Nos anos 90 assisti bastante o Manhattan Connection. Eu tinha 20 e poucos anos e era fascinado pela figura do Francis, embora não concordasse com todas as opiniões dele. À época, a Companhia das Letras lançou O Diário da Corte, que era uma coletânea de frases do Francis sobre os mais diversos temas. Eu literalmente devorei aquele livro. Dos romances que ele lançou, o que mais gostei foi Filhas do segundo sexo. Quando ele morreu, houve uma breve participação do Gerald Thomas e, na sequência, entrou o Mainardi. De cara, o sujeito desancou o Machado de Assis, o Movimento Modernista de 22, o Villa-Lobos, a Bossa Nova, a cultura brasileira como um todo. Se ele se valesse de uma argumentação embasada, até vá, mas eram só achismos fundamentados num evidente ranço com o Brasil. Chegou a lançar um romancezinho bem esquálido com o título "Contra o Brasil". E havia a questão política. Enquanto Francis se opunha às propostas do PT, Mainardi se opunha à figura do Lula e aquilo me soou de uma superficialidade gritante. Percebi que a presença do cara comprometia o programa. Deixou de ser prazeroso assistir o Manhattan, mesmo gostando do Caio e do Lucas (que descobri, numa agradável surpresa, ser sobrinho-neto do Murilo Mendes). Mas com o Mainardi não tinha mais condições de assistir. Sem falar no papel ridículo que ele desempenhou naquele debate com Haddad. Mainardi é o típico exemplo do cara que "despontou pro anonimato", como diria o Francis.
Mainardi parece o menino mimado, dono da bola, fazendo birra. "O Moro apoiou o Bolsonaro, eu fiquei de mal, deletei ele do meu Facebook, e mudei meu relacionamento pra solteiro". Isso demonstra um egocentrismo sem tamanho, da pessoa que não consegue, sequer por um instantante, calçar os sapatos do outro e entender suas dores. Moro estava entre duas opções e fez a dele; por outro lado, você escolheu o caminho fácil de xingar todo mundo. Aliás, sua candidata é hoje ministra do Lula. A impressão é que o Mainardi se fixou tanto em apontar o dedo pros outros que deixou de lado sua autoavaliação, e não enxerga os próprios erros. Entender a si é passo fundamental pra criticar bem os outros.
Vi uma notícia que o Milei perde 1% de popularidade a cada dia. Se nada for feito e sem apoio no legislativo argentino, pode ter o destino do Collor, da Dilma...
Isso, assisto há decadas, mas se lambusaram na lama do Moro e só restou pra ilustre bancada o fundo do poço e o ostraciamo. Como pode o Minardi possuir tantas informações privilegiadas? Moro
Nos anos 90 assisti bastante o Manhattan Connection. Eu tinha 20 e poucos anos e era fascinado pela figura do Francis, embora não concordasse com todas as opiniões dele. À época, a Companhia das Letras lançou O Diário da Corte, que era uma coletânea de frases do Francis sobre os mais diversos temas. Eu literalmente devorei aquele livro. Dos romances que ele lançou, o que mais gostei foi Filhas do segundo sexo. Quando ele morreu, houve uma breve participação do Gerald Thomas e, na sequência, entrou o Mainardi. De cara, o sujeito desancou o Machado de Assis, o Movimento Modernista de 22, o Villa-Lobos, a Bossa Nova, a cultura brasileira como um todo. Se ele se valesse de uma argumentação embasada, até vá, mas eram só achismos fundamentados num evidente ranço com o Brasil. Chegou a lançar um romancezinho bem esquálido com o título "Contra o Brasil". E havia a questão política. Enquanto Francis se opunha às propostas do PT, Mainardi se opunha à figura do Lula e aquilo me soou de uma superficialidade gritante. Percebi que a presença do cara comprometia o programa. Deixou de ser prazeroso assistir o Manhattan, mesmo gostando do Caio e do Lucas (que descobri, numa agradável surpresa, ser sobrinho-neto do Murilo Mendes). Mas com o Mainardi não tinha mais condições de assistir. Sem falar no papel ridículo que ele desempenhou naquele debate com Haddad. Mainardi é o típico exemplo do cara que "despontou pro anonimato", como diria o Francis.
Adorei
Sugestão: colocar a pauta do programa na descrição do vídeo e a timeline para cada assunto.
Muitos não vêem o programa todo, e vão julgando que não gostei. Programa de alto nível.
Apesar de não concordar com algumas posições, acho um programa diferenciado.
O programa tá monótono, sem formato de lucidez, dá pra melhorar, sim.
Sou fã desde sempre, excelente programa.
Os melhores. Sou fã desde 2006. Jornalismo de vanguarda.
Eu amo o Diogo!
Muito bom
Triste final
Mainard é muito bom, mas o viés ideológico em alguns é evidente.
Mainardi parece o menino mimado, dono da bola, fazendo birra. "O Moro apoiou o Bolsonaro, eu fiquei de mal, deletei ele do meu Facebook, e mudei meu relacionamento pra solteiro". Isso demonstra um egocentrismo sem tamanho, da pessoa que não consegue, sequer por um instantante, calçar os sapatos do outro e entender suas dores. Moro estava entre duas opções e fez a dele; por outro lado, você escolheu o caminho fácil de xingar todo mundo. Aliás, sua candidata é hoje ministra do Lula. A impressão é que o Mainardi se fixou tanto em apontar o dedo pros outros que deixou de lado sua autoavaliação, e não enxerga os próprios erros. Entender a si é passo fundamental pra criticar bem os outros.
Discordo esta comparação não é real.Ali é bem mais radical.
Vi uma notícia que o Milei perde 1% de popularidade a cada dia. Se nada for feito e sem apoio no legislativo argentino, pode ter o destino do Collor, da Dilma...
Péssimo programa
Análises fraquíssimas.
Vc viu o programa todo, ou vc ê adolescente tik tok😊
Esse programa cheira a nafitalina.
Programa datado, decadente, Mainardi e Mendes perderam a graça.
Derrota na Ucrania?? Pasmem, o Putin deixou a OTAN de joelhos!!
Isso, assisto há decadas, mas se lambusaram na lama do Moro e só restou pra ilustre bancada o fundo do poço e o ostraciamo. Como pode o Minardi possuir tantas informações privilegiadas? Moro