A EDUCAÇÃO DA GERAÇÃO DE ANTIGAMENTE E A ATUAL - CLÓVIS DE BARROS
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- čas přidán 27. 06. 2022
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• CLÓVIS DE BARROS - Int...
CLÓVIS DE BARROS é jornalista, escritor, filósofo e professor. Ele é uma das mentes brilhantes do Brasil. Já o Vilela mente brilhantemente que está pobre quando a equipe pede aumento.
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REALIZAÇÃO: Fábrica de Quadrinhos
ANFITRIÃO: Rogério Vilela | Siga no Instagram: @vilela
EDIÇÃO: Isabelly, Rafael e Yasmin
PRODUÇÃO: Rogério Vilela
PESQUISA E DECUPAGEM: Fabio Mantoanelli - Zábava
Aqui no Japão, houve um período em que decidiram que precisavam humanizar a sociedade. Diminuíram o tempo de escola, proibiram corretivos mais agressivos, como apanhar de espada de madeira, porque concluíram que o problema das crianças era falta de amor. Logo após a mudança, houve um caso violento onde crianças de 14 anos fizeram coisas realmente indescritíveis aqui. Os pais sabiam de tudo, mas apanhavam do filho, eram reféns, obrigados por lei a cuidar de seu algoz. O que eu quero dizer é que nenhuma forma está errada ou certa. Errado está pensar em pessoas como massas uniformes. Cada pessoa precisa de um apoio específico, uma forma certa para crescer. Essa modulação social, pra um lado ou pro outro é que causa traumas e cada mudança causa radicalismos e a dor da mudança. Cada criança precisa de cuidados específicos. Mas também cada pai ou mãe têm sua limitação. A média é o imperfeito.
Ótimo comentário. O Japão atualmente tem uma taxa anual de suicídio de + de 20mil pessoas. Enquanto o Brasil (pais muito maior e com população igualmente) apresenta uma taxa de +10mil/ano. Talvez precisamos encontrar soluções melhores de educação para as crianças, não sei ao certo qual pais mostra melhores resultados mas a única certeza que tenho é que a criação da criança define bastante o que ela um dia vira a se tornar, por exemplo no Japão temos uma quantidade maior de suicídios, porém lá tem um grande nível acadêmico e tecnológico, seria a rigorosidade dos pais que resultam em resultados tão excepcionais? Seria essa mesma rigorosidade que influencia o suicídio?
@@pedrohigor9338 também queria saber. Se tem componente genético, se é fator ambiental e qual seria. Numa pesquisa feita em universidade japonesa, constataram 1/12 de criancinhas com depressão nas escolas, e com crianças maiores antes do Ensino Médio encontraram 1/4 com esse problema. Também me chamou a atenção que eles tenham altos números de hikkikomori e de homens masoquistas. Na primeira década do milênio, minha professora de japonês tinha me falado que Japão não era um bom país por causa de problemas sociais e não entendi isso naquela época, mas hoje parece que ficou mais exposto o lado B desse país para o mundo inteiro.
@@clear_as_day também queria saber, se já foi comprovado que existe criança com transtorno de personalidade anti social, me faz acreditar que alguns humanos realmente nascem com "defeito" mas para a grande maioria "normal" acredito eu que a criação influencia muito... apesar de não ter provas sobre nada porque a mente humana é Ainda muito pouco explorada.... conseguimos a tecnologia para sair do planeta mas não conseguimos explicar porque algumas crianças não sentem remorso, tristeza e em alguns casos resistência enorme a dor.
@@pedrohigor9338 tem um problema na sua fala: o transtorno de personalidade anti-social tem sua etiologia no desenvolvimento da personalidade. Não é comprovado de forma alguma que a criança já nasce com esse problema. O que é comprovado é que ela desenvolve o transtorno durante a fase crítica de desenvolvimento da personalidade. Nenhuma criança já nasce com o trastorno.
Fonte: Livro Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais, de Paulo Dalgalarrondo
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM-
5, da Associação americana de psiquiatria (fontes que a gente usa na faculdade de psicologia)
@@murilohdo obrigado pela informação colega
Fui uma dessas alunas da ECA-USP que o Clóvis mencionou... de família humilde, a vida inteira estudando em escola pública e com sangue nos olhos para agarrar a oportunidade de entrar em uma universidade pública, porque era isso ou nada! Que bom que tudo deu certo. E lá se vão 17 anos desde o bacharelado em Relações Públicas. Sempre amei as aulas do Clóvis! Saudades daquele tempo...
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Parabéns!
Sucesso! 👍🏽
parabens pela sua luta
Eu também! Passei em curso disputado, não fiz cursinho, sempre estudei em escola pública. Isso cria casca.
Existe a opressão, mas também existe a falta de ter falta, portanto é preciso um equilíbrio; nem agressivo nem molenga. Os novos adultos têm dificuldade para deixar de ser criança porque os pais têm dificuldade de deixar o filho amadurecer.
Sim e não. Os pais sempre querem o melhor para os filhos, só que isso sem doar gera pessoas mimadas.
Todos os podcast deveriam levar o professor Clóvis ao menos uma vez... Qualquer entrevista com ele se torna rica demais em conhecimento transmitido !!
O Clóvis é top Jeffrey
Concordo
Eu sou idosa e levei algumas cintadas( bem merecidas) e pra mim foi normal . Espancamento nunca. Minha mãe criou 3 filhas praticamente sozinha,pois meu pai era alcoólatra e ñ parava no emprego . Além disso ele foi embora de casa qdo eu tinha 9 anos.Minha mãe tá viva ainda (Graças à Deus) e daqui a 1 semana ela completa 92 anos.Minha mãe ,meus filhos e meus netos e um bisneto são td pra mim.Sempre pedi à Deus pra deixar minha mãe viver bastante.Eu amo minha mãe!
A questão é que apanhar não faz criança nenhuma aprender. É inaceitável bater em adultos, mas faz sentido bater em crianças que são bem mais frágeis do ponto de vista físico e geralmente não fazem as coisas por maldade, mas por falta de noção das consequências implicadas, porque falta vivência que só vem com a idade? Não faz mais sentido conversar com a criança de igual para igual? O adulto é quem supostamente deveria ser o inteligente e esclarecido da situação, mas age de uma forma em que a criança não vai absorver nenhum ensinamento, no máximo vai deixar de fazer algo por medo de apanhar, mas não por entender o motivo dele não poder fazer aquilo. A pessoa que bate não tem argumentos e não sabe conversar. Eu tenho 28 anos e apanhei poucas vezes do meu pai e apesar de amar ele com todas as forças do meu ser eu jogo na cara dele até hoje, e vou jogar sempre, pq eu tinha muito medo dele, qndo eu era mais nova eu nem gostava muito dele por isso, e olha que ele me bateu 3 vezes, não foram tantas, foram poucas cintadas, nada que causasse machucados físicos sérios, mas no meu psicológico precisou de muitos anos para não enxergá-lo como ameaça, até hoje eu não me sinto confortável de dividir algum problema com ele e ele já verbalizou que sente falta de eu confiar mais nele. Ele sempre foi um doce, mas era intempestivo e a medida que ele envelheceu ele se tornou mais paciente e passou a conversar ao invés de me dar correiadas, mas eu nunca vou me esquecer, pq o problema não era a dor, era o medo que eu sentia dele, a constante apreensão de não saber se algo que eu fiz poderia fazer ele me bater, pq eu não entendia o que fazia eu apanhar ou não, já ele insiste que nunca me bateu, não sei se por vergonha de admitir ou se realmente pq como dizem “quem bate esquece, mas quem apanha não”, já minha mãe, como boa professora/educadora nunca nem levantou a voz para mim, sempre me explicou as coisas e segundo todos eu fui uma criança tranquila, adolescente tranquila, nunca dei muito trabalho, mas se há algo para agradecer é aos diálogos da minha mãe, a ela sempre ter me tratado como um ser pensante, capaz de entender as coisas, pq inclusive por conta desses diálogos eu conseguia antecipar consequências de outras atitudes semelhantes àquelas das quais ela me repreendeu e não me expunha a riscos e a problemas e não era sequer para agradar a minha mãe, mas pq eu conseguia entender o problema que eu poderia causar ou ter. Apanhar me fez ter medo, medos que precisei tratar em terapia, conversar me fez ser inteligente, esperta e sagaz. A pessoa que bate para mim é BURRA, porque não ser capaz de dialogar com uma criança e perder o próprio controle de raiva e agressividade para chegar ao ponto de bater só demonstra falta de traquejo e capacidade de argumentação e falta de inteligência e controle emocional. Detalhe, se vc acha ok ter apanhado é pq vc nunca parou para pensar a fundo a respeito, pq se pensar vc vai perceber que havia outra forma de ter agido.
@@camilaribeiro9191 Apanhou 3 vezes precisou de terapia a prova que cada pessoa é uma pessoa msm, concordo criança ta aprendendo mas tem hora que ja estão passando do limite da bagunça.
