Cidades Esponja: Seriam estas soluções inovadoras para o futuro das nossas cidades?
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- čas přidán 18. 05. 2024
- Depois que o Fantástico mostrou, todo mundo quer saber mais sobre as cidades esponja!
As cidades-esponja são áreas urbanas projetadas com um modelo de construção permeável, permitindo a absorção e armazenamento eficientes da água da chuva.
Seu objetivo vai além de apenas prevenir inundações, buscando melhorar a ecologia, biodiversidade e abordar a questão da água.
A escassez de recursos naturais da qual as cidades dependem, como espaços permeáveis e superfícies absorventes que permitem a passagem e o armazenamento da água da chuva traz a necessidade de repensar a maneira como estamos utilizando o solo das cidades.
Pensar que cada vez que temos uma área não urbanizada transformada em uma área urbanizada, aquele espaço que antes era verde e ajudava na drenagem do solo, agora será transformado em uma superfície impermeabilizada, que impede que a água chegue nas camadas não superficiais do solo... por isso, nos planos diretores mais recentes das cidades, a maioria introduz o conceito da área livre permeável, um percentual da área do lote que não pode ser construído e nem pavimentado, permitindo que drene a água da chuva.
Mas esse artificio sozinho não faz milagre e nem resolve a questão.
O conceito de cidades-esponja foi introduzido pela primeira vez na China no início dos anos 2000, como uma resposta às inundações superficiais em áreas urbanas.
Desde então, projetos piloto foram iniciados em várias cidades chinesas, com investimentos significativos para enfrentar eventos climáticos extremos.
Com as mudanças climáticas levando a mais eventos climáticos extremos, como fortes chuvas e secas, tornou-se crucial integrar sistemas de gestão de águas pluviais nas cidades.
Estes projetos das cidades esponja podem parecer muito caros, mas atuar na prevenção é sempre muito mais barato do que atuar na correção, depois que o evento já causou seus danos.
É isso que estamos vendo nesse momento!
Para transformar cidades em cidades-esponja, é essencial integrar espaços verdes adicionais, como árvores de praças e parques e sistemas de drenagem naturais.
Isso aumenta a absorção da cidade e sua resiliência a inundações, enquanto também melhora a qualidade de vida dos habitantes.
Vegetação e sistemas de drenagem aumentam a absorção da cidade e a torna mais resiliente a inundações das superfícies terrestres, que imitam esponjas e podem absorver água da chuva, que é então naturalmente filtrada pelo solo e pode recarregar os aquíferos urbanos.
A água coletada pode ser extraída através de poços urbanos ou periurbanos tratados e reutilizada para o abastecimento de água da cidade.
Ferramentas de mapeamento digital podem ajudar as cidades na identificação de espaços adequados para lagoas de captação de águas pluviais e jardins da cidade.
Cidades ao redor do mundo, como Xangai, Berlim, Copenhagen, Nova York e Cardiff, estão adotando medidas para se tornarem mais esponjosas.
Elas estão criando melhores drenagens de rios, calçadas permeáveis e desenvolvendo jardins urbanos para aumentar sua resiliência às mudanças climáticas.
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Achei super interessante esse paralelao entre a necessidades de se criar alternativas de emergência /mitigadoras já que as cidades estão em situações de corrigir erros e danos e não necessariamente em busca de uma solução preventiva . Assim como, também estejam em busca dessas.ações inovadoras .. Eu já tinha dado uma olhada nesse assunto. Mas teu trabalho está perfeito, não há o que questionar.
Obrigada Izabele insight extremamente necessário no momento em que vivemos! Obrigada por compartilhar!
Isso só será possível sem o arcabouço fiscal
E não votar em prefeito, governador, presidente, vereador, deputado estadual, deputado federal e senador negacionista.
Com certeza, se temos pessoas que não entendem sobre preservação ambiental , saúde coletiva e educação, não adianta nada o mundo vai pro buraco mais rápido do que já está indo.
Na verdade são os políticos de direita que mais investem nesse tipo de ideia, Pode ver Curitiba é uma cidade esponja a uns 30/40 anos, sempre com prefeitos e governadores de direita. São os políticos de esquerda que negam essas tecnologias. Afinal eles precisam deixar as cidades ruins pro povo padecer e eles entrarem com assistencialismos de forma individual, não investem no coletivo.
E só parar de destruir a natureza e plantar e plantar muitas arvores e parar de votar em que mão tem isso como prioridade.
Não é só fazer isso, mas passa por isso também com certeza.
Mesmo assim, precisarão ser implementados sistemas para mitigar situações como esta que ocorreu no RS.
Os estudos mais recentes apontam que mesmo que as máquinas parem agora e a emissão de carbono seja zerada o estrago já foi feito, nós não vamos conseguir reverter o que já foi feito só lidar com as consequências disso, podemos tentar evitar que piore ainda mais por que temos apenas pisado no acelerador para uma crise climática eminente, pisar no freio agora poderia diminuir esse impacto, mas não vai impedir ele. Se todos os hábitos humanos se alterassem hoje nós só conseguiriamos mudar alguma coisa daqui a 20 ou 30 anos. Nós queimamos as florestas, devolvemos carbono demais pra atmosfera, eutrofizamos os rios, matamos os microorganismos que poderiam reverter isso, poluímos os mares que são os maiores emissões de oxigênio do planeta, interferimos no cliclo alimentar do animais que eram importantes para a manutenção da vida na terra, compactamos o solo, impermeabilizamos também... Mesmo que plantassemos 1 milhão de árvores elas não conseguiriam reverter toda a merda que quem está no poder fez, ainda mais agora que a ascensão da extrema direita negacionista no mundo todo.