COVID-19 e perda do olfato: o que fazer? [Atualizado 2021]

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  • čas přidán 13. 09. 2024
  • Que a pandemia do novo coronavirus vai passar, não tenha dúvida! Mas e as sequelas que ficarão, será que são todas passageiras? No vídeo de hoje nós conversaremos sobre o olfato, um dos sentidos mais afetados pela COVID, mas que possui tratamento mesmo nos casos mais complexos. Se você ou algum conhecido não sente mais cheiro, e tem dúvida sobre o que fazer, fique comigo.
    Você sabia que o olfato é o sentido que nos protege contra inimigos invisíveis? Pense num vazamento de gás, por exemplo! Não são os olhos que nos dão o alerta! É o olfato, sentido que, apesar de desprezado, é garantia de sobrevivência e prazer. Isso mesmo: prazer! Afinal, ao sentirmos os mais variados aromas ou perfumes, grandes cargas de dopamina são liberadas, a partir das quais nos deleitamos! E por falar em deleite, não podemos nos esquecer da propriedade profética do olfato: este nos antecipa sabores, além de potencializá-los em conjunto com o paladar.
    Por isso, a perda do olfato afeta severamente a nossa qualidade de vida e, no contexto da pandemia, esse sintoma toma proporção estratosférica: estudos mostram que mais de 70% dos pacientes que foram infectados pela COVID apresentam, pelo menos por um tempo, a perda total do olfato. E pior: tudo indica que, quanto mais leves as manifestações da COVID, mais grave o acometimento do olfato.
    Portanto, menosprezar os impactos do novo coronavírus é conduta reprovável, mesmo diante dos mais brandos sintomas.
    Tendo conhecimento dos benefícios do olfato e dos prejuízos da COVID contra ele, você pode perguntar: doutor Penzo, e se essa disfunção persistir?
    Bom! O primeiro passo é procurar assistência especializada para excluir causas diversas: infecções de vias aéreas superiores (IVAS), as Rinossinusites, tumores cerebrais ou traumatismo de crânio. Um erro muito comum diante da pandemia é atribuir todo e qualquer alteração do olfato ao coronavírus, enquanto esse pode ser - na realidade - uma manifestação de uma doença neurológica muito mais grave. Pois bem, após excluir tais hipóteses, um otorrino deverá ser consultado, seguimento já disponível em ambulatório especializado aqui em Curitiba, dedicado especificamente para acompanhar e tratar pacientes cujo olfato fora acometido pela COVID-19.
    E já que estamos falando acerca do tratamento, este pode ser realizado a partir de duas maneiras principais: o uso de medicamentos e o estímulo olfativo. No primeiro caso, usam-se corticoide em spray ou comprimido, de sorte que estes atuem como anti-inflamatórios na reabilitação neuronal do olfato. Já o segundo caso consiste em expor o paciente várias vezes ao dia às principais categorias de odor, isto é, florido, frutado, aromático e resinosos, estimulando os neurônios “sonolentos” e/ou otimizando-os a partir da neuroplasticidade.
    Não resta dúvidas de que a COVID-19 é prejudicial em diferentes níveis. Quando não protagoniza aquelas tristes e numerosas mortes, fragiliza a nossa capacidade de cheirar os aromas mais prazerosos e necessários da vida. Quando tudo isso irá acabar é boa-nova que aguardamos ansiosamente. Enquanto isso, a gente se protege com imunização e informação, as quais dependem da sua aderência e do seu compartilhamento para reduzir o alcance do vírus.
    Hiposmia: hipo = pouco / osmia = cheiro (redução parcial da capacidade de sentir cheiros)
    Anosmia: a = ausência / osmia = cheiro (perda total do olfato)
    Cacosmia: Caco = desagradável, ruim / osmia = cheiro. (sensação constante ou frequente de odor desagradável, devido a causas fisiológicas como na COVID-19 ou por alucinação sensorial em crises convulsivas)
    Fantosmia: Fanto = fantasma / osmia = cheiro. (percepção de odores sem que haja estímulo)
    Hiperosmia: é a percepção exagerada e anormal do olfato
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    REDES SOCIAIS:
    Instagram: / drluizpenzo
    Site: luizpenzo.com.br/
    CONSULTAS (TELECONSULTA E PRESENCIAL):
    Andamento pelo WhatsApp disponível no link abaixo:
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    Sobre o Dr. Luiz Penzo
    CRM: 31.281 / RQE: 23252
    - Faculdade de Medicina pela Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, Brasil;
    - Residência médica em neurocirurgia pela Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, Brasil;
    - Fellowship em Neurorradiologia Intervencionista pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Curitiba Brasil;
    - Observership em Neurorradiologia Intervencionista pela University Health network, UHN, no Toronto Western Hospital, Toronto, Canadá;
    - Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
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    Produção: Alvaro Pacheco Junior
    alvaro@lab516.com - 41 99137-7418
    / ​
    www.lab516.com/

Komentáře • 4

  • @raphaelaugusto6373
    @raphaelaugusto6373 Před 3 lety +3

    Caraca, pós covid estou com Parosmia.
    Tudo está fedendo, muito...
    Seria interessante um vídeo falando da Parosmia ...
    Fui no otorrinolaringologista, tenho feito treinamento olfativo, ácido r alguns suplementos e nada de melhorar...
    Já gerou uma dúvida, Cacosmia e Parosmia ???

    • @LuizPenzo
      @LuizPenzo  Před 3 lety +2

      Perfeito. Outras pessoas me procuraram justamente para falar disso e como isso influencia no cotidiano delas. Pretendo fazer uma LIVE sobre tema. Muito obrigado pela sugestão. Só preciso organizar meu tempo pra fazer isso 🙏

  • @cleideantunesdossantos3890

    Estou sofrendo muito com a parosmia sinto cheiro e gostos orriveis ja a um ano sofrendo não sei mais o q fazer pois nem a medica consegue me ajudar desesperada

    • @wandreyluis79
      @wandreyluis79 Před 2 lety

      Tá melhor? Tô há mais de um ano também