Apanhei até 13 anos e agradeço meus pais
@@Slm1011 Exatamente cara
@@camilaribeiro9191 Eu concordo com praticamente tudo que você falou, isso seria um cenário ideal. Mas a realidade infelizmente não funciona dessa forma. Prefiro pensar que o mais importante é que haja um equilíbrio na criação das crianças quanto a definição de limites e proteção. Infelizmente poucos pais têm essa capacidade de impor limites somente com conversa, e isso também depende de outros fatores como o temperamento e contexto social dessa criança. Algumas crianças certamente precisam de limites mais rígidos do que outras, e isso não significa que precisem apanhar, mas as vezes uma fala mais firme e uma contenção física que as vezes, para quem olha de fora pode parecer violento. Para muitos casos somente a conversa não funciona, até porque isso exige um grau de educação que a maioria dos pais não tem, é muito difícil saber qual linguagem é de qual forma se comunicar com as crianças de forma que elas entendam de acordo com cada período do seu desenvolvimento e nivel de maturidade.
Eu apanhei muito da minha mãe e muitos castigos como o do silêncio ou de ficar restrita de algo, o resultado é que aprendi a mentir, esconder sentimentos e coisas, a escutar melhor e distinguir se quem estava chegando o modus operante dela. Já meu pai, nunca me bateu, somente abaixava na minha altura, sentava e conversava comigo, me reeprendia e me ensinava diante do que fiz errado, por ele eu tinha respeito, eu não sentia medo, nele eu confiava e fortalecia pq ele me ensinou a lidar com várias situações na base do : parar, me acalmar, analisar, traçar um plano pra situação, executar e seguir a vida. Pra mim apanhar só me deixou coisas ruins e me fez muito mais frágil.
Gostei muito do seu comentário, eu respeitei mais pessoas que tentavam ir pelo respeito do que pela dor física, pra quem tinha esse perfil de agressão eu aprendi a enganar e enrolar, meu pai conseguia impor uma autoridade sem nunca ter batido nos filhos, minha mãe idem. Acredito que o "apanhar" que nos faz crescer é o apanhar da vida, lidar com as dificuldades sociais e econômicas que vamos enfrentando.
Eu apanhei até trabalhando em serviço pesado com 9 anos, sem ganhar nada no fim além do prejuizo com médicos psiquiatras e remédios atualmente.
@@juniorhenrique3696 fato, humildemente o professor está completamente equivocado nisso aí. Meu pai me batia muito e na frente das pessoas, na frentes dos outros mulekes, na rua. Eu tinha que trabalhar com ele de servente de pedreiro desde os 10 anos, lá ele me cobrava como se eu fosse adulto, me xingava e me humilhava. Resultado, desenvolvi transtorno de personalidade evitativa/ ansiosa. Também descobri que meu pai tem transtorno de personalidade narcisista. Quem conhece transtorno de personalidade sabe a diferença e sabe o que é viver com narcisista. Enfim, eu preferia nunca ter nascido se fosse pra ter a vida que eu tenho.
Eu apanhei em todas as modalidades possíveis... Cinto, fio, sandália, cabo de vassoura, galho de goiabeira, bolo com escova de engraxar sapato, mãozada na venta... É dou graças a Deus por isso!
Educação melhor não pude ter!
Quando a porrada vem pra correção e principalmente, acompanhada de um bom sermão... As coisas podem sim funcionar!
@@baiano3475 tenho pena se vc tiver filhos.
O problema de algumas criações não é a ausência de castigo físico, é a ausência de limites e regras.
Uma surra é apenas um dos vários modos de se impor limites. Botar no mundo sem rédea e sem fazer entender o significado da palavra NÃO é receita de fracasso.
Entender que NÃO é saudável uma criança de 5 anos ter um smartphone na mão pq "senão não para quieta" por exemplo, já é lição pros pais.
"Filho eu NÃO vou te premiar por ter simplesmente passado na prova pq essa é tua obrigação."
Ou seja, imponha regras. Quando a mesma fizer algo bom, tente dar um agrado, mas quando fizer algo ruim que encare uma punição (Não necessariamente física)
Esse é o problema! Limite e regras simplesmente hoje não existe! Fazem o que querem quando querem e do modo que querem!
@@babulidj Esse problema sempre existiu!
@@camilaignacio3119 sempre não! Quando eu era criança eu tinha responsabilidade e todos meus amigos também tinham nem que seja ir buscar pão pra o café da manhã limpar o quintal tirar boas notas! Hoje vejo crianças que nem dobrar a roupa de cama fazem! E largam a escola aos 12 anos
@@babulidj Seguindo essa ideia, existem mais jovens analfabetos que os mais velhos... Não é o que vemos na prática...
Educar filhos é ter paciência, saber conversar e principalmente sempre com respeito.
Quantos filhos você tem?
@@Thiago-ok8oc um filho lindo e maravilhoso que faz amanhã 3 anos e 8 meses!
Nutella
@@guilherme1429 não entendi por que "Nutella".
@ relaxa, o coitado do filho desse aí se não nascer um gênio perfeito vai crescer cheio de traumas
O que eu vejo nem é muito em relação a "apanhar", é muito mais em relação a responsabilidade e obrigações, e que, em relação aos meus pais, que desde sempre já tinham obrigações, desde cuidar do irmão mais novo, de ajudar em casa não só com serviço doméstico até financeiramente trabalhando em oficina ou cuidado dos filhos dos outros, enquanto eu, a primeira vez que ajudei em casa foi com 10 anos, lavando um banheiro, que foi me ensinando que era uma troca, eu ajudava e eles pagavam para eu fazer Taekwondo na época, mas financeiramente eu só ajudei na maioridade, e que hoje vejo que minha irmã com 20 anos (10 anos de diferença), não tem as mesma obrigações que eu tive, não é cobrada dos mesmo resultados que eu era cobrado...e quando olho a resiliência de suportar as dificuldades é gritante
alem disso tbm é insentivando, falar as qualidades do outro etc ibsenticando com palavraa nao so com recompensas. pq tem pai e mae que so critica, meche com auto estima da crianca, e alem disso te m o controle extremo o que nao deixa espaco pro outro se desenvolver como ser humano e seus potenciais. bater é uma forma de criar casca mas ha outras maneiras mais educativas, so que mais dificeis precisa caLma e raciocinio, coisa que pouca gente tem
Concordo contigo Edu Farias
Concordo com você Edu Farias, inclusive só agredir fisicamente sem educar moralmente não adianta coisa alguma, o que eu vejo na educação hoje em dia é falta de responsabilidade colocada nos jovens, são muito soltos e fazem o que querem, e mesmo que alguns apanham logo fogem para aprontar de novo, acho que essa questão de educar a pessoa pra aprender a ter responsabilidades e obrigações desde cedo é fundamental.
Isso de cuidar de irmao eu sou contra... Seu irmao e voçe tem pai e mae
Exatamente, Edu Farias.
Tenho 29 anos, nunca apanhei dos meus pais por nada, mas fui bem educado, sempre reprimiram as cagadas que eu fiz... Enfim, não precisei apanhar pra me tornar um homem de verdade, precisei de educação, direta e clara.
Mimadinho
@@JWFreemanEle demonstra ser sensato, tecendo ponderações comedidas e modestas, enquanto você, que apanhou, demonstra ser exatamente o contrário: insesato e arrogante. Parece até, pois tamanha é a desnecessidade do seu ataque, que você se ofendeu pela condição dele, isto é, de não ter sido agredido pelos pais como forma de educação e, por isso, suas paixões, atiçadas por um compreensível gênero de inveja, levam-no chamá-lo de "mimadinho" porque, como você, ele não apanhou: como se ser fisicamente hostilizado pelos pais fosse razão ou motivo de vanglória. Disso devo concluir, necessariamente, que a educação dele, que não incluia agressões físicas, produziu melhores efeitos que a sua. Seus modos são rudes e grosseiros.
Minha mãe me criou sozinha, foi mãe e pai ao mesmo tempo! Teve uma criação rígida de meus avós Italianos. Ela por ser de uma geração a frente me criou diferente mas não deixou de ser rígida quando precisou. Antes dela partir dessa pra uma melhor eu sempre a agradecia pelas palmadas e castigos que tive na infância. Tudo tem limite nessa vida e quando se passa de alguns você precisar ser forte. Criar outro ser humano não é fácil. Cada um tem sua história e situações diferentes. Então a chinelada que me educou e me fez ser alguém melhor pra outros pode não ter o mesmo efeito.
Eu e minha família já passamos por momentos complicadíssimos, como ficar sem energia elétrica , sem água , e nem ter o que comer direito, só quem já passou por essa situação sabe o quanto é desesperadora.
Me lembro como se fosse ontem das vezes que saia na rua para poder ajudar o meu pai a capinar lote, pegar sucata e recicláveis, ou então ajudava a minha mãe a pegar frutas como goiaba, manga, pequi, etc, para a gente vender na rua.
Graças a Deus com o tempo as coias foram melhorando, meu pai conseguiu arrumar um emprego em uma empresa, e minha mãe conseguiu arrumar um trabalho de doméstica. Pouco tempo depois consegui arrumar um emprego de Office-boy em uma contabilidade, trabalhava em horário comercial e estudava a noite.
Hoje com 34 anos posso dar a mesma afirmação que o professor Clóvis disse ao Vilela, devido aos problemas e dificuldades que enfrentamos há alguns anos atrás, as situações adversas que aparecem no dia a dia, se tornam muito mais fáceis de se contornar.
Vivemos em uma época onde de certa forma a vida se tornou mais "fácil" se comparado as padrões da época de 70/80/90.
