Sou cozinheiro, nordestino, uma vez fui transferido pro RJ pra uma empresa onde e feita a refeição das aeronaves, um cara chegou pra mim e fez a exata pergunta " ei paraíba no Ceará não tem emprego pra vocês virem pra cá atrás de oportunidade?" Eu responde a altura claro " cara no Ceará tem muito emprego mas eu acho que aqui e que não tem pessoas competentes pra ocupar as vagas, pq fui transferido do Ceará pra cá, ganhando bem mais a empresa paga minha estadia, meu trasporte eu acho q e questão de competência, não e sobre vaga"
Paraíba do Ceará? O cara é ignorante e xenófobo! Nunca vi ninguém reclamar de alguém que é do Sul vir pra cá, só pelo fato de ser nordestino não tem direito de ir morar, trabalhar e estudar onde quiser ? Preconceito é uma merda.
O meu pai sempre fala que eu vou perder vaga de emprego pra nordestino. Aqui na minha cidade tem Petrobrás e na época que o Lula era presidente, muitas nordestinos vieram pra cá para trabalhar nessa empresa. E ele falou que se o Lula ganhar eu vou perder vaga de emprego pra nordestino e eu só disse "Se eles ganharam vaga em uma empresa é por pura competência deles. Se eu perder a vaga pra outra pessoa nordestina é pq não estou no nível de ocupar a vaga e essa pessoa está, então não tem nada a ver". Juro, fico muito puta com pessoas que inferiorizam outras por conta da região q nasceu.
No meu primeiro dia de aula na USP, a professora disse: "Quando vocês forem para a França, passem em tal restaurante tudo lá é uma delicia! Ja preparem seus passaportes, pois, vocês vão viajar muito!" Enquanto isso eu pensava: "Será que eu vou ter dinheiro da passagem até o fim do mês? ! hahahah Numa aula sobre Lingua POrtuguesa, o professor falava sobre o modo de fala nos presidios, nas comunidades e outros tantos nichos sociais, e ele falava de um jeito como se aquilo fosse uma descoberta arqueologica... "-Nossa, vejam como eles falam!" e eu me senti a própria mumia que foi encontrada e estava sendo analisada! hahaha
Aconteceu isso comigo na aula de Química Orgânica, primeiro semestre na UnB, ela mostrou o museu do átomo, em Bruxelas se não me engano. Olhei aquilo, e quase ri de tão impossível... nunca tinha nem andado de avião aos 22 anos, muito menos sonhado em cruzar o mundo. Mas quer saber de uma boa notícia? Eu realmente viajei pra Europa, morei lá uns anos, e quase conheci o museu por que nunca me esqueci dessa foto. Infelizmente o covid cancelou meu trem (era pra ser uma viagem mochileira em 5 países 🥲), aí tive que voltar para o Brasil (por motivos pessoais). Continuo pobre mesmo depois de formada? Pobrissima. Mas pelo menos consegui juntar uma grana que me permitiu viajar para a Europa (intercambio).
@@IsabellaCoelho daóra que vc teve essa oportunidade. Mas é isso, tem que ter consciência tbm que salvo raríssimas exceções seremos sempre mais pobres e vulneráveis pela nossa origem e não teremos acesso aos mesmo postos.
Sim tratam o modo de falar do pobre como objeto de estudo E oq eu achava melhor e que eles querem q o pobre continue a falar assim .... se corrigir é preconceito linguístico Mas na hora de dar bolsa pros alunos eles escolhem quem tem o português correto e de preferencia seja fluente em algumas línguas 😅 A elite adora estudar o pobre desde q ele não queira ascender socialmente
@@raquelferreira6976 isso é curioso. Porque a universidade sublinha sempre, embasado em teorias da linguística, que não há jeito de falar ou escrever. Mas a mesma universidade só aceita dissertações e teses escritas na altíssima norma culta. É uma contradição interessante.
Eu era recepcionista de hotel e a prefeitura da cidade, tinha um programa de cursos e desenvolvimento profissional, aí venho uma turma do nordeste, fazer o curso. Ficaram uma semana exatamente, de domingo a domingo, no último dia as professoras trouxeram sacos de roupas usadas e panelas velhas para as alunas levar pra Bahia. Kkkkkkkkkkk, nenhuma aluna pegou nada, teve uma que falou pra mim, "a minha família é dona de fazendas de cacau e gado na Bahia, se meu pai fica sabendo disso, ele é capaz de fazer besteira aqui"
Esse trajeto dos gringos no Jeep, subindo e descendo a Rocinha, é super degradante; em alguns pontos eles descem e fotografam tudo! Sinto-me como um animal em um Safari. Total exploração da miséria e pobreza.
Então o episodio do Porta Dos Fundos desde turismo da miseria é verdade...........kkkk., Pensei que era piada do Porta. Realmente é chocante , tem gringo que tem muita M. na cabeça.
Pior que não é piada ele dizer que tem professor que cobra até outras línguas dos alunos. Eu cursei Ciências Sociais por um tempo também, e um belo dia o professor solta na aula "mas no semestre que vocês estão vocês já deveriam falar pelo menos 2 idiomas (ele se referia ao francês e inglês)". Tem muito professor totalmente descolado da realidade fora da universidade. E dentro do curso de Ciências Sociais isso é bem curioso dada a natureza do curso rs.
Isso é muito verdade. Eu estudo Adm. Pública mas tenho muitos professores sociólogos de formação que simplesmente não aceitam que aluno trabalhador se atrase para uma cadeira às 18:30....
@@jessica.froehlich.f é real mesmo. Não são poucos professores descolados da realidade mesmo. Tive professores que faziam belos discursos sobre trabalho, desigualdade social etc., mas quando você apontava que a maioria dos professores lá vieram de boas famílias, tiveram boas condições financeiras, tempo para estudar etc., aí torciam o nariz. Daí já vinha o papo de meritocracia na veia rs. Não era incomum encontrar professor lá que só foi trabalhar depois de formado.
Fiz Arquitetura na USP e o tanto que exigiam italiano e francês era absurdo. Coisa de vc ter que imprimir texto em outras línguas e fazer resenha. Um saco!
Tenho deficiência física e faço medicina. O pessoal da saúde sofre da mesma síndrome de senhorita morelo. Sou muito alienígena pra essa realidade onde os profissionais precisam emular perfeição
Eu sou bombeiro militar, nunca tive familiar acamado ou algum portador de necessidades, confesso que no começo eu tinha muita dificuldade em como agir. Precisamos aprender mais, é muito necessário a inclusão de pessoas com alguma deficiência
Sou deficiente físico, tenho hemiplegia que basicamente é uma condição física que paralisa e atrofia um lado do meu corpo, no meu caso é o lado direito, então por conta disso eu manco... Certa vez eu tava em um rolê com meus amigos e nisso tinha uma moça, que se dizia de esquerda, lutava pela igualdade das minorias, quando ela chegou em mim simplesmente olhou e falou: "Nossa eu admiro muito como você consegue SOBREVIVER mesmo com todas essas condições eu no seu lugar, se tivesse que passar pelo que você passa JÁ TERIA ME MATADO." Cara o jeito que ela falou e que ela me olhou, parecendo que se eu fosse um verme eu simplesmente dei uma risada de canto de boca cumprimentei meus amigos e fui embora, a mulher meteu "você é um ser humano apesar de mancar", nem consegui ter raiva nem nada, apenas vi que era mais uma capacitista que se paga de revolucionária no mundinho cor de rosa
Uma vez eu e meu irmão fomos numa festinha de um pessoal todo estilo burgues alternativo de esquerda que moravam no centro da nossa cidade, porque uma colega de trabalho chamou a gente. Era totalmente fora da nossa realidade e tals, mas fomos. Durante toda a festa toda hora alguem perguntava pro meu irmão se ele vendia drogas, porque ele tem um estilo de funkeiro da quebrada e tals, sendo que nem drogas meu irmão usa. Dava de ver claramente que meu irmão parecia uma animal exotico e diferente aos olhos deles. Foi bem chato e eu criei aversão a esse tipo de gente, na moral...
Só você tomou aversão a esse tipo de gente? EU tenho asco desse pessoalzinho desde que saí da faculdade! São todos "alternativos" e esquerdóides, mas basta questionar algo que eles façam pra ver como você vira o "burguês reaça" ou vão te perseguir até que você saia da faculdade! Eles se acham os donos da faculdade, esse é o problema!
Pior que eu fui num evento de rap uns mês atrás tava eu e uns amigo do nada chegou umas mina adolescente rica e pah perguntando se nois tinha lança depois nois começou a trocar idéia e elas disseram que nois tinha cara de traficante
Na FFLCH no predio de Letras, certa vez, estava voltando pra casa quando fui parada por uma moça que se dizia do Partido Comunista e me ofereceu adesivos contra do presidente atual e disse que o preço era R$2,00, agradeci e disse que não tinha dinheiro e eis que a perola veio: "-Como assim vc não tem dois reais para ajudar na causa? Para lutar contra o presidente!É impossivel que você não tenha umas moedas no bolso!" Nisso, minha cara queimava, minhas mãos tremiam, e eu só comentei mais alguma coisa e saí perdidinha, pensando naquela cena, e em toda a bizarrice que ela envolvia... O foda é que muito provavelmente aquela mina, tem uma vida financeira sossegada e usa da causa politica para aliviar a culpa da branquitude e pagar de militante de esquerda nas reuniões de familia...
Me identifiquei muito com o que voc disse. Eu venho de uma realidade pobre, e moro em um bairro periférico da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Consegui bolsa 100% na PUC-RJ, e quando cheguei lá tomei um baita choque de realidade. A esquerda Senhorita Morello é muito mais presente do que a gente imagina. Os professores realmente acham que todos os alunos já chegam lá sabendo tudo, e esquecem que muitos deles não tiveram acesso a educação de qualidade. Já teve situação de eu ter que pedir para o professor fazer um método de avaliação diferente pra mim, porque todos os materiais de estudo da disciplina eram nível inglês avançado, e eu não domino o inglês. Ele ficou constrangido, extremamente surpreso em ver que uma jovem universitária não sabia inglês e me pediu desculpas. Além disso, grande parte dos integrantes dos coletivos, em especial o coletivo negro, são jovens de classe média alta, bilingues, que sempre estudaram em escola particular e nunca sentiram na pele a realidade daqueles que eles dizem representar. Fora a playboizada da Barra da Tijuca que adora se chamar de "cria". Apesar de ser bem cômico esses fatos, não dá pra julgar. Eles vêm de uma realidade completamente diferente da nossa. Não dá pra querer que o mundo se adeque aquilo que a gente quer. Assim como eles têm que ter consciência, nós tbm temos que ter a nossa. O respeito e educação deve prevalecer acima de tudo, e assim cada um vai aprendendo um com o outro, e colaborando para uma sociedade melhor.
Entendi tudo o que você falou e da pra visualizar bem essa situação. Mas faço um adendo: sobre o coletivo negro que você citou, isso se dá provavelmente por ser a PUC; digo isso porque na UERJ, UFRJ e outras públicas, a composição não é assim não, mas totalmente o contrário. Enfim, só fiz esse adendo pra esclarecer que a maioria esmagadora dos coletivos (negros) são compostos por pessoas pobres, da zona oeste, norte e baixada. Bjs!
@@Alan-bq5jd concordo com voc. Na Puc tem muitos bolsistas. Tem muita gente de baixa renda, mas não como nas públicas. Acho que isso se deve pelo fato de as públicas serem mais disputadas. Então o número de pessoas de diferentes classes sociais são menos discrepantes.
Sei do que fala, sendo eu morador da periferia de Brasília, sempre me perguntavam como se eu fosse um doutor que viveu uma eternidade em meio a uma tribo primitiva, sendo que só sou um cara branco que mora na periferia! Era bizarro! Ah e quanto as apostilas em outros idiomas desconhecidos consegui essa dica com minha prima que é bibliotecária da Biblioteca Central da UnB: se tem um texto em um idioma que muitos do grupo não conhecem, basta alguém conhecedor do idioma traduzir e disponibilizar as cópias, isso é visto como divulgação cultural e científica e se pode até conseguir algum estímulo e, dependendo do texto e do uso, pode colocar a tradução do artigo ou do livro no Curriculo Lates! Conta bastante pro currículo.
Sei como é isso na Unifesp. "Como você não sabe francês?" Aí é engraçado ver esses doutores se matando para ligar um retroprojetor kkkkkkk. Agradeço que meu curso não tem muitos professores escrotos, mas sempre tem algum.
Falou muita coisa que vivi em minha época de faculdade na UnB (Universidade de Brasília), sou de periferia, quebrada mesmo (Ceilândia) mas como sou muito branco e com aquela famosa cara de "gerente de banco" muitos me tratavam como se eu fosse residente no Lago Sul, Guará ou naqueles condomínios de classe alta no Jardim Botânico, me perguntavam sobre baladas e nomes que eu nunca soube o que era e como era. Daí quando falava que era da Ceilândia logo já mudavam a cara como se eu fosse um extraterrestre!
