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Fui campeiro , sei o que isso, a velhice chega. É triste

Sou da serra gaúcha e catarinense hoje moro aqui na Bahia. Nunca esqueço minha gente gaúcha

Hoje morreu grande amigo eu escuto pouco de música pra conter a tristeza

Em 2024 e estamos aí

MUINTO LINDA POESIA😊

Meus amigos, estou aos prantos. É muito bonito e real tudo. Ainda hj temos muitos Tios Anastácio. O Jaime Caetano Braun sabia como ninguém contar o Rio Grande amado.

Eu como gaúcho, que sou acho que essas músicas obras de arte do velho rio grande

Saudoso Jaime Caetano Braun. ESTÂNCIA VELHA, RS

É belo, belíssimo!

Alguém pode me ajudar... procuro a nos um poema lu tem um trecho assim : Patricio chupa um amargo para afugentar as penas, calça no mas as chilenas

Hoje em dia morrem, velhos e velhas, atirados e esquecidos em asilos. Apanhando de gente que não vale nada, como geralmente são os donos desses lugares.

Impossível um dos cantores mais tradicionais fez o Rio Grande crescer Aí no nome dele

Quem escutando em 2023 deixe seu like

❤😂😊❤

Jayme Caetano Braum , poesia xucra verdadeira mostrando a realidade .

Quase todo mundo que nasceu e viveu no interior do RS, SC e oeste e sudoedte do Paraná conheceu um negro ou um índio assim, com um passado glorioso e muito orgulho do pago em que nasceu e que morreu triste e solitário, muitas vezes abandonado em um fundo de campo ou na beira de uma sanga.

😢

Conheci pessoas assim...conheci alguns tios Anastácios. Parece bobagem mas muitos se foram no anonimato, sem relevância para quase todas as pessoas. Esses sim foram gaúchos de verdade.

Jaime Caetano Braum foi o maior poeta do Rio Grande doSul

Grande Caitano Braun Declamador Que Deus O Tenha

Mas que maravilha tchê. É de se encher de orgulho do taura velho. Irá sempre nortear nossos passos.

GOSTO DO JAYME... É UM DOS MEUS BRANCOS FAVORITOS. RETRATO DO RIO GRANDE !

Conheci um igual ao tio Anastácio, era o seu Vilson,lá pras bandas de Canguçu, meu amigo, sua maior felicidade era estar em casa com uma garrafa de canha, falei com ele num sábado, e morreu 2 dias depois sozinho e abandonado no seu rancho de chão , de terra , fica com Deus meu amigo Vilson

Irmão amado de cor brasileira, cor bronzeada não preciso bronzeadores já somos bronzeados.

POESIA PURA, PURA POESIA (2023)

Escutando em 2023...

Não me canso de ouvir, é a "cepa gaúcha". Uma viagem no tempo.

Verdade eu também conheci um gaúcho igual este

Que relíquia! Obrigado por compartilhar!

Alguém retirou do CZcams a payada Identidade. Belíssima. Por favor recoloquem

Onde eu nasci morretes no RS havia um um senhor negro ja bem velinho vendia frutas laranjas etc pela cidade..seu Malaquias. Lutou na guerra do paraguai..pena ter sido recém nascido..era uma figura de uma estampa querido e respeitado por todos...

2023

Grande poeta! Poesias retratando os personagens do Rio Grande do sul

Muito emocionante essa poesia do grande mestre don Jayme

Dom Jayme Caetano Braun, cerne puro das missões, estás em minhas orações, pois como tu não há nenhum, sem achismos nem tum-tum, sempre sendo um nativista, da fronteira grande artista, lá de são Luiz Gonzaga, mui correto, não se gaba, que patrão o tenha e o assista. / Poeta Misionero: Eduardo Zacarias.

Bach!!!!

" Payador de alma e coração gaudério " ... O Brasil tem uma cultura Riquíssima. Jayme Caetano Braun é imortal . Daqui de Minas .