Hoje tudo se tornou muito mais prático, por mais simples que a vida seja, a qualidade dela melhorou muito. Como o simples fato de ter acesso a internet hoje e poder ganhar dinheiro com ela. Coisa que era inimaginável há alguns anos atrás.
E pelo fato da vida ter se tornado mais "fácil" em alguns aspectos, isso faz que o nível da zona de conforto aumente, fazendo com que boa parte das pessoas hoje, não conseguirem lidar com situações adversas ou de extremo estresse. Porém precisamos entender é que por mais difícil que seja ouvir um não , ele é extremamente necessário para a gente saber valorizar o sim.
Minha infância foi bem parecido com a sua e não me tornei revoltado ou coisa parecida mas me deu muita bagagem pra enfrentar os problemas! Se você olhar o índice de suicídio nessa gestação subiu muito por conta dessa fragilidade emocional! Não saber conviver com o revez!
@@babulidj Exato, é como disse o professor, o ser humano precisa ter "casca" para conseguir enfrentar as adversidades do cotidiano, porém o que mais vemos hoje, são pessoas que sempre tentam fugir dos problemas.
Mas um dia ele se torna inevitável, e não terá ninguém para poder ajudar, a preocupação dos pais com o bem estar dos filhos é indispensável, porém precisamos ensinar a eles que o mundo não nos deve nada, e que as vezes mais perdemos do que ganhamos, mas que mesmo com as quedas continuamos a seguir em frente.
@@eriktavares88 as pessoas de hoje jogam as culpa dos seus problemas em outras pessoas! Um exemplo besta que aconteceu hoje em um ponto de ônibus próximo a uma padaria que tomo café! O cara vejo todos os dias correndo até o ponto de ônibus (atrasado) hoje o ônibus passou um farol mais rápido e ele perdeu jogou a culpa no motorista agora ele não poderia sair 2 minutos mais cedo! E todo mundo dentro do ônibus tem que chegar fora do horário pra ele não sair prejudicado
@@babulidj sim, é muito mais fácil terceirizar os problemas do quê assumir a culpa.
Lido tudo, e que texto, Deus abençoe grandemente sua vida.
Com 17 anos parei de andar. Mesmo com 4 cm a menos de uma perna que a outra sempre escondi meu problema. Tive perda de cartilagem no quadril esquerdo que quando eu andava criava dores alucinantes. Meu pai, mesmo com recursos, era de uma mentalidade que acreditava que eu era fraco porque queria. Levei 20 anos para ser curado. Fui curado pela minha esposa. Ela acreditou em mim. Minha família não. Até hoje tenho sequelas dos anos de deficiencia. Porém isso criou em mim uma determinação gigantesca. Sou grato a Deus e a Zé Pelintra que se tornou para mim o melhor dos pais. Hoje aos 44 anos tenho uma linda neta. Sempre conversei com ela e ensinei que não importa o problema que ela tenha, o seu velho avô sempre terá paciencia e amor para compreende-la.
Salve ze pilintra
Apanhei da minha mãe na infância e desenvolvi depressão e ansiedade, além do medo e raiva. Sentia que não podia confiar nela, então escondia o que se passava comigo. Queria que ela fosse alguém que eu pudesse confiar, e não alguém que fazia eu me sentir solitária no mundo. Precisei de anos de terapia para desenvolver uma relação saudável com a minha mãe, comigo mesma e com os meus relacionamentos. A criança que recebe agressão, principalmente de alguém que deveria lhe dar amor e compreensão, acaba normalizando isso e transferindo para as outras relações, não se restringindo apenas à agressões físicas, mas também emocionais e não somente com os outros, mas na relação dela com ela mesma também (como autossabotagem e baixa autoestima por exemplo). Sobre as pessoas que apanharam e dizem que estão bem, sem nunca ter feito terapia: como estão suas relações pessoais? Elas são regidas por medo e insegurança? Joguinhos? Culpando sempre o outro? Ciúmes, possessão, chantagens emocionais? Como é sua relação com você mesmo? Você se sente inseguro o tempo todo? Você sente que as pessoas vão te abandonar? Olha, isso não é o normal, é consequência de castigo físico na infância. Não acho que a “fraqueza” da geração seja sobre a ausência de castigos físicos e sim sobre a falta de imposição. A imposição pode ser feita de outras formas, além do castigo físico. Criação rígida e com limites não significa necessariamente criação com castigos físicos.
Que legal teu comentário.Muito obrigado pelo teu relato!
@@GeraldoMueller Pois é como você sabe que não tem traumas se nunca fez terapia?
Exato!
Vejo pessoas dizendo que "apanharam muito" e hoje estão ótimas....mas quando vc conhece de perto vê o contrário.
Sao agressivas, inseguras, relacionamentos é na base da chantagem emocional, não sabem pedir desculpa ou dizer "eu te amo"
Como isso pode ser "estar ótimo"?
Apanhei a beça, na infância virei sim uma criança violenta, mas ao longo do tempo isso se transformou em força. Cada pessoa vai transformar aqueles momentos em alguma coisa para caminhar, isso depende de cada um.
Infelizmente, apanhar foi a coisa mais leve que a vida me deu, muita coisa de ruim ainda estava por surgir. Mas enfrentei kk
E olha, se eu voltasse no tempo w pudesse escolher, continuaria com as mesmas pessoas, teria apanhado e sofrido novamente, pois era apenas um treinamento para a idade adulta, isso é o que penso, como disse cada uma faz da tristeza o que quiser, eu transformei em força
Tenho dois filhos; 1 e 5 anos. Consenso Meu e da Esposa; criar com *Equilíbrio* ! Carinho e responsabilidade proporcionais. Estamos os criando para o mundo real, para serem independentes desde agora, mas sem essa Fantasia de que o mundo deve algo à eles! Eles fazem por merecer o que tem para não ouvir que conquistaram algo por favor de alguém. Amamos eles mas não são príncipes do papai e da mamãe 24 horas! Existe os momentos de carinho e os da necessidade (obrigação) . Tem funcionado muito bem com o mais velho ! Ele já sabe das responsabilidades dele. Banho, escola, dever de casa, hora do celular, comer de tudo, dentinho escovado.. Quase não precisamos repreedê-lo! Não fomos criados largados , tentamos criar eles com equilíbrio também.
Foi o livro "a felicidade é inútil" desse cara que me introduziu a leitura aos 20 anos, e também a me tornar uma pessoa melhor e mais sábia num nível que nem imaginava que era possível 🤍
O que eu aprendi é que o excesso de punição ou o excesso de proteção causam traumas ou criam pessoas demasiado covardes ou opressoras, sendo sempre uma coisa ou outra. E isso é até natural pensar porque não há como você conhecer o equilíbrio vivendo em extremos.
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Correção física com algumas cintadas nas costas ou bunda são diferentes de tapas na cara, pontapés e coisas do tipo. Outrossim, o filho cagar na cabeça dos pais e ficar 1 semana sem video-game causam o mesmo dano a longo prazo.
A superproteção é tão prejudicial quanto a negligência..
Eu e meus dois irmão apanhavamos do meu pai para desmanchar o esqueleto. Todos saímos da pobreza, somos muito bem sucedidos sem traumas ou recentimentos. Por outro lado tivemos o exemplo de um homem honrado. Não tinha vícios e apesar de manter a família com um salário mínimo era da irmandade dos Vicentinos. Executava trabalho voluntário e nos engajava nisso.
Tínhamos que trabalhar e estudar desde o curso primário.
Abencoado seja meu honrado pai!
Eu abandonei meu pai, espero nunca mais ver aquele monstro do meu pai , em minha frente
Top isso mesmo
@@adriancarlos2089 é so olhar os teus comentários e ver o porque voce nao quer mais ver teu pai. Ele que deve ter ficado feliz em nao ver mais voce, dizer que deus nao existe.
@@leandrohanauer3166 nossa, quanto amor no coração. Legal ver que os religiosos são os primeiros a julgar sem saber. Deus é amor rsrsrs dá pra ver
@@leandrohanauer3166 Crente sendo crente
Apanhar é horrível. Mas enfrentar os reveses e adversidades deveria ser normal para nós. A gente vive cercados de doenças e desastres naturais.
@Gustavo Henrique Financeiros? Eu diria que problemas estruturais do nosso governo e país seria o principalmente, o financeiro é só uma consequência de uma estrutura fraca, é só a ponta do iceberg ou em outras palavras o probleminha do problema maior, que é a fragilidade estrutural e política do Brasil e tudo isso influencia muito a forma que gerenciamos nosso dinheiro, contas, necessidades básicas, trabalho, lazer e consequentemente como criamos nosso filho.
Eu levei muito couro em casa, fora os "exilios" forçados na casa da vovó mas já superei qualquer eventual trauma e compreendi que muitas surras não foram castigos e sim lições que nunca esqueci. Hoje não aplico nenhum castigo fisico nos meus filhos mas não deixo de impor limites.
Concordo plenamente. Não comparo minha criação com o do meu pai, mas ralei bastante. Lembro que com 17 anos passei em uma Federal e meu pai me disse: "Infelizmente se você quiser estudar vai ter que trabalhar".