Estudo hoje na UnB e concordo com você. Apesar de hoje em dia as origens dos alunos lá serem bem diversas (de Luziânia até o Lago Sul), ainda me irrita um pouco casos como o de darem o endereço de algum lugar na Asa Sul e Norte só pelos numeros (504 Sul, 607 Norte...) e esperarem que naturalmente todo mundo vai saber onde é o endereço, por exemplo, como se todo brasiliense nascesse com o dom de conhecer o Plano Piloto ou fosse obrigado a conhecer só porque ele é considerado o centro de Brasília... Eu que sou do Gama fico todo perdido kkkk e acabo me sentindo meio deslocado, e isso porque a gente mora num lugar minúsculo comparado ao resto do Brasil. Fico imaginando como é a discrepância em outros estados.
@@jaderromero2685 Pior, aqui a lógica dos endereços é totalmente diferente do resto do país. Aqui tem que se conhecer de cartesianas pra se ter uma noção de onde está, mas ainda assim é complicado! Eu só me guio pelo Plano a partir das estações de metrô, afora isso fico perdido.
@@carlosandino821 Não nego que acho esse sistema de endereço muito prático e bem pensado, mas tem que aprender do mesmo jeito. Eu nem com essas referências da rodoviária, eixão e talz peguei por completo ainda, mas to entendendo aos poucos kkk.
Nossa, já passei mt por isso! Sou branca então quando tô num ambiente de burguês eles agem como se eu fosse "uma deles". Falam de viagens completamente fora da minha realidade e ficam chocados quando digo que nunca sai do Rio de Janeiro, ou que não conheço tal lugar famoso da zona sul que eles vão toda semana. Eu fico impressionada como esses bairros de luxo são uma realidade paralela. Um professor tava falando de um evento que ia ser no Centro mas que mudou pra Madureira e ele falou indignado como se fosse inconcebível a ideia dele ir até lá, falou tipo "eu e todos os meus amigos que moram por aqui na zona sul não vamos". Tipo pra ele só existe zona sul e centro, no máximo Barra da Tijuca.
Tem várias coisas desse tipo que te fazem se sentir "fora do grupinho", mts vezes eles agem como se todo mundo morasse na zona sul e pudesse ir pra um barzinho dps da aula, como se todo mundo pegasse uber etc. Várias vezes o professor ou algum aluno explicava como chegar em algum lugar falando "põe tal endereço no uber", e lembro de uma aluna que agia como se todo mundo tivesse uma AirFryer em casa kkkk sei lá, alguém falou sobre pastel e ela como se não fosse nada falou "é só botar na Airfryer que fica bom"
Zona sul do rio de janeiro é assim, eles se dizem racista, que n tem preconceito mas uma coisa que percebi é que a maioria usa essas pautas só pra pra encher pro próprio ego e colocar a cabeça no travesseiro e pensar " nossa, graças a Deus n sou racista, a minha empregada é negra"
Kkkkkk é por essas e outras q mesmo eu sendo negro, eu acho a esquerda pior que a direita, odeio polarização, mas sinceramente acho os pessoa da direita mas verdadeiros
@@rafaellecavalcanti9446 Sou filho de nordestinos e moro na zona sul, cara,essa galera n gosta de negro de vdd, n gostam de mim e do meu povo nordestino, eles só querem encher o ego
@@Albuquerque04 Minha família paterna também é. Toda de Ilhéus. Sobre isso de faculdade: meu namorado nasceu e foi criado até uns 11 anos no complexo do alemão (nova Brasília). Depois viveu no Méier pq o pai era o porteiro chefe num condomínio e voltou pra Inhaúma mas fora da favela (onde tá até hoje). Ele já ouviu professora na UERJ falar tipo assim: "vocês não sabem como é a realidade lá, pq nas favelas isso e aquilo" E ele tipo: 👀 que kkkk Fora que a galera mais milituda lá ninguém vai com a cara dele. Até por ele ser marxista. Até mesmo eu que quase nunca entrei numa favela, mas sou suburbana e vivo em bairro ruim, pego ramal de trem todo cheio de marca de tiro e esses professores metendo essa kkkkk
@@rafaellecavalcanti9446 por isso eu digo, militantes, esses famosos e toda essa merda, usam as pautas da favela e negras pra dar uma lacrada na rede social e só!!! eles são piores que a burguesia de elite, são a escória, usam os outros pra ganhar dinheiro com ongs, infelizmente eles estao vencendo, nas redes sociais virou uma ditadura, Só vejo famosos falando sobre negros, quem deve falar sobre os negros são os negros na minha opinião, os negros tem que parar de serem cachorrinhos de estimação dessa rapaziada
Tem tanta gente assim kkkkkkkkk lembro de uma vez uma pessoa literalmente me explicando o que era uma piscina, tentando contar como era incrível, eu nem era pequeno e já tinha ido algumas vezes, a pessoa simplesmente achou que eu nunca tinha visto água na minha vida nn é possível
Mano, me identifiquei de um jeito meio diferente. Eu sou professora de inglês em uma escola particular e é bizarro o quanto tanto as crianças quanto os meus coordenadores são descolados da realidade assim. Lembro-me de uma aula onde o pessoal tinha entre 10 e 14 anos e só eu e uma aluna estudamos em escola pública. Um dos guris começou a se gabar do quanto sabia de matemática e não importava o quanto a gente mudasse de assunto ele esperava qualquer janelinha entre diálogos pra perguntar pra gente qual era a raíz quadrada de tal número de 5 dígitos ou desafiava a gente a responder tal equação que "é fácil" ou que "aprendi faz dois anos"
Faço psico na usp já trombei o chuvoso várias vezes e é sempre foda, tinha uma prof de um disciplina obrigatória nossa que levava os alunos pra fazer excursão na São remo um bagulho inacreditável chega a ser triste ver eles tratando a vivência das pessoas como puramente objeto de estudo
Estou trabalhando na 4° temporada da série Sintonia e algumas cenas são gravadas na São Remo. A galera da produção todos "super progressistas" olhavam para os moradores de lá com nojo.
No dia da minha colação de grau em Educação Física, aqui na UFLA - universidade Federal de Lavras-, alguns familiares meu vieram me prestigiar, a maioria deles nunca haviam pisado em uma faculdade, e, durante a cerimônia da minha formatura ( que era juntamente com outros cursos de saúde - medicina, nutrição e educação física), minha tia ficou impressionada com a quantidade minima de pessoas com o perfil de todos da família: em uma turma de 45 formando de medicina só 2 negros e 3 pardos; na de nutrição, 66 alunos, 3 negros e 3 pardos; e na minha turma de educação física, 30 alunos, somente eu e dois outros alunos preto.
@@Residente.do.bananil É uma foto que faz uma "paródia", ao invés de estarem segurando armas estão segurando livros. Tem uma outra em que estao segurando instrumentos e tal. Acho que deu pra entender a mensagem
Vamos mudar esse cenário com investimentos a longo prazo em educação básica. Politicas de quotas, na minha opinião, querem combater uma injustiça histórica promovendo uma injustiça no presente.
Faço enfermagem na UFRJ e já passei pelo mesmo sentimento, no CCS a gente cruza com a faculdade inteira da área da saúde, eu fico pasma com o perfil da grande maioria, 80% são brancos "nórdicos, 19,5 % são brancos e 0,5% são negros . Muito fora da realidade do Rio de Janeiro.
@@Rayssaecamila1 De forma geral, os cursos da área da saúde tem mais pessoas brancas. Entretanto, num estado como o Rio de Janeiro, esses dados são muito alarmantes
Fui aluno da FFLCH entre 2000 e 2005. Os poucos alunos de direita nem falavam comigo. Os de esquerda faziam questão de me colocar no meu lugar: negro, pobre, gay.
Muito foda isso. Usam as minorias mas não dão protagonismo. É sempre um estudante branco classe média que cresceu em uma bolha, "bem intensionado", mas que não entendeu porra nenhuma da luta de classes e qual o lugar ele ocupa no processo.
@@LeandroCavalcanteLeandrw Esse pessoalzinho bem intencionado geralmente são os que fazem piada no sigilo sobre gay/lésbica/pessoas trans, negros e pobres com os amiguinhos padrãozinhos. É o preconceito internalizadado, eles querem ser "super do bem" mas não saem da superficialidade do assunto e nem se interessam, pensam: "Eu já aceito esses pobres coitados do meu lado, dou biscoito, já fiz meu post nas redes sociais, então já fiz minha parte"
@@moongirl434 como é que você sabe que eles em segredo fazem piadas sobre esses grupos? você faz parte desse grupelho aí? Também faço piadas com minorias? Huuuuuum
@@LeandroCavalcanteLeandrw que enfim a luta de classes no rabo! Essa m**** dessa academia é para ensinar Ciências sociais não enfiar marxismo na goela dos outros! Tão pensando que FFLCH é o c* da mãe Joana?
É muito louco a gente vê a forma com que gente branca trata a galera da periferia, aquela empatia forçada de quem "te aceita" ali, contanto que ela ainda seja superior a você, como se estivessem fazendo um favor em falar com vc e te tratar bem. Eles falam como se você fosse um doente precisando de ajuda. Eles fazem isso não é para nosso bem e sim para o bem deles próprios, pra deitar a cabeça no travesseiro com sensação de dever cumprido por ter dado atenção a uma pessoa preta e pobre. E isso é muito refletido na política, velhos brancos e milionários fazendo pequenos favores pra gente pobre e preta, porém jamaid oermitindo3 essas pessoas de progredirem na vida, sempre os colocam como raças inferiores e dependentes das bondades de gente branca e rica. E o pior é que tem muita gente preta iludida que entra nessa vibe de assistencialismo e se permite continuar inferiorizado por esda classe política, se perdendo num discurso polido e bonito e se esquecendo que os políticos vão mantê-los dependente das migalhas do Estado em troca de votos.
Gente "branca". Vou fazer uma pesquisa semântica sobre isso. Eu tenho 21 anos e não sei o significado de branco até hoje. Talvez eu deva ser linguista. Os: os linguistas não sabem o significado de "palavra".
@@junior84 Minha dúvida é se branco representa uma etnia ou tom de pele. Pode até ser classe social também. Eu não sei e parece que muita gente usa a palavra sem saber.
Eu fui chamada de pobre ozada em um estágio, por meu pai ser um simples carteiro, e sempre estudei em escolas particulares, minha faculdade também é particular, porque graças a Deus minha avó é rica, e nunca passei dificuldades, eles me tratavam como se eu fosse da quebrada, falavam gírias, insinuaram que eu era lixo, e faziam de tudo para não ficar perto de mim.
Já trabalhei para o público da classe média paulista e é outra realidade uma vez os alunos do Mackenzie estavam falando dos países que viajaram esse ano contei uns 4 , e muito deles já decididos em que país ir morar .
Nossa, fiz uma amiga que formou no Mckenzie kkk outro mundo. Isso que ela não é das mais ricas, classe média mesmo, mas ela não vive no mesmo mundo. Kkk, ela é muito legalmas acredita em meritocracia e tal, tipo, mérito dela ter um pai banqueiro kkk
Sou médico generalista no nordeste , está tendo um projeto de interconsutas através de videoconferência com médicos especialistas de São Paulo, na apresentação do projeto o médico disse o seguinte: "Vocês podem entrar utilizar o projeto a vontade e não se sintam acanhados em conversar com nossos médicos, podem ficar tranquilos que não terá nenhum tipo de arrogância por parte dos nossos médicos". Foi algo desse tipo, achando que poderíamos nos sentir inferiores, cada uma, mal sabe ele que nordestino não leva desaforo pra casa kkkk.
Comecei o curso de sociais e a prof de ciência política que se gabava por ter estudado com FHC, ficava passada pq a gente não tinha viajado pra fora do país, que a gente chegava atrasado pq trabalhava ( a minha turma era licenciatura e ela tava acostumada com bacharelado ) 😅😢
A Universidade, especialmente a Universidade Pública no Brasil é totalmente desfocada da realidade. A maioria dos professores nunca saiu de lá desde a graduação, nunca foram para o mercado de trabalho, só viveram de bolsa e ali ficaram. Falta um banho de realidade para 90% deles.
