha conhecimento acerca desta "teia" e fiquei feliz agora ao ver o video e ver que aquilo que ele disse à 40 anos atras era igual à minha maneira de pensar à 3 ou 4, ainda que nunca tinha ouvido falar dele. Óptimo video.
Sem a menor sombra de duvida, uma doce utopia paradoxal...O debate é excelente.
As ideias colocadas estão na direção de um ensino anárquico. Compreendo e vejo que o sistema escolar tem que ser mais amplo pois o aprendizado é construído a todo tempo, e neste sentido o construtivismo dá um pequeno passo nesta direção. Desescolarizaçao é provocar a anarquia. Acredito sim que a busca é por uma escola total e completa que consiga orientar o processo educacional em todos os ambientes vividos pelos indivíduos.
Fabio Glaudston Santos Concordo parcialmente, Fabio. É verdade que os anarquistas tendem a ser simpáticos às ideias de Illich. Mas muitos marxistas, sobretudo os althusserianos, também são críticos da instituição escolar. E é particularmente interessante notar que liberais de tendência libertária também são favoráveis à desescolarização. Veja este vídeo, por exemplo, sugerido pelo +Bruno Souza czcams.com/video/TsoG0u8Iu90/video.html
Andre, a abordagem apresentada neste video faz mais sentido. Um exemplo disso é o Steve Jobs que na faculdade desistiu no sexto mês e passou a assistir como ouvinte apenas as materiais de interessavam e conseguiu se dedicar a sua vocação e obter sucesso (existem vários exemplos disso). Acredito que o equilíbrio entre a escola atual e a proposta de lllich é o que faz mais sentido. Penso que são necessários os "trilhos educacionais", mas com uma extensão mais ramificada para o ambiente total do individuo. Obrigado a você e ao Bruno por compartilhar o video acima, pois ele complementa bem a discussão. Forte abraço. FG
Acredito que faltou falar do papel social da escola, tanto o profetizado como discurso legitimador, como o escondido que é o papel de disciplinarização.
As escolas "adestram" seus alunos. Tudo o que a grande maioria das escolas está interessada é em ganhar dinheiro e mostrar que quem estuda em escola "X" ou escola "Y" é que vai vencer na vida. Quantos não foram fazer os vestibular e se depararam com estudantes usando camisetas de suas escolas com os dizeres: "Passo porque posso", "Passo porque sei" e mais outras bobagens. Muito bom os seus vídeos André Azevedo da Fonseca. Me sentia um pouco alienado em relação à política e os seus vídeos estão me ajudando muito a clarear a minha mente.
EXCELENTE CONTEÚDO E EDIÇÃO! Estou escrevendo um livro sobre Educação Livre e Criativa. Seria ótimo ter um capítulo seu.
Seja bem-vindo, Marcio! Que ótimo a sua iniciativa! Por favor, entre em contato através de meu site! Vamos conversar! :) www.uel.br/pessoal/andreazevedofonseca/
Marcio Okabe o livro já saiu?
Olá Márcio. Como está o andamento do seu livro?
Caro professor, parabéns pelo canal! É bem feito e revela todo o seu entusiasmo pelo saber e pelo refletir. O livro de Illich foi um dos primeiros que vi e li no acervo da Universidade, quando comecei a estudar pedagogia. Anos depois, quando se começou a falar de modo mais veemente das novas tecnologias de informação e comunicação, fui remetido ao tema da desescolarização outra vez, já que percebi que a iniciativa privada usaria o discurso da "informatização das escolas" para vender pacotes de hardware e software ao Estado. Portanto, a minha questão é: o sr não acha que o discurso da desescolarização pode contribuir e fortalecer o discurso daqueles que querem transformar o direito à educação em mercadoria vendáveis a quem possa comprar?
Não aconteceria com os alunos pobres da cidade, o mesmo que aconteceu com os doentes mentais pobres, por causa do discurso antimanicomial, no qual a defesa da dignidade humana dos pacientes foi usada pelo Estado para se desobrigar da tarefa de assisti-los, abandonando-os à própria sorte?
Adir Freitas Questão muito interessante e relevante, Adir. Não por acaso, Illich é igualmente admirado por marxistas e liberais. Mas penso que a solução que ele propõe (o investimento direto na teia educacional, nesse ecossistema de aprendizagem, que são os equipamentos públicos de educação e lazer, de praças a bibliotecas, além de recursos diretos às famílias) não é um expediente para desassistir as pessoas. Ao contrário, vejo que está mais relacionado à ideia da renda mínima, por exemplo. Por isso, a proposta expressa no livro de Illich não é abandonar investimentos públicos em educação, mas redirecioná-los, retirando-os da escola para priorizar a teia educacional.