4 anos trabalhando de dia e estudando a noite foi difícil e cansativo mas dei o meu melhor e sei que foi o melhor que eles puderam me dar, hoje sou grata pois dou valor em tudo que conquistei.
O melhor jeito de criar casca é ensinar as crianças a como lidar com os problemas não criando problemas e traumas nelas. O problema é que os pais de hoje querem ser amados, não respeitados. E, por esse motivo, eles agem apenas para agradar seus filhos. Mas gerar pequenos sofrimentos e pequenos traumas nas crianças, não é criar casca.
Resumir em “querem ser amados” me parece um resumo ruim. Essa reação é resposta a criação que tiveram. A tendência é compensar as experiências ruins que tiveram. Os avôs erraram em apertar demais, ai os pais erram em soltar demais também
@@cezaralves8435 mas falo com quem cria abrindo mão de educar e ensinar. Os pais que mimam não pensam no melhor pros filhos, pensam que os filhos vão deixar de ama-los
Apanhei até 13 anos de idade, e agradeço meus pais por isso, e pra ter algo eu tinha que conquistar não simplesmente ganhar só porque eu queria ter algo,mas eu tinha que merecer e conquistar, voltava da escola à pé em sp capital, com 6 anos e se estivesse chovendo ninguém me buscava de carro e nos nunca pensamos no fato de que nossos país tinham que nos buscar por causa da chuva, fomos criados pra ser fortes, e já passei por coisas terrível na vida e só suportei por já ter uma casca dura por causa da criação, tive os melhores país do mundo, se brigasemosna rua e chegássemos em casa chorando íamos apanhar de novo, meu pai falava que estava criando mariquinha nem frouxo, isso foi ótimo na minha infância, os professores batiam na gente e se meu pai e mãe soubessem ,nós apanhariamos de novo em casa porque se a professora nos bateu, é porque nós merecemos e desrespeitamos ela, eles nunca apoiaram nossos erros.
Por um lado sim,mas hoje tem professor que agride de qualquer jeito,sem que a criança tenha cometido algo errado com o colega ou a profissional,pode isso?
A consequencia mais gritante de quem cresce aprendendo que bater nos outros é errado, principalmente em crianças, é que essas pessoas sabem que bater nos outros é errado.
Por experiência própria, sou obrigado a discordar dessa afirmação que "tem que brigar, apanhar, senão não ganha resiliência." A ÚNICA coisa que serviu eu ter essa educação na base da repressão e violência constante, foi ficar doente. Frustrado, irritadiço, violento, angustiado, porque estando o tempo inteiro debaixo da bota de alguém. E a grande ironia foi que achei um conforto enorme nas artes marciais JUSTAMENTE porque lá a gente apanha pra cacete, mas tive uma diferença brutal e que to vendo cada vez mais se perder nas academias de hoje que só querem saber de treinar galo de briga pra torneio: meu professor era extremamente gentil. Eu recebia dele um respeito e afeto no tratamento que poucas vezes tive do meu próprio pai, MESMO ele me descendo a porrada nos treinos, ainda mais porque todo esse "sofrimento" era fundamentado. Numa coisa concordo totalmente com o Clóvis, não dá pra fugir da dor, do sofrimento, eles são inevitáveis, infelizmente ainda somos muito primitivos e resolvemos as coisas na briga, que nem o homem das cavernas. Mas a nossa evolução psíquica serve também pra nos ajudar a lidar com isso de forma didática, respeitosa e produtiva, não da forma abusiva que vem se condicionando desde sempre e que essa geração não aceita mais, diferente das anteriores. Claro que ainda precisa lapidar pra achar o meio termo ideal, mas, por exemplo, abuso de chefe só porque ele pode pra ganhar resiliência? Não fode, como superior ele deve ainda mais respeito aos seus subordinados do que estes a ele, justamente porque a principal coisa que aprendi e vejo muita gente perder de vista é que qualquer tipo de poder é uma RESPONSABILIDADE, não um privilégio. Isso que deveria ser passado pras gerações seguintes, só assim se ganha resiliência real, e não o "couro duro" que no final das contas só mascara um indivíduo extremamente frustrado e doente, que pode explodir a qualquer momento quando no entender dele foi a gota d'água.
Vou resumir meu comentário: SENSACIONAL, EXTRAORDINÁRIO, VERDADEIRO. Quem nasce perdendo sofre, mas forja a força do emocional, e com isso tem capacidade para dar a volta em uma fase ruim. A geração que tem 20 anos hoje, senta e chora a beira do caminho porque recebeu um não na entrevista de emprego.😪😪
Geração fracasso
Então a pobreza e a violência são algo legítimo, não?
Igual o entrevistado disse, talvez para essa pessoa que está chorando pelo "Não " recebido na entrevista de emprego, seja a primeira porrada da vida, mas esse é um dos meios de criar casca (demorou pra caramba, mas já é um passo)
vou resumir seu comentário: a série de generalizações com base na sua cabeça
Ander Son. A pobreza é só vc estudar é correr atrás de fazer por onde sair dessa condição.
Jamais! Somos as mais fragilizadas! Nada é mais potente doq o amor, carinho, atenção, validação, respeito etc.. . Td isso é base p/ construção da auto estima, é determinante p/ o sucesso como o Ser Adulto. Tem uma frase q diz algo +- assim: cmo é corajosa uma pessoa que sabe q é amada. Tlvz sabemos enganar melhor (foram centenas de vezes tendo de esconder os fatos as marcas o choro, se esconder, se anular, fingir estar td bem) porém um dia a conta chega e aííí.. Desmoronamos!!! E pra sair desse fundo de poço ñ há "sorriso amarelo" suficiente . Agora vou assitir ao vídeo....
A chamada do vídeo leva a pensar em apanhar (fisicamente) na criação, a cnversa ficou ambígua e outras questões se misturaram.Apanhar (fisicamente) ñ é sinônimo de sucesso -é destrutivo. Violência é VIOLÊNCIA, fato. Em questão de "apanhar" da vida a conversa é outra, os mundos vividos são totalmente diferentes. Uma pessoa em situação vulnerável (social,financeira, etc) tem mais obstaculos pra produzir,estudar,progredir,...e pode vir a ter mais sangue no olho p/ alcançar seu lugar no mundo, contrário daquele em situação privilegiada. Porém o privilegiado se, violentado pode ser um derrotado. Mtos recursos disponíveis mas se vc é um "bosta" (pq foi criado nesse entendimento) ñ saberá oq fazer cm essas ferramentas. Só vai ser um "bosta" cm oportunidades fracassadas. É cultural vangloriar merecimento c/ sofrimento. O sofrer faz parte da vida serve de impulso diante da acomodação,mas o mundo dos homens aperfeiçoou o sofrimento potencializando as desigualdades. Bom seria se ñ houvesse fome,pobreza,agressões etc... a disputa fosse mais justa, a vida menos sofrida e as pessoas mais...felizes? amorosas? leves? ...slá diferentes uma sociedade melhor.
Minha vó me levava para igreja,batia com varinha de marmelo na minha perna,e falava se não aprender aqui em casa vc vai para o carandiru,fora de casa a vida ia cobrar em dobro.
Apanhei muito na infância e só serviu para eu crescer TODO problemático. Ansioso, inseguro, etc. Essa parada de agredir a criança é coisa de quem não consegue exercer autoridade sem agressividade.
Violência nunca é aceitável, mesmo que ficasse provado que quem apanhou é mais preparado pra vida, continuaria sendo contra. Superado isso, o problema dessa geração, e eu me incluo nisso, não é não ter sofrido castigos físicos, mas sim a superproteção. Crescemos privados de enfrentar as dificuldades da vida, mesmo quando estávamos dispostos a isso. A consequência foi falta de preparo pra lidar com os problemas, baixa resiliência e em grau mais subliminar a criação de um sentimento de que não somos capazes.
Muitas vezes de fato não somos capazes
Violencia é uma ferramenta util, vc gostando ou nao.
Cada um educa o filho como julga ser melhor, mas é sempre válido ponderar se seu filho te obedece por respeito ou por medo.
Pois sempre irá existir o filho que dá suporte aos pais e o filho que na primeira oportunidade irá te abandonar.
criança não tem senso crítico pra respeitar, por isso apanham, pra ter medo... o respeito vem na adolescência onde o senso crítico é mais apurado e uma conversa resolve.
@@MrRonnyjambra Você não poderia estar mais errado.
Foi o que aconteceu na minha família. Eu e meu irmão apanhamos bastante desde sempre. Ele apanhou ainda mais do que eu inclusive. Assim que fez 18 ele saiu de casa. Tá brigado com meus pais e provavelmente vão ficar um bom tempo sem se falar.
@@simca5980 seu irmão é um trouxa chorão.... "ain meu pai me bate....."
Falta virar homem..
@@jessicacdoerr6321 tem que bater mesmo pra formar adultos responsáveis.... bando de nutela
Em 2015 eu tive o prazer de participar de uma palestra com o Clóvis de Barros, era uma convenção de vendas, foi a melhor apresentação do dia, eu não o conhecia na época, mas depois comecei o acompanhar em vários programas.
Sou das antigas, nisso ele tem razão, mas a ordem das perguntas seriam perguntar primeiro qual a diferença do mundo de antigamente com o mundo de hoje, dps a pergunta como educar seu filho.... porque educar seu filho para o mundo de antigamente não parece correto.