Eu sou um homem afro-descendente de pele clara e cabelo crespo, cresci e vivi minha vida inteira em periferia de Osasco e me considero social democrata e progressista. Durante boa parte da minha vida, vivi sem saber se era branco ou preto, e escutava por aí que eu era branco, mas tinha cabelo de preto, como se fosse um defeito. E daí vem os pequenos racismos do dia a dia. No ensino médio, eu era bom em matemática, só tirava 10, mas diferente de outros alunos, o professor nunca me elogiava nas reuniões, pois acreditava que eu colava. Até que um dia, na intenção de me pegar no pulo, ele me colocou para resolver uma equação de segundo grau na lousa, o que fiz sem muita dificuldade. Dali em diante, ele passou a me elogiar. Uma vez na faculdade, a professora ficou abismada que eu não sabia a sequência de Fibonacci, como se alguém que não é matemático saísse do ensino médio com isso decorado. Ela falou comigo com um olhar como se eu fosse um pedinte. Kkkkkk! Era uma professora de estrutura de dados, uma matéria complexa do curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas, a qual fechei com as notas 9 e 10 nas duas últimas provas. Outra vez, estava num grupo de whatsapp de um evento musical e surgiu o assunto política. Estávamos eu e um cara conversando, falando mal do Bozo e concordando com tudo. Do nada, veio a menina branca de esquerda me chamar de fascista aleatoriamente. Ela concordou com o outro cara que era branco, mas discordou de mim, sendo que eu e ele estávamos concordando em tudo. Foi totalmente aleatório, e acho que ela estava mais perdida do que tudo, mas ela apagou o comentário 10 minutos depois e não falou nada. Uma professora branca, loira e feminista, uma vez falou para uma aluna negra que ela não deveria estar na sala de aula, mas que deveria estar cuidando da filha dela em casa. Depois que foi acusada de rascismo, ela meteu a carteirada: "eu racista? Sou progressista e feminista", a versão da esquerda de "tenho até amigo negro". E quem não lembra das"fadas sensatas" do BBB (não lembro qual edição) que eram extremamente rascistas com o Babu Santana ao comentar sobre seu cabelo, sua escova de pentear, etc? Então, sim, tem uma galera branca de esquerda que vem das classes média e alta que é extremamente racista e que subestimam você de acordo com o tom da sua pele ou pela textura do seu cabelo, as quais nos colocam o tempo inteiro em posição de ficar nos provando, coisa que não acontece com outros alunos com padrão de aparência mais "eurocêntrica". A instituição "Pessoa Branca de Esquerda" é uma das que tenho mais pé atrás. Essa foi minha experiência ao longo da vida.
👏 brilhante seu comentário. Sou branco tido como "fascista" pelos branquinhos burgueses, porque fui PM quando jovem e tenho outra percepção sobre a violência urbana. Fui aluno da fflch e da pucsp mas nunca me formei, e a disassociação entre a Academia e a Periferia é gritante... Os que se intitulam progressistas" e defensores dos negros favelados jamais puseram seus pezinhos delicados na lama da realidade das periferias!
Puts... definiu boa parte da minha vida neste comentário. Se tem um tipo de pessoa que eu não suporto é o tipo "super revolucionário ultra marxista power" que acha que por ter lido todos os volumes de "O Capital" consegue acabar com todas as contradições do mundo, e que é um ser puro e sem preconceitos.
@@deboraaraujo3488 na verdade são o oposto minha cara amiga , são os caras mais preconceituosos do mundo , não podem ver alguém discordar que já chamam de burguês, fascista e mais 3 páginas bíblicas de ofensas ao coitado do cara . Os marxistas tratam o marxismo como religião, não como ideologia , ai daquele que dizer que Marx errou em algum ponto que seja, sai da Universidade a ponta pé.
Rapaz...Nasci na Ceilândia, DF pertinho da capital, e meu pai já foi caseiro de chácara e porteiro em condomínio de luxo, por isso fez certa amizade com pessoas mais ricas e era inacreditável quando eles me viam (Sou pardo, moro na divisa entre Goiás e o DF, família de baixa renda ando de uma forma mais alternativa e tals) eram perguntas ridículas: ''Ah mas você estuda?'' ''Como assim você nunca levou enquadro e nunca foi preso?'' O choque que a patroa da minha avó teve ao saber que sou fluente em Inglês foi nível um índio vendo um Europeu pela primeira vez em 1500. Por ser Rockeiro frequento alguns eventos em que vão algumas pessoas mais classe média-alta e sempre eles ficam tipo: ''O moleque nasceu numa periferia e gosta de Rock?''
@@FredMaverik ???? não subestime o poder de burgueses de ser preconceituoso seja por raça, cabelo, jeito de vestir (não ter roupa de marca, por exemplo) etc.
@@FredMaverik Aham sei, não generaliza meu amigo, quem frequenta o underground geralmente tem mais contato uns com os outros e isso acontecia, e pq krlhs eu inventaria isso?
Sou autista e pobre pobre POBRE, e é muito engraçado ver a reação do pessoal quando eu falo isso. De 3, a reação é sempre uma: 1) não saber muito bem o que é, e eu tenho que explicar 2) eles serem bem compreensivos 3) síndrome srta. Morelo. E a maioria é srta. Morelo, gosta de me infantilizar e me usar como "o amigo autista & pobre" pros pontos sociais deles, eu já mando logo tomar no c*.
Meu filho é autista. Como mãe de autista, sei bem o que significa estar em em escola ou faculdade e ser o tempo todo apontado como "o diferente", o tempo todo e sempre com negatividade.
Existem os esteriótipos da classe média sobre a classe trabalhadora da periferia, e existe tbm os esteriótipos sobre pessoas de classe média, quando compara um trabalhador que pega o busão todo dia pra ganhar menos do que 2 salários mínimos com alguém dos jardins existe um baita de um privilégio, porém nem todo mundo da USP é boyzinho que fuma maconha e trata pobre como exótico. Existem pessoas de Taipas, Morato e Morro doce que estudam lá também, não é a maioria, porém generalizar é foda pra ambos os lados.
Sou baiano e moro no sul do Brasil, eu sempre me deparo com pessoas daqui falando coisas sobre a Bahia comigo, coisas que eu não faço ideia de onde tiraram, pq é cada absurdo que eu que nasci e me criei lá, sei que não existe. As vezes é melhor se calar e deixar essas pessoas permanecerem na ignorância.
A USP é foda kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk da vontade de sempre sair gritando que são um bando de burgues safado! E os professores acham que todo mundo parte do mesmo ponto. Inclusive, sobre esse lance da favela, tive um professor que MUDOU para a comunidade, pq ele curtia a favela.
Sobre álcool, todo mundo assume que todo mundo bebe. Isso é assim mesmo você não sabe o quão constrangedor é as pessoas ficarem empurrando bebida em você quando você está numa festa e é uma menina, porque você tem que beber muito e não pode ficar bêbada, porque se acontecer alguma coisa contigo "foi você que deu liberdade"
@@MatheusHenrique-ri7om O quê também é errado e enche a paciência de qualquer um. Lembre- se, podemos ir onde quisermos e não gostamos de ser importunadas.
minha faculdade é federal e lá praticamente todo mundo bebe e fuma maconha, ainda bem que tenho cara de mlk e não falo com ngm então acaba que não me oferecem nada mas até na época da escola era assim então não duvido que fariam se eu conversasse com eles
Na faculdade de administração eu tinha uma professora de economia que achava que eu era mãe solteira e pobre porque levei a minha filha pra uma palestra porque meu ex perdeu o horário e não pode levá-la ao colégio. Ela achava que eu não tinha condições de pagar a faculdade e fazia fies(sem me conhecer ou perguntar sobre isso), achava que eu ia pegar ônibus quando eu tinha uma Pajero tr4 automática com bancos de couro e toda vez que falava de negros olhava pra mim com cara de dó. Me poupe, minha filha! Racismo velado aí. Eu e mais uma éramos as únicas negras da sala com uns 40 alunos. Racismo é isso, é ter 53% de pessoas negras no Brasil e 5% de negros em faculdades privadas de elite.
Esse esquema de pedirem drogas em festas aconteceu comigo, era sempre o mesmo papo: se tinha ou sabia com quem conseguir. Sendo que nem droga eu usava (a coisa era tão apertada na época que o dinheiro ia todo no entre, então muitas vezes nem uma cerveja dava pra comprar).
Eu fui nascido e criado da famosa Madureira no RJ, sendo que não moro lá a uns 15 anos, os playboys da minha empresa, sempre que querem puxar assunto cismam de perguntar coisas de lá, como se eu fosse frequentador assíduo das paradas, como Portela e Baile Charme do Viaduto. Isso quando não me perguntam se vende ou preço de tal produto no Mercadão de Madureira, agora me respondam, como é que eu vou saber o que está sendo vendido num mercado popular a 12km da minha casa?
Uma vez um professor de Sociologia do curso de Ciências Sociais da UFMG q já até se aposentou falou em Museu do Padro q não se o q... Aí um aluno foi perguntar porque aqui em BH temos um bairro q se chama Prado aí todos caíram na risada p da tamanha falta de noção do professor achar q já teríamos ido a esse Museu q fica em Madri... eu também q nem fui ao Rio de Janeiro ainda!
Po, eu vim de um colégio público bom, mas no início em engenharia eu já quase chorei de não conseguir fazer exercícios de física. Especialmente física pq eu só tive no ensino público. Depois do terceiro período, por aí, que adaptei 100% Eu tive que estudar a matéria do médio e da faculdade ao mesmo tempo na disciplina de mecânica básica. Mas minha faculdade tem muita gente que veio de pública. Só que a maioria públicas boas como a minha, a Faetec, o círculo operario etc. Colegios federais nem contam como públicos nessa conversa kkkkk Mas o CEFET tem gente mais normal também pela metade do curso ser toda a noite. Ele é pensado pra pessoa começar a estagiar em paz sem problema com horário, ter mais tempo etc (embora ainda assim seja pesado).
Não é só a visão academicista presa ao estereótipo que algumas pessoas replicam, é, também, a inaptidão para dialogar de modo eficaz, não só com pessoas de favela, comunidade, e minorias, mas incapacidade para um diálogo verdadeiro, onde escutar o que o outro diz (e gente não fala somente com palavras) é tão importante quanto ser ouvido pelo outro. Um ser humano atento é capaz de conversar com pessoas totalmente diferentes dele e entender a mensagem do outro, além de saber se fazer entendido. Desvista-se de onde você acha que é, que vai conseguir ver o outro com um pouco mais de nitidez.
é bizarro pq até eu que moro entre um morro e uma vila não sei dizer exatamente oq é morar no morro ou na vila, eu moro na avenida q separa os dois e não é aaaa a coisa mais classe media ou chique, mas ainda é bem diferente da realidade da galera que ta lá dentro, e é periferia tbm, então cada um sabe a realidade que vive, e a gente tem é que OUVIR, ESCUTAR, o que essa galera tem pra falar. Inclusive a serie Volta pra Base do Chavoso é UTILIDADE PUBLICA nesse sentido! Consigo ver a mentalidade de mts vizinhos e parentes meus nesses videos.
Mano, eu tô na mesma... O foda é o senso de pertencimento do ser humano. Eu moro em CDHU (conjunto habitacional do governo para dar ap pra pobre daqui de SP), divisa com quebrada, já teve troca de tiros dentro do prédio pra ver qual síndico que ia roubar o condomínio, a polícia era chamada 2x/3x na semana gritaram diversas vezes que somos favelados. Estudei na mesma escola de quem mora no "núcleo" da periferia durante toda a minha vida, morando a 5m da biqueira (mas é mais ou menos distante, apesar de chegar lá rápido). Entretanto, a minha vivência com certeza é um pouco melhor do povo da perifa por ser casa do programa de governo (literalmente eu conheci amigos que moravam em casa de madeira feita com fundo de guarda-roupa) e já tinha concreto aonde eu morava, lá tu entrava nas viela de 1m de largura já vinha as poça de barro então sei a diferença que é, aí não sei aonde eu me encaixo, como gente da perifa pela convivência ou não, por não estar em situação tão ruim.
A USP é meu sonho, tenho 27 anos, de escola pública, péssimo em exatas e sinto que nunca vou conseguir a USP. Esse ano tive crise de ansiedade no Enem, amanhã segundo dia e dia quatro é a humilhação da Fuvest, sinto que é um espaço feito para burguesia e não para mim.
@@danilohorta ah mano, me sinto limitado, minha escola era fraca, voltei a estudar agora velho, desempregado, me alimentando mal. Ano passado passei em federais, mas todas longe e a pandemia zoou eu ir, não tenho apoio familiar, tenho que estudar de madrugada e ainda cheguei na prova e a ansiedade clínica que eu tenho gritou. As vezes eu sinto que a USP é demais para mim, mas agradeço o apoio irmão, obrigado e fica com Deus também, abraço.
Amigo, não desanima, na hora certa sua luz vai brilhar! Eu tenho 35, sou negra e favelada mas tbm sou aluna de arquitetura da ufpr! Foi muito difícil chegar aqui e a idade e as adversidades fazem a gnt se sentir inseguro mas não desiste, enquanto vc tiver esperança vai dar tempo de sobra de vc realizar os seus sonhos. A USP é pra vc, acredita!!! E ouve amarelo do emicida, aquele som faz a gnt ressurgir tipo fênix ♡ boa sorte na sua caminhada!
@@danilohorta Para uma universidade como a USP faz sentido ela ser exigente, Vai ver se as melhores universidades do planeta não são exigentes. porém nem todos estão nesse nivel ou tem tempo para isso(oq é ruim). Vejo um problema, as pessoas acham que universidade serve para fazer ascenção social e NÃO, UNIVERSIDADE É PARA PESSOAS MUITO INTELIGENTES. Algumas pessoas nascem para ser o sistema nervoso, coração e outros nascem para ser tripas e ânus(todos sabem q não temos as mesmas habilidades)
kkkkkkk ele descreveu certinho! É surreal. As realidades são extremamente distintas, os professores pressupõe que você já sabe, que você já viajou pra vários países. No meu quinto dia de aula os alunos e professora estavam conversando sobre os intercâmbios que fizeram e os países que moraram. Eu fiquei "Mano?!?". A Galera quer falar sobre um realidade que nem NÃO CONHECEM. É de surtar.