Professor André Azevedo da Fonseca parabéns, pelos vídeos e pelo seu canal.
É de uma ajuda incalculável.
Sou professora e, de certa forma, já percebia tudo isso em relação à educação. No meu tempo de estudante sempre quis ser autodidata e achava que perdia muito tempo indo às escolas todos os dias... Agora com o advento da internet, com certeza há muitos autodidatas por aí...
Ótimo video. E pelos comentários, percebe-se que a grande maioria das pessoas que o assistem tem a tendência de achar que a teoria de Illich é contra a educação e não contra o modelo.
Bem, quanto ao tema, eu gostaria ainda de complementar que praticamente todos os modelos de escolas existentes em nosso país possuem origem militar ou religiosa. E qual a forma que esses "educadores" trabalham: PROPAGAÇÃO DO MEDO.
O medo é o meio mais simplista de se controlar uma manada. É assim também no reino animal. O medo limita, manipula e possibilita controle. Um ser com medo, fica frágil e vulnerável.
Perceba a estrutura militar das escolas. Carteiras enfileiradas, professor em um palco, castigos, grades, supervisão, sirene, regras de notas, humilhações públicas, cantar o hino nacional, pedir para ir ao banheiro, hastear a bandeira, inspetor.... e mais um milhão de regras que também são usadas tanto pelo exército como pela igreja - e não só a católica - com um Deus punitivo e negociador.
E é essa estrutura que acabou com as últimas 3 gerações. Temos hoje um bando de pessoas medrosas e que vivem praticamente ou no passado - se arrependendo de suas escolhas profissionais ou pessoais - ou no futuro - criando novos medos imaginários e retroalimentando o controle.
Além de seres rastejantes, ainda nos foi roubada toda a alegria e criatividade. Vivemos em pânico com a violência, com a aposentadoria, com a falta da casa própria e com o futuro, que só existe dentro das nossas cabeças, e alimentadas pelo sistema escolar e ainda dos meios de comunicação afinal, quem hoje faz as programações e propagandas da TV são seres originados nessas mesmas escolas.
É sim o momento de mudarmos essas referências. Não precisamos mais de zumbis, pois são esses que se mostram cada dia mais violentos e sufocados por esse controle.
Acesse www.escoladaponte.pt/site/ e veja uma proposta diferente e que várias escolas aqui do Brasil já estão seguindo
Abraço e continue nesse linha. Conte comigo.
Vou fazer um comentário muito atrasado.
A sua colocação beira a genialidade.
Parabéns Leo!
Também penso e vejo desta forma.
Uau que comentário. Muito obrigado.
Seja a indústria da educação, da alimentação ou saúde, religião. Graças a esses mercados que saqueiam a vida do ser humano. Muitos já se perderam, nestas últimas gerações.
Também sou a favor de um mundo voltado para humanos, não precisamos de zumbis.
Nossa cara faço das suas palavras as minhas
Oi. Me surpreendi com o tema. Vou olhar os demais vídeos para tentar formar opinião num tema tão complexo. Obrigado.
***** QUe bom que os vídeo o provocou. Continua aqui --> czcams.com/video/EN8pfOfgsVY/video.html
Olá professor André Azevedo, gostei muito dos seus vídeos, vi a parte 1 e 2. Gostei não só pelo conteúdo como também pela qualidade. Parabéns!
Sem dúvidas esse livro do Ivan Illich é uma excelente provocação e já estou providenciando para lê-lo.
Essa discussão sobre "escolarização da educação" já era algo que há muito me incomodava. Já havia visto algumas entrevistas do filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella, onde ele diz que muita gente confunde educação com escolarização, educação é a formação de uma pessoa e escolarização é um pedaço da educação.
Porém nunca havia visto uma crítica dessa forma apesar de já ter tido contato com a política educacional liberal de Milton Friedman, mas ele não havia me provocado, porque eu sempre acho as inserções do Friedman bem apaixonadas e pouco pragmáticas.
Eu gostaria de propor uma provocação sobre os modelos de escolas da Finlândia, por exemplo, sobretudo no que tange a essa afirmação do Ivan Illich "que a escola é um fracasso em todo o mundo".
As escolas Finlandesa e Sueca, são dois modelos de gestão educacional diferenciadas. No caso da Finlândia, que utilizam desde de um Conselho Nacional de Educação que atua de forma autônoma, quase independente do Estado, como também na aproximação dos com a tecnologia.