Exatamente...
É o meamo mundo, o ser humano é o mesmo. Só pq nós temos um computador mais rapido as coisas nao muiaram tanto assim
Acho o mundo atual mais perigoso q antigamente. E mesmo assim as crianças estão mais tapadas.
Eu apanhei vaárias vezes, mas somente após ser chamado atenção com uma bronca e ter insistido na "arte". Isso me ensinou que existem limites, que não posso fazer tudo que me der na telha e que devo respeitar as pessoas. Mas também aprendi a mentir para não apanhar e desenvolvi insegurança por ter medo de como as pessoas vão reagir ao que eu falar ou fizer
É um grande trade off
Sou educador, e vejo tudo isso de maneira muito simples: as crianças, desde tenra idade, precisam lidar com frustrações por si, e precisam resolver seus problema por si, com o suporte dos pais, com carinho, atenção e orientação, mas sem excesso de proteção. Não é necessário apanhar dos pais para criar "casca", essa casca pode vir dessa forma, quando ela quer alguma coisa, não pode ter e não terá, quando aprende a como conseguir o que quer de maneira educada, aprendendo a lidar com suas emoções, conhecendo essas emoções. Tudo isso construindo com as crianças um vinculo de amor e confiança. Apanhar dos pais também cria isso, claro, mas, para usar um exemplo, é como tentar abrir uma nóz prensando-a na parede com um caminhão: você pode até conseguir, mas a parede pode rachar, o caminhão pode ser danificado, e a semente da noz também, ou até se perder. É um risco. Existem outras formas menos doloridas e traumaticas de fazer isso.
Tenho mais de 60 anos e compreendo perfeitamente o que o grande mestre Clóvis explicou. Em todas as gerações há dificuldades para sobreviver e superar os obstáculos que a vida nos impõe. Generalizar é uma besteira, existem em todas as épocas pessoas aguerridas que vão a luta e outras que se acomodam , independentemente da forma como foram criadas.
Perfeito!
Sim. Mas, na minha opinião, hoje temos zelo d+ no trato e no cuidado, até pq existe uma patrulha mto aguerrida.
Se analisarmos por aquele famoso provérbio dos tempos, talvez entendamos melhor o que passamos e como está hoje e talvez até para onde vamos.
"Homens fortes criam tempos fáceis.
Tempos fáceis geram homens fracos.
Homens fracos criam tempos difíceis.
Tempos difíceis geram homens fortes”
E assim a roda gira.
@@Marily.t HOMENS FORTES CRIAM TEMPOS DIFÍCEIS, no caso.
@@Marily.t Este provérbio é muito generalista
Se fosse assim todo veterano do Vietnã seria forte
Não concordo.
Apanhar só deixa marcas e mágoas.
Eu tenho 47 anos, agira que estou me libertando de tanta mágoa.
criança não tem senso crítico pra respeitar, por isso apanham, pra ter medo... o respeito vem na adolescência onde o senso crítico é mais apurado e uma conversa resolve.
Acho que não é apanhar que deixa mágoas em alguém (a não ser que seja muito). Conheço gente que apanhou e ama os pais e vice-versa. A questão é se eles mostram para o filho que ele é amado de verdade. Quanto a estar se libertando aos 47, é ótimo, tomara que você fique bem.
@@adolfolobosco179
Foram poucas surras , mas muito severas.
Demonstração de amor, só na imaginação.
Mas aprendi, que não poderia cobrar esse amor de quem nunca teve.
apanhar é uma coisa. Ser espancado é outra. Eu apanhei muito e realmente fez uma diferença positiva na minha vida.
@@MrRonnyjambra sua formação é psicologia ou pedagogia? Vc como pai pode se impor de inúmeras formas. Quando a gente se impõe, a gente ensina o outro a nos respeitar e isso vale pra qualquer relação. Bater é só uma dessas formas de imposição e só gera medo. E quando a gente tem medo, a gente desenvolve distancia emocional do outro: vc para de viver a vida com o seu filho e passa a viver a vida apesar do seu filho.
O fato de minha mãe me bater na infância ajudo eu não ir pro mau caminho, meu amigos que tiveram uma mãe que dixavam eles fazer o que quiser a maioria desandou uns tá preso outros tão internados
Você não foi pq não quis..se vc quisesse acredite, não iria interferir em nada.
@@jessrodrigues9343 a nao eu sabia que se fosse pro mau caminho ia apanhar aí não fazia simples assim
Eu acredito na ciência a ciencia diz que bater e abuso vai traumatizar, fica um adulto traumatizado com depressão ansiedade!! Nesse exemplo o que falou o que faltou foi colocar limites falar uns não ensinar o que e certo o errado. Tudo um equilíbrio nao pode criar so no sim, sim, sim e também nao pode ser rígidos criar no nao nao!! Tem que equilibrar
@@wagnermenezes6576 se vc quiser fazer merd* apanhar da sua mãe não mudava em nada, vc podia até apanhar da polícia. Então muda esse discurso aí. Diga que é uma boa pessoa por escolha sua, por educação e moral que sua família deu, não pq apanhou.
@@caarloshenrique26 não sabia da ansiedade. Faz muito sentido, minha irmã apanhou muito, hoje ela tem crise de ansiedade que se treme todinha, é assustador. Meu marido também apanhou muito e te ataques de ansiedade, fica com o peito vermelho, já foi parar em emergência. Pior quando alguém fala que foi salvo(a) por apanhar muito.
Não existem crianças ruins, existem pais ruins.
Mas o povo raiz não fala sobre isso, hj em dia, o que eles fazem é criticar a geração atual.
Sim se eu tivesse um filho hoje não iria educar de maneira cruel apesar que hoje a sociedade por ter essa educação leve está pior do que antigamente
Sobretudo os que deixar os filhos fazer o que bem entendem.
Tenho 65 anos e nunca apanhei dos meus pais, mas em compensação na escola era a lei da selva, e aprendi muito com isso, se você levar um tapa na cara você dá duas porradas pra derrubar e chute pra quem te quer. A felicidade é um castigo o sofrimento é um aprendizado eterno.
Eu cresci apanhando do meu pai até quando batia a colher nos dentes, já meu tio sempre foi certeiro nos conselhos e advertências, é o tipo de pessoa que me fazia não querer errar só para não sentir que o decepcionei, tamanho era o respeito que eu tinha por ele. Hoje com 30 anos eu mal falo com meu pai, e meu tio é uma das pessoas que mais admiro no mundo. Quando for minha vez de criar meus filhos, quero lembrar do meu pai como exemplo do que não fazer, e lembrar do meu como exemplo do que fazer.
Não bato , mas infelizmente eu grito quando não me ouve , as vezes jogo coisas , para mostrar minha frustração. É muito difícil controlar isso, tento mas quando vejo já estou em berros.
As vezes fazendo esse exercício você elimina essa @Patrícia Rodrigues que não gostaria de ver
Conheci Professor Clóvis de 18 pra cá.
Só acrescentou ao meu quotidiano seu nível de conhecimento e simplicidade em passar suas experiências.
A criança mais forte é aquela que vê o sofrimento humano de perto, e ajuda.
Sabe o maior castigo que o ser humano enfrenta, em especial brasileiros, é o castigo da miséria e o subemprego, e o mundo bate com força e sem dó.
Sábias palavras !
A realidade d cada um em cada tempo é bastante individual. Hoje a gente está habituado a criticar e achar errado tudo o que é diferente daquilo que pensamos e acreditamos ser O certo. Mas o q é certo e real para mim pode não ser para vcs.
Para uns a educação com menos carinho e algumas surras foi natural e até ajudou. Para outros isso é um fator de traumas.
Foi a forma como cada um levou isso para sua vida.
Nós temos a tendência de colocarmos a culpa de quase tudo nos outros e principalmente nos pais. Eu tb já fiz isso.
Será q não está mais do que na hora de assumirmos nossas escolhas e suas consequências?
isso não é questão de achar, violencia sempre leva a traumas, e não ajuda em nada...
OU JOGA A CULPA NA GERAÇÃO MAIS NOVA, COMO DE COSTUME.
E que escolha tem uma criança de seus cinco, oito ou mesmo doze anos? Fugir e morar na rua? É cada estupidez….
Digo sempre!! Se tivesse apanhado mais teria sido uma pessoa melhor!! Ainda bem que apanhei na média!!! Agradeço meu pai e minha mãe!!!
Acho que concordo com você
Concordo demais com o professor Clóvis, pq principalmente na internet vejo que as pessoas mais velhas do que 30 anos ficam generalizando que nós que temos por volta dos 20 anos somos todos privilegiados e filhinhos de mamãe sendo que como ele disse a educação e a criação das pessoas não é homogênea, no meu caso mesmo, tenho 22 anos e tenho dois irmãos um de 19 e outro de 12, o de 19 assim como eu fomos educados na base da surra e do grito já o meu irmão de 12 anos não ele tem muita mais voz e pode por exemplo responder minha mãe, coisa que eu e meu outro irmão não fazíamos pois levávamos uma surra pior caso isso acontecesse, ou seja, além da educação ser diferente somos pessoas que relacionam com o mundo de forma diferente, mesmo sendo criados pela mesma mãe, na mesma casa e com as mesmas condições e ainda assim somos diferentes.