Fiz faculdade particular graças ao Fies pq senão seria difícil ter feito, sempre trabalhei e estudei, eu invejava meus colegas pq a maioria só estudava e os pais bancavam, como sabia que as coisas sempre foram difíceis p o meu lado eu tive que dar meus pulos, não queria ser vendedora e ganhar salário a vida inteira. Durante a faculdade, trabalhava e fazia cursinho. Consegui ser aprovada em um concurso! Hoje vejo que tudo q passei me fez ser a pessoa forte que sou. Sou branca e pobre, de família humilde. Mas sempre corri atrás.
Parabens, ralou e não ficou de mimimi. Hoje em dia tem quotas até pra concurso público; brancos pobres perdem a vaga para pretensos negros não pobres, que são analisados em um tribunal racial no melhor estilo da Alemanha na década de 30!
Maluco tem visão, FFLCH-USP é bem assim mesmo. Fora o fenômeno cospobre - cosplay de pobre -, que são os boy que usam "fantasia de pobre" pra não passar por boy
O problema é que algumas pessoas acham que a vida delas é igual a vida de todo mundo então eu tive oportunidade de estudar inglês aprender natação etc etc amanhã ou depois na minha área que é educação física eu achar que todos tiveram estas mesmas oportunidades isso e puro preconceito de classe está e a verdade eu achar que a minha realidade é igual a dos meus pares
Tô lendo os relatórios aqui é tô absurdada. Tipo, eu entendo a pessoa, sem querer, presumir uma ou outros coisa de outra pessoa, outra coisa é a pessoa COMEÇAR a sua intenção com ela já presumindo que ela mora em comunidade, ou presumindo que ela usa drogas, ou presumindo que ela vai os baile, etcetc, já começa o "oi" presumindo alguma coisa sem nem saber quem a pessoa é. Bizarro...
Quando eu estudava Farmácia e Bioquímica, tinha um professor que falava que aluno falar inglês e espanhol era o básico ,que era subentendido ,que nós já soubéssemos falar. Só seria algo diferente, se nós falássemos um terceiro idioma como alemão ou francês. Até os estágios na indústria farmacêutica, já exigiam fluência no inglês.
@@helo5111 não é normal nem exigir inglês para alunos ,quanto mais fluente .Se a pessoa está estudando e faz estágio é porque não é ainda um profissional e ainda está aprendendo . No Brasil só 0.5 % das pessoas falam inglês.
@@marcianascimento9858 exagero 0.5, mt jovem já aprende e tem noção da importância, e pobre também.. Tem muitas formas de aprender sozinho só pela internet
@@TheHoonJin Corrigindo .Na verdade apenas 1% dos brasileiros são fluentes em inglês .A pessoa vai para uma entrevista de estágio que será em outro idioma(no Brasil) ,vai falar em termos técnicos e precisa ler publicações em inglês ,de nível acadêmico .Além disso ,o aluno que trabalha e estuda enquanto está na graduação, não tem nem tempo para isso .As pessoas que sabem "um pouco"são só 5% ,mas esse nível não cobre o que é exigido . Qualquer estrangeiro que viaja para o Brasil, sabe que ele só vai conseguir conversar em inglês no aeroporto e talvez nos hotéis. A realidade está aí, só não vê quem não quer.
Me identifico bastante com o que o chavoso fala, apesar de ser branco, vim de uma escola publica e cresci numa Cohab no interior de são paulo estudo numa faculdade publica de psicologia a realidade social da minha sala é muito diferente da minha até mesmo a maneira que eles falam e encaram as coisas ..
Cara muito da hr essa visão, que é falar pra quem precisa aprender! Tem youtuber de esquerda aí só nos jargões, só na terminologia falando "quem não sabe vai ler, vai estudar"
Eu entrei na FFLCH USP numa época que não tinha cotas, nem ENEM. Passei estudando no Estado, à noite e nunca fiz cursinho e usava só roupa que ganhava. Tipo, eu acho que o Chavoso presta um desserviço, pois claro que a USP tem seus problemas, mas não chega a esse nível que ele fala, não! Se liga, mano! Prefiro falar a parte boa, que um cara da periferia pôde conhecer museus, orquestras, filmes, tudo DE GRAÇA!
Eu faço enfermagem na UFRJ, algumas das minhas professoras são médicas, tem uma que acha um absurdo a maioria da turma não ter viajado pra fora do país. Chega ser cômico e triste ter que explicar pra ela que a gente não fala francês, não! A gente não foi pra Dublin. Kkkkk
O que vc fala dessa galera de esquerda gourmet (que eu falo esquerda vila madalena cerveja artesanal) que vive falando da realidade do pobre sem nunca ter vivido, quando encontro um deles eu falo: pessoa vai viver uns 4 anos na favela e depois vem conversar comigo, pq ai sim vc terá uma noção do que rola na favela. Fora que tem outra coisa: embora as favelas, comunidades tenham muitas coisas em comum, cada lugar, de cada bairro, de cada cidade, tem culturas ainda sim distintas e diferentes, onde eu cresci em São Vicente a relação das pessoas é diferente da periferia de São Paulo e ainda sim aonde eu cresci quando criança é diferente do que é hoje. É um paradoxo de uma realidade que não se altera mas que ainda sim há mudanças.
no meu primeiro semestre tb fui tirar uma dúvida c a prof de estatística e ela disse exatamente isso, q eu ja devia ter aprendido no ensino médiokkkk kk k k sendo q smp fui boa em mtm só n tinha vindo das escolas de elite da capital : ) claro q ela era branca, rica e soberba; ao invés de me incentivar por ser uma das 3 únicas alunas na sala, me via como concorrente como se c 17 eu tivesse a mínima vontade de provocar uma senhora q lecionava flertando c os alunos.. . pegava 4 onibus p estudar la, saia de dia e chegava de noite, mas ela só dava moral pros playbos. dps dessa nunca mais perguntei, ela me deixou de rec mas no fim passei : ) demorou p ela entender q da onde eu vinha n tinha essa de diminuir na palavra, minha cabeça nunca baixou p ela nem p ngm
Hahahah antes dele falar que essa professora era carioca eu já sabia quem era. Eu sou de classe média baixa, estudei na sociais (cheguei a ver o chavoso por lá), e realmente é uma realidade paralela. Uns estudantes queno segundo ano do ensino médio tavam lendo focault, mas que muitas vezes não tinham noção do que era o mundo fora do condomínio e da escola particular. Dito isso, é também um ambiente incrível e que abre muitas portas.
Sou parda e tenho cara de pobre mesmo kkkk entrei numa faculdade paga em SP (sou paulistana mas grandes coisas). Uma colega da facul marcou de se encontrat na porta e ela teve um choque ao me ver. Ela era uma loira odonto siliconizada e eu uma pessoa comum. Esse dia nunca saiu da minha cabeça porque o elitismo ja gritou no primeiro dia. Nos exercicios ela era burra pra caralho. Terminei a faculdade e ela abandonou no primeiro semestre.
Divirgo 95% das convicções ideológicas do convidado. No entanto, a síndrome de Srta Morello, de fato, existe de maneira muito nítida em determinados ambientes de aprendizado intelectual.
Pra mim que moro na Cidade Tiradentes me falam para levar eles para conhecer a Rua da Sorte. Aí que fui procurar saber o que tinha na Rua da Sorte . Que hoje é a R Edson Danilo dotto.
O pessoal tinha problemas quando eu mostrava o CREA, e dizia : bom dia, tudo bem. Os caram ficava na onda" como esse negro tem um CREA, ele disse bom dia, com a cabeça erguida. Como assim?!...
todo dia me paravam na porta do prédio de letras perguntando se eu fumava maconha e se eu tinha pra vender pq eu tava com camisa de time de bairro, boné e Nike shocks
Sou cozinheiro, nordestino, uma vez fui transferido pro RJ pra uma empresa onde e feita a refeição das aeronaves, um cara chegou pra mim e fez a exata pergunta " ei paraíba no Ceará não tem emprego pra vocês virem pra cá atrás de oportunidade?" Eu responde a altura claro " cara no Ceará tem muito emprego mas eu acho que aqui e que não tem pessoas competentes pra ocupar as vagas, pq fui transferido do Ceará pra cá, ganhando bem mais a empresa paga minha estadia, meu trasporte eu acho q e questão de competência, não e sobre vaga"
👏👏👏👏👏👏
mano que orgulho 🙏🏾🙏🏾🙏🏾🙏🏾 sempre que vejo um conterrâneo no topo eu me sinto tão feliz aaaaaaa
Eu queria ter testemunhado esta cena. Coisa de Deus.
Paraíba do Ceará? O cara é ignorante e xenófobo! Nunca vi ninguém reclamar de alguém que é do Sul vir pra cá, só pelo fato de ser nordestino não tem direito de ir morar, trabalhar e estudar onde quiser ? Preconceito é uma merda.
O meu pai sempre fala que eu vou perder vaga de emprego pra nordestino. Aqui na minha cidade tem Petrobrás e na época que o Lula era presidente, muitas nordestinos vieram pra cá para trabalhar nessa empresa. E ele falou que se o Lula ganhar eu vou perder vaga de emprego pra nordestino e eu só disse "Se eles ganharam vaga em uma empresa é por pura competência deles. Se eu perder a vaga pra outra pessoa nordestina é pq não estou no nível de ocupar a vaga e essa pessoa está, então não tem nada a ver". Juro, fico muito puta com pessoas que inferiorizam outras por conta da região q nasceu.
No meu primeiro dia de aula na USP, a professora disse: "Quando vocês forem para a França, passem em tal restaurante tudo lá é uma delicia! Ja preparem seus passaportes, pois, vocês vão viajar muito!"
Enquanto isso eu pensava: "Será que eu vou ter dinheiro da passagem até o fim do mês? ! hahahah
Numa aula sobre Lingua POrtuguesa, o professor falava sobre o modo de fala nos presidios, nas comunidades e outros tantos nichos sociais, e ele falava de um jeito como se aquilo fosse uma descoberta arqueologica... "-Nossa, vejam como eles falam!" e eu me senti a própria mumia que foi encontrada e estava sendo analisada! hahaha
Na USP às vezes me baixava um Matias do Tropa de Elite. Uma vontade de chegar no soco gritando "bando de burguês safado!!" kkkkkkk
Aconteceu isso comigo na aula de Química Orgânica, primeiro semestre na UnB, ela mostrou o museu do átomo, em Bruxelas se não me engano. Olhei aquilo, e quase ri de tão impossível... nunca tinha nem andado de avião aos 22 anos, muito menos sonhado em cruzar o mundo.
Mas quer saber de uma boa notícia? Eu realmente viajei pra Europa, morei lá uns anos, e quase conheci o museu por que nunca me esqueci dessa foto. Infelizmente o covid cancelou meu trem (era pra ser uma viagem mochileira em 5 países 🥲), aí tive que voltar para o Brasil (por motivos pessoais).
Continuo pobre mesmo depois de formada? Pobrissima. Mas pelo menos consegui juntar uma grana que me permitiu viajar para a Europa (intercambio).
@@IsabellaCoelho daóra que vc teve essa oportunidade. Mas é isso, tem que ter consciência tbm que salvo raríssimas exceções seremos sempre mais pobres e vulneráveis pela nossa origem e não teremos acesso aos mesmo postos.
Sim tratam o modo de falar do pobre como objeto de estudo
E oq eu achava melhor e que eles querem q o pobre continue a falar assim .... se corrigir é preconceito linguístico
Mas na hora de dar bolsa pros alunos eles escolhem quem tem o português correto e de preferencia seja fluente em algumas línguas 😅
A elite adora estudar o pobre desde q ele não queira ascender socialmente
@@raquelferreira6976 isso é curioso. Porque a universidade sublinha sempre, embasado em teorias da linguística, que não há jeito de falar ou escrever. Mas a mesma universidade só aceita dissertações e teses escritas na altíssima norma culta.
É uma contradição interessante.
Eu era recepcionista de hotel e a prefeitura da cidade, tinha um programa de cursos e desenvolvimento profissional, aí venho uma turma do nordeste, fazer o curso.
Ficaram uma semana exatamente, de domingo a domingo, no último dia as professoras trouxeram sacos de roupas usadas e panelas velhas para as alunas levar pra Bahia.
Kkkkkkkkkkk, nenhuma aluna pegou nada, teve uma que falou pra mim, "a minha família é dona de fazendas de cacau e gado na Bahia, se meu pai fica sabendo disso, ele é capaz de fazer besteira aqui"
A menina riquíssima kkkk
Kkkkkkk bem feito, essa menina tirou onda
Que absurdo,uma educadora agir assim.