"Se vão à escola e lá não há nenhum tipo de tecnologia, a escola vira um museu. Se o professor quer ensinar como um aluno deve se comportar no universo on-line e a escola não puder lidar com isso, temos um problema". - Heljä Misukka, secretária de Estado da Educação da Finlândia.
Entre muitas outras características, outra diferença é que no modelo de escola da Finlândia, não se ensina a ler no ensino pré-escolar. A criança tem o direito de ser criança por mais tempo, onde são estimulados outros processos de aprendizagem, sem qualquer inserção pedagógica. A criança geralmente está pronta para aprender a ler a partir dos 7 anos.
O que você acha desse modelo professor? Você o conhece?
Rodrigo Cavalcante Olá Rodrigo. Não conhecia esse modelo. Parece muito interessante mesmo! Vou me inteirar mais sobre isso! Não é à toa que a Finlândia tem índices de educação e de felicidade muito altos. Illich publicou esse livro em 1971, quando a escola era ainda mais fechada, imagino. Mas você tem razão ao criticá-lo peça generalização. Provavelmente, nesse ponto em particular, é mais um efeito da retórica dele do que uma análise pormenorizada. Muito obrigado pela dica! :)
André Azevedo da Fonseca Foi um prazer professor! Certamente a crítica do Ivan Illich é muito interessante. Você me deu uma dica boa, vou pesquisar também os contextos históricos inerentes ao período que Ivan Illich escreveu o livro.
;)
Vídeo simplesmente sensacional! Parabéns pela qualidade dos vídeos! Continue fazendo, por favor hahahah :D
Marcos Vinicius Lisboa Da Silva Valeu, Marcos! O novo já está no ar! :) Sociedade sem escolas (Parte 2) - A escola transforma a educação em um castigo
Simplesmente TUDO que eu penso. Fabuloso!!! CONCORDO
Muito bom, é bem isso, a escolarização coisifica tudo, li algumas coisas sobre o projeto Lumiar de Ricardo Semler que parece trazer uma nova iniciativa para o ensino. ahhhhh, o eco no "estude aqui" e outros momentos são ótimos.
Marcelo Kalau Ôpa, boa dica, Marcelo! :D
Muito bem comentado o livro que o senhor citou, parece fácil, mas a escola pública é isso mesmo, algo horrível, querer ensinar para quem não quer - se quer em sala de aula - temos muitas ocorrências e para piorar, grande parte vai por causa da maledita bolsa família, somente por causa das faltas, se estas ultrapassarem 25% de cada disciplina ele simplesmente não recebe. basta ao infeliz estar presente em corpo na sala de aula, quanto ao seu aprendizado, esquece, basta eu dar nota 5,0 no final do bimestre e fica tudo ok pela gestão. que sandice.
André, adorei o seu canal. Não sou estudiosa, porém conheço e gosto dos debates relacionados à educação. Sempre me perguntei sobre essa questão da obrigatoriedade do ensino e da leitura. Se for obrigatório, parece mesmo um castigo. Estudar matemática nunca foi meu forte. Talvez se eu tivesse estudado somente a matemática e a física básicas, hoje tivesse aprendido muito mais, naturalmente e pela necessidade. Acredito na desburocratização da escola e na educação livre, sem parecer um castigo. A parte da biblioteca = lugar de castigo, é muito real! Parabéns!
sintetizou tudo.video maravilhoso e bem exolicativo. apesar de curto, pois o assunto demanda muitas outras vertentes e discussoes sobre.
não lembro de ter visto um vídeo tão bom como esse sobre o tema. Parabéns!
Cara, eu questiono até algumas das regras do nosso idioma, como, por exemplo: o sentido em usar a letra "s" em palavras com som de "z" e vice e versa, entre demais exemplos aos quais considero complicadores desnecessários, até hoje erro a grafia correta de muitas palavras, mas já não sinto culpa por isso, pois o que vale é a mensagem ser compreendida. Na mesma levada sempre questionei sobre o tanto de matérias dentro da matemática a qual temos que aprender, do quanto isso seria útil durante a vida e se, sempre lembraríamos de tantas regras e teoremas. Um professor de matemática me explicou que aprender tudo o que costumamos tentar aprender sobre matemática é para que esses raciocínios estimulam o desenvolvimento do cérebro, ou da capacidade desse cérebro. Na hora me fez sentido. O que posso afirmar categoricamente é que se ensinam muitas inverdades não científicas nas escolas, principalmente nas aulas de História, Geografia Política e até em Ciências.