Vcs não foram criados do msm jeito, esse movimento não é ligado apenas a gerações. As pessoas vêem na mídia novas formas de criar os filhos, sua mãe deve estar aplicando isto, olhe com mais atenção e veja que ela o cria diferente. A minha me espancava, apanhava quase todos os dias, as vzs apanhava por nada, hj ela diz para todo mundo que só me bateu algumas vezes e merecidas. Só vc olhar com atenção e vai ver que a crianção de cada irmão foi diferente.
Ele acabou levando muito pro dilema bater versus conversar. Mas o que a gente observa é que pais que criaram esses filhos "menos resistentes" são justamente os que foram espancados e limitados demais. Por viverem esse extremo, levaram os filhos a um outro extremo: superproteção, medo da violência do mundo, medo de errar na educação, liberdade de decisão excessiva para os filhos.
Não precisa procurar onde tá o trauma, o trauma deles é justamente esse. Tem muita gente resiliente nas novas gerações, mas elas não foram educadas por pessoas traumatizadas e medrosas (apesar de serem fortes e resilientes).
Moderação. Saber a hora da conversa e a hora do corretivo. Nem toda personalidade tem jeito só sentando e conversando e nem toda personalidade da jeito só no corretivo. Bom senso e sabedoria.
Sem exagero e sem a frescura de hoje em dia também.
Essa cara fala a pura verdade.
Eu fui criado sem pai nem mãe criado pelos meus Avós sofri muito nas ruas me bateram muito Resumo hj moro sozinho pago minhas.
Até hj Agradeço A Deus por não ser um Bandido ou Assassino. OSSO
E daí não fez mais que a obrigação
@@gloomysunday8242 Quem é vc? cuida da tua Vida Porra
Apanhei da minha mãe bastante e do meu pai poucas vezes. Sempre soube o motivo e entendia que eu assumi o risco, eles tentavam conversar antes de optar pelo cinto ou chinelo, porém sejamos sinceros, nem todo mundo tem formação em psicologia ou alguma área similar para educar uma criança com a técnica adequada. Parece que todos aqui têm formação pra isso, pois falam com bastante autoridade, logo acho que há muitos comentários de sonhadores. Nunca fui espancado e a cinta ou chinelada era na medida adequada. Por outro lado também nunca me faltou amor na minha infância. Tanto meu pai quanto a minha mãe me demonstravam amor, minha mãe mais, sempre me abraçando, motivando, apoiando etc. Concordo que bater não é igual espancar a criança, e também concordo que deixá-la com hematomas (é desumano e criminoso) ou ainda cicatrizes psicológicas, por outro lado entendo que muitos pais (que hoje estão com seus 55, 60, 70 anos) vieram de uma educação na qual faltava informação, eram carentes de exemplos e acesso a especialistas. Hoje tenho 39 anos e uma filha de 6 anos, na idade dela eu já tinha apanhado bastante (sem exageros e não eram espancamentos), mas não culpo os meus pais, pois fui uma criança que entendia a diferença do certo e errado e tenho absoluta certeza que meus pais fizeram o que puderam pra fazer o melhor por mim, pensando no meu caráter e hoje sendo pai, os entendo mais ainda e todas as palmadas corretivas fazem mais sentido, considerando a época em que eles eram adultos e eu uma criança. Nunca precisei dar uma chinelada na minha filha, pois hoje tenho acesso a informação e procuro aplicar técnicas que meus pais não poderiam aplicar, pois a informação era limitada há 33, 34 anos atrás. Acho que antes de culpar nossos pais pelo ser humano que você se tornou, temos que ter empatia com a história deles e não descontar nossas frustrações ou limitações em nossos pais, pois assim como o chinelo era o caminho mais fácil, colocar a culpa de nossos fracassos, medos e insegurança neles também o é.
A questão é: se cinto resolvesse tudo, pq vc voltava a fazer merd e daí apanhava de novo? Pergunta um dia pra tua mãe pq ela batia. Eu nunca apanhei, pq até hoje eu entendo as coisas de primeira. Já minha irmã apanhou muito, um dia adulta perguntei pra minha mãe pq ela batia já que não adiantava, aí ela disse que era "para aliviar a raiva dentro dela". Eu fico de cara como tem gente que defende isso kkkk
Perfeito! Equilíbrio é tudo, nem tanto às chineladas, nem tanto também à passividade diante deles. Tenho dois filhos e na infância deles usei o método de disciplina no cantinho, pouquíssimas vezes precisar dar chineladas, porém qdo excederam o respeito e foram no limite da situação, tive que dar as chineladas. Não me arrependo, hoje eles tem, o mais velho 15 anos e o caçula 11 anos, graças a Deus (que me dá sabedoria em educá-los), eles me obedecem sem nenhum esforço, tudo é na base do diálogo ou no máximo conto até 3 (com o caçula) e no 2 já obedece... 🙌🏻😂
Creio q a culpa é nossa mesmo... porque dói muito ver um filho sofrer. Acho q o problema é a gente achar q td está nas nossas mãos... q podemos deixar mais leve... pra aliviar nossa própria dor... sem mensurar o impacto q vai ter na vida deles
Vou expor aqui a minha opinião, quem não concordar eu respeito e peço que me respeitem tbm caso não concordarem comigo.
Eu nunca apanhei, via minha irmã mais velha apanhar, mas sofria abuso psicológico, em casa eu era a invisível por medo de apanhar, eu era uma menina muito frágil, triste, calada e depressiva, tudo o que eu ouvi de negativo a respeito de mim tornou minha adolescência um caos, comecei a ter ataques de pânico e bipolaridade, sofri demais. Na fase adulta busquei ajuda profissional, entendi que não deveria cobrar dos meus pais por algo que já foi, eu me transformei e consequentemente transformei eles porque eles quiseram a mudança. Hoje consigo olhar pro meu pai e dizer que o amo, não cobro mais nada deles porque hoje não sou mais aquela criança ferida e infelizmente eles não souberam fazer diferente apenas reproduziam o que seus pais faziam com eles. Antigamente no meu ponto de vista era difícil demonstrar amor, tudo era pelo medo e não pelo respeito, hoje existe muito amor e pouco respeito, é preciso o equilíbrio amor e respeito pra que a criança saiba que ela é amada mesmo ouvindo um não. Na minha opiniao se eu nao tivesse sido criada daquela forma hoje eu não seria o ser humano que sou, eu cresci muito, mas não me colocando de vítima, mas aceitando tudo e entendendo que eu recebi o suficiente porque estou aqui, eu aprendi, cresci olhei pra dentro de mim, busquei ajuda, autoconhecimento. Enfim, é o que eu penso.
Você cresceu porque procurou ajuda pra sair da sua criação superar o passado
Se não tivesse estava infeliz até hoje
Então o mérito na verdade é todo seu, e não deles
Sofrer agressões físicas dos pais (muitas vezes exageradas) não gera resiliência e nem prepara para as adversidades da vida. Resiliência vem de treinamento e educação emocional pra se saber lidar com as frustrações.
Você pode ser forte sem apanhar dos pais. Muitas vezes os pais batem nos filhos por falta de recurso e paciência…
Pelos comentários aqui dá pra ver que antigamente a violência era muito muito muito mais que hoje!
Nem um cachorro você educa dando porrada, imagina um ser humano
Eu tenho pesquisado muito sobre os efeitos da primeira infância na vida da pessoa. Os mecanismos emocionais que a pessoa desenvolve nessa época perduram. Eu entendo que é importante que os pais façam com que essa criança se sinta segura e amada para que ela não tenha medo da vida, mas é crucial que eles não dêem tudo de mão beijada, mesmo se tiverem condições financeiras pra isso, que tirem tempo pra conversar sobre como as coisas funcionam e que se esforçar por algo torna o resultado mais recompensador. Também precisam colocar limites, disciplina pra mostrar que o mundo não gira ao redor da criança e como ela faz pra se tornar um cidadão funcional. Tudo com muita conversar pra q a criança entenda que tudo isso vem do amor que os pais têm por ela. Assim, essa criança vai se tornar um adulto equilibrado, se permitindo ter sentimentos, mas sabendo enfrentar a vida. Ah, a disciplina não deve incluir agressão física porque essa pessoa pode entender que amor e violência podem estar associados e acabar aceitando e reproduzindo a violência doméstica ao invés de usar a comunicação quando existe uma discordância. Isso é muito perigoso. Todo esse processo é difícil. Requer tempo e paciência. Se alguém não está disposto a ter todo esse trabalho, não tenha filhos. Ninguém pediu pra vir ao mundo.
Não é o uso de violência que cria resiliência, é a maneira como se educa no geral. Vejo muita, mais muita gente que apanhou na infância e se tornaram adultos fracos, inseguros, com baixa autoestima.
Hoje estamos assim:
Bora bater em cachorro? Nãooooo.
Bora bater nos filhos? Opa, claro, vamos educar.
Sempre bom ouvir a sabedoria do Prof. Clovis de Barros...
Conclusão: cada um educa seu filho da maneira que achar melhor, não existe receita.
Sim, mas alguns métodos são melhores que outros e podem evitar que o filho desenvolva problemas psicológicos graves no futuro.