Nossssssaaaa :(
😅😅😅😅😅
A pessoa tem que ser muito sem noção para avaliar assim outras pessoas.
Esse trajeto dos gringos no Jeep, subindo e descendo a Rocinha, é super degradante; em alguns pontos eles descem e fotografam tudo! Sinto-me como um animal em um Safari. Total exploração da miséria e pobreza.
é exatamente isso, você se sente como um bicho no zoológico que tá servindo de atração pra gringo ver
É nesse caso que sou a favor de sequestrar gringos!
Então o episodio do Porta Dos Fundos desde turismo da miseria é verdade...........kkkk., Pensei que era piada do Porta. Realmente é chocante , tem gringo que tem muita M. na cabeça.
Cara... como q a gente pode ser conivente com isso? 😞
E dá pra vender alguma coisa prós gringos, pra tentar faturar uma graninha, pelo menos?
Pior que não é piada ele dizer que tem professor que cobra até outras línguas dos alunos. Eu cursei Ciências Sociais por um tempo também, e um belo dia o professor solta na aula "mas no semestre que vocês estão vocês já deveriam falar pelo menos 2 idiomas (ele se referia ao francês e inglês)". Tem muito professor totalmente descolado da realidade fora da universidade. E dentro do curso de Ciências Sociais isso é bem curioso dada a natureza do curso rs.
As contradições são gritantes
Isso é muito verdade. Eu estudo Adm. Pública mas tenho muitos professores sociólogos de formação que simplesmente não aceitam que aluno trabalhador se atrase para uma cadeira às 18:30....
@@jessica.froehlich.f é real mesmo. Não são poucos professores descolados da realidade mesmo. Tive professores que faziam belos discursos sobre trabalho, desigualdade social etc., mas quando você apontava que a maioria dos professores lá vieram de boas famílias, tiveram boas condições financeiras, tempo para estudar etc., aí torciam o nariz. Daí já vinha o papo de meritocracia na veia rs. Não era incomum encontrar professor lá que só foi trabalhar depois de formado.
dada a natureza do curso nada, é justamente nesse tipo de curso que mais tem gente dessa estirpe.
Fiz Arquitetura na USP e o tanto que exigiam italiano e francês era absurdo. Coisa de vc ter que imprimir texto em outras línguas e fazer resenha. Um saco!
Tenho deficiência física e faço medicina. O pessoal da saúde sofre da mesma síndrome de senhorita morelo. Sou muito alienígena pra essa realidade onde os profissionais precisam emular perfeição
Precisamos de médicos humanos, mais próximos de nós, pessoas imperfeitas. Q bom que vc escolheu ser médico.
Eu sou bombeiro militar, nunca tive familiar acamado ou algum portador de necessidades, confesso que no começo eu tinha muita dificuldade em como agir. Precisamos aprender mais, é muito necessário a inclusão de pessoas com alguma deficiência
a definição "esquerda senhorita morelo" é excelente
Adorei! Melhor definição possível 😂
Vcs não entenderam, ele usou a analogia senhorita Morelo para se referir a elite, a burguesia.
Sou deficiente físico, tenho hemiplegia que basicamente é uma condição física que paralisa e atrofia um lado do meu corpo, no meu caso é o lado direito, então por conta disso eu manco... Certa vez eu tava em um rolê com meus amigos e nisso tinha uma moça, que se dizia de esquerda, lutava pela igualdade das minorias, quando ela chegou em mim simplesmente olhou e falou: "Nossa eu admiro muito como você consegue SOBREVIVER mesmo com todas essas condições eu no seu lugar, se tivesse que passar pelo que você passa JÁ TERIA ME MATADO." Cara o jeito que ela falou e que ela me olhou, parecendo que se eu fosse um verme eu simplesmente dei uma risada de canto de boca cumprimentei meus amigos e fui embora, a mulher meteu "você é um ser humano apesar de mancar", nem consegui ter raiva nem nada, apenas vi que era mais uma capacitista que se paga de revolucionária no mundinho cor de rosa
Nossa mano que gente sem noção. Também tenho deficiência e quase sempre é assim mesmo
Caraca, lamento q vcs tenham q lidar com gente assim. Sem noção msm
Aaaa, tomar no c*. Como q a pessoa lança uma frase dessas?
meu deus....
Respeito sua deficiência, mas seu raciocínio de atrelar a empatia no-sense dela com algum espírito revolucionário foi tão no-sense quanto não acha?
Uma vez eu e meu irmão fomos numa festinha de um pessoal todo estilo burgues alternativo de esquerda que moravam no centro da nossa cidade, porque uma colega de trabalho chamou a gente. Era totalmente fora da nossa realidade e tals, mas fomos. Durante toda a festa toda hora alguem perguntava pro meu irmão se ele vendia drogas, porque ele tem um estilo de funkeiro da quebrada e tals, sendo que nem drogas meu irmão usa. Dava de ver claramente que meu irmão parecia uma animal exotico e diferente aos olhos deles. Foi bem chato e eu criei aversão a esse tipo de gente, na moral...
Nossa, que desconfortável! No fim os drogado eram os que queriam comprar kkkk
Só você tomou aversão a esse tipo de gente? EU tenho asco desse pessoalzinho desde que saí da faculdade! São todos "alternativos" e esquerdóides, mas basta questionar algo que eles façam pra ver como você vira o "burguês reaça" ou vão te perseguir até que você saia da faculdade! Eles se acham os donos da faculdade, esse é o problema!
Pior que eu fui num evento de rap uns mês atrás tava eu e uns amigo do nada chegou umas mina adolescente rica e pah perguntando se nois tinha lança depois nois começou a trocar idéia e elas disseram que nois tinha cara de traficante
Ingenuidade é achar que as pessoas não vão lhe julgar pelas vestimentas.Mesma coisa de aparecer em um casamento com bermuda e regata.
@@lcdo08 Se tu anda,conversa se veste igual a um,obviamente vão achar isso.So tem vítima nesses comentários.
Na FFLCH no predio de Letras, certa vez, estava voltando pra casa quando fui parada por uma moça que se dizia do Partido Comunista e me ofereceu adesivos contra do presidente atual e disse que o preço era R$2,00, agradeci e disse que não tinha dinheiro e eis que a perola veio:
"-Como assim vc não tem dois reais para ajudar na causa? Para lutar contra o presidente!É impossivel que você não tenha umas moedas no bolso!"
Nisso, minha cara queimava, minhas mãos tremiam, e eu só comentei mais alguma coisa e saí perdidinha, pensando naquela cena, e em toda a bizarrice que ela envolvia...
O foda é que muito provavelmente aquela mina, tem uma vida financeira sossegada e usa da causa politica para aliviar a culpa da branquitude e pagar de militante de esquerda nas reuniões de familia...
E talvez no futuro ela se revolte contra esquerda e vá parar na Jovem Klan.
Eu acho ótimo quando os boys entram na causa. Precisamos de todo mundo mesmo
@@Tatypereira75 só precisamos deixar mais claro para eles que são muito privilegiados financeiramente
@@Tatypereira75 sim. Eles só não precisam se sentir maravilhosos por isso
A mina no conforto de estar dentro da própria faculdade querendo R$ 2,00 reais num adesivo. Capitalismo puro isso ai ksksksk
Me identifiquei muito com o que voc disse. Eu venho de uma realidade pobre, e moro em um bairro periférico da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Consegui bolsa 100% na PUC-RJ, e quando cheguei lá tomei um baita choque de realidade. A esquerda Senhorita Morello é muito mais presente do que a gente imagina. Os professores realmente acham que todos os alunos já chegam lá sabendo tudo, e esquecem que muitos deles não tiveram acesso a educação de qualidade. Já teve situação de eu ter que pedir para o professor fazer um método de avaliação diferente pra mim, porque todos os materiais de estudo da disciplina eram nível inglês avançado, e eu não domino o inglês. Ele ficou constrangido, extremamente surpreso em ver que uma jovem universitária não sabia inglês e me pediu desculpas. Além disso, grande parte dos integrantes dos coletivos, em especial o coletivo negro, são jovens de classe média alta, bilingues, que sempre estudaram em escola particular e nunca sentiram na pele a realidade daqueles que eles dizem representar. Fora a playboizada da Barra da Tijuca que adora se chamar de "cria". Apesar de ser bem cômico esses fatos, não dá pra julgar. Eles vêm de uma realidade completamente diferente da nossa. Não dá pra querer que o mundo se adeque aquilo que a gente quer. Assim como eles têm que ter consciência, nós tbm temos que ter a nossa. O respeito e educação deve prevalecer acima de tudo, e assim cada um vai aprendendo um com o outro, e colaborando para uma sociedade melhor.
Entendi tudo o que você falou e da pra visualizar bem essa situação. Mas faço um adendo: sobre o coletivo negro que você citou, isso se dá provavelmente por ser a PUC; digo isso porque na UERJ, UFRJ e outras públicas, a composição não é assim não, mas totalmente o contrário. Enfim, só fiz esse adendo pra esclarecer que a maioria esmagadora dos coletivos (negros) são compostos por pessoas pobres, da zona oeste, norte e baixada. Bjs!
@@Alan-bq5jd concordo com voc. Na Puc tem muitos bolsistas. Tem muita gente de baixa renda, mas não como nas públicas. Acho que isso se deve pelo fato de as públicas serem mais disputadas. Então o número de pessoas de diferentes classes sociais são menos discrepantes.
Sei do que fala, sendo eu morador da periferia de Brasília, sempre me perguntavam como se eu fosse um doutor que viveu uma eternidade em meio a uma tribo primitiva, sendo que só sou um cara branco que mora na periferia! Era bizarro!
Ah e quanto as apostilas em outros idiomas desconhecidos consegui essa dica com minha prima que é bibliotecária da Biblioteca Central da UnB: se tem um texto em um idioma que muitos do grupo não conhecem, basta alguém conhecedor do idioma traduzir e disponibilizar as cópias, isso é visto como divulgação cultural e científica e se pode até conseguir algum estímulo e, dependendo do texto e do uso, pode colocar a tradução do artigo ou do livro no Curriculo Lates! Conta bastante pro currículo.
@@larissasiqueira7981 qual o curso que vc faz?
Porra, cria DA BARRA!? kkkkkk
Sei como é isso na Unifesp. "Como você não sabe francês?" Aí é engraçado ver esses doutores se matando para ligar um retroprojetor kkkkkkk. Agradeço que meu curso não tem muitos professores escrotos, mas sempre tem algum.
Falou muita coisa que vivi em minha época de faculdade na UnB (Universidade de Brasília), sou de periferia, quebrada mesmo (Ceilândia) mas como sou muito branco e com aquela famosa cara de "gerente de banco" muitos me tratavam como se eu fosse residente no Lago Sul, Guará ou naqueles condomínios de classe alta no Jardim Botânico, me perguntavam sobre baladas e nomes que eu nunca soube o que era e como era. Daí quando falava que era da Ceilândia logo já mudavam a cara como se eu fosse um extraterrestre!
Estudo hoje na UnB e concordo com você.
Apesar de hoje em dia as origens dos alunos lá serem bem diversas (de Luziânia até o Lago Sul), ainda me irrita um pouco casos como o de darem o endereço de algum lugar na Asa Sul e Norte só pelos numeros (504 Sul, 607 Norte...) e esperarem que naturalmente todo mundo vai saber onde é o endereço, por exemplo, como se todo brasiliense nascesse com o dom de conhecer o Plano Piloto ou fosse obrigado a conhecer só porque ele é considerado o centro de Brasília...
Eu que sou do Gama fico todo perdido kkkk e acabo me sentindo meio deslocado, e isso porque a gente mora num lugar minúsculo comparado ao resto do Brasil. Fico imaginando como é a discrepância em outros estados.
@@jaderromero2685 Pior, aqui a lógica dos endereços é totalmente diferente do resto do país. Aqui tem que se conhecer de cartesianas pra se ter uma noção de onde está, mas ainda assim é complicado! Eu só me guio pelo Plano a partir das estações de metrô, afora isso fico perdido.
@@carlosandino821 Não nego que acho esse sistema de endereço muito prático e bem pensado, mas tem que aprender do mesmo jeito.
Eu nem com essas referências da rodoviária, eixão e talz peguei por completo ainda, mas to entendendo aos poucos kkk.
Nossa, já passei mt por isso!
Sou branca então quando tô num ambiente de burguês eles agem como se eu fosse "uma deles". Falam de viagens completamente fora da minha realidade e ficam chocados quando digo que nunca sai do Rio de Janeiro, ou que não conheço tal lugar famoso da zona sul que eles vão toda semana.
Eu fico impressionada como esses bairros de luxo são uma realidade paralela. Um professor tava falando de um evento que ia ser no Centro mas que mudou pra Madureira e ele falou indignado como se fosse inconcebível a ideia dele ir até lá, falou tipo "eu e todos os meus amigos que moram por aqui na zona sul não vamos". Tipo pra ele só existe zona sul e centro, no máximo Barra da Tijuca.
