Visitas acessíveis | Movimentos - museu-escola- cidade

Em meados dos anos 1960 um grupo de artistas começou a desenvolver uma prática figurativa. Muitos deles participaram da exposição Opinião 65, organizada em 1965 no MAM Rio.
A mostra expôs obras de Adriano de Aquino, Antonio Dias, Carlos Vergara, Carlos Zilio, Hélio Oiticica, Roberto Magalhães e Rubens Gerchman, entre outros, em diálogo com o trabalho de artistas internacionais como Alain Jacquet, Antonio Berni, Manuel Calvo e Roy Adzak, oferecendo simultaneamente um panorama da nova arte local e internacional.
Nem todos os artistas brasileiros na exposição utilizam linguagem figurativa, porém o interesse comum pelas críticas social e política, pelas imagens da cultura de massa e da vida na cidade afirma um movimento que reaparece no ano seguinte, na mostra “Opinião 66”.
Nela, intensifica-se o questionamento de linguagens, processos e formatos artísticos que se manifestariam em 1967 em “Nova objetividade brasileira”. Organizada por um grupo de artistas e críticos, essa exposição contou com um texto em que Hélio Oiticica propunha uma junção entre práticas concretas, neoconcretas e da nova figuração, resultando em formatos e atitudes que ampliavam as possibilidades de engajamento da arte com a realidade.
Esses movimentos estão presentes em “museu-escola-cidade: o MAM Rio em cinco perspectivas”, assunto do vídeo do programa “Visitas Acessíveis”. Os conteúdos desta série são acessíveis aos mais diversos públicos, priorizando a experiência para pessoas com deficiências.