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Não, não segue por que nunca foi plana Prova de que a Terra é um globo: Há estrelas visíveis apenas de um OU outro hemisfério, não de ambos. A desculpa usual de "distância", "perspectiva" ou "densidade da atmosfera" não explica isso, uma vez que há estrelas visíveis tanto do Brasil quanto da Austrália, como as do Cruzeiro do Sul, apesar de a distância do Brasil à Austrália ser o dobro daquela do Brasil ao "centro" da panqueca (ou da Austrália ao "centro") e ainda assim, de ambos os países se vê o Cruzeiro do Sul, mas de nenhum dos dois se vê Polaris, que estaria "sobre o centro". Se a Terra fosse uma panqueca e se estivéssemos diante de uma questão de "distância" ou "perspectiva", o Cruzeiro do Sul deveria ser visível do Brasil OU da Austrália, não de AMBOS como ocorre aqui no mundo real. O fenômeno citado acima é exatamente o esperado pra uma Terra esférica pois as 2 pessoas olham pra mesma direção. Prova de que a Terra é um globo: As estrelas têm giro aparente em sentido anti-horário quando visto do hemisfério norte, e horário visto do hemisfério sul. Além disso, moradores de regiões equatoriais como Belém do Pará verão as estrelas girando em sentido anti-horário em torno de um polo celeste ao olharem para o norte, e verão TAMBÉM as estrelas girando em sentido horário em torno de outro polo celeste, ao olharem para o sul. Observadas a partir de uma superfície plana e estacionária, as estrelas não poderiam girar em torno de DOIS polos celestes distintos, e de quebra em sentidos opostos em torno de cada um, ao mesmo tempo. Fenômeno que também é exatamente o esperado pra Terra esférica devido a existência de 2 polos Prova de que a Terra é um globo: Quem está no Brasil e quer observar o Cruzeiro do Sul, tem que olhar para o quadrante SUL do céu. Quem está na Austrália, também tem que olhar para o quadrante SUL do céu para ver a mesma constelação. Mas no "mapa" da terra plana, a direção SUL tem sentidos opostos quando vista a partir do Brasil e da Austrália. Estas duas linhas de visada em sentidos opostos não poderiam apontar para a mesma constelação. Esse fenômeno que é exatamente o esperado na Terra esférica devido a convergência dos meridianos Prova de que a Terra é um globo: Em localidades como Porto Alegre, Perth, Sydney etc,, na primavera e verão é possível ver o Sol se pondo(ignorando o fato de que, devido a geometria básica, um simples por do Sol já é impossível na panqueca imaginária) em direção bem mais a sul que o azimute 270, apesar dessas localidades estarem centenas de km AO SUL do trópico de Capricórnio, tido pelos próprios planílsons como o limite máximo sul da trajetória do Sol sendo portanto impossível no cenário de fantasia de uma Terra estacionada sob um penico estrelado giratório emborcado. Prova de que a Terra é um globo: Desde o momento em que a Lua nasce no horizonte, passa sobre nossas cabeças e se põe no horizonte no azimute oposto, seu tamanho angular permanece constante. Se a Lua sobrevoasse uma suposta Terra panqueca a poucos milhares de km de distância acima desta, ela necessariamente pareceria muito maior no zênite em relação às posições mais próximas do horizonte, porque haveria grande variação percentual na distância da Lua ao observador neste suposto movimento. Para a observação fazer sentido, a Lua necessariamente está a centenas de milhares de km de distância, o que torna essa variação angular de tamanho desprezível, como vemos na realidade. Prova de que a Terra é um globo: Ocupantes de aviões, navios e outros veículos que se desloquem por longas distâncias podem observar que as estrelas têm giro aparente em torno do veículo, de 1 grau para cada 111 km percorridos ao longo da viagem, sempre em sentido contrário ao da sua viagem, descontada a rotação da Terra. Se o veículo se deslocar 1000 km para o norte, por exemplo, seus ocupantes passarão a ver as trajetórias de todas as estrelas deslocadas 9 graus mais ao sul em relação ao ponto de partida da viagem. Se a Terra fosse uma panqueca plana, essa relação fixa de 1 grau para cada 111 km percorridos na viagem não existiria, porque a relação trigonométrica entre os trechos supostamente retilíneos percorridos na superfície e a visada para qualquer estrela não seria constante, afinal como sabemos, as funções trigonométricas NÃO são lineares. A relação fixa, observável de 1 grau para cada 111 km percorridos só funciona no globo. E vem a ser a base da navegação astronômica, conhecida e utilizada com sucesso há centenas de anos. Prova de que a Terra é um globo: Em qualquer lugar do mundo, as trajetórias das estrelas próximas ao equador celeste, quando se põem, têm inclinação em relação ao horizonte igual à diferença entre 90 graus e a latitude da localidade em questão. Por isso, para observadores nos polos, as estrelas percorrem trajetórias paralelas ao horizonte e jamais se põem. Para observadores na linha do equador, elas se põem em ângulo reto com o horizonte. Para todos os demais, elas se põem em trajetórias inclinadas em relação ao horizonte, com ângulo de inclinação de acordo com a diferença citada acima, girando todas no mesmo sentido. Os fatos citados acima também são exatamente o que se espera na terra esférica. Um penico estrelado emborcado girando sobre a panqueca plana estacionária resultaria em estrelas com trajetórias paralelas ao horizonte, observadas de qualquer ponto da panqueca, girando todas no mesmo sentido.

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