Tem várias coisas desse tipo que te fazem se sentir "fora do grupinho", mts vezes eles agem como se todo mundo morasse na zona sul e pudesse ir pra um barzinho dps da aula, como se todo mundo pegasse uber etc.
Várias vezes o professor ou algum aluno explicava como chegar em algum lugar falando "põe tal endereço no uber", e lembro de uma aluna que agia como se todo mundo tivesse uma AirFryer em casa kkkk sei lá, alguém falou sobre pastel e ela como se não fosse nada falou "é só botar na Airfryer que fica bom"
Zona sul do rio de janeiro é assim, eles se dizem racista, que n tem preconceito mas uma coisa que percebi é que a maioria usa essas pautas só pra pra encher pro próprio ego e colocar a cabeça no travesseiro e pensar " nossa, graças a Deus n sou racista, a minha empregada é negra"
Kkkkkk é por essas e outras q mesmo eu sendo negro, eu acho a esquerda pior que a direita, odeio polarização, mas sinceramente acho os pessoa da direita mas verdadeiros
Eu não esqueço quando o perfil do PSOL disse que o norte shopping era em MADUREIRA.
Saiu da zona sul, não conhecem mais nada kkkkk
@@rafaellecavalcanti9446 Sou filho de nordestinos e moro na zona sul, cara,essa galera n gosta de negro de vdd, n gostam de mim e do meu povo nordestino, eles só querem encher o ego
@@Albuquerque04 Minha família paterna também é. Toda de Ilhéus.
Sobre isso de faculdade: meu namorado nasceu e foi criado até uns 11 anos no complexo do alemão (nova Brasília). Depois viveu no Méier pq o pai era o porteiro chefe num condomínio e voltou pra Inhaúma mas fora da favela (onde tá até hoje).
Ele já ouviu professora na UERJ falar tipo assim: "vocês não sabem como é a realidade lá, pq nas favelas isso e aquilo"
E ele tipo: 👀 que kkkk
Fora que a galera mais milituda lá ninguém vai com a cara dele. Até por ele ser marxista.
Até mesmo eu que quase nunca entrei numa favela, mas sou suburbana e vivo em bairro ruim, pego ramal de trem todo cheio de marca de tiro e esses professores metendo essa kkkkk
@@rafaellecavalcanti9446 por isso eu digo, militantes, esses famosos e toda essa merda, usam as pautas da favela e negras pra dar uma lacrada na rede social e só!!! eles são piores que a burguesia de elite, são a escória, usam os outros pra ganhar dinheiro com ongs, infelizmente eles estao vencendo, nas redes sociais virou uma ditadura, Só vejo famosos falando sobre negros, quem deve falar sobre os negros são os negros na minha opinião, os negros tem que parar de serem cachorrinhos de estimação dessa rapaziada
A UFSC inteira é assim, esse rapaz descreveu como funciona a cabeça dos nossos doutores.
Tem tanta gente assim kkkkkkkkk lembro de uma vez uma pessoa literalmente me explicando o que era uma piscina, tentando contar como era incrível, eu nem era pequeno e já tinha ido algumas vezes, a pessoa simplesmente achou que eu nunca tinha visto água na minha vida nn é possível
Mano, me identifiquei de um jeito meio diferente. Eu sou professora de inglês em uma escola particular e é bizarro o quanto tanto as crianças quanto os meus coordenadores são descolados da realidade assim.
Lembro-me de uma aula onde o pessoal tinha entre 10 e 14 anos e só eu e uma aluna estudamos em escola pública. Um dos guris começou a se gabar do quanto sabia de matemática e não importava o quanto a gente mudasse de assunto ele esperava qualquer janelinha entre diálogos pra perguntar pra gente qual era a raíz quadrada de tal número de 5 dígitos ou desafiava a gente a responder tal equação que "é fácil" ou que "aprendi faz dois anos"
Faço psico na usp já trombei o chuvoso várias vezes e é sempre foda, tinha uma prof de um disciplina obrigatória nossa que levava os alunos pra fazer excursão na São remo um bagulho inacreditável chega a ser triste ver eles tratando a vivência das pessoas como puramente objeto de estudo
O chuvoso transborda sabedoria rs
@@HenriqueDCna kkkkk chuvoso foi muito bom mano, alguem marca ele aqui rsrsrs
Estou trabalhando na 4° temporada da série Sintonia e algumas cenas são gravadas na São Remo. A galera da produção todos "super progressistas" olhavam para os moradores de lá com nojo.
Amei o chuvoso kkk
@@HenriqueDCna chuvoso? Kkkkkkkkkkkk
Isso é muito verdade, professores que só estudaram a vida toda, ai ficam só na teoria, falta mt a realidade na vida dessas pessoas!
No dia da minha colação de grau em Educação Física, aqui na UFLA - universidade Federal de Lavras-, alguns familiares meu vieram me prestigiar, a maioria deles nunca haviam pisado em uma faculdade, e, durante a cerimônia da minha formatura ( que era juntamente com outros cursos de saúde - medicina, nutrição e educação física), minha tia ficou impressionada com a quantidade minima de pessoas com o perfil de todos da família: em uma turma de 45 formando de medicina só 2 negros e 3 pardos; na de nutrição, 66 alunos, 3 negros e 3 pardos; e na minha turma de educação física, 30 alunos, somente eu e dois outros alunos preto.
Sua foto de perfíl é bem peculiar
@@Residente.do.bananil É uma foto que faz uma "paródia", ao invés de estarem segurando armas estão segurando livros. Tem uma outra em que estao segurando instrumentos e tal. Acho que deu pra entender a mensagem
Vamos mudar esse cenário com investimentos a longo prazo em educação básica. Politicas de quotas, na minha opinião, querem combater uma injustiça histórica promovendo uma injustiça no presente.
Faço enfermagem na UFRJ e já passei pelo mesmo sentimento, no CCS a gente cruza com a faculdade inteira da área da saúde, eu fico pasma com o perfil da grande maioria, 80% são brancos "nórdicos, 19,5 % são brancos e 0,5% são negros . Muito fora da realidade do Rio de Janeiro.
@@Rayssaecamila1 De forma geral, os cursos da área da saúde tem mais pessoas brancas. Entretanto, num estado como o Rio de Janeiro, esses dados são muito alarmantes
Fui aluno da FFLCH entre 2000 e 2005. Os poucos alunos de direita nem falavam comigo. Os de esquerda faziam questão de me colocar no meu lugar: negro, pobre, gay.
E vc não era ?
Muito foda isso. Usam as minorias mas não dão protagonismo. É sempre um estudante branco classe média que cresceu em uma bolha, "bem intensionado", mas que não entendeu porra nenhuma da luta de classes e qual o lugar ele ocupa no processo.
@@LeandroCavalcanteLeandrw Esse pessoalzinho bem intencionado geralmente são os que fazem piada no sigilo sobre gay/lésbica/pessoas trans, negros e pobres com os amiguinhos padrãozinhos. É o preconceito internalizadado, eles querem ser "super do bem" mas não saem da superficialidade do assunto e nem se interessam, pensam: "Eu já aceito esses pobres coitados do meu lado, dou biscoito, já fiz meu post nas redes sociais, então já fiz minha parte"
@@moongirl434 como é que você sabe que eles em segredo fazem piadas sobre esses grupos? você faz parte desse grupelho aí? Também faço piadas com minorias? Huuuuuum
@@LeandroCavalcanteLeandrw que enfim a luta de classes no rabo! Essa m**** dessa academia é para ensinar Ciências sociais não enfiar marxismo na goela dos outros! Tão pensando que FFLCH é o c* da mãe Joana?
Esse menino é referência pura ,prestem atenção em seus ensinamentos
Nem tudo,ele assume no final do vídeo que é alcoólatra,onde isso é referência?
@@Dbrah2022 numa situação hostil dessa, até quem não bebe, tem vontade de beber.
@@WolfgangHibraim Eu vivo nessa situação cara e a resposta é não,não quero,não generalize
É muito louco a gente vê a forma com que gente branca trata a galera da periferia, aquela empatia forçada de quem "te aceita" ali, contanto que ela ainda seja superior a você, como se estivessem fazendo um favor em falar com vc e te tratar bem. Eles falam como se você fosse um doente precisando de ajuda. Eles fazem isso não é para nosso bem e sim para o bem deles próprios, pra deitar a cabeça no travesseiro com sensação de dever cumprido por ter dado atenção a uma pessoa preta e pobre. E isso é muito refletido na política, velhos brancos e milionários fazendo pequenos favores pra gente pobre e preta, porém jamaid oermitindo3 essas pessoas de progredirem na vida, sempre os colocam como raças inferiores e dependentes das bondades de gente branca e rica. E o pior é que tem muita gente preta iludida que entra nessa vibe de assistencialismo e se permite continuar inferiorizado por esda classe política, se perdendo num discurso polido e bonito e se esquecendo que os políticos vão mantê-los dependente das migalhas do Estado em troca de votos.
Gente "branca". Vou fazer uma pesquisa semântica sobre isso. Eu tenho 21 anos e não sei o significado de branco até hoje. Talvez eu deva ser linguista.
Os: os linguistas não sabem o significado de "palavra".
@@renatam.r.6762 faça isso.
@@junior84 Você tem alguma hipótese para os frames semânticos da palavra "branco"?
@@renatam.r.6762 faça sua pesquisa. Eu não vou debater esse assunto.
@@junior84 Minha dúvida é se branco representa uma etnia ou tom de pele. Pode até ser classe social também. Eu não sei e parece que muita gente usa a palavra sem saber.
Eu fui chamada de pobre ozada em um estágio, por meu pai ser um simples carteiro, e sempre estudei em escolas particulares, minha faculdade também é particular, porque graças a Deus minha avó é rica, e nunca passei dificuldades, eles me tratavam como se eu fosse da quebrada, falavam gírias, insinuaram que eu era lixo, e faziam de tudo para não ficar perto de mim.
@@sincronicidademental como que tu conseguiu essa proeza?
Já trabalhei para o público da classe média paulista e é outra realidade uma vez os alunos do Mackenzie estavam falando dos países que viajaram esse ano contei uns 4 , e muito deles já decididos em que país ir morar .
Nossa, fiz uma amiga que formou no Mckenzie kkk outro mundo. Isso que ela não é das mais ricas, classe média mesmo, mas ela não vive no mesmo mundo. Kkk, ela é muito legalmas acredita em meritocracia e tal, tipo, mérito dela ter um pai banqueiro kkk
Oxi classe média com pai banqueiro?
@@lljonhll nem todo banqueiro é milionário
Sou médico generalista no nordeste , está tendo um projeto de interconsutas através de videoconferência com médicos especialistas de São Paulo, na apresentação do projeto o médico disse o seguinte: "Vocês podem entrar utilizar o projeto a vontade e não se sintam acanhados em conversar com nossos médicos, podem ficar tranquilos que não terá nenhum tipo de arrogância por parte dos nossos médicos". Foi algo desse tipo, achando que poderíamos nos sentir inferiores, cada uma, mal sabe ele que nordestino não leva desaforo pra casa kkkk.
KKKKKKKKKKKKKK brabo, não levamos não temos o sangue quente 💪🏾💪🏾💪🏾
Comecei o curso de sociais e a prof de ciência política que se gabava por ter estudado com FHC, ficava passada pq a gente não tinha viajado pra fora do país, que a gente chegava atrasado pq trabalhava ( a minha turma era licenciatura e ela tava acostumada com bacharelado ) 😅😢
Ou seja, ela vivia uma realidade paralela, e certamente se julgava uma porta voz de favelados que pegam busão lotado todo dia...
A minha também kkkkkk , "Como assim vcs nunca foram pra Dublin !"
A Universidade, especialmente a Universidade Pública no Brasil é totalmente desfocada da realidade. A maioria dos professores nunca saiu de lá desde a graduação, nunca foram para o mercado de trabalho, só viveram de bolsa e ali ficaram. Falta um banho de realidade para 90% deles.
Me lembro de ter visto um monte de aluno da USP prestando condolencias à morte do Bruno Covas e putos com o Chavoso por ele nao ter feito igual
Mario ou Bruno covas paizao?
Bruno Covas foi o Prefeito ( corrigido ) de SP que morreu devido um câncer. Quem é Mario Covas?
Governador era o Dória.
@@victoriavenus27 Mário Covas é o pai do Bruno Covas, tbm foi governador de SP. O mano ali confundiu kkkkkkkkkkkkk
Mario Covas era avô do Bruno Covas
Tá todo mundo na cova, glr
Eu sou um homem afro-descendente de pele clara e cabelo crespo, cresci e vivi minha vida inteira em periferia de Osasco e me considero social democrata e progressista.
Durante boa parte da minha vida, vivi sem saber se era branco ou preto, e escutava por aí que eu era branco, mas tinha cabelo de preto, como se fosse um defeito.
E daí vem os pequenos racismos do dia a dia.
No ensino médio, eu era bom em matemática, só tirava 10, mas diferente de outros alunos, o professor nunca me elogiava nas reuniões, pois acreditava que eu colava. Até que um dia, na intenção de me pegar no pulo, ele me colocou para resolver uma equação de segundo grau na lousa, o que fiz sem muita dificuldade. Dali em diante, ele passou a me elogiar.