Errado pois filhos são pessoas e não robôs
E além disto existe a lei
Eu gostaria que a educação que me pai me proporcionou, aquela educação rígida com punições físicas, me fizesse, da forma como é comumente falado (e não duvido, eu realmente percebo isso), ser mais forte e mais cascudo. Mas não, comigo gerou um comportamento indesejado, de repressão, medo, fragilidade e incapacitado de impor limites (de dizer não). Mas pai tinha os momentos de ser bom, mas tinha outros que impunha respeito pelo medo até de forma gratuita.
Eu não tenho saudade nenhum das surras que levava e isso nem me deixou mais forte, me deixou mais receoso com gente que tem poder e provavelmente mais ansioso.
Penso que desenvolvimento humano é facilitar a vida alheia, obviamente a dos filhos e alcançarem o nível de desenvolvimento intelectual dos pais muito mais rapidamente e depois tratar de problemas mais avançados. Num mundo de Paz ninguém precisa apanhar ou bater em ninguém. Enquanto houver quem bata, terá quem apanhe.
Nunca apanhei e não advogo que alguém sofra agressão, mas de forma figurativa creio que todo mundo tenha que sofrer algo que revele quanto a vida é injusta e assim possa aprender a seguir em frente. Percebi isso demais quando entrei no meu curso de Engenharia Civil na Federal, em que alunos brilhantes tiravam seu primeiro 4 e já pensavam em desistir do curso, já escutei muitas desculpas de meus colegas e houve uma evasão enorme do primeiro ao sétimo período (meu atual), muitos desistentes não haviam perdido uma cadeira sequer, mas ficaram fragiizados com uma nota baixa por pensar que a vida no século XXI deveria ser mais fácil.
Comigo no Colégio Nossa Senhora de Lourdes,tirava nota baixa praticamente o tempo todo,porque tinha amigos que me jogavam para baixo de brincadeira e mesmo assim odiava isso,pois não foi assim que meus pais me criaram,sem contar que lidar com 15 disciplinas ao mesmo tempo era terrível,mas os professores nos "entretiam" para não ficarmos com aquela pressão na cabeça
Foi aí que repeti de ano uma só vez,e fez muito bem que foi um verdadeiro livramento,entrei com um elenco que tem mais a ver com os meus gostos,alteraram o formato das provas para semanal,me diverti nas aulas,no "show do intervalo",estudei com aulas de reforço constantemente e aprendi que trabalhar em equipe é melhor do que só um(procura ver no desenho Enchantimals que tudo é nessa base,ignore o lado fofo da série,as personagens representam todos nós),foi então que cheguei no convênio e agora estou concluindo minha faculdade,embora tenha levado umas "pauladas" dos meus pais por conta de nota baixa até atravessar um dia acordado(3 vezes dormi 18H e acordei 6H sério mesmo) eles não deixaram de me apoiar,e venci!!!!!
E isso estou querendo passar para o filho da auxiliadora que há anos cuida da minha avó,eu disse para ele:"Ainda bem que você é inteligente,eu estou lhe ensinando bem,mas ao chegar no ensino médio que tem um monte de disciplina(graças ao novo ensino médio,vai ser mais flexível) nunca abaixe a cabeça se tirar notas baixas,ensino médio é muito cansativo,esquece nota boa ou ruim,o importante é passar de ano"
É verdade que a geração mais antiga batalhava mais, porém ao mesmo tempo eles se conformavam e aceitavam mais pequenas coisas. Vejo muita gente mais velha dizendo que os jovens de hoje estão mais exigentes para o trabalho, mas talvez seja essa exigência que os faça buscarem oportunidades melhores ao invés de se conformarem em trabalharem 40 anos feito camelo para ganhar um salário mínimo.
Eu apanhei bastante e meus primos que moravam comigo também. Eu sou fraco e não aguento nada, meu primo que mais apanhou tem problemas. A parte distante dos primos que não apanhou é saudável. Se seus filhos aguentam menos problemas da vida não é por causa de falta de apanhar, é por causa do jeito que você educou eles. Castigo físico fode a mente.
E se apanhar conseguisse prevenir a pessoa de ser gay então o meu deu efeito reverso.
Tem dois lados: os que são contras e afirmam que desenvolveram traumas e transtornos psicológicos com isso e os que desenvolveram resiliência com uma educação mais rígida. Ninguém está falando que precisa espancar os filhos ou fazer tortura psicológica, mas simplesmente cobrar mais, impor regras e limites, punir quando o mesmo errar, fazer a pessoa entender que ela precisa superar coisas no mundo para não ser pisado por ele, aprender a dar valor em algumas coisas e entender que os problemas deles não são grandes coisas e nem maior que os outros.
Antigamente tinha uma educação mais dura e na prática realmente o pessoal de geração mais antiga tem mais resiliência e se abala menos com os problemas da vida, que todos enfrentarão. Não sei de fato onde está o ponto certo mas com certeza está em torno disso... Hoje o jovem adquire muito fácil síndromes e transtornos, se abatem e desesperam mais facilmente com situações difíceis e essa é a geração que foi mais "mimada" pelos pais, coincidência? A verdade é que conforto e facilidade constroem pessoas mais acomodadas e despreparadas para adversidades.
E quem quiser argumentar, traga números e evidências. A prevalência de suicídio, diagnóstico de transtorno depressivo, ansioso, pânico e mais algumas condições próximas a estas tem aumentado significativamente ano após ano, isso tem que ser relacionado com o fator social e educacional atual.
Essa frase diz muito sobre isso: Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes.
Eu apanhei nunca fui espancada o que são coisas bem diferentes, mas pra mim foi ótimo, obrigado mãe com 13 anos ela me deu a última surra foi a surra, mas foi sensacional, depois disso foi seleção de amizades, foco nos estudos, foco no emprego e tudo que fosse fazer era pra fazer da melhor maneira, e essa surra foi por causa de amizade, daí então foi só pouquíssimas amizades e selecionadas ♥️😇 obrigada Deus, obrigado mãe, eu aprendi a ser mais forte 👊
*Pessoas são feitas de aço!*
Sou Cuteleiro e explico o motivo:
O aço que não é forjado não serve pra muita coisa, o aço forjado é infinitamente mais resistente e resiliente que aquele que não é forjado, e do mesmo modo, aqueles de nós que não foi forjado pela vida não tem a resistência e resiliência que os "forjados" têm.
Fui forjado com galho de goiabeira, cabo de vassoura, cinto, puxão de orelha, bolo com escova de engraxar sapato e etc...
Pra cada surra, uma explicação e um conselho do porque tava apanhando.
Dou graças a Deus por cada porrada!
@@baiano3475 não digo tanto pelo lado daquilo que podemos dizer como agressão física, mas sim no forjar do caráter da pessoa, é claro que isso muitas vezes vem através dessas chineladas e da vara da infância e juventude (geralmente uma vara de amora).
Mas mesmo na vida adulta continuamos apanhando da vida para aprender como e o quê devemos ser, e quem recebe essas pancadas da vida e se transforma com isso geralmente é quem vence na vida, e não aquele que não lida com seus próprios problemas, aqueles que são inconsequentes entre outros do tipo.
@@hugo_almeida Positivo!
Falei da correção pelo modos operandi "peia", porque é o que a maioria dos comentários está discriminando.
Concordo com tudo que você falou!
KKKKKK O DONO DO PODCAST JA ESTAVA COM DISCURSO PRONTO SOBRE A QUESTÃO DA GERAÇÃO ATUAL SER NUTELLA E O CLÓVIS ACABOU COM ELE
@@009jeferson não adianta... vocês foram tentar lacrar em cima do clóvis e ele simplesmente falou que criou sem bater e sem gritar com filhos lkkkkkkk
Discordo totalmente da ideia que ele aparentemente tenta passar que quem não apanha quando criança terá menos resiliência.
Acredito que ter menos resiliência está absolutamente mais ligado à pais super protetores do que a pais que castigam fisicamente seus filhos.
Cacete na piazada é o melhor caminho
Fantástico vídeo. Clóvis é realmente um gênio.
Sua personalidade
As pessoas que convivo que foram educadas com violência
Dão um trabalho horrível pra viver diariamente com essas pessoas
Horrível mesmo!!!
Jamais apoio violência física
Pessoas super difíceis de conviver
Dão um cansaço mental horrível
Sinto o mesmo
São agressivas sempre que contrariadas
@@gloomysunday8242 Isso os meus pais são especialistas
Quem bate tem que esperar uma batida de volta! Por isso é tão fácil bater em criança, já que quando volta não dói. O problema não é falta de agressão física, é falta de "pulso firme" nas regras. Pelo menos no fim da conversa ele falou sobre perseverança em estudos que, suponho, não envolva agressão física. E sim, eu passei na UFRGS, em 2002, e não lembro de marcas roxas naquela época.
Temos que criar nossos filhos com amor. Serão seguros, confiantes, nossos amigos e nos amarão. O lar tem ter harmonia ou não é um lar.
A dor e somente a dor gera compreensão.
Eu amei muito meu pai enquanto vivo, grato por tudo. Mas aquele sentimento ruim de apanhar de alguém que você ama, de ficar esperando ele preparando cinto para me bater, de apanhar para comer quando não gostava e/ou não aguentava mais, definitivamente são coisas que não quero para os meus filhos. Não vou dizer que isso me traumatizou, mas certamente foi uma lição do que não fazer. Se meu pai não tivesse errado nesse ponto comigo, certamente eu estaria errando com meus filhos.