Fico bastante entusiasmada com a ideia. Faço Letras numa universidade federal e, francamente, penso em largar meu ensino superior. Mas ''preciso do diploma para exercer uma profissão''. É bastante delicado uma vez a pessoa consciente da frustração da Escola e "quer" ser professor. Só me vejo sendo professora pra poder fazer algo que presta nessa sociedade.
Monaira de França Lima Mergulhão Passei pela mesma inquietação, Monaira. E agi de forma muito radical. Aos 17 anos percebi que a escola estava atrapalhando os meus estudos e abandonei o segundo grau. Inspirado pelos beatniks, passei a melhor fase da juventude aprendendo na vida (errando mais que acertando, ah ah), na noite, no underground e nas bibliotecas públicas. Sempre adorei ser autodidata. Aos 26 alguém me convenceu que, se eu fizesse universidade, eliminaria muitos obstáculos para contribuir com a sociedade com minhas ideias. Assim fiz supletivo (segundo grau em três meses, fazendo 100 avaliações (10 por disciplina), passei no vestibular de Jornalismo e, por dominar o conteúdo de várias disciplinas, fiz provas de proficiência e adiantei o curso. Quando me formei, fui contratado para ser professor e cheguei a dar aulas e orientar o TCC de ex-colegas de sala. Antes da formatura já comecei uma especialização em História na PUC-MG. E antes de entregar a monografia da especialização fui aprovado no mestrado em História na Unesp. Na qualificação do mestrado, a banca entendeu que o trabalho tinha fôlego e me passaram para o doutorado direto (tenho doutorado, mas não mestrado). E no ano passado terminei o pós-doutorado. Enfim, reconquistei o direito de ser autodidata sem ninguém encher o saco. E acabei percebendo que é possível construir bunkers de liberdade na universidade. Tanto na docência como na pesquisa. :)
Já existem modelos dessa nova ( no sentido de retomar ) de educação em vários países. O problema é que, derrubar a mística dos grandes e mega- grupos educacionais junto as sociedades e aos estados é como tirar o petróleo como única fonte de matéria prima de combustível. Muitos já sabem que existem outras formas de produção saudáveis e sustentáveis, mas a falta de atitude da política mundial devido ao poderio econômico é forte. Contudo, parece-me que estamos caminhando para esta realidade, mesmo devagar. As escolas particulares estão cada vez mais inacessíveis aos mais necessitados devido ao alto custo das mensalidades, fora outras questões. A questão é longa e complexa, mas é bom começar a refletir seriamente sobre essa metodologia. Valeu!
Parabéns André pela iniciativa!!! A parte que mais gostei foi quando disse que "as coisas mais importantes da vida não são ensinadas na escola". Educação Emocional - Nunca foi abordada em nenhuma grade curricular. Um tema importantíssimo para todos nós e que leva as pessoas para um processo de queda, muitas vezes, sem volta. Forte Abraço.
Antonio Jose Bregieiro Que bom que o vídeo foi útil, Antonio.Acabei de publicar o segundo. É uma boa provocação também! Sociedade sem escolas (Parte 2) - A escola transforma a educação em um castigo
Rock roll e conhecimento : um encontro perfeito! vamos para a parte dois !!
Muito intrigante. Confesso que como pedagoga ainda não sei o que pensar. Gostei do conceito de teia educacional.
As provocações dele são muito relevantes, Elenice. Já viu a continuação? czcams.com/video/EN8pfOfgsVY/video.html
André Azevedo da Fonseca Sim já vi... Vamos continuar esse debate.. Como professora me encontro um pouco frustrada com o sistema escolar.
Ótimo vídeo, professor! As ideias de Illich me fazem refletir bastante em relação ao atual papel da escola. Comecei a ler o livro "Sociedade sem escolas" para fundamentar meu posicionamento sobre o assunto.
Sim, Illich tem provocações que devem ser melhor debatidas! Que bom que os videos foram úteis!
amei, não conhecia este pensamento, tenho pensado muito sobre o sistema educacional. Veio ao que eu acredito, obrigada!
Ivan Illich: um gênio além de seu tempo.
Parabéns pelas provocações ... reflexão muito importante nos dias de hoje.
Parabéns pelo vídeo, professor. Vou procurar os livros de Ivan Illich para conhecê-lo melhor, mas é engraçado perceber de maneira intuitiva como a sociedade já vem se desescolarizando de certa forma, com cursos online, contratações sem a necessidade de diplomas, entre outros pontos.