Uma vez na faculdade, a professora ficou abismada que eu não sabia a sequência de Fibonacci, como se alguém que não é matemático saísse do ensino médio com isso decorado. Ela falou comigo com um olhar como se eu fosse um pedinte. Kkkkkk! Era uma professora de estrutura de dados, uma matéria complexa do curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas, a qual fechei com as notas 9 e 10 nas duas últimas provas.
Outra vez, estava num grupo de whatsapp de um evento musical e surgiu o assunto política. Estávamos eu e um cara conversando, falando mal do Bozo e concordando com tudo. Do nada, veio a menina branca de esquerda me chamar de fascista aleatoriamente. Ela concordou com o outro cara que era branco, mas discordou de mim, sendo que eu e ele estávamos concordando em tudo. Foi totalmente aleatório, e acho que ela estava mais perdida do que tudo, mas ela apagou o comentário 10 minutos depois e não falou nada.
Uma professora branca, loira e feminista, uma vez falou para uma aluna negra que ela não deveria estar na sala de aula, mas que deveria estar cuidando da filha dela em casa. Depois que foi acusada de rascismo, ela meteu a carteirada: "eu racista? Sou progressista e feminista", a versão da esquerda de "tenho até amigo negro".
E quem não lembra das"fadas sensatas" do BBB (não lembro qual edição) que eram extremamente rascistas com o Babu Santana ao comentar sobre seu cabelo, sua escova de pentear, etc?
Então, sim, tem uma galera branca de esquerda que vem das classes média e alta que é extremamente racista e que subestimam você de acordo com o tom da sua pele ou pela textura do seu cabelo, as quais nos colocam o tempo inteiro em posição de ficar nos provando, coisa que não acontece com outros alunos com padrão de aparência mais "eurocêntrica".
A instituição "Pessoa Branca de Esquerda" é uma das que tenho mais pé atrás.
Essa foi minha experiência ao longo da vida.
👏 brilhante seu comentário. Sou branco tido como "fascista" pelos branquinhos burgueses, porque fui PM quando jovem e tenho outra percepção sobre a violência urbana. Fui aluno da fflch e da pucsp mas nunca me formei, e a disassociação entre a Academia e a Periferia é gritante... Os que se intitulam progressistas" e defensores dos negros favelados jamais puseram seus pezinhos delicados na lama da realidade das periferias!
A esquerda progressista branca tem essas contradições - que são explicáveis - porém, é melhor do que não ter nada.
Puts... definiu boa parte da minha vida neste comentário. Se tem um tipo de pessoa que eu não suporto é o tipo "super revolucionário ultra marxista power" que acha que por ter lido todos os volumes de "O Capital" consegue acabar com todas as contradições do mundo, e que é um ser puro e sem preconceitos.
Ver a esquerda criticar a extrema esquerda é de uma satisfação sem igual , obrigado pelo comentário.
@@deboraaraujo3488 na verdade são o oposto minha cara amiga , são os caras mais preconceituosos do mundo , não podem ver alguém discordar que já chamam de burguês, fascista e mais 3 páginas bíblicas de ofensas ao coitado do cara .
Os marxistas tratam o marxismo como religião, não como ideologia , ai daquele que dizer que Marx errou em algum ponto que seja, sai da Universidade a ponta pé.
Rapaz...Nasci na Ceilândia, DF pertinho da capital, e meu pai já foi caseiro de chácara e porteiro em condomínio de luxo, por isso fez certa amizade com pessoas mais ricas e era inacreditável quando eles me viam (Sou pardo, moro na divisa entre Goiás e o DF, família de baixa renda ando de uma forma mais alternativa e tals) eram perguntas ridículas: ''Ah mas você estuda?'' ''Como assim você nunca levou enquadro e nunca foi preso?'' O choque que a patroa da minha avó teve ao saber que sou fluente em Inglês foi nível um índio vendo um Europeu pela primeira vez em 1500.
Por ser Rockeiro frequento alguns eventos em que vão algumas pessoas mais classe média-alta e sempre eles ficam tipo: ''O moleque nasceu numa periferia e gosta de Rock?''
Tem gente que tem tudo menos noção.
Uai, mas Ceilândia também é Brasília.
Literalmente ninguém no DF age assim. Ninguém em show de rock iria sequer saber q tu nasceu numa periferia maluco.
Conta outra história de pescador aí
@@FredMaverik ???? não subestime o poder de burgueses de ser preconceituoso seja por raça, cabelo, jeito de vestir (não ter roupa de marca, por exemplo) etc.
@@FredMaverik Aham sei, não generaliza meu amigo, quem frequenta o underground geralmente tem mais contato uns com os outros e isso acontecia, e pq krlhs eu inventaria isso?
Sou autista e pobre pobre POBRE, e é muito engraçado ver a reação do pessoal quando eu falo isso. De 3, a reação é sempre uma:
1) não saber muito bem o que é, e eu tenho que explicar
2) eles serem bem compreensivos
3) síndrome srta. Morelo.
E a maioria é srta. Morelo, gosta de me infantilizar e me usar como "o amigo autista & pobre" pros pontos sociais deles, eu já mando logo tomar no c*.
Tem que mandar mesmo, tudo bando de sem noção.
Eu não entendi o pq o 2 seria ruim.
Meu filho é autista. Como mãe de autista, sei bem o que significa estar em em escola ou faculdade e ser o tempo todo apontado como "o diferente", o tempo todo e sempre com negatividade.
E está corretíssimo kkkk
Existem os esteriótipos da classe média sobre a classe trabalhadora da periferia, e existe tbm os esteriótipos sobre pessoas de classe média, quando compara um trabalhador que pega o busão todo dia pra ganhar menos do que 2 salários mínimos com alguém dos jardins existe um baita de um privilégio, porém nem todo mundo da USP é boyzinho que fuma maconha e trata pobre como exótico. Existem pessoas de Taipas, Morato e Morro doce que estudam lá também, não é a maioria, porém generalizar é foda pra ambos os lados.
Sou baiano e moro no sul do Brasil, eu sempre me deparo com pessoas daqui falando coisas sobre a Bahia comigo, coisas que eu não faço ideia de onde tiraram, pq é cada absurdo que eu que nasci e me criei lá, sei que não existe. As vezes é melhor se calar e deixar essas pessoas permanecerem na ignorância.
Certeza que mora no Paraná.
A USP é foda kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk da vontade de sempre sair gritando que são um bando de burgues safado! E os professores acham que todo mundo parte do mesmo ponto. Inclusive, sobre esse lance da favela, tive um professor que MUDOU para a comunidade, pq ele curtia a favela.
Kkkkkkkkkk
Sobre álcool, todo mundo assume que todo mundo bebe. Isso é assim mesmo você não sabe o quão constrangedor é as pessoas ficarem empurrando bebida em você quando você está numa festa e é uma menina, porque você tem que beber muito e não pode ficar bêbada, porque se acontecer alguma coisa contigo "foi você que deu liberdade"
Só negar ou não ir
@@MatheusHenrique-ri7om Só não forçar ninguém a beber.
@@mirleydamazio628 com empurrar eu entendi com oferecer excessivamente
@@MatheusHenrique-ri7om O quê também é errado e enche a paciência de qualquer um.
Lembre- se, podemos ir onde quisermos e não gostamos de ser importunadas.
minha faculdade é federal e lá praticamente todo mundo bebe e fuma maconha, ainda bem que tenho cara de mlk e não falo com ngm então acaba que não me oferecem nada mas até na época da escola era assim então não duvido que fariam se eu conversasse com eles
Na faculdade de administração eu tinha uma professora de economia que achava que eu era mãe solteira e pobre porque levei a minha filha pra uma palestra porque meu ex perdeu o horário e não pode levá-la ao colégio. Ela achava que eu não tinha condições de pagar a faculdade e fazia fies(sem me conhecer ou perguntar sobre isso), achava que eu ia pegar ônibus quando eu tinha uma Pajero tr4 automática com bancos de couro e toda vez que falava de negros olhava pra mim com cara de dó.
Me poupe, minha filha! Racismo velado aí. Eu e mais uma éramos as únicas negras da sala com uns 40 alunos. Racismo é isso, é ter 53% de pessoas negras no Brasil e 5% de negros em faculdades privadas de elite.
O Brasil não tem 53% da população negra.
Esse esquema de pedirem drogas em festas aconteceu comigo, era sempre o mesmo papo: se tinha ou sabia com quem conseguir. Sendo que nem droga eu usava (a coisa era tão apertada na época que o dinheiro ia todo no entre, então muitas vezes nem uma cerveja dava pra comprar).
Muito legal esse diálogo, eu passo por isso nesse período da minha vida. Essa conversa me ajuda bastante a circular essas situações
Eu fui nascido e criado da famosa Madureira no RJ, sendo que não moro lá a uns 15 anos, os playboys da minha empresa, sempre que querem puxar assunto cismam de perguntar coisas de lá, como se eu fosse frequentador assíduo das paradas, como Portela e Baile Charme do Viaduto. Isso quando não me perguntam se vende ou preço de tal produto no Mercadão de Madureira, agora me respondam, como é que eu vou saber o que está sendo vendido num mercado popular a 12km da minha casa?
Tive o prazer de conhecer o thiago pessoalmente aqui no Amanda, o maluco eh zika totalmente diferenciado
Amanda 1 ou 2? Horto City?
Maravilhoso! Parabéns !
Realidades sendo expostas, precisamos muito disso.
Adorei. Que clareza desse rapaz.
Uma vez um professor de Sociologia do curso de Ciências Sociais da UFMG q já até se aposentou falou em Museu do Padro q não se o q... Aí um aluno foi perguntar porque aqui em BH temos um bairro q se chama Prado aí todos caíram na risada p da tamanha falta de noção do professor achar q já teríamos ido a esse Museu q fica em Madri... eu também q nem fui ao Rio de Janeiro ainda!
Intelectual é quem gosta de pobreza. Já dizia Joãozinho trinta
Po, eu vim de um colégio público bom, mas no início em engenharia eu já quase chorei de não conseguir fazer exercícios de física. Especialmente física pq eu só tive no ensino público.
Depois do terceiro período, por aí, que adaptei 100%
Eu tive que estudar a matéria do médio e da faculdade ao mesmo tempo na disciplina de mecânica básica.
Mas minha faculdade tem muita gente que veio de pública. Só que a maioria públicas boas como a minha, a Faetec, o círculo operario etc.
Colegios federais nem contam como públicos nessa conversa kkkkk
Mas o CEFET tem gente mais normal também pela metade do curso ser toda a noite. Ele é pensado pra pessoa começar a estagiar em paz sem problema com horário, ter mais tempo etc (embora ainda assim seja pesado).
Não é só a visão academicista presa ao estereótipo que algumas pessoas replicam, é, também, a inaptidão para dialogar de modo eficaz, não só com pessoas de favela, comunidade, e minorias, mas incapacidade para um diálogo verdadeiro, onde escutar o que o outro diz (e gente não fala somente com palavras) é tão importante quanto ser ouvido pelo outro.
Um ser humano atento é capaz de conversar com pessoas totalmente diferentes dele e entender a mensagem do outro, além de saber se fazer entendido. Desvista-se de onde você acha que é, que vai conseguir ver o outro com um pouco mais de nitidez.
é bizarro pq até eu que moro entre um morro e uma vila não sei dizer exatamente oq é morar no morro ou na vila, eu moro na avenida q separa os dois e não é aaaa a coisa mais classe media ou chique, mas ainda é bem diferente da realidade da galera que ta lá dentro, e é periferia tbm, então cada um sabe a realidade que vive, e a gente tem é que OUVIR, ESCUTAR, o que essa galera tem pra falar. Inclusive a serie Volta pra Base do Chavoso é UTILIDADE PUBLICA nesse sentido! Consigo ver a mentalidade de mts vizinhos e parentes meus nesses videos.
Massa!
Mano, eu tô na mesma... O foda é o senso de pertencimento do ser humano. Eu moro em CDHU (conjunto habitacional do governo para dar ap pra pobre daqui de SP), divisa com quebrada, já teve troca de tiros dentro do prédio pra ver qual síndico que ia roubar o condomínio, a polícia era chamada 2x/3x na semana gritaram diversas vezes que somos favelados. Estudei na mesma escola de quem mora no "núcleo" da periferia durante toda a minha vida, morando a 5m da biqueira (mas é mais ou menos distante, apesar de chegar lá rápido). Entretanto, a minha vivência com certeza é um pouco melhor do povo da perifa por ser casa do programa de governo (literalmente eu conheci amigos que moravam em casa de madeira feita com fundo de guarda-roupa) e já tinha concreto aonde eu morava, lá tu entrava nas viela de 1m de largura já vinha as poça de barro então sei a diferença que é, aí não sei aonde eu me encaixo, como gente da perifa pela convivência ou não, por não estar em situação tão ruim.
Chavoso é um bom substituto pro Cauê nesses dias em que ele está afastado hein? Até de um modo definitivo!