Excelente!!!
Seria muito importante que tivéssemos estudos acadêmicos comparando a educação familiar de antigamente X dados da segurança pública, assim como educação familiar "moderna" X dados da segurança pública para termos uma visão mais assertivas da nossa realidade. É flagrante que muitos conceitos "modernos" estão deformando nossas crianças e adolescentes contribuindo para a delinquência.
Sim , ver tbm taxa de suicidio de quem teve a educação antiga , pessoas que precisam de uso de medicamento controlado por conta de problemas psicológicos causados pela educação ( tanto a antiga qnto a atual), agressividade cm pessoas da família !
@@gabriellesanches6765 Concordo, é preciso um cenário multidisciplinar mas certamente qualquer taxa talvez seja menor que os casos de homicídios, roubos, delinquências... Porque a Segurança Pública é o gargalo quando todo o sistema falha. Uma coisa é certa, atualmente não existe ninguém que se sinta a vontade para transitar nas ruas de NENHUMA cidade...
sofrimento cria homens fortes,homens fortes criam filhos evitando o sofrimento que se tornam homens mais fracos e que por sua vez criaram filhos que vão sofrer mais ,e a cada geração aprendemos um pouco a melhorar assim se dá a suposta evolução da humanidade.ou não....
Extremos levam a outros extremos, as pessoas precisam de equilíbrio.
Nao confusão surra educativa com espancamento. São coisas bem diferentes. Levei umas lapadas de cinto bem merecidas. Cresci sem trauma algum e sou completamente apaixonada por minha mãe.
Você não é obrigada a gostar dela
Preparo meus filhos para serem fortes. Sou criticado por ser duro demais. Tudo “traumatiza”. Mas Deus há de nos continuar abençoando. Sou muito grato aos meus pais por terem me educado da forma que educo meus dois filhos. “Se vc não sabe que educação dar aos seus filhos, dê a que vc teve. Pelo menos essa vc sabe no que dá.” Um forte abraço!
👍🏿
Dar a mesma que vc teve é burrice
Tem que ser melhor, não igual
LEVEI POUCA PISA DA MINHA SAUDOSA MÃE, APANHAVA TODO DIA DE SANDÁLIA HAVAINA, SÓ DAVA UMA SAPECA MAIS NÃO DOÍA, MEU PAI SÓ CHEGAVA CHEGANDO EM ÚLTIMO INSTÂNCIA, ESSA AÍ ERA PRA NÃO ESQUECER, PASSA UNS MESES NO MODO QUIETINHO, ESQUECIA E O CORO CANTAVA, MAS NUNCA FUI ESPANCADO, ERA SÓ UM CORRETIVO, SEMPRE AMEI E NUNCA DEIXAREI DE AMAR OS MEUS PAIS.
isso é verdade, quando ele diz apanhar não é só físico é porrada da vida, eu sempre fico pensando se essa nova geração que todos são vencedores e a hora que encara a vida no primeiro buu cai e nunca mais levanta.
Para todo na vida é o meio termo, o ponto médio. É tão ruim super proteger os filhos, como bater ou ser agressivo com eles. Os dois tem consequências e traumas. As crianças têm que se frustrar para aprender a tolerar esse desconforto e a se regular emocionalmente, passar pela frustração e se acalmar depois. Senão viram adultos que não sabem passar pelas frustrações da vida
Ciúmes principalmente para quem é pai de menina,e foi graças as vezes que apanhei dos meus pais e na vida,mais os ensinamentos do desenho animado conhecido como Enchantimals(que tem muito a ver com este assunto) que apesar de fofo,retrata muito a nossa realidade…é que estou me amando e dizendo não para o que não faz bem para mim e para os seres humanos,caindo fora de estilos de vida que destruiriam quem eu sou…um garoto de 24 anos,inteligente, resiliente,que estou sempre me exigindo para evitar erros(sem contar os monte de erros que cometi no passado)
Quem nasce pobre cria casca, uma vez que a vida oferta mais dificuldades, por isso, hoje há mais exemplos de pobre vencendo e “ricos” falindo….
Eu apanhei muito, algumas vezes como limite, outras sem motivo. Isso me tornou uma pessoa que impõe limites em relações, se passarem, cesso qualquer contato, evito até olhar ou interagir.
O ferro só se torna resistente passando pelo fogo.
fortemente verdade, café sem açúcar, cobertor fino no frio, coisas que criam casca sem o uso da agressão física, apanhei muito dos meus pais ao mesmo tempo que fui mimado pra caramba, foi uma criação dificil, filho único em casa com pais totalmente de calibrados em relação ao próprio psicológico e uma coisa eu aprendi bem, nada como rir da d3sgraça própria para ver que nao é tudo aquilo que parece, rir na frente do perigo e de todo caso enfrenta-lo de todo jeito e café em açucar para amargar o momento para que depois seja mais facil deliciar a fração de doçura da vida.
Fui criada assim também, no espancamento físico e mental . Iniciei fazendo a mesma coisa, mas fui mudando e deu certo.
Esse cara é incrível!
Muito ponderado até então nunca tinha visto alguém falando dessa maneira sobre esse tema
Ele dá nome a aceitar absurdos como resiliência...não é aceitável dar ponta pé numa criança, humilhar, ofender...isso não é aceitável. Pena que na criação dele isso era comum, pois teve um pai grotesco. Essa gente que não aceita o envelhecer e fica nesse loop " na minha época..."
Exatamente, parece que o objetivo é competir para ver quem sofre mais!
Quando eu vejo um demente desses sendo chamado de filósofo pra falar esses absurdos, agradeço aos céus, ao universo, a Deus, ou seja lá o que for, pelo fato de não ser tão im. Be cil assim. Tenho 45 e digo que vc está certo: essa conversa de “no meu tempo” é comum entre as pessoas que não aceitam o próprio envelhecimento e as mudanças naturais da vida.
Nunca quis ter filhos pelo trabalho que dão e pelo tipo de criação de hoje em dia e até do estado me proibir de educa-los como eu quero. Então preferi não ter filhos e vejo que foi a melhor escolha, vivo em paz, sem preocupações, sem passar raiva, paz plena.
Espera,como assim "do estado me proibir de educá-los"?
Pelos comentários aqui percebo que a maioria não é pai ou mãe e fica só na especulação. Um bom corretivo com a devida moderação, dependendo do caso não estraga ninguém. O que se vê nesta geração de hoje é um monte de gente sem respeito, inconveniente e mal educada no que tange às relações sociais. Na maioria das vezes devido a demonização das figuras paterna e materna. Continuem fazendo isso: deixem o estado educar seus filhos
“Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes”
HOMENS FORTES CRIAM TEMPOS DIFÍCEIS.
@@jphen2394 não fez sentido algum seu comentário. Homens fortes tem resiliência o suficiente pra seguir em frente mesmo nas adversidades. Agora essa geração das "palavras machucam" não podem ouvir um não, que já falam que sofreram violência psicológica.
Admiro muito o professor mas neste caso discordo da análise! Eu não consigo entender em qual cenário seja aceitável o uso de chantagens, xingamentos e até uso de "corretivo físico" em relação as crianças. Substitua a palavra criança por idoso, irmão mais novo, meu funcionário....acharíamos aceitáveis tais práticas? Eu acho que não...então por que com crianças as vezes conseguimos aceitar? Nós somos os adultos, nós que devemos ter a maturidade para entender que a criança ainda não entende o motivo de suas atitudes.
Também acho que se confunde muito educar ou criar uma criança com mais conexão e respeito com permissividade. Ter uma relação mais afetuosa e empática com ela não implica em impedir que a criança se frustre e aprenda a conviver e a lidar com problemas. Acredito que conversando e mostrado o caminho ela pode lidar melhor com os tombos e se reerguer para próxima. Eu como pai sei que o caminho mais fácil é o da punição, castigo e "corretivo físico". Mais fácil pra mim, pois a criança com medo, por um tempo apenas não repetirá algum comportamento. Minha opção é pela conexão, afeto e diálogo, pois lembro até hoje a vez que quando eu era criança fui confrontado olho no olho pelo meu pai, sem violência ou castigo e carrego até hoje a memória deste dia, quase 30 anos depois.
Acho que ele não defendeu o castigo físico. Inclusive explicou que não tratou os filhos assim. Apenas argumentou que talvez apanhar pode ter ajudado as gerações passadas a desenvolverem resiliência, algo que as novas gerações tem pouco, o que também não significa que não haja outra forma de desenvolver essa qualidade.
não consigo entender que surra educa ninguém não apanhei dos meus pais e nem por isso sou fraco
Ta certissimo. A geração que afirma que isso talvez tenha lhes dado mais resiliencia se refugia em alcool,remedios para acordar e dormir, antidepressivos e outras coisas que podem suprimir sentimentos ruins. Alem disso é nitido que essa geração que se diz mais resiliente faz ou deixa de fazer coisas por medo e não por respeito. Foi essa geração que cinco anos atras na greve de policiais no espirito santo saiu saqueando lojas para cima e para baixo, comportamento tipico de quem não faz as coisas unica e exclsivamente por medo.
"Tempos faceis criam pessoas fracas e pessoas fracas criam tempos difíceis"
Não necessariamente
Total