Bem observado. O livro de Illich foi escrito em 1970. Certamente ele já notava essas tendências de conhecimento livre aberto.
Um debate bastante interessante e cujo cerne eu concordo.
sou louca por esse assunto ,obrigada!
CARAMBA! Como n achei esse vídeo antes?
Meus filhos de 12 e 9 anos estão fora da escola há 2 anos já. Estudamos em casa no sistema "desescolarização" e estamos muito satisfeitos com o aprendizado diário deles com a vida e tudo o que nos rodeia. Gostei muito do conteúdo do vídeo. Minha única sugestão seria abaixar o volume da música que é ensurdecedor e desvia a atenção do conteúdo. ;) Beijos no coração. Guacira :)
Que experiência incrível! Obrigado pela mensagem! E sim, o áudio ficou bem desequilibrado! Foi um dos primeiros vídeos que produzi! Coisa de amador, ah ah! Mas há uma versão um pouco melhor aqui czcams.com/video/nj-YzoDymQI/video.html
Olá professor,
gostei do canal e do vídeo. Parabéns pela iniciativa, precisamos de mais lucidez na internet!
Acho este tema pertinente, tenho 3 filhos, um adolescente, e digo que a escola mais o atrapalhava do que ajudava no seu processo de ensino. Hoje estamos estimulando mais o estudo em casa e o desenvolvimento de habilidades de seu interesse e dando menos ênfase no processo escolar. O resultado disso é que seu aprendizado deu um salto qualitativo imenso, além do lado emocional e ético que se desenvolve sem as interferências negativas da escola.
Estou divulgando seu vídeo na minha página no facebook.
facebook.com/psicoterapiavalinhos
Agradeço pela aula!
Muito alto o bg. Abaixa um pouco e sua voz fica mais clara. Valeu
Muito bom, André! Depois de ler um livro chamado "cuidado, escola" (conhece?) tenho estudo muito sobre homeschooling e procurado saber, minimamente, sobre escolas que respeitem o tempo e o processo de cada aluno, sem salas de aula ou turmas formadas, e sem conteúdos definidos. Até agora, sei de algumas escolas que fazem isso, quase impossíveis na rede pública. Me parece que, para podermos pensar em outra forma de educação, é preciso mesmo uma presença forte da família ou da comunidade. Antigamente ficávamos com avós, primos, tios e vizinhos enquanto os pais trabalhavam. Hoje, acho que isso é mais difícil. A escola, além de ser o espaço que confiamos para a educação, é também o lugar que cuida dos filhos enquanto trabalhamos. Fiquei me perguntando se o Ivan Illich comenta alguma coisa sobre a dinâmica social, e econômica, que temos hoje.
Ah, o vídeo ficou ótimo! Vou acompanhar todos por aqui! Parabéns!
Alana Volpato Certamente, Alana, essa educação não-formal recebida na comunidade é o que ele chama de teia educacional. E ele defende que, em vez de investir nas escolas, é preciso investir amplamente nessa teia para realmente melhorar a Educação das pessoas. Como não há esse investimento, as mães pobres precisam trabalhar o dia inteiro para obter as condições mínimas para manter a família. E os recursos vão para as escolas, que acabam assumindo (mal) esse papel. O livro foi escrito em 1971, mas Illich viveu até 2002. Certamente há boas reflexões em seus textos mais recentes.
Compartilho com você profº André. Parabéns!!! Muito perturbador mesmo Elenice como profissional de educação. Apreciei a matéria de teia educacional....
Idalina de Sousa É um excelente debate, não é? Obrigado! Que bom que foi útil!
Excelente série, muito didática e objetiva em descrição do pensamento de Illich sobe a educação. Já utilizei como referência para trabalho acadêmico a série de seu canal.
Tendo em vista que as ideias de Illich serem radicais no campo da educação, como bem frisado durante a série, a maior dificuldade é a implantação da Teia Educacional proposta pelo autor. Tendo justamente em vista que o status quo vigente está muito bem arraigado no imaginário popular.
Quando é desenvolvida uma ideia educacional voltada em uma perspectiva humanística da educação muitos utilizam o argumento, se podemos definir como argumento, que é uma proposta marxista. Mas, antes de afirmar isso a ideia marxista é demonizada para ser utilizada como um negativador e/ou um insulto à proposta.
Sempre pensei nas coisas que o Ivan IIlich fala! E concordo com ele!