Maravilhoso! Exatamente assim
A USP é meu sonho, tenho 27 anos, de escola pública, péssimo em exatas e sinto que nunca vou conseguir a USP. Esse ano tive crise de ansiedade no Enem, amanhã segundo dia e dia quatro é a humilhação da Fuvest, sinto que é um espaço feito para burguesia e não para mim.
Nicollas, nao desiste. A gente tem que ocupar estes espaços. Espero que voce va bem nos vestibulares. Fica com Deus Mano, boa sorte
@@danilohorta ah mano, me sinto limitado, minha escola era fraca, voltei a estudar agora velho, desempregado, me alimentando mal. Ano passado passei em federais, mas todas longe e a pandemia zoou eu ir, não tenho apoio familiar, tenho que estudar de madrugada e ainda cheguei na prova e a ansiedade clínica que eu tenho gritou. As vezes eu sinto que a USP é demais para mim, mas agradeço o apoio irmão, obrigado e fica com Deus também, abraço.
@@SemCensura46 Tem que ter paciencia poha, o bagulho é dificil mesmo, como tudo pra quem é pobre,
vai tentando, uma hora voce vai passar.
Amigo, não desanima, na hora certa sua luz vai brilhar! Eu tenho 35, sou negra e favelada mas tbm sou aluna de arquitetura da ufpr! Foi muito difícil chegar aqui e a idade e as adversidades fazem a gnt se sentir inseguro mas não desiste, enquanto vc tiver esperança vai dar tempo de sobra de vc realizar os seus sonhos. A USP é pra vc, acredita!!! E ouve amarelo do emicida, aquele som faz a gnt ressurgir tipo fênix ♡ boa sorte na sua caminhada!
@@danilohorta Para uma universidade como a USP faz sentido ela ser exigente, Vai ver se as melhores universidades do planeta não são exigentes. porém nem todos estão nesse nivel ou tem tempo para isso(oq é ruim). Vejo um problema, as pessoas acham que universidade serve para fazer ascenção social e NÃO, UNIVERSIDADE É PARA PESSOAS MUITO INTELIGENTES. Algumas pessoas nascem para ser o sistema nervoso, coração e outros nascem para ser tripas e ânus(todos sabem q não temos as mesmas habilidades)
kkkkkkk ele descreveu certinho! É surreal. As realidades são extremamente distintas, os professores pressupõe que você já sabe, que você já viajou pra vários países. No meu quinto dia de aula os alunos e professora estavam conversando sobre os intercâmbios que fizeram e os países que moraram. Eu fiquei "Mano?!?". A Galera quer falar sobre um realidade que nem NÃO CONHECEM. É de surtar.
Muito bom!
Fiz faculdade particular graças ao Fies pq senão seria difícil ter feito, sempre trabalhei e estudei, eu invejava meus colegas pq a maioria só estudava e os pais bancavam, como sabia que as coisas sempre foram difíceis p o meu lado eu tive que dar meus pulos, não queria ser vendedora e ganhar salário a vida inteira. Durante a faculdade, trabalhava e fazia cursinho. Consegui ser aprovada em um concurso! Hoje vejo que tudo q passei me fez ser a pessoa forte que sou. Sou branca e pobre, de família humilde. Mas sempre corri atrás.
Parabens, ralou e não ficou de mimimi. Hoje em dia tem quotas até pra concurso público; brancos pobres perdem a vaga para pretensos negros não pobres, que são analisados em um tribunal racial no melhor estilo da Alemanha na década de 30!
Maluco tem visão, FFLCH-USP é bem assim mesmo. Fora o fenômeno cospobre - cosplay de pobre -, que são os boy que usam "fantasia de pobre" pra não passar por boy
O problema é que algumas pessoas acham que a vida delas é igual a vida de todo mundo então eu tive oportunidade de estudar inglês aprender natação etc etc amanhã ou depois na minha área que é educação física eu achar que todos tiveram estas mesmas oportunidades isso e puro preconceito de classe está e a verdade eu achar que a minha realidade é igual a dos meus pares
Até hj eu fico chocada com um colega de faculdade que disse que "todo mundo sabe inglês"...
Tô lendo os relatórios aqui é tô absurdada. Tipo, eu entendo a pessoa, sem querer, presumir uma ou outros coisa de outra pessoa, outra coisa é a pessoa COMEÇAR a sua intenção com ela já presumindo que ela mora em comunidade, ou presumindo que ela usa drogas, ou presumindo que ela vai os baile, etcetc, já começa o "oi" presumindo alguma coisa sem nem saber quem a pessoa é. Bizarro...
Se chama preconceito
🤣🤣🤣🤣mano é exatamente assim,umas abordagem bizarra pcrlhh 👏🏾👏🏾🤣🤣
Quando eu estudava Farmácia e Bioquímica, tinha um professor que falava que aluno falar inglês e espanhol era o básico ,que era subentendido ,que nós já soubéssemos falar. Só seria algo diferente, se nós falássemos um terceiro idioma como alemão ou francês. Até os estágios na indústria farmacêutica, já exigiam fluência no inglês.
Exigirem fluência no inglês é normal ue
@@helo5111 não é normal nem exigir inglês para alunos ,quanto mais fluente .Se a pessoa está estudando e faz estágio é porque não é ainda um profissional e ainda está aprendendo . No Brasil só 0.5 % das pessoas falam inglês.
@@marcianascimento9858 exagero 0.5, mt jovem já aprende e tem noção da importância, e pobre também.. Tem muitas formas de aprender sozinho só pela internet
@@TheHoonJin Corrigindo .Na verdade apenas 1% dos brasileiros são fluentes em inglês .A pessoa vai para uma entrevista de estágio que será em outro idioma(no Brasil) ,vai falar em termos técnicos e precisa ler publicações em inglês ,de nível acadêmico .Além disso ,o aluno que trabalha e estuda enquanto está na graduação, não tem nem tempo para isso .As pessoas que sabem "um pouco"são só 5% ,mas esse nível não cobre o que é exigido . Qualquer estrangeiro que viaja para o Brasil, sabe que ele só vai conseguir conversar em inglês no aeroporto e talvez nos hotéis. A realidade está aí, só não vê quem não quer.
Show, maneiro a trocação de idéia.
Boa!
Papo reto!!!
Tem muita senhorita Morelo por aí.
Mano, viver a luta de classes não é o suficiente pra compreendê-la. Se assim fosse a ciência seria dispensável.
2:40 kkkkkkkkkk me identifiquei jogo truco quase todo dia , ta foda a situação do nosso ensino
Usp é mto choque de realidade man. Se vc n ta preparado vc entra na pira de q n pertence aql lugar e de q n deveria estar ali, é bizarro
Pena que quando o Chavoso entrou na USP, eu já tinha saído. Gostaria de ter conhecido ele.
Me identifico bastante com o que o chavoso fala, apesar de ser branco, vim de uma escola publica e cresci numa Cohab no interior de são paulo estudo numa faculdade publica de psicologia a realidade social da minha sala é muito diferente da minha até mesmo a maneira que eles falam e encaram as coisas ..
Cara muito da hr essa visão, que é falar pra quem precisa aprender! Tem youtuber de esquerda aí só nos jargões, só na terminologia falando "quem não sabe vai ler, vai estudar"
Só falta completar com um "se você se esforçar, você consegue..."
Eu entrei na FFLCH USP numa época que não tinha cotas, nem ENEM. Passei estudando no Estado, à noite e nunca fiz cursinho e usava só roupa que ganhava. Tipo, eu acho que o Chavoso presta um desserviço, pois claro que a USP tem seus problemas, mas não chega a esse nível que ele fala, não! Se liga, mano! Prefiro falar a parte boa, que um cara da periferia pôde conhecer museus, orquestras, filmes, tudo DE GRAÇA!
Esta distância entre o mundo teórico das universidades e o mundo real, só aumentou...
Eu faço enfermagem na UFRJ, algumas das minhas professoras são médicas, tem uma que acha um absurdo a maioria da turma não ter viajado pra fora do país. Chega ser cômico e triste ter que explicar pra ela que a gente não fala francês, não! A gente não foi pra Dublin. Kkkkk
Sério, amaria uma webinar com esse boy
😂🤣 Muito bom
excelente
Curti a prosa do bro kkkkk 🤪🙋♂️
Sempre tem uma assim , total verdade !
Esse crossover Load x Chavoso dava um quadrinho foderoso
Esse mlk é mt foda 🔥
O que vc fala dessa galera de esquerda gourmet (que eu falo esquerda vila madalena cerveja artesanal) que vive falando da realidade do pobre sem nunca ter vivido, quando encontro um deles eu falo: pessoa vai viver uns 4 anos na favela e depois vem conversar comigo, pq ai sim vc terá uma noção do que rola na favela. Fora que tem outra coisa: embora as favelas, comunidades tenham muitas coisas em comum, cada lugar, de cada bairro, de cada cidade, tem culturas ainda sim distintas e diferentes, onde eu cresci em São Vicente a relação das pessoas é diferente da periferia de São Paulo e ainda sim aonde eu cresci quando criança é diferente do que é hoje. É um paradoxo de uma realidade que não se altera mas que ainda sim há mudanças.
Thiago é foda dms. UP 80 🚩🚩✊🏾
sair da escola pública e ir pra universidade grande ( no meu caso a ufrj ), é horrível
Sarava moleque
no meu primeiro semestre tb fui tirar uma dúvida c a prof de estatística e ela disse exatamente isso, q eu ja devia ter aprendido no ensino médiokkkk kk k k sendo q smp fui boa em mtm só n tinha vindo das escolas de elite da capital : ) claro q ela era branca, rica e soberba; ao invés de me incentivar por ser uma das 3 únicas alunas na sala, me via como concorrente como se c 17 eu tivesse a mínima vontade de provocar uma senhora q lecionava flertando c os alunos.. . pegava 4 onibus p estudar la, saia de dia e chegava de noite, mas ela só dava moral pros playbos. dps dessa nunca mais perguntei, ela me deixou de rec mas no fim passei : ) demorou p ela entender q da onde eu vinha n tinha essa de diminuir na palavra, minha cabeça nunca baixou p ela nem p ngm
Uma pá de gente fala de minorias só pra pagar o pedágio moral, mas de vida prática não conhecem nem o que é arrumar a própria cama.
Em MG falta professor até dizer chega e a população não acredita.
caralho que corte bom
#BotaAPeitado🇧🇷
Hahahah antes dele falar que essa professora era carioca eu já sabia quem era.
Eu sou de classe média baixa, estudei na sociais (cheguei a ver o chavoso por lá), e realmente é uma realidade paralela.
Uns estudantes queno segundo ano do ensino médio tavam lendo focault, mas que muitas vezes não tinham noção do que era o mundo fora do condomínio e da escola particular.
Dito isso, é também um ambiente incrível e que abre muitas portas.
Quem é ela?
Sou parda e tenho cara de pobre mesmo kkkk entrei numa faculdade paga em SP (sou paulistana mas grandes coisas). Uma colega da facul marcou de se encontrat na porta e ela teve um choque ao me ver. Ela era uma loira odonto siliconizada e eu uma pessoa comum. Esse dia nunca saiu da minha cabeça porque o elitismo ja gritou no primeiro dia. Nos exercicios ela era burra pra caralho. Terminei a faculdade e ela abandonou no primeiro semestre.
Divirgo 95% das convicções ideológicas do convidado. No entanto, a síndrome de Srta Morello, de fato, existe de maneira muito nítida em determinados ambientes de aprendizado intelectual.
Me descreveu na USP
Pra mim que moro na Cidade Tiradentes me falam para levar eles para conhecer a Rua da Sorte.
Aí que fui procurar saber o que tinha na Rua da Sorte . Que hoje é a R Edson Danilo dotto.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sempre tem uma assim , sempre !, na escola , facul etc...
O pessoal tinha problemas quando eu mostrava o CREA, e dizia : bom dia, tudo bem.
Os caram ficava na onda" como esse negro tem um CREA, ele disse bom dia, com a cabeça erguida.
Como assim?!...
Classe média não faz ideia de como é nossa vida .
3:40 gosto muito do Gaiofato mas ele fala exatamente assim, o Ian tbm
O cara com esse visual e linguagem quer ser confundido com que? Com alguém de higienopolis? KKKKK
?? Parabéns kkkkk não entendeu porra nenhuma do vídeo
todo dia me paravam na porta do prédio de letras perguntando se eu fumava maconha e se eu tinha pra vender pq eu tava com camisa de time de bairro, boné e Nike shocks
Kkkkk
Se andasse feito gente não passaria por isso
Faz cosplay de noia e não quer ser confundido kkkkkk
@@thiago7950 né
@@thiago7950 "Feito gente" cuidado com os estereótipos, colega...
O que eu mais conheço são Morelos, sou indígena, e uma vez eu fui comer num prato e a mina tirou da minha mão sem falar nada e me deu uma cuia.
5:22 " faveleira de plantão" é muito engraçado como esse pessoal considera a favela.
A USP é um universo paralelo real !!