Essa poesia é uma jóia preciosa 💎👏👏👏👏👏👏

Verdadeiro gaúcho...💪💪

close Tio Anastácio Jayme Caetano Braun Ouça Tio Anastácio Entre a ponte e o Lajeado Na venda do Bonifácio Conheci o tio Anastácio Negro velho já tordilho Diz que muy quebra em potrilho Hoje pobre, despilchado De tirador remendado Num petiço douradilho Quem visse o tio anastácio Num bolincho de campanha Golpeando um trago de canha Oitavado no balcão Tinha bem logo a impressão Que aquele mulato sério Era o Rio Grande gaudério Fugindo da evolução! A tropilha dos invernos Tinha lhe dado uma estafa E aquela meia garrafa Dentro do cano da bota Contava a história remota Do negro velho curtido Que os anos tinham vencido Sem diminuir na derrota Mulato criado guacho Nos tempos da escravatura Aquela estranha figura Na vida passara tudo Ginetaço macanudo Já desde o primeiro berro Saia trançando ferro No potro mais colmilhudo! Carneava uma res, num upa Com toda arte e perícia! Reservado e sem malícia Negro de toda a confiança Bem quisto na vizinhança Dava gosto num rodeio De pingo alçado no freio Pealando de toda trança Tinha cruzado as fronteiras Da argentina e do Uruguai Andara no Paraguai Peleando valentemente E voltara, humildemente Como tantos índios tacos Que foram vingar nos chacos A honra da nossa gente! Caboclo de qualidade Que não corpeava uma ajuda Na encrenca mais peleaguda Sempre conservava o tino Garrucha boca de sino Carregada com amor E um facão mais cortador Do que aspa de boi brasino! Porém depois que os janeiros Foram ficando a distância Andou, de estância em estância E foi vivendo de changa Repontando bois de canga Castrando com muita sorte E em tempos de seca forte Arrastando água da sanga Ficou sendo um desses índios Que se encontra nos galpões E ao derredor dos fogões Fala aos moços, com paciência De que aprendeu na existência Ao longo dos corredores Alegria, dissabores Curtido pela experiência! Tio Anastácio pr'aqui Tio anastácio pra lá Mandado mesmo que piá Pôr aquela redondeza Nos remendos da pobreza Entrava e passava inverno Como um tronco só no cerno Pelegueando a natureza! Por isso é que nos bolinchos Só se alegrava bebendo Como se cada remendo Da velha roupa gaudéria Fosse uma sangria séria Por onde o sangue do pago Se esvaísse, trago a trago Por ver tamanha miséria! E até parece mentira Negro velho de valor! Morreste no corredor Como matungo sem dono Não tendo neste abandono Ao menos um companheiro Que te estendesse o baixeiro Para o derradeiro sono! E agora que estas vivendo Na estância grande do céu Engraxando algum sovéu Pra o patrão velho buenacho Não te esquece aqui de baixo Onde alolargo ainda existe Muito xiru velho triste Como tu, criado guacho! Como tu, tio Anastácio

Bate fundo no coração. Que coisa mais triste e linda ao mesmo tempo

Me arrepio sempre ao escutar esse poema sempre escuto com meu pai nos dias de churrasco

Me impressiona que, dada a importância de Jayme, Cenair, Noel e Ortaça para a cultura missioneira e gaúcha, tenhamos tão pouca pesquisa sobre eles, especialmente no âmbito acadêmico. Não exagero em dizer que a pesquisa realizada pelo Vinícius para sua obra em homenagem ao Jayme é uma das mais completas que existem hoje, algo que, em tese, nem seria uma tarefa sua.

Palhoça SC 10 08 22

Conheci ,uma figura assim, meu querido nego adão, que morreu debaixo de uma pitangueira para banda de São Martinho RS gente boa nunca mais esqueço de ti

Importante!

Meu professor é seu paquito... eu tenho 38 seu paquito 77 e ainda esse verão passado corremo uns tatu ressabiado... Taura gaúcho do itaroquem

Eu. Conheci Um Tio Velho Parecido Numa Estância Era tropeiro Da Fazenda Tio Orelho 🙏

Esse merece a homenagem