Parabéns pelo ótimo trabalho aqui Professor André!
Eu concordo totalmente com esse ensino,mas me preocupo com a classes dos professores e essa pode ser a questão das existentes secretárias juntos com órgãos superiores irem contra,claro penso eu que eles não podem proibir ou obrigar,mas como ficaria com as classes dos professores?
Parabéns pela qualidade do vídeo e pela clareza das ideias. Compartilhando...
rubi bi Valeu! Que bom que foi útil! :)
O meu modo de pensar ficou mais diferenciado com o pensamento critico de Ivan Illich.
já tinha ouvido falar do Ivan e de suas idéias,acredito que a escola não ensina nada além de ler e escrever,simplesmente decoramos textos pra não tirar um zero na prova,e esquecer todo o texto logo após,passamos a vida escolar treinando pra ser ator,e ha também a falta de incentivo ao pensamento critico,que é fundamental pra nossa identidade como ser pensante.O único ponto positivo no sistema escolar,na minha opinião,seria a convivência com os outros alunos,relação essa que nos faz perceber que não somos os únicos no mundo e que a ajuda mútua e o não egoísmo é fundamental pra termos uma vida equilibrada.
Paulo Rerisson Bem observado, Paulo. Ainda que, para Illich, o modelo escolar impõe muitas relações autoritárias, sobretudo entre professores e alunos. Na teia educacional, proposto por ele, as pessoas aprenderiam com o convívio social. Viver, trabalhar e curtir o lazer não estaria desvinculado do aprendizado.
André Azevedo da Fonseca Entendi o ponto de vista apresentado pelo Ivan, porem no contexto atual ele contem pequenos atrasos em relação ao mundo atual. É importante ressaltar que Ivan e publicou seu trabalho numa época em que ele, pessoalmente, deve ter sofrido muito com o sistema de ensino imposto. Quando você cita-o (" Ainda que, para Illich, o modelo escolar impõe muitas relações autoritárias, sobretudo entre professores e alunos"), tem que ser levado em consideração que na época dele, e até pouco tempo atrás, a grande maioria dos alunos tinha medo de seus professores enquanto hoje em dia, creio, existe uma relação de quase amizade entre alunos e professores e uma linha muito tênue de autoridade, ainda que existente.
André Azevedo da Fonseca Tambem creio que o sistema escolar vigente simplesmente não tenha parametros economicos para suportar o "lazer educacional" proposto por Ivan, e tambem nenhum responsável queira isso por um simples motivo: comodismo. O que está parado tende a continuar parado. infelizmente.
E a única vantagem, que seria o convívio com outros alunos, acaba por se mostrar bastante violento, psicologica e fisicamente. Acaba não sendo tão vantagem assim.
Muito bom, André! Acho que a discussão é muito interessante. Contudo, gostaria de provocá-lo com algumas perguntas: qual é o seu ponto de vista sobre essa teoria? Será que os nossos jovens seriam capazes de apreender sem ter quem os ensinem? Questiono, pois vejo que a ideia de autonomia é vista, equivocadamente, desvinculada da aprendizagem. Abraço!
Ah ah, boa! Vamos lá. Primeiro, Ivan Illich argumenta que jovens aprendem o tempo todo na vida, quando a escola não atrapalha, é claro. Não se pode confundir é "Educação" com "Escola". Desescolarizar não significa que não teriam ninguém para ensiná-los. A Escola atualmente tem apenas o monopólio do ensino autorizado, com currículos fechados, que raramente fazem sentido, mas basta perguntar para qualquer estudante onde e com quem ales aprendem mais, de quem recebem as principais lições importantes para a sua vida pessoal, para sua criatividade, para seu trabalho, etc. Faça a medida: quantas coisas essenciais da vida você aprendeu com sua família, com seus colegas, no seu trabalho, no lazer, nos livros, na biblioteca, no cinema, na televisão, no teatro, no rádio... Parece necessário, antes de tudo, libertar-se da noção de que não se aprende e não se ensina apenas na escola. Por isso há o conceito de teia educacional. Em vez de investir em escolas, Illich imagina uma política pública de Educação que invista na teia educacional da sociedade, para que as pessoas aprendam em todos os lugares. O que acha?
Sobre meu ponto de vista, ah ah, por enquanto, nos próximos vídeos, meu objetivo é acima de tudo apresentar a ideia da forma mais precisa e honesta possível. Depois problematizo. ;)
Grato, André... mesmo sem ter conhecido a obra de Ivan Illich, minha experiência me provocou e provou que, segundo o que vi em seu vídeo, temos muitos pontos em concordância... fiquei instigado a ler a obra. Fica meu depoimento como professor no link: escola: a pior inimiga da criatividade
Eu também percebi isso intuitivamente. Não conhecia o autor também. Percebia isso desde quando eu era pequena. Agora tudo faz sentido rs Sou professora e hj faço homeschooling.
Vi o "Sociedade Sem Escolas". Vai direto ao ponto. Tenho 3 filhos [28, 21 e 9]. Se você lê, brinca e os desafia, na contramão da infantilização coletiva vigente, eles se divertem aprendendo e você também. A de 9 já quer ver seus vídeos :-)
Preciso aumentar o som!!! Ta um tanto baixo!!!
Mas sempre pensei isso!!!
Albert Einstein também não apoiava o sistema de ensino!
Gostei muito do vídeo, esclareceu muita coisa pra mim, realmente achei ele nota dez ^^
Olá André,tudo bom? Gostaria de saber se há somente esses 3 videos sobre "Sociedade sem escolas" de Ivan Illich, pois tenho um seminário sobre esse livro para fazer e se houver continuaria me ajudando, pois com certeza agregou muito para a minha compreensão a respeito do pensamento dele. Desde já, obrigada!
APRENDÊNCIA
Acredito em uma Ecopedagogia que vise fomentar o desenvolvimento humano de forma integral, na qual o sujeito possa atuar com autonomia e efetividade, consciente de que é um agente transformador do seu meio.
O foco é que toda pessoa que esteja em permanente atenção e tensão perceba-se como indivíduo atuante e transformador da realidade e que ao melhorar o coletivo que está ao seu redor (família, trabalho, natureza, casa...) automaticamente melhora sua condição individual social.
O indivíduo atua no coletivo, ao tempo que o coletivo o transforma e é transformado pelo individuo reforçando os processos de Aprendência, a qual acontece pela experiência entre o estudante e seus processos de computação, mediados pelo outro e o ambiente no relacionar e na coordenação das suas relações consensuais e desafiantes, essas são estratégia de mobilização para o pensar-agir.
A Pedagogia pela Aprendências é baseada: na Evolução da Vida, Vida Social (humana) e Evolução da Consciência, ou seja, a evolução da vida está relacionada com a auto replicação, auto regulação, e auto geração; na poieses que é a auto criação, quando um cidadão tem consciência do saber de si e saber fazer e que todos esses fatores juntos chegarão à Aprendência. E para fechar o Ecodesign AutoGestor deve manter uma prática contínua do seu processo de apreender o mundo pela experimentação, onde o erro é mais uma estratégia de experienciar.
Utilizamos o termo Gestar-Gerir-Gestor pois invoca a percepção do crescimento dentro de si mesmo no exercício recursivo (vai e vem) do individual e do coletivo.
Esta de parabéns pelo trabalho.
Como e qual métodos de estudo um cientista que requer exatas ,cálculos dedicação ,poderia aprender com a família ,amigos ,no dia-a-dia ?Assim como a Microsoft deixa a seus empregados o tempo de trabalha e lazer a seu critério desde que,cumpra sua meta;Uma forma de trabalho que dá certo.Talvez,a escola precise reformular-se ,mas não acabar.
Certamente, Joaquim. A maioria dos autores preferem essa perspectiva. Penso que a noção da desescolarização também influencia o Google e muitas iniciativas de educação, como o Coursera. Ainda que, quando vemos casos como Apple e Facebook, duas das empresas que mais causam impacto no planeta (para o bem e para o mal), ambos os líderes tiveram que abandonar a escola para aprender mais e se desenvolverem. Além disso, Illich não critica os cálculos e a dedicação. Ele fala sobre aprendizado entre grupos de interesse - que, de certa forma, é o que vemos em grupos de pesquisas mais abertos e dinâmicos também nas universidades menos "escolarizadas", no sentido que ele confere à palavra.
Muito bom video! Já li a bora de Ivan Illich e achei sua síntese muito bem feita! Parabéns!
Valeu, Gabriel. A ideia é explicar o livro inteiro. O segundo vídeo da série sai na próxima segunda! ;)
Muito bom Gabriel!!!!Vou multiplicar .
Gabriel Dread O segundo já está no ar Sociedade sem escolas (Parte 2) - A escola transforma a educação em um castigo
Excelente André!
Muito bom André, espero o próximo.
Paulo Sérgio Carvalho Carvalho Ôpa, acabou de sair! :) Sociedade sem escolas (Parte 2) - A escola transforma a educação em um castigo
bem legal o tema e a explicação, mto interessante os pontos apresentados. com todo respeito , ao esforço na produção do professor, mas como uma critica construtiva: o som de fundo ficou um pouco alto demais e acho q o ritmo não acompanhou o tema. uma dica legal: o youtube tem um banco de audio bem bacana: czcams.com/users/audiolibrarymusic
Aê professor André mandou bem demais em todos os programas que assisti até agora. Bom gosto musical nos vinis pra variar...A invenção das necessidades artificiais justificam o desinteresse na verdadeira educação (teia educacional), correto? Abraço
Muito legal, me faz pensar sobre o educar nas tribos indígenas, parece me em uma primeira reflexão que temos muito a aprender sobre o modelo indígena!
Andrée meu caro... fui pego de surpresa pelo video, curti muito o assunto e vou me informar mais.
Na verdade tu ja tinha tocado neste assunto em sala de aula não é? Lembro muito claramente até. Eu gosto de idéias que fazem as pessoas ficarem incomodadas e esta com certeza incomoda muita gente.
Os argumentos são bem diretos e particularmente eu acredito que a maioria fazem um sentido enorme, como empresa que tem que gerar lucro nos deparamos com um ciclo vicioso ai, porque este lucro também depende do controle destas instituições sobre como ensinar.
Imagina então se uma familia especifica resolve cuidar de toda a educação de seus filhos em casa e o faz de forma explendida até a maior idade, e ele sai politizado com opniões fortes e centradas e com ótimo treinamento em várias areas profissionais, porque este filho seria menos qualificado que alguém hipotético claro que terminou a faculdade na base de festas e alcool?
Acho que temos problemas grandes em nossos pesos e medidas sociais atualmente.
Eu mesmo vejo o quanto consegui crescer e aprender muito mais no mercado de trabalho e convívio social com pessoas geniais e oportunidades únicas de vivencia.
Enfim eu sou a favor do Illich... pelo menos em nosso modelo atual de ensino...
GiO Mota Que bom que Illich provocou suas reflexões, Gio! Acabei de publicar o segundo. Voc~e viu? Sociedade sem escolas (Parte 2) - A escola transforma a educação em um castigo
Gostei muito do conceito de Ivan
Professor. Em minha opinião o grande problema das escolas, não está dentro delas e sim fora. Escolas particulares geralmente tem níveis melhores, porque os alunos vem de famílias estruturadas, onde os pais cumprem seu papel de educar os filhos e os guiar pela vida. Já nas escolas publicas, os alunos vem de contextos de abandono por parte dos pais, vivendo em bairros violentos, com alto nível do uso de drogas e até mesmo tráfico de pessoas. Junto a isso temos o problema da mecanização do ensino, que poderia ser muito mais dinâmico, usando coisas do dia a dia dos alunos, como os filmes e musicas que assistem e escutam como ponto de partida para o ensino.
O que você acha disso?
É engraçado saber que as Escolas voltadas para as classes dominantes vão muito bem, obrigado, à ponto destes defenderem estes absurdos para as classes menos favorecidas. esquecem-se da diversidade de situações socioeconômicas que tornariam a efetivação desta teoria um desastre completo para o povão.
"vão muito bem".. será??
Parabéns ...professor
concordo plenamente. as escolas amarram as mentes
Correto. Vamos por em prática
Puxa, realmente é um discurso bastante e interessante e promissor! Os porquês da escola ser um fracasso à tona nesse vídeo fazem 'juz' ao que assistimos, pelo menos no Brasil. Esse é um dos discursos interessante que deveria ser abordado mais frequentemente em todos os níveis da sociedade, por que todos estamos inseridas neste círculo, e, creio que raramente tenhamos pensado nessa hipótese.
Estou ansioso pelos próximos episódios, André. Qualidade ótima, tanto no discurso, como na produção!
Agora uma pergunta André: a universidade também está inserida nesse conceito de escola? Se não, penso que deveria estar...
Abraço
Fabrício Evaristo Sem dúvida, Fabricio. Pretendo discutir isso nos próximos vídeos, a partir de Ivan Illich.
Podiam tirar essa música de fundo. Atrapalha muito!
Quanto ao conteúdo, muito bom.
Excelente iniciativa! Muito obrigada!
Parabéns pelo seu trabalho. Adorei
André Azevedo da Fonseca o que você acha da escola da ponte e do documentário:
Quando sinto que já sei